ÚLTIMO EDITORIAL DE 2016
Com este editorial me despeço deste complicadíssimo ano de 2016. Mesmo depois de mostrar os mais perversos efeitos da maldosa governança petista, o ano encerra deixando um grande legado: o resgate de uma ponta de esperança que o povo brasileiro havia perdido na vasta floresta da corrupção que se espalhou por todos os cantos do nosso empobrecido país.
AGRADECIMENTO A SÉRGIO MORO
Portanto, bem antes de ficar lamentando os maus momentos, que por certo vão exigir muito esforço para que a economia possa melhorar, não posso me despedir de 2016 sem antes manifestar as minhas sinceras homenagens e agradecimentos ao magnífico juiz Sérgio Moro, indiscutivelmente o maior responsável pela recuperação da nossa esperança.
TRATAMENTO SÉRIO
Como a economia do Brasil está muito doente, para ganhar alguma saúde é imprescindível que passe por um sério tratamento, cujos resultados só poderão ser sentidos em longo prazo. A eficácia, portanto, depende da seriedade, da persistência e do apoio da sociedade, que para ser efetiva precisa desenvolver a lógica do raciocínio.
2017 - ANO DE PLANTIO
Portanto, uma vez admitida a certeza de que os resultados só serão sentidos no longo prazo, fica evidente que o ano de 2017 será um ano de plantio e não de colheita. A preparação do terreno começa por uma drástica limpeza no terreno Brasil, que se encontra repleto de empresas e/ou repartições inúteis e muito caras. O novo ano, portanto, é o ano da assepsia do corpo Brasil visando a sua diminuição de peso.
CRENÇAS
Mas, ATENÇÃO: entre tantos motivos que servem para explicar a enorme passividade que o povo brasileiro mostra diante das mais diversas safadezas e injustiças que os políticos impõem, sem moderação, o maior destaque está na CRENÇA de que tudo vai melhorar.
Vestida sempre com o manto sagrado do OTIMISMO DOS INGÊNUOS, a CRENÇA tem sido a grande responsável pela aceitação passiva das barbaridades cometidas por maus governantes, notadamente quanto às vantagens absurdas concedidas aos privilegiados do SETOR PÚBLICO.
CUECA NOVA E LENTILHA
Esta paixão pela CRENÇA tem sido um grande dificultador do empenho dos brasileiros em geral. Daí a razão pela qual o povo brasileiro não é afeito a fazer PLANOS. Como se acostumou a se agarrar às CRENDICES E SUPERSTIÇÕES acaba ficando convencido de basta fazer bons pedidos enquanto pulam as SETE ONDAS, na entrada do ano novo.
Assim, ao invés de agir e se impor diante das más administrações, o brasileiro trata de vestir cueca (ou calcinha) nova e comer lentilha. Pode?
FELIZ 2017!
Como as tradições precisam ser mantidas, mesmo permanecendo fiéis a todos os tipos de CRENDICES proponho que sejamos, ao longo de 2017 e seguintes, efetivos PROTAGONISTAS das mudanças boas que o Brasil exige para se transformar num país próspero e bom para se viver. Que estiver de acordo, que tenha um Feliz Ano Novo! Tim, Tim!
Até o dia 02/01/2017, meus caros leitores.