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16 jun 2005

ENTRE O DESTINO E A REALIDADE


A ESPERA DO DESTINO

Os países latinos sempre se caracterizam pela indolência de seus habitantes e pela expectativa de que é a natureza quem cuida do futuro das pessoas. Seus povos, exatamente por isso, geralmente atribuem ao destino todas as conquistas alcançadas e os fracassos obtidos. Daí a razão pela qual se ouve, repetidas vezes, aquele velho e surrado - se Deus quiser - para tudo o que está para acontecer. Esta máxima vale mesmo para tudo. Para eleições, empregos, namoros, casamentos, competições esportivas, vendas, saúde etc, etc.

OS MAIS CONVENCIDOS

Para quem vive nos países da Europa e na América do Norte há um grau menor de crenças de que as coisas em geral já estão reservadas para suas vidas. Eles estão bem mais convencidos de que o futuro está só nas suas mãos, nos seus atos e nas suas decisões. Investem muito, portanto, para tentar obter resultados e participar deles. E treinambastante para enfrentar a concorrência, usando a educação para obter melhora no trabalho. Procuram, por conseguinte, saber o máximo dos candidatos apolíticos para errarem o menos possível.

SEM DEPENDÊNCIA

Não é à toa, portanto, que eles fazem parte de países já desenvolvidos. Pela índole de procurarem constantemente mudar o mundo, transformando suas vidas antesda morte chegar, não mostram o espírito de vencidos ou perseguidos. Nada de coitadismo e de acomodação. Sabem que quem quer crescer não pode depender do clima ou das riquezas vegetais ou minerais. É preciso antes de tudo muito conhecimento para fazer as transformações. Os últimos a perceberem esta lógica e esta situação foram os povos asiáticos.

RESISTÊNCIA

Nós, brasileiros, mesmo sabendo que a roda já foi inventada, e por isto bastaria copiá-la, ainda resistimos drasticamente para ter os melhores modelos. O curioso é que aqueles paises que mais estão crescendo também não têm recursos suficientes para tanto.Mas, devido ao uso dos capitais internacionais e ao mercado de capitais, o atalho está sendomuito utilizado e as conquistas acontecendo muito rapidamente. E não se ouve em momento algum é que tudo está sendo mera obra do destino.

MODELANDO O FUTURO

Tenho sido indagado em diversas ocasiões sobre aquilo que este governo estaria fazendo para definir, ou melhor, delinear o nosso futuro. Ou, como estaremos daqui a dez ou vinte anos à frente? A pergunta já identifica que muita gente ainda não percebeu claramente o que este governo está fazendo e que está mudando o nosso perfil. Pelo fato de que a política macroeconômica do governo anterior estar sendo mantida por este, e até aperfeiçoada em alguns pontos, deixamos de observar o câncer, o tumor maligno e destruidor que está liquidando outras áreas.

NACIONALISMO

Aproveitando a simpatia muito antiga que o nosso povo nutre pelo ultranacionalismo, o governo vem demonizando, dia após dia, os investimentos internacionais assim como a própria formação da ALCA. Esta estratégia, embora conhecida por muitos, não despertou na sociedade o sentimento do equivoco ao qual estamos sendo levados.

FUNCIONALISMO

Neste campo é de assustar o número de contratações que vem sendo feitas. A cada mês o aumento das despesas com pessoal contratado é acima de qualquer expectativa e não acompanha, na proporção, o ritmo que é bem menor do crescimento das receitas fiscais. São as contratações dos governantes e seus aliados que no futuro, em qualquer situação, dificilmente deixarão de existir.

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15 jun 2005

LEI DO ATRASO


VEREADOR MÍOPE

Ao invés de se preocupar com a liberdade, com a abertura de mercado e com os consumidores, o vereador de Porto Alegre, Reginaldo Pujol, que se diz liberal, mostra não ter a mínima vocação para tanto. Ele é que foi o autor da ridícula e protecionista Lei Complementar nº 532, de 02 de maio de 2005, que impede a construção de novas lojas de varejo de gêneros alimentícios (supermercados e hipermercados) com área superior a 2.500 m2.

DITADOR

Incapaz de procurar entender a questão, o edil preferiu defender a bobagem cometida dizendo que foi uma solicitação das redes estabelecidas na Capital. Afinal, o vereador está no cargo para defender interesses dos cidadãos ou de certas redes varejistas? Isto é demais para a minha compreensão. E quando afirma que os mega empreendimentos ocasionam problemas ambientais e viários mostra muita capacidade para ser ditador. E mau.

