GRUPOS DE OPOSIÇÃO
Desde o dia 28 de outubro de 2018, quando, em segundo turno, Jair Bolsonaro foi eleito, com 55% dos votos, como o 38º presidente do Brasil, o que mais se viu por todos os cantos do nosso país foi um forte engajamento dos mais variados GRUPOS DE OPOSIÇÃO, todos voltados, de forma unida, uníssona e organizada, com dois claros propósitos:
1- Desbancar o quanto antes o presidente eleito, fazendo valer, dia sim dia também, a ideia de que Bolsonaro é antidemocrático e negacionista; e,
2- Independente da possibilidade ou não da ocorrência do pretendido -impedimento- a ordem geral é não dar a mínima chance para uma reeleição de Bolsonaro em 2022.
LISTA ENORME
A organização dos GRUPOS DE OPOSIÇÃO, como se vê, com total nitidez, já é considerada como algo inédito na história do nosso país. Vejam, por exemplo, que na enorme lista das organizações que, por vários motivos, querem ver o presidente Jair Bolsonaro pelas costas, estão: BANQUEIROS (leia-se Febraban), MÍDIA (leia-se a turma do Consórcio), EMPREITEIROS (leia-se envolvidos na Lava-Jato), ADVOGADOS (leia-se a turma que esteve presente no jantar oferecido ao Lula), ARTISTAS (leia-se os descontentes com as alterações da Lei Rouanet), ONGS, UNIVERSIDADES, SINDICATOS, PARTIDOS POLÍTICOS DE ESQUERDA, FUNDAÇÕES, MOVIMENTOS SOCIAIS, STF, MINISTÉRIO PÚBLICO, INÚMEROS GOVERNDORES E PREFEITOS, etc.
GOVERNO DE RESULTADOS -POSITIVOS-
Dentre os motivos do forte engajamento, o maior deles diz respeito, obviamente, à brusca SECAGEM DAS TETAS DO GOVERNO, que Bolsonaro colocou em prática já nos primeiros dias de seu mandato. E, para deixar ainda mais contrariados e revoltados os participantes dos GRUPOS DE OPOSIÇÃO, o Ministério da Infraestrutura, sob a batuta do competente ministro Tarcísio de Freitas, resolveu mostrar ao mundo todo que este é um GOVERNO DE RESULTADOS -POSITIVOS-. Os números aí estão para não deixar a mínima dúvida: desde 2019 foram realizados 79 leilões. Só no ano passado, 2021, foram 39 leilões - 22 aeroportos, 13 portos, 3 rodovias e 1 ferrovia. E para este ano, 2022, estão programados mais 50 leilões, com estimativa de R$ 165 bilhões em investimentos. Com isso o Brasil terá a infraestrutura mais privada do mundo. Que tal?
CARTILHA SOCIALISTA
Pois, mesmo diante desta inusitada frente formada por OPOSITORES, cujas CAUSAS, além de nojentas são bastante conhecidas, dos candidatos que, até o presente momento, se declaram dispostos a concorrer à presidente do Brasil, nenhum (de novo: nenhum) consegue mostrar que é melhor do que Bolsonaro. Aliás, para ser bem claro, todos estão flagrantemente identificados com o Basil do atraso, sendo que boa parte não esconde que é adepta da CARTILHA SOCIALISTA.
EFEITO COMPARATIVO
Portanto, diante de tantos maus candidatos, até aqueles que por um ou mais motivos não gostam de Bolsonaro, o fato é que, pelo efeito comparativo, o atual presidente leva enorme vantagem sobre os demais. A rigor, é o único que dedica esforços para que o Brasil entre no rol dos países que defendem a LIBERDADE ECONÔMICA E SOCIAL.
MAU EXEMPLO CIRO
A propósito da má qualidade dos candidatos, observem o MAU EXEMPLO CIRO GOMES, do PDT. Ciro diz que gastamos R$ 3 trilhões em juros. Estupidamente, sem ser contrariado pelo jornalista que o entrevistou, o péssimo candidato incluiu nos juros pagos as rolagens de títulos vencidos. Pode? Mais: também não sabe que em 2020 a conta dos juros foi de R$ 312 bilhões. Com este currículo, o presidenciável não tem condições nem para ser cortador de cana no seu estado.
