UMA SEXTA-FEIRA E TANTO
Hoje, como previsto, foi realizado o leilão de concessão de 12 terminais aeroportuários situados nas regiões, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste do nosso empobrecido Brasil. Ofertados em três blocos, de forma muito inteligente, cada bloco continha um AEROPORTO mais atrativo entre outros menos atrativos. Algo como filé com osso.
NA MIRA
O resultado, a considerar os fantásticos ágios obtidos, foi simplesmente espetacular. Este primeiro leilão em forma de blocos, que no total envolve 42 aeroportos -sem contar com as duas joias da coroa -o Santos Dumont (RJ) e Congonhas (SP)- , deixa bem claro que o Brasil está na mira e no radar de grandes investidores.
GANHADORES
Os ganhadores do fantástico leilão foram:
1- O grupo espanhol Aena Internacional levou os aeroportos do bloco Nordeste, no valor de R$ 1,9 bilhão, representando um ágio de 1.010%. (o lance mínimo era de R$ 171 milhões). Este bloco -Nordeste- foi considerado o mais atrativo, pois conta com o terminal de Recife (PE).
2- A suíça Zurich levou o bloco Sudeste, com oferta de R$ 437 milhões, com ágios chegando a 830,15%. (o lance mínimo era de R$ 47 milhões).
3- O consórcio Aeroeste ficou com o bloco Centro-Oeste, ao oferecer R$ 40 milhões, ágio de 4.739,88%. (o lance mínimo era R$ 800 mil).
100 DIAS DE MANDATO
Vale lembrar que na agenda dos 100 dias do governo Bolsonaro estão previstos um total de 23 leilões, incluindo aí terminais portuários, aeroportos e ferrovias. Anotem aí: no dia 28 de março acontece o leilão da FERROVIA NORTE-SUL, com valor mínimo de outorga de R$ 1,353 bilhão e investimentos previstos na ordem de R$ 2,8 bilhões. Os demais leilões já estão todos previstos para o segundo semestre do ano e início de 2020.
ILUMINADA MANHÃ
O mais importante é que a ONDA DE PRIVATIZAÇÕES finalmente começou a se formar e acontecer. Mais: de forma pra lá de exitosa, como ficou demonstrado nesta magnífica e iluminada manhã desta 6ª FEIRA, 15 DE MARÇO DE 2019.
BONS VENTOS
Que os bons ventos que sopraram hoje no saguão da B3 -Bolsa de Valores de São Paulo- sigam com a mesma intensidade ao longo da grande jornada de PRIVATIZAÇÕES que vem por aí. Só assim, volto a repetir, o nosso Brasil conseguirá sair desta grave encrenca que os governos esquerdistas construíram com muita dedicação.
UHU!!!!!!!
JUSTIFICATIVA DO SINDICALISTA
O deputado -sindicalista- Paulinho da Força afirmou, ontem, sem causar a mínima surpresa, que votará CONTRA A REFORMA DA PREVIDÊNCIA. Tudo porque, segundo ele, o governo pretende tirar todas as regras previdenciárias da Constituição.
CÉREBRO BLINDADO
Ora, nas cabeças dos sindicalistas, o que não cabe, em hipótese alguma, é a capacidade para desenvolver o raciocínio lógico. Ou seja, só consegue ser -sindicalista- quem possui o atestado de BLINDAGEM CEREBRAL.
CASO FORD
A rigor, o desempenho dos -sindicalistas- é medido através da TAXA DE DESEMPREGO e não o contrário. Quanto maior o número de desempregados, mais notoriedade lhes é conferida. Vide, por exemplo, o caso da Ford: a montadora quer cair fora do Brasil porque não aguenta mais carregar o espetacular números de ações trabalhistas.
PÉSSIMA EMPRESA
O curioso é que, a julgar pelo fantástico passivo trabalhista, que supera DOIS MIL processos, os -sindicalistas- deveriam festejar, e muito, a decisão da Ford querer fechar a sua fábrica de São Bernardo do Campo, em SP. Nada mais lógico, até porque empresa que ostenta um número tão elevado, deve ser uma péssima empresa, não?
