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29 abr 2010

EUROPA A PERIGO


TERCEIRO MUNDO

Alguns países europeus, como Portugal, Espanha, Irlanda, Itália e Grécia, principalmente, antes da formação da União Européia eram considerados à boca pequena, pelos mais desenvolvidos, como terceiro mundistas. Na condição de participantes de primeira hora da União Européia, o recém criado Banco Central Europeu passou a aportar recursos imensos a todos os países-membros. Assim, o Bloco passaria a contar com uma infra-estrutura padrão-europa. Paralelamente, todos assumiram o compromisso de obedecer algumas regras básicas, para não prejudicar as contas públicas da Comunidade.

ECONOMIAS COMBALIDAS

Agora, pelo que estamos assistindo, alguns países não saíram do terceiro mundo, onde a responsabilidade com os gastos públicos inexiste. Tiveram a grande oportunidade para corrigir seus defeitos, aliás, muito parecido com países latino americanos, mas, por índole, ou cultura, continuaram praticando as mesmas loucuras do passado, deixando suas economias muito combalidas.

ARREPENDIDOS

Não se descarta a hipótese de que, diante da encrenca que a União Européia como um todo está metida, o trio formado por Inglaterra, Alemanha e França, principalmente, deve estar muito arrependida por ter admitido gente tão irresponsável para integrar, posteriormente, também a zona do euro.

PONTES DESTRUÍDAS

Até porque o ingresso no Euro, como se imaginava, é um caminho praticamente sem volta. Depois de atravessar a ponte, ela própria e a moeda do país admitido na zona são destruídas. Mesmo que as metas de déficit público deixem de ser cumpridas, como é o caso de Portugal, Irlanda, Grécia e Espanha, dificilmente os países descumpridores serão expulsos.

CAIXA ALEMÃO

Fala-se muito da Grécia, mas a contaminação já adoeceu vários países. O que, entretanto, faz da Grécia o mais comentado de todos neste momento é a estupidez. Os gregos não aceitam cortar salários como forma de atingir um maior rigor fiscal para tentar conter sua crise econômica. É aí que a coisa pega. Afinal, não há a mínima possibilidade de convencer o povo alemão, maior financiador, que o caixa formado por suas contribuições tributárias seja usado para ajudar quem não quer se ajudar.

MORATÓRIA

O fato é que a crise financeira da Grécia, país de apenas 11 milhões de habitantes, está complicando a economia mundial. Começando pela União Européia, onde não se descarta a moratória por parte de vários países.Investidores do mundo todo, que não perceberam antecipadamente o tamanho do risco, estão agora em pânico. Daí a razão para que, antes de olhar para a taxa de juro é melhor olhar, com todo cuidado, para a taxa de risco-país. É por ali que deve passar a decisão de investimento.

INFANTIL

Resumo: como é muito improvável que qualquer país europeu caia fora da zona do euro, o que resta é o seguinte: ou o BCE ajuda, ou o calote é irreversível. Como não há dinheiro suficiente para todos, muito menos na quantidade exigida pelo tamanho dos rombos, muitos investidores vão ficar bem longe da Europa.Por consequência vão ficar longe dos bancos que emprestaram dinheiro a esses países, pois as perdas, iminentes, podem levar a uma nova crise de crédito. Bem maior do que a anterior-recente. Notem que a Grécia está pedindo até 45 bilhões de euros a título de emergência. Como a necessidade, para sair da encrenca, vai além dos 100 bilhões de euros, a pedida inicial é simplesmente ínfima, infantil.

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28 abr 2010

FUGINDO DO DIABO


O DIREITO E O DEVER

Liberdade, como se sabe, é ter direito. Por consequência, o dever, a obrigação, já pressupõe uma supressão da liberdade. Em países cujo índice de liberdade é maior, os indivíduos têm o direito de escolher seus candidatos nas eleições. No Brasil, infelizmente, votar é um dever. Se um cidadão resolver não cumprir o dever de ir às urnas, ainda assim tem o dever de justificar a ausência. Ou seja: só por aí se vê que a nossa liberdade é restrita. Ponto.