ESPAÇO PENSAR +
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SÍNDROME DE ESTOCOLMO
O termo -SÍNDROME DE ESTOCOLMO-, que nada mais é do que uma VINCULAÇÃO AFETIVA DE TERROR, um estado psicológico em que vítimas se apaixonam pelo seu algoz, foi cunhado pelo criminalista e psiquiatra Nils Bejerot após examinar os reféns de um famoso assalto a um banco sueco, na capital Estocolmo, no ano de 1973, os quais desenvolveram uma RESPOSTA AFETIVA de LEALDADE E SOLIDARIEDADE por seus sequestradores.
PESQUISAS ELEITORAIS
Pois, quando vejo pesquisas eleitorais dando conta de que mais de 40% dos eleitores estão dispostos e/ou decididos a reeleger o ex-presidente Lula, cuja ficha criminal é repleta de CRIMES HEDIONDOS, o que me vem imediatamente à cabeça é que este enorme contingente de brasileiros se tornou vítima da mesma e preocupante -VINCULAÇÃO AFETIVA DE TERROR-, como foi diagnosticada pelo psiquiatra Bejerot, em Estocolmo.
PAIXÃO DESENFREADA
Esta DESENFREADA VINCULAÇÃO AFETIVA, que arrebatou os corações de grande parte dos eleitores, precisa ser bem estudada e tratada pela psiquiatria e pela psicologia. Mais do que sabido, PAIXÕES DESENFREADAS não raro são capazes de bloquear totalmente o cérebro. Este sentimento se mostra evidente na medida em que -eleitores- não mais conseguem perceber que a volta do PT ao comando do Poder Executivo, que por sua vez vai chefiar a Suprema Corte, cuja maioria dos ministros já demonstrou o quanto está COMPROMETIDA com os interesses e propósitos SOCIALISTAS e/ou COMUNISTAS defendidos com unhas e dentes por Lula e seus seguidores. Este é o quadro vivo e claro que enxergo a cada pesquisa divulgada.
SOCALISMO BOLIVARIANO
De novo: a cegueira eleitoral, que nada mais é do que a consequência direta da PAIXÃO DESENFREADA por Lula, pelo PT e/ou pelo SOCIALISMO, está plenamente estampada nas pesquisas. Sabendo ou não, o fato é que, embriagados com as narrativas preparadas cuidadosamente pelo Consórcio formado pelos maiores meios de comunicação, os pobres eleitores não têm consciência do que o Brasil, como impõe o escancarado projeto petista, irá DECOLAR e VOAR de forma triunfante em direção aos países latinos que já optaram pelo SOCIALISMO BOLIVARIANO. Com um detalhe: aí o DIVÓRCIO será muito difícil!. Você decide!
JOSÉ RIBEIRO
A propósito deste nojento papel da mídia, liderada pela rede Globo, eis o que diz o jornalista de Belo Horizonte, José Aparecido Ribeiro, que é também licenciado em Filosofia, sobre o comportamento da emissora: “A Globo colocou todo o seu arsenal tecnológico e humano a serviço de um MASSACRE JAMAIS VISTO na história de qualquer país civilizado do ocidente. A guerra ao presidente do Brasil já não é mais velada, tornou-se escancarada e desproporcional, levando a uma inversão de papéis que atenta contra a democracia. A população vem sendo submetida a uma -lavagem cerebral -em um momento que a televisão desempenha papel estratégico de informação e de segurança nacional. Descaradamente, apresenta notícias manipuladas, tiradas de contextos com montagens; recursos audiovisuais empregados para descontextualizar a fala do presidente e um jornalismo sem ética, a serviço dos interesses da emissora. Para a Globo não é a saúde do povo brasileiro que importa, e sim, a destruição do chefe da nação e dos sonhos de quem acredita nele, apesar dos seus defeitos.
ESPAÇO PENSAR +
No ESPAÇO PENSAR+, INVESTIMENTO ESTRANGEIRO NO BRASIL DOBRA A DESPEITO DOS PESSIMISTAS DE PLANTÃO, por J.R. Guzzo. Confira: https://www.pontocritico.com/espaco-pensar
RIPLEY'S BELIVE OR NOT!
