ESTUPIDEZ DEMOCRÁTICA
O silêncio do ditador Hugo Chávez estava demorando muito para ser rompido. E para quebrá-lo nada melhor do que uma forma bem dentro do nível de educação que ele vem mostrando ao longo do tempo em que está no poder. Comportamento típico de facínoras, diga de passagem.
APRESSADOS
O interessante é que muitos comentaristas se anteciparam dizendo que Chávez tinha se convencido da derrota sofrida e que tudo voltaria ao normal na Venezuela. Idiotas. Chávez, antes de mais nada, é um militar e como tal é focado no seu objetivo. E sua meta é fazer da Venezuela uma ditadura. Custe o que custar.
MERCOSUL
Depois desta manifestação nada surpreendente de Chávez, mas ao mesmo tempo perigosa e preocupante, só falta o governo brasileiro aprovar a entrada da Venezuela no Mercosul. Lula, preocupado com alguma possibilidade de negação do Senado já está de malas prontas para tentar a aproximação que mais interessa ao grupo do Foro de São Paulo.
ESCOLHAS
Enquanto o Brasil faz questão de aproximar países como Bolívia e Venezuela, e de ter sepultado a ALCA, objetivo perseguido e plenamente conquistado por Lula já no início de seu governo, outros países estão se deliciando com acordos bilaterais fechados com os EUA.
ALCA
Ontem foi a vez do Peru. Semanas atrás os países do caribe também fecharam acordos idênticos. O Chile já estava acordado bem antes. E o que pouca gente sabe é que nos últimos cinco anos a participação do Brasil no mercado americano vem caindo sensivelmente. De 25% já veio para quase 15% e vai cair mais.
CHORO DA CARPIDEIRA
O ex-ministro Jatene foi empolgante, ontem, quando esteve presente no apelo que Lula fez pela aprovação da CPMF. Chorou como uma carpideira. Alguns políticos que ficam penalizados e sentimentalizados não agüentaram e já se disseram favoráveis ao tributo. Outros negociaram o voto.
SEM CHORO
O que precisa ser esclarecido é que ninguém é contra a saúde. A CPMF foi provisória até que o governo tivesse orçamento suficiente para transferir dinheiro para a saúde. Agora, com certeza, já existe e não há necessidade de contar com aquilo que era provisório. Vamos, portanto, acabar com a CPMF. Só isto. Sem choro.