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30 set 2005

A PAIXÃO É MAIOR DO QUE A RAZÃO


AOS AMIGOS, TUDO

O presidente Lula já mostrou o quanto preserva seus amigos. Quando vários deles foram denunciados nos inúmeros casos bem conhecidos, por corrupção, para tentar se proteger sem acusar qualquer um deles, preferiu dizer que nada sabia. Mesmo sabendo que não são pessoas corretas, honestas ou capazes, ainda assim dedica total solidariedade e amizade. Nesta semana, depois de abraçar calorosamente José Rainha, líder do MST, sabidamente um criminoso, encontrou-se ontem com um de seus ícones de paixão: Hugo Chávez.

BOCA ABERTA

Lula, como se sabe, nunca fica calado. E quando abre a boca, mesmo falando sobre coisas que mereçam crédito e boas considerações, não dispensa observações totalmente inconvenientes e absurdas, que poderiam ser evitadas. Falta sempre a necessária humildade para aplaudir até os pequenos avanços promovidos pelos governos anteriores. É só ataque e mais ataque. A candura só aparece quando precisa falar de algum amigo. Aí é só paixão. Fica enlouquecido e mente como ninguém. Além de ficar feio, promove risos e decepção pelo papel lamentável que expõe.

AMANTE DA DEMOCRACIA

Se no caso de Rainha já foi muito ruim, no elogio inoportuno que fez a Hugo Chávez foi péssimo. Ora, não há uma pessoa neste mundo que ignore o papel pouco democrático de Chávez. Se algo falta hoje na Venezuela é democracia. E como falta. Lula não enxerga isto por ser amante de Chávez. Prefere dizer que ele é um democrata. Em excesso. Como se democracia fosse dosada. Quando Fidel vier ao Brasil, para algum evento populista, já imagino o que Lula vai dizer o ditador. Que ele é seu líder e que é carinhoso com os cubanos, muito justo, e mais: que Fidel é um verdadeiro amante da democracia.

SEM EXAGEROS

Na Venezuela, o período de intervenções na iniciativa privada continua forte, embora o presidente-ditador Chávez já esteja mais na fase perigosa das desapropriações de empresas. Usando a estúpida declaração de que se trata de

DEVER DE CONSCIÊNCIA

Por dever de consciência, ofício e ética chamo a atenção dos ainda desavisados que estão querendo investir ou morar no RS: O governo gaúcho, gente, é mau, ganancioso ao extremo, não tem qualquer sensibilidade para com os gaúchos e visitantes e trata a todos com muito desrespeito. Em suma: é um legítimo monstro. Como não é possível mostrar todas as brutalidades que vem sendo cometidas, fiquem com esta, que resume bem o espírito mau do governo:

EXPLICAÇÕES

Preste a atenção: na última 4ª feira, a sociedade do RS procurou explicações sobre as razões que levam o consumidor gaúcho a pagar R$ 0,84 de ICMS pelo litro de gasolina, contra R$ 0,60 em Santa Catarina, o equivalente a uma diferença de R$ 0,23 por litro, e sobre a variação de preços de um município para outro. Também solicitou informações sobre a diferença entre o valor de referência utilizado pelo governo gaúcho para a incidência do imposto, que é de R$ 2,89, e o preço médio praticado pelo mercado, de R$ 2,78.

CARA DE PAU

Com a maior desfaçatez e maior cara-de-pau, o diretor da Receita Estadual tentou esclarecer, sem convencer, que o cálculo para a incidência do ICMS é baseado nos resultados de uma pesquisa aplicada nos 43 maiores municípios gaúchos. Uma pesquisa confirmadamente mentirosa. A pesquisa do governo é para satisfazer a arrecadação do Estado e não para ser honesta e beneficiar consumidor. Mas o diretor, ainda assim, quer sustentar tal pesquisa que já foi contraditada. É assim que o RS é tratado pelas chamadas autoridades. É duro.

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29 set 2005

ENFIM, O REGIME COMUNISTA


OS GENÉRICOS

Os políticos filiados a grandes partidos, como PMDB, PFL, PSDB, PP e PTB, por exemplo, são aqueles que, infelizmente, mesmo não sendo, todos, adeptos do capitalismo, pelo menos não se revelam como comunistas. São políticos que têm, no entanto, um firme compromisso com a democracia. Heterogêneos, e até mais voltados para o mercantilismo, o que também é lamentável, tais políticos se abrigam nos partidos que podem ser chamados de Genéricos.