CAMPANHA
Pois, ao invés de exigirem a saída e/ou o encerramento imediato das atividades da montadora, os -sindicalistas- resolveram fazer uma forte campanha, inclusive judicial, com o firme propósito de impedir o fechamento da unidade paulista da Ford. Pode?
SÍNTESE
Cabeça de -sindicalista-, portanto, é bem isso: primeiro, não tem apreço algum por quem se dispõe a investir e/ou ofertar postos de trabalho; segundo, pouco ou nada importa quem está desempregado e, sim, quem ainda está no emprego; e, terceiro, quem está empregado tem o dever de fazer o máximo que puder para engrossar a fila dos que procuram emprego.
SEM ESSA DE COTA DE SACRIFÍCIO
Ontem, confesso que fiquei pasmo quando li, no jornal Valor Econômico, que os militares aceitam dar uma “COTA ADICIONAL DE SACRIFÍCIO", para o EQUILÍBRIO FISCAL que o governo de Jair Bolsonaro pretende obter com a REFORMA DA PREVIDÊNCIA.
IDADE E DEFASAGEM SALARIAL
Segundo informa o jornal, os militares concordam em discutir uma idade mínima para a passagem dos fardados à reserva, por exemplo, mas falam também em atacar a defasagem salarial e temem pagar uma conta que consideram desproporcional em relação a outras carreiras.
PRIMEIRA CLASSE
Ora, antes de tudo é preciso deixar bem claro que a REFORMA DA PREVIDÊNCIA se faz necessária, principalmente, porque é inadmissível a existência de DUAS CLASSES MUITO DISTINTAS DE APOSENTADOS no nosso empobrecido Brasil, onde o setor público (militares e demais servidores públicos) ocupam a privilegiada PRIMEIRA CLASSE.
INJUSTA, INDECENTE E DEFICITÁRIA
A rigor, é importante que se frise, o que a falida PREVIDÊNCIA SOCIAL exige, para continuar existindo, não é -COTA ADICIONAL DE SACRIFÍCIO- de quem quer que seja. Precisa, isto sim, apenas deixar de ser INJUSTA, INDECENTE E DEFICITÁRIA, como tem, inquestionavelmente, se mostrado até agora.
CONFUSÃO
Mais: tenho visto, com muita frequência, que para defender os privilégios muita gente alega que MILITAR não faz greve, não tem FGTS e outras coisas mais. Antes de tudo é preciso entender que matérias de ordem TRABALHISTA não podem ser confundidas com PREVIDENCIÁRIAS.
PLANO DE APOSENTADORIA É UM PRODUTO
De novo: antes de uma questão SOCIAL, a PREVIDÊNCIA deve ser vista como uma questão ATUARIAL. Como tal, os Planos de Aposentadoria devem ser encarados como PRODUTOS que cada indivíduo pode/deve ADQUIRIR sempre levando em conta os seus interesses, até a hora que decidir parar de trabalhar. Ou seja, o valor que cada cidadão irá receber ao se aposentar está diretamente relacionado com o valor que está disposto a contribuir até lá.
MERCENÁRIOS
No editorial de ontem manifestei que se for preciso PAGAR para que a REFORMA DA PREVIDÊNCIA aconteça, o que menos importa para o nosso empobrecido Brasil é o PREÇO que os políticos/mercenários queiram cobrar para votar favoravelmente.
13ª EMENDA
Vale lembrar que, em 1864, a importante 13ª EMENDA à Constituição dos Estados Unidos (que proíbe em território americano a escravatura) também ganhou aprovação após o então presidente norte-americano, Abraham Lincoln, ter decidido COMPRAR votos de alguns políticos/mercenários.
