MURO DE BERLIM
Ontem, 9 de novembro, o mundo todo, notadamente os europeus, comemorou a passagem do 26º aniversário da queda do Muro de Berlim. Ainda que cinco dias antes (4/11) mais de 500 mil manifestantes resolveram ocupar a praça -Alexanderplatz-, em Berlim Oriental, para protestar em prol de uma reforma do Estado, o Muro foi aberto no dia 9, quando o governo percebeu que não contava mais com a confiança popular.
Sem Título
Pois, na medida em que o mundo comemorava a queda do comunismo na Europa, na América Latina um grupo formado e liderado por Lula e Fidel Castro, batizado com o nome -Foro de São Paulo-, totalmente inconformado deu início às obras de construção de um outro Muro, conhecido como -BOLIVARIANO-.
INÍCIO DA QUEDA
Pois, passados quase 26 anos da criação do Foro de São Paulo (aniversaria em maio), se tudo que está acontecendo no Brasil e na Argentina realmente der certo, em breve poderemos comemorar o início da queda do Muro Bolivariano.
ARGENTINA
Se no Brasil ninguém mais aguenta o PT, e muito menos a presidente Dilma, na Argentina, pelo que informam as recentes pesquisas de intenção de voto, o candidato Mauricio Macri, da oposição, está muito próximo da vitória no segundo turno da eleição presidencial, marcada para o dia 22 de novembro.
MERCOSUL
Como o Mercosul já deixou de ser um Bloco Comercial para se tornar um braço forte do Foro de São Paulo, o candidato Macri já deu um recado importante: caso saia vitorioso (rezo para tanto) promete solicitar uma reunião extraordinária do Mercosul para pedir a aplicação da cláusula democrática contra a Venezuela, caso o Governo Maduro não liberte López, acusado de incitar à violência durante protestos no ano passado.
EIXO LATINOAMERICANO DO MAL
Como se vê estamos, nós latinos, muito próximos de começar a destruir o EIXO LATINOAMERICANO DO MAL. Depende, exclusivamente, da vontade dos brasileiros, argentinos e demais países que sofrem com a destruição econômica promovida pela Matriz Bolivariana.
PRECURSORES
Os argentinos podem ser os precursores da mudança política e econômica através do voto, no próximo dia 22/11. Os brasileiros, por sua vez, tem tudo para exigir o afastamento do governo do PT, presidido pela presidente Dilma, considerado o mais corrupto e incompetente deste mundo. Com a palavra, e as ações, o povo descontente.
NÚMEROS
A cada início de semana, no espaço -Market Place- (mais abaixo desta página) atualizo os números informados pelo Boletim Focus. Da mesma forma, nos demais dias da semana não canso de publicar as medições feitas pelos demais institutos quanto ao desempenho econômico e social do nosso pobre país.
44 SEMANAS
Ao longo deste ano de 2015, como os leitores já devem ter percebido, em todas as 44 semanas que já se passaram, em todas elas os números que medem o comportamento da nossa economia só pioraram. A projeção do PIB só mostrou queda, enquanto que e a taxa de inflação, em todas as semanas só registrou elevação. Com projeção futura sempre para pior.
POR ENQUANTO
Pois, faltando apenas 52 dias para o encerramento de 2015, o Focus de hoje, que o governo só não chama de GOLPISTA porque o boletim é produzido e divulgado pelo Banco Central, mostra mais um capítulo do filme de terror econômico e social do país:
1- o PIB, por enquanto, mostra encolhimento de 3,05%. Na semana passada, a previsão era de queda de 3,02%.
2- a inflação, medida pelo IPCA, também por enquanto, passou de 9,91% na semana passada para 9,99%. Com viés de alta!
ONDA DE DEPRESSÃO
Como é constante e insistente a piora das expectativas, basta verificar o que dizem as previsões para o próximo ano que a RECESSÃO ECONÔMICA acaba no dia 31 de dezembro de 2015 para concluir que em 2016 o nosso pobre país embarca numa progressiva ONDA DE DEPRESSÃO.
CONTOS DA CAROCHINHA
No entanto, ainda que os números não admitam mentiras, nem todos serão atingidos pela CRISE, quer seja ela recessiva ou depressiva. Aqueles que têm ESTABILIDADE NO EMPREGO, vivem de APOSENTADORIAS PRIVILEGIADAS e outras tantas VANTAGENS, como é o caso dos SERVIDORES PÚBLICOS, crise econômica e social é algo que só existe nos CONTOS DA CAROCHINHA.
POSTOS DE TRABALHO
Vejam, por exemplo, que nos últimos 12 meses, segundo informa o CAGED - órgão oficial do governo Dilma- ,foram fechados 1,3 milhão de postos de trabalho com carteira assinada. Nenhuma dessas vagas perdidas foi do setor público, ou seja, 100% delas são do setor privado.