O cartunista americano, Robert Ripley, se tornou uma figura muito conhecida a partir do momento em que resolveu criar uma curiosa CRÔNICA DE JORNAL denominada -RIPLEY'S BELIVE OR NOT!-. Mas a série ganhou fama -mundial- quando Ripley passou a divulgar as imagens dos fatos e/ou casos -incríveis, inusitados, bizarros, muito estranhos, porém verdadeiros- na rede de televisão ABC, com apresentação do ator norte-americano Jack Palance e sua filha Holly Palance. No Brasil, na segunda metade dos anos 80, o programa de Ripley começou a ser transmitido pela antiga TV Manchete, com o título -ACREDITE, SE QUISER!-
CASO LULA
Pois, fico imaginando como seria a crônica do -ACREDITE, SE QUISER!-, do célebre Robert Ripley (falecido em 1949), ao tomar conhecimento da fantástica e inusitada ROUBALHEIRA praticada pelo PT, chefiada, coordenada e incentivada pelo ex-presidente Lula, considerado em prosa e verso como o MAIOR BANDIDO da história do nosso empobrecido Brasil. Mais: fico imaginando com que cara e gestos o ator Jack Palance apresentaria o -BELIVE OR NOT!- mostrando que o larápio teve a sua condenação -anulada- pelo comprometido STF.
JACK E HOLLY
Mais ainda: creio que tanto -Jack-, quando sua filha -Holly-, abandonariam para sempre o programa -BELIVE OR NOT!- no exato momento em que ficassem sabendo que depois das inusitadas falcatruas reveladas e provadas ao longo da OPERAÇÃO LAVA-JATO, o ex-presidiário não apenas saiu da prisão como confirmou a sua candidatura para -presidente do Brasil-, cujas pesquisas de intenção de voto, -ACREDITE, SE QUISER!-, apontam que o bandido goza da preferência dos eleitores. Pode?
TUDO TEM LIMITE
Ora, por mais que o -ACREDITE, SE QUISER!- se notabilizou por mostrar casos inéditos e até milagrosos, muita gente relutava em aceitar dizendo que se tratava de -fake news-, ou imagens montadas com a intenção de atingir maior audiência. Entretanto, uma coisa é mais do que certa: o papel nojento do STF, que determinou a soltura de Lula e todos os seus comparsas, foge totalmente de tudo aquilo que possa ser considerado como -incrível, inusitado, bizarro, muito estranho, etc.-. Resumindo: o que está acontecendo no nosso país jamais teria espaço num programa sério como o -BELIVE OR NOT! - Ou seja, tudo tem limite. E o limite está naquilo que é consagrado como FARSA, ou algo IMPOSSÍVEL de acontecer.
ENDIVIDAMENTO DAS FAMÍLIAS
No dia 28/12, o Banco Central informou que a parcela da renda das famílias, acumulada nos últimos 12 meses, COMPROMETIDA COM DÍVIDAS com o SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL (leia-se -bancos-) alcançou 49,7%, percentual recorde de toda a série, iniciada em 2005. Ontem, 18/01, a Confederação Nacional do Comércio divulgou o resultado da Pesquisa de ENDIVIDAMENTO e -INADIMPLÊNCIA- das famílias, informando que em 2021 o endividamento TOTAL atingiu 70,9%, com crescimento de 4,4 pontos percentuais sobre 2020, o maior aumento registrado nos últimos 11 anos, quando começou a série histórica.
MODO -PÂNICO-
Pois, antes que os leitores entrem em MODO -PÂNICO-, com as costumeiras NARRATIVAS da MÍDIA ABUTRE, é importante observar que apesar do AUMENTO DO ENDIVIDAMENTO, os indicadores de INADIMPLÊNCIA apresentaram QUEDA NA MÉDIA ANUAL. Segundo o levantamento, 25,2% das famílias afirmaram estar com contas em atraso, ou seja, 0,28 pontos percentuais a menor que no ano anterior, quando 25,5% dos entrevistados faziam parte desse grupo.
