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29 jul 2011

CONCORDATA A VISTA


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IDIOMA GLOBAL
Como estamos vivendo um momento ímpar de incertezas globais, a especulação passou a ser o idioma mais falado no mundo todo. E a comunicação entre os povos se dá, basicamente, pelos números apontados pelo desempenho dos ativos financeiros, mormente por moedas e índices das Bolsas de Valores.
ANGÚ DE CAROÇO
Como faço parte deste mundo, independente de viver no lugar onde a corrupção já substituiu o oxigênio faz tempo, também quero colocar a minha colher torta neste angu de caroço, que virou o Orçamento dos EUA.
BOLHA GOVERNAMENTAL
Até porque, neste momento, o mundo todo já está fazendo a contagem regressiva para assistir, no dia 2 de agosto, o anúncio de concordata acompanhado do estouro da maior bolha de crédito governamental, nunca antes visto no planeta Terra.
VAIAS
Como o espetáculo promete ser impressionante, muita gente já está na torcida, fazendo figa e querendo que o Congresso dos EUA não atrapalhe a festa do caos. Portanto, qualquer movimento que aponte para um eventual acordo, o que melaria o anúncio do mega-calote, coisa que pode acontece a qualquer momento, receberá uma tonelada de vaias.
ESPECULAÇÃO
Bem, voltando ao fértil terreno da especulação, estou pra lá de convencido de que o Congresso americano acabará suspendendo a festa do caos. Senão no todo, pelo menos em boa parte. Suficiente para que o calote não aconteça, mas não afastando o perigo de uma concordata.
NA MESMA PROPORÇÃO
NO meu entender especulativo não creio que o valor pedido pelo presidente Obama, o qual vai a mais de 16 trilhões de dólares, seja atendido assim, sem mais nem menos. As exigências são proporcionais ao tamanho das dificuldades até agora apresentadas para que a autorização seja dada.
NOVA ERA
Em resumo: qualquer valor que venha a ser autorizado exigirá uma contrapartida tão complicada para segurar os gastos públicos do país do Tio SAM. O suficiente para que muita coisa mude no mundo todo. Tanto política quanto economicamente.