BRASÍLIA
Isto prova que só existe crise para quem trabalha no setor privado. Em Brasília, só para citar uma cidade, ninguém foi despedido. E também não será. Para piorar ainda mais a situação de quem paga impostos, mesmo estando desempregado, várias categorias de servidores públicos continuam sendo beneficiadas com aumentos de salários e vantagens inexplicáveis. Pode?
NÃO É OBRA DO ACASO
Em recente pesquisa, cujo resultado foi divulgado na semana passada, informa que a MATEMÁTICA, para nossa infelicidade, é a matéria mais detestada no nosso pobre país. Ainda que não tenha nada de surpreendente, mostra que nada do que acontece no nosso pobre país é obra do acaso.
CONHECIMENTO ZERO
O estudo, realizado em 25 cidades brasileiras, com 2.632 adultos de mais de 25 anos, diz, claramente, que a maioria dos brasileiros não sabe fazer operações matemáticas simples, ou seja, 75% dos entrevistados não sabem média simples, 63% não conseguem responder a perguntas sobre porcentuais e 75% sequer entendem frações.
VONTADES E DECISÕES
Para que tenham uma ideia do nosso drama, em avaliações similares feitas em países desenvolvidos o resultado é em média QUATRO VEZES MELHOR. O que explica, claramente, a dificuldade que o brasileiro tem para entender, minimamente, de finanças e economia e, por consequência, a relação CAUSA/EFEITO das vontades e decisões que normalmente são tomadas pelos nossos governantes.
DESPESAS OBRIGATÓRIAS E DISCRICIONÁRIAS
Ora, diante desta terrível porém evidente constatação, que de tempos em tempo é levada ao conhecimento publico, isto significa que mais de 99% dos brasileiros não reúnem conhecimento para diferenciar DESPESAS OBRIGATÓRIAS das DESPESAS DISCRICIONÁRIAS, no que diz respeito ao Orçamento Público, que Federal, Estadual ou Municipal.
FACILITAR O ENTENDIMENTO
Como me proponho a produzir conteúdos com o propósito de estabelecer, constantemente, a relação CAUSA/EFEITO das decisões que os governos tomam a todo momento, eis a minha contribuição para facilitar o entendimento:
DESPESAS OBRIGATÓRIAS - são aquelas que, no nosso pobre país, depois de definidas e estabelecidas não há como deixar de serem pagas.
Já as DESPESAS DISCRICIONÁRIAS, também chamadas de custeio e investimento, são aquelas que o governo pode ou não executar, de acordo com a previsão de receitas. É sobre as despesas discricionárias que recaem os cortes realizados no orçamento, quando cai a previsão de receitas arrecadadas para o ano.
LÓGICA DO RACIOCÍNIO
Como se vê, os governantes, para desespero geral, além do gosto que nutrem pelo POPULISMO e/ou ASSISTENCIALISMO, também mostram o quanto detestam a MATEMÁTICA, cujo conhecimento é fundamental para a correta construção da LÓGICA DO RACIOCÍNIO.
O PAPEL DOS ESPERTOS
Portanto, quando vejo ou ouço pessoas dizendo que TORCEM e/ou REZAM para que tudo dê certo no nosso país, aumenta ainda mais a minha convicção de que o povo brasileiro não reúne condições mínimas para ser ator de mudança alguma.
É uma pena, porque os espertos, sabendo muito bem disso, agem no sentido de fazer com que privilégios e vantagens que pretendem, e conquistam, sejam todos colocados na rubrica das DESPESAS OBRIGATÓRIAS. Para que nunca mais deixem de ser honradas. Que tal?
INCOMPETÊNCIA
Entre as milhares de coisas erradas e/ou equivocadas que acontecem a toda hora no nosso pobre país, e se acumulam de forma brutal em todos os níveis de governo, todas elas estão marcadas, com letras garrafais, com a palavra -INCOMPETÊNCIA-.
ESTRADAS
Vejam, por exemplo, que em todos os lugares do mundo em que as estradas são administradas e/ou conservadas por empresas com reconhecido -know-how- neste tipo de negócio, o resultado é muito apreciado pelo usuário e pelo investidor.
CONCESSÕES
No Brasil, infelizmente, muito até por má informação da mídia, os contratos de administração e/ou conservação de rodovias, (o mesmo serve também para portos, aeroportos, etc.), que nada mais são do que CONCESSÕES OU PERMISSÕES TEMPORÁRIAS, é visto pela imensa maioria do povo brasileiro como PRIVATIZAÇÕES.