VOU VOTAR

Mesmo sem ser livre para decidir o que devo fazer, ainda assim irei às urnas neste ano. Vou exercer o meu direito embora lamente que o ato de votar ainda seja uma obrigação.

PROPÓSITO

Mesmo sabendo que nenhum candidato oferece propostas que satisfaçam os meus desejos de liberdade confesso que vou votar. Com um único propósito: o de tentar evitar a vitória daquele, ou daqueles, cujos interesses e objetivos sejam de suprimir ainda mais a liberdade que nos resta.

EM DILMA, NÃO!

Daí a minha grande razão para não votar, em hipótese alguma, em Dilma Rousseff, por exemplo. Estou convencido, pelas inúmeras entrevistas que fiz com a candidata Dilma, em diversos programas de televisão que ancorei no RS, que ela seja uma boa técnica. Porém, o que me preocupa é a sua complicada cabeça apodrecida por uma terrível ideologia de esquerda.

DIAGNÓSTICO

Esta podridão ideológica que se espalhou pela América Latina é uma doença muito séria. O primeiro sinal do grande mal é percebido quando o indivíduo perde a capacidade de desenvolver o raciocínio lógico. Aí o estágio da doença já é bem avançado e de difícil recuperação.

EFEITOS

A partir daí o diagnóstico mostra o quanto o vírus é arrasador: as pessoas infectadas, principalmente nas escolas, revelam uma grande perda de visão daquilo que representa um futuro promissor; uma total vontade de voltar ao passado; e, um prazer de ficar dando voltas para a esquerda, no sentido anti-horário.

MAIS CONFIANTE

Se já tinha mais de mil razões para não votar em Dilma passei a ter milhões depois que Hugo Chávez disse, ontem, na sua TV venezuelana, que está torcendo para que sua amiga seja eleita como sucessora de Lula. Só faltava esse apoio para me obrigar a ir às urnas bem mais confiante para votar em qualquer outro candidato. Eu não quero o céu, gente. Só estou tratando de fugir do diabo.

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27 abr 2010

SERÁ VERDADE?


CREDIBILIDADE

Em ano de eleição, tanto para quem escreve quanto para quem lê, todo cuidado é pouco quando os assuntos tratam de política ou economia, principalmente. Tudo porque grande parte das mensagens que circulam pela internet, transformadas em notícias, carece da necessária credibilidade.

SOLENE PERGUNTA

Muitos internautas, devido ao crescente maquiavelismo da maioria dos políticos, ao se depararem com certas notícias já ficam desconfiados. E essa desconfiança acaba virando um combustível, uma vez que passam adiante, para seus amigos, as mensagens duvidosas. Antes, porém colocam junto a título a solene pergunta ? SERÁ VERDADE?

ANJINHOS

Ora, em política, sabidamente, não há lugar para anjinhos. Todos querem chegar ao poder, não importando como. Entretanto, nas últimas eleições, quem mais vinha usando a esperteza, a mentira e a safadeza, para tentar seduzir o eleitor era, indiscutivelmente, o PT.

INTERESSE PRÓPRIO

Mas, pelo visto, cansados de tamanha enganação os eleitores estão demonstrando, pelo que revelam as primeiras pesquisas, que as promessas feitas pelos petistas não passam de interesses espúrios. Querem chegar ao poder para tirar proveito próprio do dinheiro público.

ÁREA DA FORD

No RS, considerado o Estado-Laboratório da ala petista brasileira cujo firme propósito é a destruição de tudo que ainda há de bom pela frente, já existe, inclusive, um altar de sacrifícios: uma área, que no governo Britto foi destinada à fábrica da Ford, na cidade de Guaíba.

ACAMPAMENTOS

Ali, como confessou recentemente o ex-presidente da FIERGS, Renan Proença, quando perguntou ao então governador Olívio Dutra, na única reunião entre ambos, qual o destino da área, depois da expulsão da Ford do RS, a resposta do petista foi lacônica: ela será destinada a acampamentos.

CAVEIRA DE BURRO

A partir daí, como se uma caveira de burro tivesse sido enterrada no terreno, os moradores da cidade de Guaíba passaram a viver um constante pesadelo. Todas as propostas e sugestões de bom senso para a utilização daquela área não conseguiram vingar. E não vão vingar.