OS ESPECÍFICOS

Já aqueles que têm ficha em partidos como o PCdoB , PSOL, PSTU, PT, PDT (com poucas ressalvas), entre outros mais, são conhecidos como Específicos. Estes não têm qualquer compromisso com a democracia, por serem comunistas autênticos. Aldo Rebello, por exemplo, ao escolher o PCdoB como seu partido, significa que o seu compromisso é com o comunismo. Não pode ser, em hipótese alguma, um democrata. Isto não cabe ali.

SEM DISFARCES

No seu partido, pelas normas que o regem, comunismo não admite possibilidade de disfarce ideológico. E nem seria suportado pelos demais participantes. Jamais. É comunismo e pronto. O governo Lula, adepto do mesmo princípio, escolheu o bom-moço e aliado Aldo Rebello, como seu coordenador político e, agora, para chegar à presidência da Câmara.

ENFIM O COMUNISMO

Da direita burra, do PP de Severino Cavalcanti, à esquerda mais incapaz ainda, do PCdoB de Aldo Rebelo. Este, gente, o caminho utilizado, ontem, pela maioria dos deputados, para nos brindar com a chegada mais rápida ao comunismo. O propósito não chega a surpreender, mas é de arrepiar. Enfim, de forma mais integral e determinada, o Brasil entrou, formalmente, ontem, com Lula na Presidência da República, e Aldo Rebelo na Câmara dos Deputados, no regime comunista. Atenção: um regime só começa a existir de fato e de direito quando seus adeptos chegam ao poder. Portanto, sem hesitação: somos hoje o mais novo país a adotar o comunismo. A partir de hoje já fazemos companhia a Cuba e à Coréia do Norte. Viva!

COMENDO PELAS PERNAS

Eis a ficha política de Aldo Rebelo, do PCdoB: 1- Como coordenador político do governo Lula, foi um grande fracasso e acabou defenestrado; 2- Como deputado, se notabilizou pelo projeto que protocolou na Câmara, para a criação do Dia do Saci Pererê. Uma ficha fantástica, sem dúvida. O que a sociedade precisa compreender é que tudo tem sentido, pois, assim como Saci tem uma perna só, os deputados federais, com suas atitudes repetitivas só estão nos igualando ao personagem lendário. Estão nos comendo pelas pernas. E sem elas vai ficar difícil fugir daqui.

HUGO CHÁVEZ VEM AÍ

Para completar o quadro tenebroso, fiquem com mais esta: O programa "Roda Viva" da próxima 2ª feira, 3, mostrará uma entrevista especial com o presidente da Venezuela, Hugo Chávez. Comandado pelo jornalista Paulo Markun, o programa vai ao ar às 22h30m, pela TV Cultura. Diante de tantos admiradores que Chávez tem, neste triste Brasil de cabeças inconseqüentes, é provável que tenhamos um recorde de audiência. É óbvio que aqueles que não concordam com as decisões nada democráticas do presidente da Venezuela precisam ficar atentos ao que ele dirá. Dos amantes de Chávez se esperam muitos aplausos e um desesperado grito de: Viva Hugo Chávez! Viva Rebelo! Viva Lula! Viva Fidel!

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28 set 2005

DESCOBRIRAM O RIO GRANDE


FOMOS DESCOBERTOS

O RS, muito recentemente, acabou por ser descoberto para uma atividade econômica fantástica: o desenvolvimento florestal. O curioso é que nunca vendemos esta oportunidade. Ao contrário: nós é que fomos demandados, gente. A prova é que o posicionamento geográfico do RS não é coisa nova. E, ao deixar de aproveitar tais condições favoráveis que a natureza reservou à região sul, para melhor vender expectativas de desenvolvimento, fica claro que a incompetência imperou aqui por muito tempo.