TODAS CONTINUAM PÚBLICAS
Ora, nenhuma estrada que o setor público construiu neste imenso Brasil, nos últimos 515 anos, foi vendida à iniciativa privada. As poucas que foram CONCEDIDAS, com o propósito específico de serem mantidas e conservadas por algum tempo, continuam sendo PÚBLICAS, ou seja, de propriedade do Estado. O que por si só faz do termo -PRIVATIZAÇÃO- uma grande mentira.
PESQUISA CNT
Pois, já que estamos falando de rodovias, é importante que os leitores tomem conhecimento do resultado da pesquisa feita pela CNT -Confederação Nacional dos Transportes-, divulgada ontem. O levantamento, que avaliou mais de 100 mil quilômetros de rodovias, incluindo toda a malha federal e os principais trechos de rodovias estaduais pavimentadas, mostra que 57,3% das principais rodovias do país têm alguma deficiência. Pode?
RESULTADO
O resultado, que precisa ser amplamente divulgado, informa que nas rodovias concedidas à iniciativa privada, em forma de CONCESSÕES e não PRIVATIZAÇÕES, tiveram 78,3% das vias classificadas como ÓTIMAS OU BOAS e apenas 21,7% como regulares, ruins ou péssimas.
Já nas rodovias sob GESTÃO PÚBLICA (???), 31,4% foram consideradas ótimas ou boas e 65,9% regulares, ruins ou péssimas.
OUTRAS IDENTIFICAÇÕES
O levantamento, sem surpresa, identifica que apenas 12,4% da malha rodoviária nacional é pavimentada, contra 78,6% sem pavimento. Esta grande deficiência faz com que o transporte de carga no país encareça em torno de 25,8%. Só em 2014, a perda foi de R$ 46,8 bilhões.
A CNT calcula que, se todas as rodovias analisadas fossem classificadas como ótimas ou boas, seria possível economizar 749 milhões de litros de óleo diesel, ou R$ 2,1 bilhões, com impacto positivo na redução de emissões de gases do efeito estufa.
A pesquisa também mostra que 86,5% dos trechos analisados apresentam RODOVIA SIMPLES DE MÃO DUPLA. Que tal? Não seria melhor se todas as estradas fossem entregues a CONCESSIONÁRIOS, para que o nosso patrimônio rodoviário não fosse perdido? Ou vamos continuar gritando que se trata de PRIVATIZAÇÃO?
INGENUIDADE DOS OTIMISTAS
No editorial de ontem informei que o governo Dilma-Petista, de forma maquiavélica e nada transparente, usa e abusa da ingenuidade da maioria dos meios de comunicação para, constantemente, iludir o povo brasileiro, que se declara -otimista- porque acredita que crê que sendo possuidor deste sentimento basta para que coisas boas aconteçam.
DÉFICIT FISCAL
Como o tema principal tratava do tamanho do DÉFICIT FISCAL de 2015, que o governo Dilma garantiu, na semana passada, que ficaria em R$ 51,8 bilhões (depois de inúmeras modificações que fez ao longo do ano), fiz questão de afirmar que o ROMBO SERIA MUITO MAIOR DO QUE O ANUNCIADO.
DÉFICIT
Volto a insistir: DÉFICIT ORÇAMENTÁRIO é definido pelo valor do GASTO acima da RECEITA. Ponto. O governo, entretanto, para não assustar os ingênuos mostra sempre apenas uma parte da conta, que chama de DÉFICIT PRIMÁRIO, para dizer o quanto gastou a mais do que arrecadou. O fato é, no entanto, que o total do furo só é conhecido pelo DÉFICIT NOMINAL, ou TOTAL.
RETIFICAÇÃO
Pois, menos de uma semana depois de ter anunciado que o DÉFICIT PRIMÁRIO de 2015 seria de R$ 51,8 bilhões, mais o valor das PEDALADAS, no montante de R$ 40 bilhões, e mais R$ 11,5 bilhões, caso não consiga fazer os leilões das Hidrelétricas previstas numa MP emitida meses atrás (blá, blá, blá...), hoje à tarde, através de -NOTA À IMPRENSA- o governo fez nova retificação: - o valor das chamadas “pedaladas fiscais” somam R$ 57,013 bilhões, o que eleva o déficit fiscal (primário) de 2015 para R$ 119,9 bilhões. Que tal?
DUAS FACETAS
Mais uma vez, como se vê, o governo, numa só tacada, mostrou DUAS FACETAS: 1- além de MENTIR DE FORMA DESCARADA; 2- fez questão de apresentar, pela enésima vez, o velho e requentado ATESTADO DE INCOMPETÊNCIA.