COISAS DO PT

Mesmo que não se confirme ali a notícia de que a área poderia abrigar uma reserva indígena, como foi aventado nos últimos dias, várias outras sugestões apavorantes vão aparecer. Neste momento, o grande interesse é evitar que o terreno venha a sediar o importante Distrito Industrial de Guaíba. Coisas do PT, gente. Daquelas que pode ser escrita sem precisar estampar aquela pergunta: SERÁ VERDADE?

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26 abr 2010

A VEZ DA RUTINI


ESPETACULAR

Se a visita à Bodega Zuccardi, na última quinta-feira, 22, em Mendoza, foi ótima, o que aconteceu na sexta, 23, quando passei o dia todo na bodega da Família Rutini, foi simplesmente espetacular. Bela recepção, excelente qualidade dos vinhos e muito conhecimento adquirido. Um verdadeiro show. Antes dos comentários preciso frisar que recepções como essas não estão à disposição dos turistas, nos pacotes oferecidos em todos os hotéis e/ou agências especializadas de Mendoza.Isto só foi possível graças ao empenho do empresário Sérgio Presas, que além da amizade que desfruta junto aos diretores de ambas as bodegas, assumiu o compromisso de participar das jornadas. Sou grato, portanto, ao amigo Presas.

BODEGAS RUTINI

A Rutini, além de diversos vinhedos, tem duas bodegas. A mais antiga ? La Rural -, fica em Maipú, na Província de Mendoza, distante 25 km da capital. Já a nova planta, inaugurada em março de 2009, fica em Tupungato, a 100 km de Mendoza, cujas terras são consideradas as melhores da região para o cultivo de uvas. Hoje, nessa bodega, são produzidos os vinhos mais finos da Família Rutini, como: Felipe Rutini, Apartado e Antologia, principalmente.

RECEPCIONADO PELO PAPA

Depois de uma breve visita na - La Rural -, onde conheci o Museu da Bodega, fomos para Tupungato, na companhia da competente Maria Del Pilar Fontana, engenheira industrial e relações públicas da Rutini, que foi incansável nas exposições. Ao chegar na nova Bodega Rutini, a primeira surpresa: quem nos aguardava era, simplesmente, o seu Diretor-Enólogo, Mariano Di Paola, considerado o papa da enologia de Mendoza, acompanhado do engenheiro-agrônomo-chefe, Gonzalo Mendilaharz. Para quem ainda não sabe, o nome de Mariano Di Paola consta em todos os rótulos dos melhores vinhos Rutini. Que tal uma recepção assim?

SISTEMA DE PRODUÇÃO

Durante a visita à moderníssima planta industrial, ouvindo do mestre Mariano Di Paola todos os detalhes sobre o sistema de produção, fizemos uma pausa diante das centenas de barricas de carvalho contendo vinhos Malbec, Merlot e Cabernet. Com uma enorme pipeta de vidro à mão, Di Paola extraia doses aleatórias das barricas e as colocava em taças para que pudéssemos degustar e entender como funciona a evolução da qualidade das safras ali estocadas.

VISTA INCRÍVEL

Esta nova fábrica ainda não dispõe de um ambiente próprio para recepcionar convidados com um almoço. Isto só deve acontecer nos próximos dois anos, segundo Di Paola. Por enquanto, quando a situação exige, tudo precisa ser encomendado com antecipação. E, neste caso, a refeição é servida na sala da diretoria, cuja vista dá para o extenso vinhedo e, como pano de fundo, a Cordilheira dos Andes.

JÓIAS

Quando chegamos nessa sala sagrada, lá já estavam ,sobre o balcão, as seguinte jóias da Família Rutini: o Felipe Rutini 2004 (blend - 50% Cabernet, 30% Merlot e 20% Malbec), que só agora está sendo liberado para comercialização; o Antologia XXI (100% Malbec); o Antologia XXII (50% Malbec da região La Consulta e 50% de Tupungato); o Rutini Sauvignon Blanc; o Rutini Chardonnay; e, finalmente, o Apartado. Loucura...