EMPRESÁRIO?

O presidente da Associação dos Minimercados de Porto Alegre vai mais além: disse que é contra a vinda do Wall-Mart porque os preços que esta empresa pratica, por serem sabidamente menores, prejudica todo o mercado. Aí está: não admite que os consumidores tenham alguma vantagem. Só para os empresários. Assim, crê que a lei é boa por limitar a entrada de concorrentes. É duro, gente.

PÉSSIMA REPRESENTAÇÃO

As Donas de Casa, lamentavelmente, também estão muito mal representadas. A presidente do movimento da classe, Edy Mussoi, foi impressionante quando disse que a restrição beneficia o consumidor. Onde? Quando? É o contrário Sra. Mussoi. Com gente assim na representação o melhor mesmo é sair daqui.

AGAS

Se ainda pode haver algo de pior nestas declarações catastróficas, a que foi dada pelo presidente da AGAS ? Associação Gaúcha dos Supermercados ? é uma verdadeira pérola. Típico de quem tem forte vocação para interventor, o dirigente afirma que as lojas menores são as que mais crescem e que, por isso, atendem a maioria da população. Fantástico, não? Tomara que a empresa que este presidente está à frente jamais cresça para não sofrer com as leis que ele mesmo apóia.

O MERCADO É SOBERANO

Embora cheio de equívocos, mas, ainda assim admitindo o que declara o tal ditador, qual a razão, finalmente, para fazer uma lei impositiva? Por favor, senhor dirigente, deixe que os maiores corram o risco. Deixe que eles façam o que acharem melhor e deixe, principalmente, que os consumidores façam o seu papel. Não é preciso que alguém diga o que deve e o que não deve ser feito. O mercado é que cuida disso, gente.

EMPECILHOS

Espero que o povo tenha um mínimo de discernimento para compreender estas coisas e como estamos sendo governados. Cada dia que passa é mais e mais suprimida a pouca liberdade que ainda existe. Tudo aquilo que deveria ser feito pela negociação, pela avaliação dos riscos de mercado, o governo se mete e cria mais empecilhos. E com o apoio dos mercantilistas. Um horror.

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14 jun 2005

PROTECIONISMO BRASILEIRO


AULA IMPERDÍVEL

A aula sobre avaliação de empresas que deve ser ministrada por Aswath Damodaran, na próxima 5ª feira, 16, em Porto Alegre, deveria ser assistida pelo Brasil todo. Principalmente pelo meio estudantil em todos os níveis. Pela sua formação e convicção, deverá dizer o que pensa sobre o protecionismo que as empresas brasileiras adoram e reivindicam. Como somos um país puramente mercantilista, a concorrência nunca é bem vinda por aqui.

ATITUDES IDÊNTICAS

Como a formação ideológica de muitos empresários é socialista e nacionalista, vivem querendo cada vez mais proteção. E não descuidam de pedir isto diariamente ao governo. E para atingir seus objetivos até fazem bloqueios de estrada além de outras chantagens lamentáveis. Mas criticam o MST pelas mesmas atitudes. O governo, cuja ideologia é pior ainda, ao invés de deixar estas questões para o mercado resolver, acaba sempre cedendo e não percebe que quem precisa mesmo de proteção é o consumidor. De novo: o remédio, para que se obtenha o máximo de proteção, é pela via do estímulo à concorrência. Nunca satisfazendo apelos empresariais viciados.

VINHO AZEDO

Um dos exemplos do que estou me referindo é o que está acontecendo com o setor vitivinícola do RS, onde os maus empresários estão cheios de surtos. Maus empresários, naturalmente, pois querem proteção para os vinhos que produzem no RS. Para ficar em vantagem querem agora impedir a importação de vinhos argentinos e chilenos, que além de fazerem vinhos melhores são, ainda por cima, bem mais baratos. Incapazes para competir e para anunciar seus produtos, chegam a ponto de não concordarem que os consumidores venham a gostar de vinhos importados. Ridículo.