BEM INFINITAMENTE MAIOR
Mais: a história americana conta que numa conversa que Lincoln teve com um político/mercenário, o mesmo lhe perguntou se o presidente sabia qual o preço que cobraria para votar a favor da 13ª Emenda. A resposta do presidente foi a seguinte: - Isto é o que menos importa. O bem que fará para os EUA a aprovação da ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA é infinitamente maior do que qualquer coisa que o senhor está disposto a cobrar.
BOLSONARO LEU O PONTO CRÍTICO?
Pois, ontem (não tenho a pretensão de achar que o presidente leu o Ponto Crítico) Bolsonaro deu a entender, para a felicidade dos mercenários, que está pronto para liberar R$ 1 bilhão, em forma de EMENDAS PARLAMENTARES, para tentar a aprovação de uma BOA REFORMA DA PREVIDÊNCIA.
ATITUDE CORRETÍSSIMA
Volto a afirmar que a atitude do presidente Jair Bolsonaro está pra lá de correta. Acertadíssima! Neste momento grave, a aprovação da REFORMA DA PREVIDÊNCIA (do jeito que está posta) simplesmente NÃO TEM PREÇO.
ATENÇÃO MERCENÁRIOS
Atenção, portanto, caríssimos mercenários: peçam tudo que quiserem, sem qualquer moderação. Tudo que for despendido, por mais caro que seja, será considerado como algo insignificante diante do bem que a aprovação da PEC fará para o nosso País.
NEGOCIAÇÃO DE CARGOS
Tudo leva a crer que a tramitação da REFORMA DA PREVIDÊNCIA deve, enfim, iniciar nesta semana, na Câmara dos Deputados. E, na tentativa de ver aprovada a importante e urgente PEC, como informam alguns noticiários, o presidente Jair Bolsonaro estaria disposto a negociar cargos no governo.
CONDIÇÃO DOS ALIADOS
Ainda que o presidente Bolsonaro tenha prometido que os postos do governo seriam preenchidos por técnicos com comprovada capacidade, é provável que terá que voltar atrás. Tudo porque vários políticos já estão -VENDENDO- o avanço da REFORMA DA PREVIDÊNCIA.
MOEDA DE TROCA
Para tanto, a MOEDA da liquidação deste velho e conhecido -TOMA LÁ DÁ CÁ- é a substituição de inúmeros técnicos que já estavam ocupando os cargos de segundo e terceiro escalão, por pessoas indicadas pelos partidos aliados, mesmo que não tenham qualquer afinidade com a função.
REFLEXÃO
Pois, antes que algum leitor menos avisado resolva manifestar a sua indignação e/ou revolta com esta clara pressão que está sendo feita por líderes de alguns partidos aliados, sugiro que façam uma boa reflexão e vejam o quanto o Brasil tem a ganhar, e muito, com esta operação de COMPRA E VENDA.
PREÇO ÍNFIMO
Se for levado em conta que a REFORMA DA PREVIDÊNCIA é, inequivocamente, a MAIOR E MAIS IMPORTANTE REFORMA que o Brasil necessita, o PREÇO que os aliados estão exigindo para se comprometer com a APROVAÇÃO da PEC é simplesmente ridículo. Ínfimo!!!
NÃO TEM PREÇO
Vou mais adiante: se for preciso PAGAR algo mais para ver a REFORMA DA PREVIDÊNCIA devidamente APROVADA, ainda assim valerá a pena. Muito a pena. De novo: a APROVAÇÃO de uma boa e efetiva REFORMA, simplesmente NÃO TEM PREÇO! Tudo que for necessário desembolsar será insignificante.
MAIS DE 100 EDITORIAIS
Ainda que já tenha escrito mais de 100 editoriais com o propósito de constantemente esclarecer o quanto a REFORMA DA PREVIDÊNCIA é absolutamente necessária e/ou extremamente -urgente-, não pretendo descansar até que a mesma seja definitivamente APROVADA no Congresso Nacional.