FUTURO PROMISSOR

Felizmente, esta má visão empresarial e política que assolou o Rio Grande, foram compensadas pela vinda de grandes produtores mundiais de celulose,os quais nunca haviam sido procurados para investirem no RS. Se o passado foi perdido, o futuro é promissor. Já são vários os investidores de grande porte que estão chegando com tudo no RS, para desenvolver seus projetos fantásticos de plantio de florestas, principalmente de eucalipto, acácia e pinus. E o que mais chama a atenção é que isto está acontecendo exatamente nas regiões até pouco tempo atrás mais resistentes e menos desenvolvidas.

CABEÇAS ATRASADAS

Quem impediu por todo este tempo o desenvolvimento de florestas no RS, cujo solo é incrivelmente maravilhoso também para frutas e flores, entre outras espécies, foi a cabeça complicada e atrasada dos pecuaristas que expulsavam imediatamente quem se aproximava da região sul do Estado. Até a antiga Celulose Boregaard, hoje da Aracruz, que muitos anos atrás conseguiu se instalar no RS, só obteve êxito na região metropolitana de Porto Alegre, na cidade de Guaíba. E ainda assim, por pouco não foi expulsa por problemas ambientais.

ESPERANDO CARINHO

Mas, enfim, a transformação, muito mais motivada pelas dificuldades que a região mostra para crescer, já está ocorrendo em certas cabeças. Assim, depois da Votorantim e da Aracruz, agora é a vez da chegada da Stora Enso, gigante sueco-finlandês do setor. Por enquanto, até fechar o primeiro ciclo de cortes, que deverá acontecer em 6 a 7 anos, é só plantio. A indústria de transformação virá depois, dependendo, naturalmente, do carinho que vai receber do RS neste período. Corretíssima decisão, a considerar o nosso passado. As terras daqueles que queiram participar dos novos projetos florestais poderão vir a ser agregadas na forma de parcerias. Aliás, providência esta que incentivará os negócios, uma vez que a possível elevação do preço das terras inviabilizaria muitas compras pelos investidores que chegam ao RS.

ABRIR CABEÇAS

Quando mais cabeças gaúchas forem definitivamente abertas, principalmente na região sul do Estado, o RS poderá mostrar um enorme crescimento. Precisamos abrir estes cérebros doentes e não exercitados desde o longo do período da guerra dos Farrapos. Amém.

RENOVANDO A ADVERTÊNCIA

Em novembro de 2004 informei aqui que um instituto meteorológico americano previa um forte período de estiagem para a região sul do Brasil. Não sou pretensioso para dizer que não fui lido pelos agricultores ou pelo governo. Como a ciência ainda não é utilizada convenientemente pelo setor agropecuário, que prefere a pajelança e a reza, o desastre da colheita foi confirmado. Com perda enorme de recursos de financiamento que poderiam ser economizados. Agora volto a fazer nova advertência: os institutos climáticos estão informando que a estiagem pode ser repetida para o período da próxima safra. Seria melhor que todos se preocupassem, a ponto de impedir que mais dinheiro seja posto fora.

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27 set 2005

TUDO PELA FRAUDE


IMORALIDADE

O troca-troca de partidos, que muitos deputados estão fazendo de forma frenética, aproveitando o prazo que está se extinguindo, merece duas considerações. A primeira é que o ato identifica uma legítima fraude. Como não existe corrupto sem haver corruptor, quem sai de um partido e é recebido por outro identifica que ambos não tem compromisso ético. Nem o político, nem o partido que o recebe. A segunda constatação é que jamais haverá uma reforma política decente com estes políticos. Eles não vão matar o sistema que os beneficia.

PELO COMUNISMO, TUDO!

A sociedade mais esclarecida já percebeu que vários petistas estão ignorando as regras que eles mesmos diziam defender. Da mesma forma safada com que condenavam os migrantes partidários são aqueles que mais estão trocando de partido. Ao fazerem questão de ignorar o que sempre defenderam publicamente, já encontram asilo no PSOL, a nova ameaça à fraca democracia brasileira. Ou seja, em nome do comunismo vale tudo.

ESPAÇO PETISTA

Antes de tudo deixo bem claro que considero importante e necessária todo o tipo de cobertura jornalística. Mas, convenhamos: o espaço que a mídia vem dando às eleições do PT é coisa para louco. A considerar o número de páginas destinadas aos candidatos e suas propostas dá impressão de que nada mais importante existe neste país, principalmente no RS. Isto é prova suficiente de que a ideologia petista está impregnada de forma indelével na cabeça dos jornalistas gaúchos. Estão trabalhando pela recuperação. Que coisa!