ELITISTAS

O pessoal do Ibravin ? Instituto Brasileiro do Vinho-, pasmem, pediu aos supermercadistas para que deixem de comprar vinhos argentinos. Como se nós, consumidores, estivéssemos de acordo. Elitistas, os produtores de vinhos não se mostram, sequer, a favor do social, pois, com suas atitudes medíocres querem impedir que até os mais pobres tenham acesso ao produto. Este é o tal protecionismo reivindicado, típico de um país extremamente mercantilista. Sai dessa.

RUMO A NOVA IORQUE

Chego nesta 4ª feira a NY para participar da inauguração da primeira loja Florense fora o Brasil, que acontece no dia 16. A Florense NY já está instalada na Lexington Avenue, 179 junto a 31 Street. Conforme Gelson Castellan, dirigente da empresa, esta é a primeira de uma séria de novas lojas franqueadas que devem ser abertas nos EUA e Canadá muito brevemente. De lá mandarei novidades e informações sobre o que está acontecendo no país da liberdade. Até.

COMPULSÓRIO

A Argentina tomou precauções para evitar a valorização do peso frente ao dólar. Criou um compulsório, sem remuneração, de 30% dos recursos que queiram entrar no país, exceto investimentos diretos e compra de ações ou bônus. O pedágio é alto, mas a regra só vale para as novas entradas de dinheiro, respeitando assim tudo o que já foi enviado anteriormente. Quem vai avaliar melhor a medida é o mercado. Vamos observar.

LEI DO ATRASO

Diante de inúmeros comentários a respeito da equivocada lei que restringe a construção de lojas de varejo acima de 2.500m², volto amanhã a tratar do mesmo assunto. Se por um lado é um assunto de grande prejuízo para os investimentos em Porto Alegre, por outro é importante que o Brasil todo saiba como tratamos quem gostaria de investir por aqui. Vale o alerta geral. Aguardem.

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13 jun 2005

BRIGA DE COMADRES


CONFIDENTES

As comadres, no jargão popular, são aquelas senhoras que tudo sabem umas das outras. Confidentes de todos os momentos trocam, sistematicamente, conversas sobre suas vidas e suas intimidades, tudo com a maior naturalidade. Sempre muito seguras e confiáveis nutrem, assim, uma absoluta certeza de que o silêncio está garantido e os seus segredos mantidos.

VINGANÇAS

Tudo vai bem até que, por alguma razão, elas se desentendem. Sendo possuidoras de segredos importantes de suas vidas pessoais, os quais podem se transformar em destruidores da honra, viram predadoras. A partir daí começam a praticar as mais célebres vinganças: contam ao mundo, como convém, tudo os que sabem umas das outras. Tudo vira um verdadeiro inferno, pois se mistura coisa com não coisa. E no processo certas informações ficam comprometidas por não haver a necessária transparência.

CONFESSIONÁRIO PÚBLICO

É desta mesma forma que estamos assistindo as declarações de petistas que deixaram o partido e outros que não estão concordando com o que está acontecendo. Virou um verdadeiro confessionário público das atitudes das quais todos eram e sempre foram cúmplices. A entrevista de Gabeira, nas páginas amarelas da Veja desta semana, por exemplo, é uma delas.

TUDO IGUAL

Convenhamos: se Gabeira fosse, em algum momento, um ser inteligente, jamais poderia se deixar levar pelo conto da sereia do PT. Na realidade ele sempre foi um igual. Até admite isto na sua entrevista quando diz que a escolha pelo socialismo foi uma incompreensão sobre o momento histórico. Ora, ele já não era mais tão criança, levou muito tempo para raciocinar. Não tem mais, portanto, estatura suficiente para tentar ficar fora da mesma espécie. Apesar do seu arrependimento tardio. Depois de tudo que fez e pensou não acredito em Gabeira. Assim como também não creio nas demais comadres. São, como se sabe, farinha do mesmo saco.

DECLARAÇÕES RIDÍCULAS

Chega a ser impressionante também, como os petistas adoram se notabilizar por declarações ridículas. E quase todas desprovidas de qualquer fundamento. A mais recente, e nem por isso menos boba, foi a declaração dada a uma emissora de Porto Alegre, pelo deputado federal Henrique Fontana, para mostrar o seu ódio com relação às privatizações. Sem a mínima compreensão da realidade, o deputado afirmou que a Vale do Rio Doce obteve no ano passado um lucro maior do que o valor apurado na venda da então estatal.