PEQUENO VALOR
Mesmo sendo o governo mais CORRUPTO DA HISTÓRIA MUNDIAL, ainda que o roubo até agora descoberto tenha sido extremamente monstruoso, o tamanho do estrago que o PT já promoveu com a INCOMPETÊNCIA faz da conta da CORRUPÇÃO coisa de pequeno valor.
2016 ASSUSTADOR
Anotem aí: o DÉFICT ORÇAMENTÁRIO do nosso pobre país, para este ano, já é superior a R$ 530 BILHÕES. Este número só será conhecido, de fato, depois de contabilizadas todas as contas até agora escondidas do POVO INGÊNUO, e da MÍDIA que se satisfaz com NOTAS À IMPRENSA.
Só isto que aí está garante que o ano de 2016 será simplesmente DESASTROSO e ASSUSTADOR. Em outras palavras: MUITO PIOR do que este fatídico 2015.
CRISE SOCIAL
Tudo leva a crer, pelo desinteresse que o governo vem mostrando, que esta tenebrosa CRISE ECONÔMICA, arquitetada de forma cuidadosa pelo PT, e construída com esmero pela dupla Lula-Dilma, só será enfrentada, de fato, quando o nosso pobre país for PALCO de uma complicada CRISE SOCIAL.
LUZ NO FIM DO TÚNEL
Só a partir daí poderemos almejar, quem sabe (não se trata de uma garantia) alguma chance de vir a aparecer uma luz no fim deste escuro túnel. Faço votos, no entanto, que o clarão de luz, caso apareça, não seja de algum trem trafegando em sentido contrário.
NÚMEROS AQUEM DA REALIDADE
É certo que os casos de CORRUPÇÃO tem ocupado as principais páginas dos noticiários. Com isso, a situação financeira do país tem sido jogada para segundo plano. Mesmo assim, a maioria dos noticiários, por falta de conhecimento do assunto, divulgam números bem aquém, tanto da realidade que estamos enfrentando quanto da que vamos enfrentar em breve.
DÉFICIT PRIMÁRIO E NOMINAL
Arrisco a dizer, sem medo de errar, que mais de 90% dos brasileiros mal sabem a diferença, por exemplo, entre DÉFICIT PRIMÁRIO e DÉFICIT NOMINAL. E quando tomam conhecimento é através da mídia, que de forma lamentável explica muito mal o assunto, como, aliás, é de interesse deste mau governo.
MUITO MAIS GRAVE
Na semana passada, como foi amplamente noticiado, o governo declarou que as contas públicas deverão fechar este ano com déficit de R$ 51,8 bilhões, mais R$ 40 bilhões referentes às pedaladas fiscais, etc., etc...
Pois, a bem da verdade, ainda que CONTAS PÚBLICAS só interessam a apenas 1% do povo brasileiro, se tanto, a situação financeira do país é muito mais grave do que está sendo divulgado.
ATAQUE CONJUGADO
Como bem escreve, de forma detalhada, o economista e pensador (Pensar+), Paulo Rabello de Castro, os dois responsáveis centrais pela queda estrutural do desempenho da economia brasileira são, sem qualquer dúvida:
1- os gastos públicos correntes descontrolados e, em ainda maior magnitude,
2- a aceitação passiva pela sociedade, até aqui, de uma composição inadequada de títulos da dívida pública brasileira, que tem gerado excesso de despesas não primárias, altamente gravosas, por duas décadas seguidas, pelos encargos de juros pagos na rolagem dessa dívida mal estruturada, porque concentrada em títulos sujeitos à variação da taxa SELIC ou à inflação futura.
É fundamental, portanto, um ATAQUE CONJUGADO da política financeira do Estado brasileiro tanto ao EXCESSO DE GASTO PRIMÁRIO quanto ao GASTO FINANCEIRO NÃO PRIMÁRIO.
BRUTAL SACRIFÍCIO
Tentar continuar obtendo superávits primários significativos para cobrir um gasto financeiro que não para de inchar não faz sentido, ao se impor brutal sacrifício da população produtiva que paga crescente carga tributária esvaída na cobertura de encargos de juros.
Por outro lado, pretender trazer os encargos financeiros federais a um patamar de normalidade sem pactuar uma responsabilidade fiscal verdadeira nos gastos primários é esperar pelo milagre que não virá.
A HORA É JÁ
É preciso fazer as duas coisas articuladamente, e a hora é já . Em 2015 O CUSTO DE ROLAGEM DA DÍVIDA PÚBLICA assumiu proporções catastróficas e FICARÁ PRÓXIMO A R$ 530 BILHÕES (equivalente a 9,5% do PIB), em completo desalinho com a experiência de outros países com dívida pública semelhante à do Brasil.
É inútil, portanto, cogitar de uma CPMF, ou até de duas ou três vezes o valor dessa receita extra, para tentar cobrir encargos da ordem de R$530 bilhões.