ALMOÇO

A festa eno-gastronômica iniciou com deliciosas empanadas acompanhadas de vinho branco. Em seguida, sob aplausos, veio à mesa um maravilhoso leitão (cuchinillo) assado. Enquanto isso, os vinhos foram servidos nas taças à frente de cada conviva, obedecendo uma ordem para que não houvesse equívocos quanto à espécie. Esta ordem, no entanto, não tolhia a liberdade quanto à preferência de cada um. Ao final do belo almoço, pelo número de garrafas vazias sobre o balcão, tanto o Felipe Rutini quanto os dois Antologia foram os grandes preferidos da tarde. Entre esses, por óbvio, me coloco de corpo inteiro.

DECISÃO DO ENÓLOGO

Durante o almoço contamos sempre com a simpatia e o conhecimento dos anfitriões. Uma coisa que me chamou a atenção: quem libera os produtos para venda é Mariano Di Paola. Por mais que a área de vendas pressione, não adianta, a palavra final é do enólogo, cuja responsabilidade é demonstrada por assinar os rótulos. Daí a razão para que o Felipe Rutini 2004, por exemplo, cuja produção foi de apenas nove mil garrafas, só agora, em 2010, está sendo liberado.

SOBREMESA

Antes de fazer um recorrido pelos vinhedos, e chegar à nova área de 200 ha adquiridos recentemente pela Rutini, que deverá entrar em produção dentro de três anos, foi servido, como sobremesa, Pera assada ao molho de Malbec. E, para acompanhar, Vandoux Naturel Gewustraminer 2005. Tá bom assim?

PRÓXIMA FESTA

A festa encerrou às 18h com uma boa troca de abraços e a promessa de que voltaremos a nos encontrar quando a fábrica estiver totalmente pronta, daqui a três ou quatro anos. Ora, depois de conviver algumas horas com o papa da enologia, o que mais quero? Vou marcar já a minha passagem para não perder a festa. Ou melhor, as várias taças de vinho que puder tomar. Qualquer um, desde que entre eles estejam o Felipe Rutini, o Antologia ou o Apartado. Que tal?

FICHA

Tupungato, situado na Província de Mendoza, tem tudo aquilo que as uvas gostam e amam: uma extensa planície (o que facilita o manejo da cultura), clima seco, solo mais do que próprio (faz sol praticamente todos os dias do ano (a chuva ocupa só 10% do ano), água abundante (tanto a que vem da cordilheira quanto a existente no subsolo). E, quando esses ingredientes contam com profissionais de primeira linha, como é o caso da Rutini, aí até os vinhedos sorriem. E o vinho é uma delícia. Esta foi, sem dúvida, uma visita inesquecível. Confira as fotos no site:

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23 abr 2010

AS BODEGAS DE MENDOZA


FRIO CHEGANDO

Mendoza é uma bela cidade, muito bem traçada e conta com um clima extremamente seco. E, a partir de ontem, quando a temperatura começou a cair, a sensação dos mendocinos foi de que o inverno já começa a mostrar a sua cara sugerindo que neste ano o frio deve ser intenso.

CLIMA IDEAL

Um clima assim, em que a temperatura é de 6º pela manhã, parece ter sido encomendado como o ideal para conhecer os famosos vinhedos, apreciar um bom cordeiro patagônico e, obviamente, degustar os excelentes vinhos da região.

BODEGA ZUCCARDI

Pois foi nesse ambiente favorável que realizei a programada visita à importante bodega da Família Zuccardi, distante 35 km do centro de Mendoza. A visita se estendeu pelo dia todo, e ao final da jornada fiquei convencido de que quem já fez este tipo de programa jura que vai repeti-lo.

BICICLETAS AMARELAS

Já na chegada, para conhecer uma pequena parte do extenso vinhedo, a bodega Zuccardi oferece algo como uma dúzia de bicicletas, todas amarelas, as quais são colocadas à disposição dos visitantes. E, a cada 300 ou 400 metros percorridos, acompanhado de um agrônomo ou enólogo, há uma parada obrigatória para degustar vinhos de uvas colhidas naquele exato ponto. Um show.