FALTA DE INTELIGÊNCIA

Se fosse um pouco, um pouquinho só mais inteligente, ao invés de colocar suspeita no negócio, deveria entender que o lucro atual obtido foi por forte correção administrativa de seus condutores, coisa que nunca aconteceu quando a empresa era da União. Fontana já deveria ter percebido, nestes anos todos, que a saúde da empresa ocorreu exatamente por ter saído das mãos do Estado e passado definitivamente para quem conhece o assunto.

SEM CONTESTAÇÃO

Se os petistas, assim como todos os demais espertos que ainda adoram empresas estatais, fossem mais corretos, deveriam impedir que existissem estatais. E, se ainda assim elas precisassem existir, jamais deveriam permitir que os políticos assumissem suas diretorias. Só a profissionalização é que poderia impedir tanto fracasso empresarial. O pior é que a declaração de Fontana não sofreu qualquer contestação por parte do entrevistador. Que, pela atitude, certamente, pensa do mesmo jeito.

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10 jun 2005

O PAÍS DAS CPIs


DOENÇA BRABA

Afetados da cabeça aos pés, os petistas adoram mostrar e se vangloriar das doenças que portam. Ontem, vibraram por conseguirem criar a CPI da Compra de Votos. Vão conseguir resultados fantásticos, certamente. Se for confirmada a compra no governo anterior, FHC será destituído do cargo de ex-presidente e tudo vai melhorar para o PT. Ao invés de olhar para frente e fazer o país andar no mesmo sentido, vivem do passado, de olhar e governar para trás. Um horror.

E OS CREDORES?

Todos os dias há noticias sobre a Varig. E em todas consta o acordo que está sendo fechado para que a empresa volte a ser viável. Só que até agora não ouvi uma palavra de concordância dos credores. Afinal, quando se deve quase 10 bilhões, é porque alguém não recebeu o seu crédito, tanto pelo serviço prestado quanto pela venda de mercadorias. Só os credores, portanto, é que podem dizer se concordam ou não com o calote. O que todos temem é que, se estamos falando de credores públicos, os contribuintes são os que pagam a conta.

PAÍS QUE DÁ CERTO (?)

Agora, segurem também esta: os funcionários da Varig estão entregando nos aeroportos, ou melhor, na entrada dos aviões, um folder com o objetivo de sentimentalizar os passageiros e procurando assim mais solidariedade. Pois ali consta uma frase inusitada: - A Varig sempre foi o melhor exemplo do Brasil que dá certo -. Que tal? Pois é, certo em que? Nem o país nem a empresa estão em condições de dar tão certo.

CAINDO FORA

Uma pesquisa recém divulgada mostra que mais de 75% dos jovens que vivem no RS gostariam de cair fora do Estado. Agora, o incrível: nenhum deles se mostrou interessado em viver em Cuba ou na Venezuela. O que, por sinal, já é um alívio. Por um lado demonstra que a paixão pelo comunismo pode estar desaparecendo por aqui. Ou, quem sabe, os comunistas gaúchos se identificam pela notória opção à mordomia, razão pela qual, na hora de se mandar preferem sempre os países com viés mais capitalista.

USANDO A IMAGINAÇÃO

Usando a imaginação, e admitindo que eles possam atingir o seu intento, muito em breve teríamos o RS identificado como um deserto. Espero, porem, que aqueles que se decidirem por ficar no Estado não sejam votantes do PT. Aí viveremos no caos total. Tal qual já acontece na Ilha do Dr. Castro, a qual está fora das pretensões dos jovens gaúchos.

MAU MOMENTO

Nunca espere que um governante, ou dirigente de qualquer empresa, venha a público para confessar o mau momento que o seu governo ou sua empresa está passando. A ordem, como se sabe, é sempre minimizar a situação para evitar pânico. Portanto, não perca tempo querendo acreditar em quem jamais vai dizer a verdade. Pode até acontecer dele mesmo não saber a real situação, mas, se souber, vai tentar disfarçar o momento. Ninguém, inclusive você, com certeza, vai querer admitir que o fogo que está debelando o circo não tem como ser apagado.