RENEGOCIAÇÃO DAS DÍVIDAS
Como bem informa a pesquisadora da CNC, Izis Ferreira, ENDIVIDAMENTO é todo e qualquer compromisso financeiro do futuro, como cartão de crédito, empréstimos, contas de luz, prestações, etc. Já a INADIMPLÊNCIA é quando o consumidor possui alguma dessas dívidas em atraso. E neste quesito -INADIMPLÊNCIA- o número de famílias sem condições de pagar as dívidas que estão em atraso está em 10,5%, com redução de 0,56 pontos percentuais, frente aos 11% registrados em 2020. Detalhe importante: a RENEGOCIAÇÃO DE DÍVIDAS, assim como, o maior controle dos gastos, proporcionaram condições para que as famílias ampliassem tanto o ENDIVIDAMENTO quanto o CONSUMO, com capacidade de pagamento.
RETORNO AO CONSUMO
O que precisa ser dito e repetido é que o ANO DE 2021 foi marcado pelo RETORNO AO CONSUMO, que por sua vez e ímpeto promoveu um extraordinário AUMENTO DOS PREÇOS RELATIVOS. Estes dois fatores, como bem lembra Izis influenciaram diretamente os indicadores de endividamento, mas com motivações distintas para famílias com renda até 10 salários-mínimos, e famílias com renda acima de 10 salários-mínimos. - “Nas famílias mais pobres, o endividamento aumentou para complementar a renda, já que a -inflação- de itens básicos, como alimentação, medicamentos e habitação foi maior. Para os mais ricos, durante o primeiro ano de pandemia, eles pouparam, pois não estavam consumindo os serviços, por conta das restrições. Depois da segunda onda, com a vacinação, as flexibilizações geraram um aumento no consumo, e consequentemente no endividamento, já que essa faixa de renda mais alta usa muito o cartão de crédito como meio de pagamento.”, explica a pesquisadora.
CATEGORIAS DE DÍVIDAS
Mais, a pesquisa revela que dentro das categorias de dívidas, o uso do CARTÃO DE CRÉDITO chegou a 82,6%, sendo o principal tipo de endividamento, e também o maior número na média histórica. Em segundo lugar, vêm os CARNÊS, sendo usado por 18,1% dos entrevistados, seguido por FINANCIAMENTO DE CARRO, com 11,6% e FINANCIAMENTO DE CASA, com 9,1% dos entrevistados.
RISCO
Tudo leva a crer que a INADIMPLÊNCIA deverá crescer, a considerar que em dezembro o indicador de CONTAS EM ATRASO atingiu 26% das famílias. Isto não significa, como aponta o estudo, que a situação venha a ficar -fora de controle-. Entretanto, quem deve se preocupar é quem CONCEDE CRÉDITO. Todo financiador deve saber do RISCO QUE CORRE quando resolve aprovar e conceder crédito. Isto vale para bancos, empresas comerciais e todos aqueles que entregam seus produtos e prestam serviços com a promessa de receber mais adiante.
PREÇO DOS COMBUSTÍVEIS - ASSUNTO ENRAIZADO
Tem certas e inúmeras coisas que depois de plantadas e enraizadas nas mentes das pessoas passa a ser entendida como algo dogmático tipo -definitivo e imutável-. No Brasil, dentro do vasto oceano de coisas que se tornaram -DEFINITIVAS, o preço dos combustíveis figura com enorme destaque. Neste particular, mais do que sabido, a MÍDIA martela constantemente a cabeça dos seus seguidores, que -preguiçosamente- se deixam influenciar a ponto de abandonarem por completo o uso do -raciocínio lógico-, que nada mais é do que aquilo que nos diferencia dos demais animais.
TIPO DE PETRÓLEO
Observem, que a formação dos PREÇOS DOS COMBUSTÍVEIS - gasolina e diesel por exemplo- inicia a partir da cotação do BARRIL DE PETRÓLEO no mercado internacional. Para quem não sabe, a referência mundial de QUALIDADE DO ÓLEO BRUTO é definida 1- pelo tipo BRENT, negociado em Londres, e o tipo WTI, negociado em Nova York. Ambos são óleos -LEVES- e como tal servem COMO BASE para calcular o preço do petróleo. No Brasil, vale lembrar, o que predominante é o TIPO PESADO, mais denso e, portanto, mais difícil de REFINAR. Por isso, as refinarias brasileiras (a maioria de propriedade da Petrobrás) precisam misturar o ÓLEO PESADO com o ÓLEO LEVE para obter um melhor resultado no processo de REFINO.
