PREFERÊNCIA
Nos últimos meses a minha preferência maior tem sido para escrever sobre assuntos que falam mais do Brasil como um todo. Antes, quando a grande maioria dos leitores/assinantes ainda era formada mais por gaúchos, os editoriais tratavam quase que exclusivamente sobre o RS.
SITUAÇÃO CAÓTICA
Porém, com o enorme crescimento do número de assinantes que vivem espalhados em todo o país, e muitos vivendo, inclusive, no exterior, passei a dar mais atenção sobre os assuntos nacionais. E mais: a situação do estado do RS está tão, mas tão caótica que já não vale a pena ficar escrevendo sempre sobre as catástrofes gaúchas.
NÃO TEM CURA
Ainda assim, de vez em quando é sempre muito importante expor certas coisas estarrecedoras que acontecem no ambiente gaúcho. Principalmente, para que os mais apaixonados pelo RS não fiquem imaginando, em vão, que o RS posa ter cura.
O RS AGONIZA
Mergulhado em problemas blindados e insolúveis, que contam com enorme desinteresse das autoridades para resolvê-los, somados à uma estúpida proteção vinda das Constituições Nacional e Estadual, o RS sofre e agoniza. As contas públicas estão combalidas e os órgãos públicos não admitem fazer economia para valer. Quando algo acontece os valores não passam de mera perfumaria.
CALAMIDADE PÚBLICA
Os serviços públicos do Estado estão em péssima qualidade, quando existem. Para aqueles que imaginam que, ainda assim, pudesse haver alguma razão para viver no RS, considerem isto: a área da educação virou calamidade pública.
UMA CLASSE DOENTE
Os professores gaúchos estão sempre doentes. Um número impressionante está vitimado por males pouco esclarecedores, mas o que se sabe é que muitos não se apresentam para dar aulas se dizendo enfermos. Vejam: o número de professores em licença-saúde passou de 532 em março de 2006 (enorme) para, pasmem, 1.444 em março deste ano. Ou seja, 171,4% a mais. De cada quatro professores da rede de ensino do estado, um está fora da sala de aula. A situação identifica uma falta total de educação. Hoje, 20 mil professores gaúchos estão em licença médica ou exercendo outras funções. Resumindo: só 61% dos professores (se é para considerá-los como tais) estão voltados a atividades letivas. É o fim da picada.
O MOSQUITO DA DENGUE VAI MORRER
Na saúde, a mais recente notícia é que já existe uma epidemia de dengue no RS. Talvez, por desconhecimento, o próprio mosquito transmissor não sabe onde resolveu se meter. Creio que, muito em breve, a própria situação caótica ainda vai exterminar de vez com o mosquito. Ele, com certeza, também não vai agüentar o RS.
DE MAL A PIOR
Vários outros problemas fazem a agonia gaúcha, mas considerando que educação e saúde são primordiais, assim como a segurança, a coisa vai mesmo de mal a pior. O RS é hoje um Estado doente, com pouca educação e nada de segurança.
ANALFABETO
Pensando bem: se for para receber uma educação ideológica e desqualificada, o melhor é permanecer analfabeto. Para quem ainda assim quiser continuar morando no RS, não esqueça isto.
TÁ NA MESA
O presidente do Grupo AES do Brasil, Eduardo José Bernini, e os diretores presidentes da CEEE, Delson Luiz Martini, e do Grupo CPFL Energia, Wilson Ferreira Jr., participam na próxima quarta-feira, 25/4, da reunião-almoço Tá na Mesa, da Federasul. Eles participarão do painel: Setor elétrico: ações que auxiliam no crescimento do Estado. Às 12h.
INAUGURAÇÃO
A Farina Componentes Automotivos inaugura hoje, 23, a sua nova Unidade de Fusão. Em Bento Gonçalves, RS, às 12h, na sede da empresa.
AGRONEGÓCIO
A Fundação Getúlio Vargas - Projetos e a Aracruz Celulose SA apresentam nesta 4ª feira, 25, o estudo Cadeia Produtiva do Agronegócio - Caso Aracruz Celulose. Às 9h na Associação Leopoldina Juvenil, Porto Alegre, RS.
ROMBO CHAVISTA
A dívida pública da Venezuela dobrou nos últimos oito anos, desde que Hugo Chávez assumiu a presidência do país. A evolução foi de US$ 36,86 bilhões, em 1998, para 74,24 bilhões, em março de 2007. O cálculo da dívida inclui, além da dívida externa e interna, a do Banco Central da Venezuela e a da Petróleos de Venezuela (PDVSA), conforme dizem as estatísticas do Ministério das Finanças e do Instituto de Crédito Público.