ASSEMBLÉIA GAÚCHA

Atitude corajosa e oportuna a que foi tomada pela Mesa Diretora da Assembléia Legislativa do RS. Usando os recursos da Internet, criou um sistema de total transparência para todos os atos praticados na Casa. Desde questões plenárias até gastos com pessoal e despesas com os parlamentares. Tudo. Quem quiser acompanhar os passos de seu deputado e dos gastos com o legislativo tem como fazê-lo sem ficar implorando. Basta acessar o site: www.al.rs.gov.br e clicar no link - transparência -. Se antes os deputados não eram fiscalizados pelo povo, agora certamente precisarão tomar muito cuidado. Parabéns pela ousadia.

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09 jun 2005

CRESCIMENTO TÍMIDO


FRUSTRAÇAO

O ano de 2005 começou, como muita gente lembra, cheio de expectativas positivas para a nossa economia. Agora, às vésperas do fechamento do primeiro semestre, a realidade, entretanto, é bem outra. O IPEA, fazendo as contas do que foi feito até agora, e projetando os próximos seis meses, já não acredita que possamos crescer mais do que 2,8%. Frustração total. Mas ninguém se declara menos competente. Nem governo nem empresários. Os responsáveis: o clima, o câmbio, os juros, a China, o diabo. Então tá.

DEMOCRACIA FRÁGIL

A prova de que a nossa democracia ainda é muito frágil, assim como a nossa economia é intimamente ligada ao desempenho do governo, é o tombo que a Bovespa está levando com as denúncias graves que vem sendo divulgadas. Se as perspectivas poderiam ser boas para o mercado, a incerteza já tomou conta. Principalmente depois das revelações do Ipea.

FRAUDES INOCENTES

Isto reforça as premissas de John Kennet Galbraith, no seu livro: A Economia das Fraudes Inocentes ? Verdades para o nosso Tempo -. Segundo Galbraith, fazer previsões sobre o que não se sabe e sobre o que não é sabido é uma ocupação bem paga, onde os analistas de investimento deitam e rolam. Surgem daí avaliações alegadamente fundamentadas a respeito das perspectivas da economia e sobre os participantes individuais e as empresas envolvidas. Na maioria das vezes não se identificam com a realidade.

ERROS FUNDAMENTAIS

Os engajados nesta carreira acreditam saber o que não é sabido. ? E há quem acredite neles; admite-se que a pesquisa cria esse conhecimento. Uma vez que a previsão é aquilo que os outros querem ouvir, aquilo que querem lucrar e aquilo que lhes dará retorno, a esperança e a necessidade encobrem a realidade. Assim, no mercado financeiro comemoramos e damos muitas boas vindas a erros fundamentais. O mundo financeiro sustenta uma comunidade grande, ativa e bem paga, que se vale de uma ignorância irremediável, mas aparentemente bem informada. Portanto, tendo em vista a influencia imprevisível, mas determinante, da economia em geral, os que falam sobre o desempenho financeiro futuro de uma indústria ou de uma empresa nada sabem e não sabem que nada sabem. A prova está aí, com a queda dos mercados a qualquer denúncia política.

PREGÃO ELETRÔNICO

Depois de tantas falcatruas ocorridas nas compras feitas pelos governos, em todos os seus níveis, a ordem agora é que tudo seja feito através de pregões eletrônicos. E neste particular, a BBM -Bolsa Brasileira de Mercadorias ? está mostrando que possui o que há de melhor para atender aos interessados. Melhor estrutura, melhor sistema operacional, absolutamente transparente, e com a devida assistência dos corretores membros ba BBM.

TRANSPARÊNCIA

Além de prestarem todo o tipo assistência para seus clientes, os corretores cuidam da execução das ofertas que precisam ser colocadas no sistema. E quem paga as corretagens, com percentuais ínfimos, são tão somente os vendedores, pelo serviço que lhes é prestado. Um novo mercado se abre, embora já existente para outros fins. Porquê o setor público, com raras exceções, ainda não tinha interesse nesta forma tão transparente?

SELEÇÃO

Ninguém discute a qualidade técnica dos jogadores brasileiros que atuam no setor do meio campo e do ataque. Têm capacidade para virar jogo e até garantir resultados importantes. A defesa, porém, é composta por verdadeiros pernas de paus. Lúcio é um troglodita. Roque Junior é um trapalhão. Cafu é um desorientado. O suficiente para que qualquer adversário cresça e até vença o jogo. É difícil entender a não utilização, por exemplo, do zagueiro Alex, ex Santos, e hoje no PSV.

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