18 REFINARIAS
Uma coisa, como se vê, mas muita gente se recusa a entender por força do pensamento -DEFINITIVO-, é que o PREÇO DO BARRIL DE PETRÓLEO é uma coisa; e outra, bem diferente, são os PREÇOS DA GASOLINA E DO DIESEL, cujos subprodutos resultam do processo de REFINO, onde cada uma das 18 REFINARIAS que existem hoje no nosso Brasil precisam usufruir do sagrado direito de poder disputar, dentro de um ambiente livre e concorrencial, com base na relação preço/qualidade dos produtos.
OPERAÇÃO DE EXPLORAÇÃO
Como a Petrobras, além de empresa exploradora de petróleo (notadamente no pré-sal, em águas profundas), ainda é proprietária de 13 REFINARIAS, das quais já anunciou que pretende se desfazer de mais da metade para poder se dedicar totalmente à EXPLORAÇÃO, isto só tem alguma chance de atrair qualquer comprador se cada REFINARIA for capaz de decidir por qual preço pretende vender, por exemplo, a sua gasolina e o seu diesel através dos postos de abastecimento, ou mesmo diretamente aos grandes consumidores.
VILÃO É UM SÓ: O ICMS
Pois, o que mais lamento é que os governadores, que com o apoio de boa parte da mídia, não admitem que o ICMS é o grande e verdadeiro VILÃO que faz com que os PREÇOS DOS COMBUSTÍVEIS fiquem extremamente elevados (praticamente dobram o valor). Ao contrário, influenciam a opinião pública dizendo e repetindo, à exaustão, que o preço praticado nas bombas se dá por má vontade do governo federal e, por consequência, das empresas de refino, tanto das 13 que pertencem à Petrobras quanto da demais 5 que atuam no mercado.
O ICMS INCIDE SOBRE A DOAÇÃO. PODE?
Mesmo sabendo que terei enorme dificuldade para ser entendido, a considerar que a maioria dos brasileiros já fechou questão sobre este assunto, ainda assim faço questão de afirmar o seguinte: caso a Petrobras resolvesse, por exemplo, DOAR toda a produção de gasolina e diesel que processa nas suas 13 REFINARIAS, mesmo assim os preços dos combustíveis permaneceriam extremamente elevados. A razão para tanto é que o ICMS não é calculado sobre o preço de venda -ou eventual -doação- das REFINARIAS, mas por valor ARBITRADO criminosamente pelos governadores. Que tal? Pois é. Esta é a mais pura verdade.
ESPAÇO PENSAR+
No Espaço Pensar + de hoje, TIRANIAS NÃO BATEM À PORTA, por Percival Puggina. Confira aqui: https://www.pontocritico.com/espaco-pensar.
CENSURA
Sem a menor chance de errar, a CENSURA é hoje o tema que vem merecendo mais atenção por todos os cantos do nosso empobrecido Brasil. Esta inquietação ganhou força e notoriedade depois que ministros do STF entraram em cena e resolveram criminalizar a LIBERADE DE EXPRESSÃO, que até pouco tempo atrás era algo totalmente GARANTIDO pela Constituição. Pois, com a aproximação do período -eleitoral-, se a sociedade assim permitir, a CENSURA estará ainda mais presente. Notadamente através da POLÍCIA que cumprirá ordens do TSE, que já deixou bem claro que a defesa da LIBDERDADE DE OPINIÃO E/OU MANIFESTAÇÃO é CRIME HEDIONDO. Detalhe importante: para candidatos e apoiadores do SOCIALISMO e do COMUNISMO, aí tudo é permitido.
