ESTADO FALIDO
Decididamente, o RS é um Estado FALIDO. E, por incrível que possa parecer, as leis (federal e estadual) estabelecem e propõem um forte estímulo para o aumento da catástrofe, já considerada sem fim pelo efeito dos DIREITOS ADQUIRIDOS. Pode?
DÉFICIT ORÇAMENTÁRIO
Mais: os Poderes Legislativo e Judiciário, como se nada tivessem a ver com o problema, simplesmente dão as costas, não só para a inegável inexistência de recursos no Caixa do Tesouro do Estado, como, principalmente, para o constante crescimento do brutal déficit orçamentário.
NECESSIDADE DE RECURSOS
Infelizmente, diante da necessidade de recursos para atender aquilo que a própria Justiça determina, como é o caso do pagamento EM DIA dos salários dos servidores (ativos e inativos), o governo acabou decidindo vender boa parte das ações ordinárias e preferenciais do Banrisul.
GRAVE ERRO
Ou seja, ao invés de formar um FUNDO DE ATIVOS, como sugeri dias atrás em dois editoriais, cujos rendimentos seriam direcionados para contribuir com o pagamento de despesas ordinárias (folha de salários, naturalmente), o governo Sartori, pressionado por decisões do Judiciário, acabou cometendo o pior dos erros: vender patrimônio (INVESTIMENTO) e usar o dinheiro para atender DESPESAS.
MÓRBIDO
O detalhe mórbido é que as DESPESAS com a FOLHA DE SALÁRIOS DOS SERVIDORES se repetem mês a mês. E o agravante é que a FOLHA DOS INATIVOS cresce de forma incontrolável, o que complica ainda mais a caótica situação das contas públicas do RS.
CONVERSA FIADA
Em última análise, para que todos entendam (isto parece impossível, infelizmente), o RS só conseguirá respirar quando a sociedade gaúcha decidir que DIREITOS ADQUIRIDOS ganhem alguma flexibilidade e a ESTABILIDADE DE EMPREGO dos funcionários públicos deixe de existir. O resto é conversa fiada!