DUAS CLASSES MUITO DISTINTAS
Argumentos para tanto nunca faltaram para provar o quanto a PREVIDÊNCIA SOCIAL DO BRASIL não apenas é INJUSTA e INDECENTE. Aliás, é mais do que isso: além de responsável por mais de 60% do ROMBO das Contas Públicas, ainda divide os aposentados do país todo em DUAS CLASSES distintas.
DIFERENÇA DAS CLASSES
A PRIMEIRA CLASSE - reservada aos servidores públicos, que gozam de fantásticos, inconcebíveis e nojentos PRIVILÉGIOS; e,
A SEGUNDA CLASSE - reservada aos aposentados do INSS, o governo, com exímia INJUSTIÇA, toma boa parte do pouco que recebem para que possa sustentar parte dos altos privilégios, garantidos por lei, da turma da PRIMEIRA CLASSE.
DE CORPO E ALMA
A bem da verdade, da mesma forma como me entrego, de corpo e alma, na tentativa de convencer os menos dotados de discernimento sobre a necessidade da aprovação de uma BOA REFORMA DA PREVIDÊNCIA, felizmente não me vejo mais como um ser solitário nesta empreitada.
IGNORÂNCIA FINANCEIRA
A propósito, eis o artigo escrito por João Sandrini, mostrando que a principal crítica (os deputados e senadores dizem, e a mídia repete), está no fato de que as mudanças no BPC -BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA- prejudicam os mais pobres. É justamente o contrário, como afirma corretamente Sandrini: esta crítica é prova cabal do quanto a IGNORÂNCIA FINANCEIRA impera no nosso empobrecido Brasil.
BENEFÍCIO ASSISTENCIAL
O BPC, segundo Sandrini, é um benefício assistencial criado pela Constituição de 1988 que hoje garante a cerca de 2 milhões de idosos com 65 anos ou mais que não possuem meios de se sustentar o direito de receber do governo um salário mínimo mensal para sobreviver. O governo propõe duas mudanças no benefício: 1) ele passaria a ser pago a partir dos 60 anos (o que é bom para os beneficiários); e 2) seu valor seria desvinculado do salário mínimo de forma que o idoso teria direito a receber R$ 400 por mês dos 60 aos 69 anos, subindo para um salário mínimo a partir dos 70 anos (o que é positivo ou no mínimo neutro).
Como a proposta favorece a população, achei bem curioso ver os poderosos lobbies contra a reforma imediatamente começarem a espalhar por aí justamente o contrário: que a ideia é ruim porque pune os mais pobres. A conta dessas pessoas é aquela mesma que você aprendeu nas aulas de aritmética na terceira série do ensino fundamental: os idosos recebem hoje R$ 59.880 por 5 anos (R$ 998 por mês dos 65 aos 69 anos de idade) e passarão a receber R$ 48.000 por 10 anos (R$ 400 por mês dos 60 aos 69 anos).
Ao fazer essa conta na terceira série você provavelmente tiraria 10 na prova. Mas o mundo é um pouco mais complexo daquilo que nos é apresentado na tenra idade. Acontece que R$ 1 no seu bolso hoje é diferente de R$ 1 daqui a 10 anos. O tempo e a inflação corroem o valor do dinheiro. Você concorda que se for para o supermercado hoje com R$ 1.000 no bolso e gastar tudo vai sair com o carrinho bem mais cheio que se tiver R$ 1.000 daqui a 10 anos para comprar os mesmos itens na mesma loja?
É por isso que a teoria moderna de finanças ensina que primeiro é preciso trazer todos os fluxos de caixa para valor presente para só depois realizar a soma aritmética. Colocando em português mais claro, você não pode somar 3 laranjas com 4 bananas e chegar à conclusão que tem 7 abacaxis. Nossa professora da terceira série também ensinou que só é possível somar bananas com bananas. Trazendo primeiro todos os fluxos a valor presente para depois somá-los você segue os ensinamentos dela.