A NOVA CENSURA É PRIVADA
Pois, como o tema é instigante e precisa ser bem compreendido, separei o seguinte texto, de autoria do pensador e cientista político Paulo Moura, -A NOVA CENSURA É PRIVADA-. No artigo, Moura disseca com muita clareza as múltiplas faces da CENSURA DIGITAL que tomaram conta do território antes dominado pela MÍDIA TRADICIONAL E MÃO PESADA DO ESTADO TOTALITÁRIO. Eis:
CONTROLE SOBRE MEIOS INFORMATIVOS
Na Roma Antiga, -censurar- era função de um detentor de cargo público. Sendo assim, o censor era um oficial responsável por garantir a "moralidade pública" e fiscalizar as finanças governamentais. A função de “garantia da moralidade” é a origem do sentido das palavras "censor" e “censura". Os termos se aplicam ao CONTROLE SOBRE MEIOS INFORMATIVOS.
STATUS QUO
A censura presta-se à manutenção de status quo vigente, de modo a evitar mudanças no pensamento dominante que sustenta o poder de um determinado grupo social, prevenindo a disposição de mudança de estruturas de poder ou de padrões de comportamento social que sustentam esse poder. Numa acepção mais ampla do que aquela aplicada à censura praticada pelo Estado, podemos encontrar a prática associada a centros de poder e influência, tais como certos grupos de interesses (ONGS e movimentos sociais, instituições religiosas, e recentemente corporações privadas de mídia) como forma de preservar a hegemonia de grupos dominantes ou servir de instrumento para a conquista de poder ou mais influência.
A INTERNET E OS MÉTODOS DA -NOVA CENSURA-
A ERA DIGITAL proporcionou um novo ciclo evolutivo na forma como se pratica a censura. O bullying politicamente correto sobre as opiniões divergentes em círculos sociais de convivência e na mídia, por exemplo, está entre as novas formas de censura. A relativização da verdade e a invenção de uma suposta “pós-verdade”, um conceito inventado pela esquerda pós-frankfurtiana, segundo o qual as versões convertem-se em “fatos” como narrativas que se sobrepõem à verdade sobre a realidade concreta, é o “estado da arte” da prática contemporânea do que chamo de “nova censura”. Essa é uma prática predominantemente associada a grupos sociais e políticos e, hoje também, ao controle que as novas corporações monopolistas globais das mídias digitais (Facebook, Instagram, Twitter, Google, YouTube) exercem sobre os conteúdos veiculados em seus ambientes de comunicação. Os departamentos de controle de conteúdo dessas corporações são dominados por censores – controladores da moral na acepção que se empregava na Roma Antiga -, mas seus critérios obedecem a uma determinada moral segundo a qual a divergência recebe o carimbo do “politicamente incorreto” e, portanto, em desacordo com as “regras da comunidade”(?!), e passíveis de serem retiradas de circulação ou de receberem cadeados de restrição de acesso.
O APETITE PELA CENSURA DAS MÍDIAS DIGITAIS
Chegamos assim ao que interessa: os métodos da NOVA CENSURA. A internet nasceu como TERRITÓRIO LIVRE. A transferência de poder do Estado para as mãos de indivíduos e grupos sociais que se converteram de receptores passivos da mídia analógica, padronizadora e uniformizadora de massas, em produtores e recriadores ativos, atomizados e conectados em redes de sociais reais, de conteúdos desestruturadores de narrativas hegemônicas, abalou não apenas a superestrutura ideológica (perdão pela heresia), mas também da infraestrutura do(s) poder(es) constituído(s) e que detinham o controle das sociedades ao longo de toda a era industrial.
O APETITE PELA CENSURA DAS MÍDIAS DIGITAIS
Não são apenas as castas que dominam o Estado e a mídia tradicional que se sentem ameaçadas pela concorrência dos enxames de produtores de conteúdos digitais. A política tradicional tal como era praticada faliu. Os partidos políticos e sindicatos perderam a hegemonia sobre as massas e seus líderes estão sendo desnudados e deslegitimados pela crítica viral que corrói as imoralidades antes praticadas nos bastidores do poder e hoje transbordam pelos vazamentos de conteúdos gravados, invasões de hackers e descuidos de quem não percebeu a lógica corrosiva que a liberdade e a transparência introduziram na nova realidade mediada pelo digital.