ATÉ QUANDO?

O Governo do RS colocou no ar uma publicidade interessante que diz assim: -

Aqui no Rio Grande, a empresa pública é sinônimo de seriedade e competência

-. Ótimo. Mas, como ficarão as seis empresas listadas no comercial, quando Rigotto deixar o governo? Este é problema das empresas estatais. Não é porque eventualmente possam ser sérias, mas porque não podemos depender de certos governos para que este espírito de seriedade aconteça.

MELHOR SAÍDA

E mais: um governo que não tem dinheiro para fazer intensificar corretamente qualquer PPP, deveria encontrar uma saída com a privatização de estatais. E colocar os recursos obtidos com a venda delas para alavancar o desenvolvimento do Estado. Isto é ser inteligente, e não ficar gastando dinheiro público fazendo publicidade assim.

GLOBALIZAÇÃO

A morte da Princesa Diana está sendo usada como exemplo para definir o que é a Globalização. Vejam: É uma princesa inglesa, com um namorado egípcio, que teve um acidente de carro dentro de um túnel francês, num carro alemão com motor holandês, conduzido por um belga, bêbado de uísque escocês, que era seguido por paparazzis italianos, em motos japonesas; a princesa foi tratada por um médico americano, que usou medicamento brasileiro.Esta definição está sendo enviada por um brasileiro, usando tecnologia americana (Bill Gates), e, provavelmente, você está lendo isso em um computador genérico que usa chips feito em Taiwan, num monitor coreano montado por trabalhadores de Bangladesh, numa fábrica de Singapura, transportado em caminhões conduzidos por indianos, roubados por indonésios, descarregados por pescadores sicilianos, reempacotados por mexicanos e, finalmente, vendido através, até, de uma conexão paraguaia. Isto é a tal de GLOBALIZAÇÃO!

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26 set 2005

OS GOVERNOS SEM GARANTIAS


PARCERIA?

A lei das PPPs determina que os governos interessados em fazer parcerias com a iniciativa privada, para obras de infra-estrutura, precisam entrar com algum recurso. Todos os agentes precisam entrar no risco do empreendimento, caso contrário não é parceria. E a iniciativa privada precisa de garantias suficientes de que a coisa não vai melar depois que colocar dinheiro no negócio escolhido.

QUEM SE ARRISCA?

Os Estados, pelas reclamações que fazem diariamente, estão quebrados. O RS deve ser o primeiro da lista dos falidos. Além de estar numa grande penúria, até antecipa que fecha o ano com um déficit de caixa na ordem de R$ 1,5 bilhão. Sendo assim, de onde virá algum dinheiro para investir? Das privatizações? Nem pensar. Isto não passa pela cabeça de Rigotto em hipótese alguma. Do PT de Lula, por incrível que pareça, passa. Pelo PMDB de Rigotto, nunca. É dose. Considerando que, na concessão de rodovias, o RS já demonstra não gostar de cumprir contratos, jamais haverá PPPs no RS. Ninguém se arriscaria.

PAVOR DE CONTRATOS

Se, ainda assim, algum mais desavisado venha a se interessar, vai falir. De novo: governador, que é do PMDB, não suporta pedágios. O PFL, que se diz oposição, também já está dizendo nas suas mensagens de rádio e TV que não aprova aumento dos pedágios. Ou seja, ninguém quer cumprir os contratos onde os reajustes são admitidos. É o fim das PPPs por aqui. Vamos para outro lugar.

PAIXÃO PELA IMPUNIDADE

A corrupção é coisa muito antiga no Brasil. O que há de novo são as descobertas de algumas fraudes com as devidas provas. Nada suficiente para nos livrar do grande problema que assola este país e que nos coloca, de forma insistente, nos primeiros lugares da lista dos mais corruptos. Esta paixão pela impunidade e por criminosos garante até a existência de uma polícia que, se já não é das mais eficientes, também não é das mais honestas. A criação de Foros privilegiados, processos judiciários complicados, hábeas corpus duvidosos, e outras coisas mais, mostram o quanto o crime é estimulado e pouco combatido por aqui.