VINHOS

O primeiro período encerra com uma visita à moderna indústria seguida de uma degustação de sete dos melhores vinhos Zuccardi: três brancos (Torrontes, Chardonnay-Viognier e Q Chardonnay) e quatro tintos (Malbec A, Bonarda, Q Sauvignon e Q Malbec).Partindo do princípio de que a escolha de um vinho é por gosto pessoal, a minha preferência, incondicional, foi pelo Zuccardi Q Malbec 2007, o qual me foi servido durante o farto almoço.

AZEITE EXTRA-VIRGEM

O almoço é um legítimo festival gastronômico feito na bodega. Desde deliciosas empanadas a saladas diversas, carnes nobres grelhadas e sobremesa. Tudo acompanhado de muito vinho e boa conversa. Para finalizar a jornada uma visita ao que há de mais novo na Zuccardi: o enorme jardim das oliveiras e a indústria de azeite extra-virgem, que está completando o seu quarto ano de existência entra para uma produção em escala.

RUTTINI

Como os vinhos da Zuccardi já são muito consumidos na Europa e EUA, o grande objetivo da Bodega é trabalhar o mercado asiático. Principalmente a China. Quanto ao Brasil, 50% das vendas são destinadas à São Paulo, embora digam que o maior obstáculo para o crescimento das vendas é a nossa carga tributária. Concordei totalmente. Hoje pela manhã, ainda impregnado pelo sabor das maravilhas vistas e consumidas na Zuccardi, parto para a segunda visita: a bodega Ruttini. Estou certo de que vai ser, de novo, mais um dia inesquecível. Depois dou ficha. Saúde.

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22 abr 2010

BREVE VISITA À ARGENTINA


MENDOZA

Hoje e amanhã escrevo de Mendoza, Argentina. Antes, porém, passei pela sempre agradável Buenos Aires, agora ainda mais perto porque os vôos da Aerolineas Argentinas chegam e saem do confortável Aeroparque. Na Capital portenha constatei, de imediato, a enorme quantidade de turistas brasileiros que lá se espalham por todos os cantos.

CÂMBIO

Graças, principalmente, ao câmbio extremamente favorável de dois pesos por um real, basta entrar em qualquer restaurante no Porto Madero, ou transitar pela Calle Florida e arredores, para ouvir a nosso idioma. Algo como, no sentido inverso, estar no balneário de Canasvieiras, em Florianópolis, no verão, quando aí a língua mais falada é o espanhol.

RESTAURANTES

Desta vez, entretanto, atendendo a um convite especial de Sérgio Presas, empresário argentino da área de restaurantes, tive o grato prazer de almoçar e jantar em duas de suas maravilhosas casas: o Al Carbon (www.alcarbonrestaurante.com.ar), no centro da cidade; e, o magnífico Rosa Negra (www.rosanegraargentina.com.ar), localizado na elegante San Isidro, distante 20 km de Buenos Aires, ambas frequentadas basicamente por exigentes argentinos.

BODEGAS

A vinda a Mendoza, além de conhecer a bela cidade andina, tem como objetivo a visita à duas importantes bodegas. Com a companhia de Presas, cujos restaurantes comercializam uma razoável quantidade de vinhos Ruttini e Zuccardi, a atenção que devo receber de ambas as vinícolas, hoje e amanhã, promete ser interessante.

POLÍTICA E ECONOMIA

Esta parte, porém, deixo para amanhã quando já terei visitado a primeira bodega, e almoçado com seus diretores. Por ora faço um breve comentário do que ouço aqui sobre a política e a economia argentina versus a política e a economia do Brasil.

CRISTINA K

Pois, entre os empresários argentinos é quase impossível encontrar um que esteja satisfeito com o governo populista de Cristina Kirchner, que assim como Lula morre de amores por Hugo Chávez, Lula, Morales, Correa, irmãos Castro e outros mais que se empenham em defesa da medíocre causa bolivariana.

LULA

Grande parte do povo argentino, diante do bom momento que passa a economia do Brasil, está convencida de que a (momentânea) estabilidade do real é obra de Lula. Este equívoco faz com que muitos hermanos menos esclarecidos idolatrem o nosso presidente, sem se dar conta de que é altamente populista, além de amante do bolivarianismo.

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