O poder político, antes monopólio do Estado e de organizações paraestatais (partidos e sindicatos), deslocou-se para uma miríade de novos polos de poder. As iniciativas de exercer controle sobre essas novas liberdades e essa nova realidade não tardou. E ela não partiu apenas do Estado, como nas políticas de controle social do Partido Comunista Chinês.
No mundo livre, a iniciativa partiu, em primeiro lugar, das corporações globais monopolistas de mídias digitais, que logo perceberam no controle de conteúdo uma forma de exercer seu poder sobre o mundo por cima das soberanias dos Estados nacionais; visando não apenas o controle dos fluxos do capital real e simbólico e acumulação de riqueza, mas a oportunidade de transferir para suas mãos o poder de definição política sobre os rumos das sociedades ao arrepio da vontade dos cidadãos livres a quem caberia, desde a invenção da pólis grega, deliberar soberanamente sobre o destino coletivo das verdadeiras, estas sim, comunidades.
Ainda na transição do analógico para o digital, a Teoria da Comunicação já havia desenvolvido hipóteses explicativas sobre Agenda Setting (como a mídia pauta temas e define a agenda do debate público definindo o que pode ou não ser notícia); Newsmaking (como a informação é manufaturada e as versões sobre os fatos são decididas e construídas nas linhas de montagem “impessoais” das redações da imprensa), e, Espiral do Silêncio (como a “verdade” de uma minoria organizada pode se impor sobre a sociedade através de avalanches midiáticas de informações e versões interpretadas a partir do interesse de grupos políticos determinados).
GEORGE SOROS ENTRA EM CENA
O mercado de produção de conteúdos e versões sobre fatos internacionais, por exemplo, é hegemonizado por um pequeno grupo de agências internacionais de notícias que abastecem as “linhas de montagem” de praticamente todas as redações da maioria dos veículos de imprensa do planeta. O empresário metacapitalista George Soros é um notório financiador de agências de notícias que abracem as pautas da sua agenda globalista.
Iniciativas de produção de conteúdo destinado a abastecer as agências internacionais de notícias são parte da estratégia de agendamento de pautas globalistas destinadas a inundar a imprensa mundial de “notícias” enviesadas.
Sem prejuízo dessas práticas, a lógica digital se impôs exigindo novos desafios aos detentores do poder de fato, associados ou não a governos. A emergência de uma onda conservadora em vários cantos do mundo (leste europeu, Brexit, eleição de Trump e Bolsonaro) em resposta às iniciativas de relativização da verdade e destruição dos valores tradicionais sobre os quais se erigiu a civilização judaico-cristã e o modo de vida ocidental exigiu o aperfeiçoamento dos métodos para além da hegemonia de esquerda sobre as redações da mídia tradicional.
Na Wikipedia, por exemplo, uma plataforma com pretensões de enciclopédia digital, fonte de pesquisa inconfiável e não reconhecida academicamente, mas que é objeto de buscas rápidas e fáceis no Google (seus links são sempre os primeiros), a esquerda ataca em duas frentes: por um lado, na produção de conteúdo; por outro, na patrulha, bloqueio e exclusão da plataforma de produtores de conteúdo divergente ou que ousem questionar as “verdades” lá postadas, com a anuência dos gestores, que certificam, legitimam e premiam notórios esquerdistas como portadores das versões que podem ser publicadas, ou como censores do conteúdo divergente, notadamente na área de humanas.
O artista conservador Rodrigo Del Arc ousou questionar a definição de democracia no verbete da Wikipedia, levantando o seguinte questionamento na página: “Para quem quer saber Demos significa distrito; um pedaço de terra e as pessoas que nele moram. Kratia em grego significa força ou poder. Portanto, fica evidente que a palavra “democracia” não pode ser traduzida por um vago “governo do povo”, pois seria uma leitura imprecisa.”
Detalhe, o questionamento foi feito recorrendo a outras informações da própria Wikipedia, dentre outras fontes. Resultado: seu conteúdo foi excluído em cinco minutos na página brasileira e em cerca de duas horas na página em inglês. Em seguida, teve seu acesso à postagem de conteúdos bloqueado.