CORAÇÃO ABERTO

As CPIs vêm mostrando que os deputados, na tentativa de obterem o máximo de informações dos depoentes, pedem que eles abram seus corações e que ajudem o Brasil a sair desta lama. Um pedido muito ridículo. Se os depoentes presenciaram ou participaram de atos criminosos, mas não têm provas concretas do que sabem, viram ou fizeram, é melhor ficarem calados. Caso contrário, ainda acabarão processados por injúria. Já os deputados não sofrem qualquer abalo pela solicitação feita.

CHINELÃO

O árbitro corrupto, que até já está preso, é um legítimo chinelão. Mostrou ser mais incompetente do que ladrão. As gravações das suas negociações com o tal do Nagib mostrou que é um criminoso sem autoridade até para ser um ladrão competente. Chinelão. Creio que, se for escalado para dirigir a próxima partida na penitenciária, acabará apanhando em campo. Chinelão

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23 set 2005

VOCAÇÃO PARA O ATRASO


RE-INVENTANDO A RODA

Parece mentira, mas a verdade é que os países latinos não ainda sabem que a roda já foi inventada. Um pecado e tanto diante de tanta informação disponível. A comunicação farta e constante nos garante, hoje, a percepção e constatação dos erros e acertos que governos de países mais desenvolvidos obtiveram nos mais variados serviços públicos prestados à população. Esta evidência faz com que sejam eliminados os estudos sobre formas e processos que, testados, não deram certo.

GANHAM TODOS

Sabendo disto, muitos países resolveram partir decisivamente para a escolha de administrações de serviços públicos que representassem maior eficiência com menor custo para os usuários. Fiscalizados os serviços que precisariam ser prestados, de forma adequada, ganham todos: o Estado, os consumidores e os prestadores dos serviços. Uma vantagem que os primeiros não tiveram, por falta de quem fizesse os testes anteriormente.

MARCO REGULATÓRIO

Agora o crime: a Argentina, sem surpresa por estar localizado na América Latina, anunciou que está pronta para voltar ao passado. Para o caos maior. Aliás, assim como a maioria do nosso povo adora empresas estatais. Os serviços públicos argentinos, que já haviam sido concedidos à iniciativa privada, estão para retornar às mãos do Estado. Estatização, gente, numa hora que já está provado que as empresas privadas investem mais e tem maior capacidade de gestão. Ao invés de organizar e montar um marco regulatório sério e confiável estão buscando o suicídio.

RODA QUADRADA

O anúncio argentino de reestatização de serviços públicos começa pelo sistema de água e saneamento. Na realidade os argentinos sabem que o Estado não vai prestar um bom serviço. Nada disso. Querem mesmo é aumentar os empregos públicos e diminuir a eficiência, com certeza. Esta roda todos já conhecem. Foi inventada há muito tempo. E aqui, mais do que em qualquer lugar do mundo, sempre foi a mais quadrada de todas. Lula, que gosta de comentar e criticar tudo o que outros governos fazem ou fizeram, deveria convencer certos governantes a desistirem destas idéias erradas.

PPP

Notícias como esta que a Argentina está nos brindando, coladas em cima das maluquices dos governos da Venezuela, Cuba e Brasil, onde os marcos regulatórios não avançam, é pedir para que os investidores desistam das PPPs. A nossa infra-estrutura está em frangalhos e a liquidez internacional está forte como nunca. Uma combinação mais do que perfeita para não perder estes recursos abundantes que podem acabar rapidamente ou buscar países mais confiáveis.

O VILÃO É O ESTADO

No RS temos um exemplo fantástico de como expulsar investidores interessados em concessões de serviços públicos. Basta olhar o caso das estradas pedagiadas. A reclamação dos usuários, incrivelmente, é contra os pedágios, quando toda a ira deveria ser direcionada para o Estado, que cobra um imposto específico para construir estradas. Depois de conceder as estradas, o vilão não eliminou o tributo. Mas, o povo, sempre pouco esclarecido, e ajudado por um imprensa burra e interessada, está pronto a perder o que está razoável e ficar com o péssimo. E ainda por cima deverá pagar, na Justiça, o prejuízo da quebra de contrato.

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