A CENSURA TENTA REESCREVER A VERDADEIRA HISTÓRIA
A prática de apagar a memória e reescrever o passado não se restringe à Wikipedia. Se o leitor quiser pesquisar no Google a história do Regime Militar de 1964 em links históricos fidedignos, terá que mergulhar páginas e páginas a fio para encontrar fontes isentas e com credibilidade. Praticamente todos os links das primeiras páginas de pesquisa são de páginas de conteúdo com as interpretações e versões recentes e da esquerda sobre esse período da história do Brasil. Boa parte deles alimentados por professores de esquerda em sites destinados à difusão de conteúdos para trabalhos escolares, especialmente de adolescentes.
Posicionar links entre os primeiros das páginas do Google requer sites manufaturados para serem listados em primeiro lugar nos SEO (Search Engine Optimization Mecanisms), requerendo algum grau de sofisticação e investimento financeiro por parte dos editores.
Recentemente, o advogado e professor conservador Paulo Caliendo, pesquisando sobre Churchill no Google, notou o desaparecimento da foto do ilustre Primeiro Ministro conservador britânico no período em que liderou a vitória sobre o nazismo. Ao pesquisar, encontrei matérias sobre o assunto nesse link com a seguinte informação: “A fotografia do ex-primeiro-ministro britânico Winston Churchill desapareceu de uma busca no Google e causou controvérsia no Reino Unido, numa altura em que os protestos contra o racismo fizeram questionar monumentos como o do histórico líder britânico."
De acordo com o Diário de Notícias, quando se digitava “primeiros-ministros britânicos” ou “líderes mundiais na II Guerra” no Google, as fotografias dos chefes de governo britânicos não apareceram numa linha do tempo chamada Knowledge Graph. E nesse link o Google alegou bug no sistema para justificar a coincidência entre a “falha técnica” e as manifestações antirracistas ocorridas em Londres, na qual manifestantes pixaram uma das estátuas de Churchill junto ao Parlamento, com a frase “era um racista”.
Mas o controle de conteúdo-fonte de pesquisa destinado ao público escolar não se limita ao mundo digital. No Brasil, após 30 anos de governos de centro e esquerda, além dos ambientes escolar e universitário, a esquerda hegemoniza também o próprio aparelho do Ministério da Educação (MEC), notadamente na área das estruturas, metodologias e controle de conteúdo curriculares, através na chamada BNCC (Base Nacional Comum Curricular), dos Cursos de Formação de Professores e do sistema de avaliação de cursos e universidades e da hegemonia sobre o Conselho Nacional de Educação (CNE).
Essas políticas e diretrizes foram institucionalizadas na lei e são geridas pelo CNE, que tem poderes regimentais deliberativos e cujos membros são nomeados formalmente pelo Presidente da República entre nomes indicados pelo “meio educacional” (dominado por especialistas de esquerda) para exercício de mandatos de quatro anos.
Normas, metodologias, conteúdos curriculares, seleção e definição de livros didáticos emprenhados de conteúdos politicamente corretos e pelas pautas da agenda globalista da UNESCO, por exemplo, obedecem a regras institucionalizadas ao longo dos últimos trinta anos, as quais somente é possível mudar, mudando-se a lei e a composição do CNE, ou seja, há mais de trinta anos nada muda, só piora, inclusive na atual gestão do MEC. As razões são autoexplicativas.
Finalmente, mas não sem esgotar o tema, as últimas novidades são as agências privadas de Fact Checking (Agência Lupa, Truco da agência Pública e Aos Fatos, no Brasil, por exemplo); de Monitoramento de Robôs (Bot Sentinel), e a mais recente iniciativa, que emergiu como meteoro na cena política brasileira e mundial, a ONG Sleeping Giant.
Todos essas inciativas operam em sinergia com os veículos de mídia tradicional e corporações globais de mídias digitais, orientados pelas pautas politicamente corretas e pela agenda globalista que ditam os critérios sobre o que é fake or true; sobre quem é ou não robô nas mídias digitais e sobre quem pode ou não ser patrocinado pelas marcas do mercado de publicidade digital, conforme os critérios definidos por esses autoproclamados “donos da verdade”. Desnecessário dizer quais as “verdades” podem ou não ser publicadas.