COELHOS NA CARTOLA
Ainda não sei de qual cartola os -otimistas- tiraram os coelhos emissores de sinais de que a economia brasileira dava mostras de recuperação. Na real, desde o impeachment da pavorosa Dilma-Petista, só duas coisas boas aconteceram no nosso país:
1- o enterro da destruidora Matriz Econômica Bolivariana, cuja continuidade assegurava o -Fim do Brasil-; e,
2- a queda da taxa de inflação, que tem permitido uma redução paulatina da Taxa Selic.
GANHAR A ESTRADA
Ainda que tenham dado algum ânimo para quem produz, ou esteja disposto a produzir, o fato é que o entulho deixado pelo governo anterior é imenso. Isto significa que para ganhar a estrada que leva a um crescimento e desenvolvimento econômico é preciso desobstruir o caminho, que se encontra totalmente obstruído.
ENCRENCAS
Como se sabe (pelo menos aqueles que têm algum discernimento) as encrencas que temos pela frente não se expressam apenas por quantidade, que já impressionam. Para piorar ainda mais, uma parte enorme dos problemas é de tamanho descomunal, cujo peso dificulta a sua remoção.
CAUSA E EFEITO
Como o brasileiro em geral não é dotado de boa capacidade de raciocínio, fruto de desinteresse governamental pela boa e suficiente educação, só uma parcela reduzida entende o que é CAUSA, que precisa ser atacada, e o que é EFEITO, que normalmente tem sido o grande alvo dos descontentes.
LANTERNA DE DIÓGENES
Aliás, quem melhor explica isto é o pensador Ives Gandra Martins, quando diz que o povo, por força da falta de esclarecimento, não ajuda. Afinal, a ignorância é a homenagem que a estupidez presta ao populismo. Por isto, o Brasil abunda em populistas e não há lanterna de Diógenes capaz de encontrar um homem público à altura.
SAÚVA E BUROCRACIA
Ives vai mais adiante dizendo que anos atrás, em programas de TV, lembrava sempre Monteiro Lobato, que dizia : “ou o Brasil mata a saúva ou a saúva mata o Brasil”. Em outras palavras: “ou o Brasil mata a burocracia ou a burocracia mata o Brasil”.
Mais: quem detém o poder, todavia, não quer abrir mão de seus privilégios.
Por isto, completa o pensador Ives, tenho afirmado que as chances de o Brasil sair do atoleiro são nulas por força dos sindicalistas que pensam que são políticos, dos políticos que só pensam em si e dos magistrados que pensam que são reis.
REFORMAS
Voltando ao primeiro bloco deste editorial, ontem, depois que o IBGE divulgou os números da produção industrial, que apresentou queda forte de 1,8% em março ante fevereiro, os OTIMISTAS SEM CAUSA não conseguiram esconder a frustração, que veio pior que as estimativas.
Resumo: ou fazemos as REFORMAS, que LEVAM a uma desobstrução, ainda que parcial, do caminho; ou vamos ficar parados no mesmo lugar, apenas contemplando os enormes problemas.
SEGUNDA TURMA
Ontem, o capítulo -ao vivo- da novela Lava-Jato bateu todos os recordes de audiência no Brasil. Desta vez quem protagonizou as cenas, que produziram fortes indisposições estomacais nos brasileiros minimamente decentes, foi a Segunda Turma do STF, formada por cinco ministros (Gilmar Mendes, Celso de Mello, Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli e Edson Fachin).
COMPROMISSO
Por 3 votos a 2, esta Segunda Turma do STF decidiu instituir a CORRUPÇÃO PREMIADA. Enquanto a DELAÇÃO PREMIADA é um benefício legal concedido aos criminosos que aceitem colaborar na investigação ou entregar seus companheiros, a CORRUPÇÃO PREMIADA serve para soltar os criminosos que assaltaram os cofres públicos, desde que firmem o compromisso de continuar praticando crimes do gênero.
CURRÍCULOS CONHECIDOS
Quem acompanhou a decisão da Segunda Turma, por mais que tenha ficado revoltado com os votos proferidos pelos ministros Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes, certamente não ficou muito surpreso com a decisão -SUPREMA- de mandar o bandido José Dirceu para casa. Até porque os currículos desses três ministros são pra lá de conhecidos.
ORIGEM
Invariavelmente, ou desde sempre, os votos de Dias Toffoli e Lewandowski, sobre qualquer coisa julgada pelo STF, nunca foram desfavoráveis ao PT e seus integrantes. Ambos, como se sabe e por tudo que já fizeram como ministros do STF, por indicação do ex-presidente Lula, seu líder máximo, foram parar na Corte Suprema com o propósito de defender, com unhas e dentes, todos os petistas envolvidos em crimes. Simples assim.
ACONCHEGO DO LAR
Ontem, para confirmar o quanto se sentem agradecidos por terem sido indicados para o STF e, principalmente, o quanto fazem questão de mostrar que são totalmente fiéis às causas petistas, resolveram que José Dirceu é um homem de bem. Mais: como tal deve ir para o aconchego do lar e lá ficar para todo o sempre sem ser incomodado.
INDENIZAÇÃO
Ainda não tenho confirmação, mas não tenho dificuldade em supor que o ex-ministro José Dirceu deverá entrar com uma ação contra a União pedindo uma gorda indenização por INJÚRIA. Quem ouviu os argumentos apresentados pelos ministros Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes deve ter chegado à conclusão de que José Dirceu foi vítima da Lava Jato. Como tal precisa ser indenizado, como propõe o instituto da CORRUPÇÃO PREMIADA. Que tal?
FERIADÃO DOS INSENSATOS
Passado o grande FERIADÃO DOS INSENSATOS, que se apresentaram por todo o país como legítimos mestres na arte do vandalismo e da esculhambação geral, resta ao povo brasileiro em geral, além de contabilizar os prejuízos, tratar, principalmente, de saber como vai pagar mais esta lamentável e grande conta.
EXÉRCITO SINDICALISTA
Além de um péssimo e criminoso comportamento, os vândalos travestidos de grevistas fizeram questão de ir às ruas na última sexta feira, 28 de abril, para fazer o desfile, a exemplo do que fazem as Forças Armadas no dia 7 de setembro, do todo poderoso EXÉRCITO SINDICALISTA, formado por 15.007 batalhões prontos para a destruir o país.
PAGANDO PARA PERDER
O que a maioria dos trabalhadores brasileiros não consegue entender é que sai de seus próprios bolsos a fantástica dinheirama (mais de R$ 3 bilhões/ano) que sustenta os atos de vandalismo. Mais: além de pagar para perder, os pobres coitados ainda se submetem à atitudes absolutamente retrógradas, que não param de produzir desemprego. Pode?
MAIORES INJUSTIÇAS
Para piorar ainda mais a situação, os criminosos se apresentaram ao público para protestar contra as reformas Trabalhista e Previdenciária. Justamente aquelas que impõe as maiores INJUSTIÇAS DO MUNDO. Ora, se os sindicalistas estivessem preocupados e ao lado dos trabalhadores (que os sustentam) os protestos deveriam se voltar contra tudo que ficou de fora das propostas reformistas.
CLT E JUSTIÇA DO TRABALHO
No meu ponto de vista, já manifestado em outro editorial, uma verdadeira e correta Reforma Trabalhista deveria tratar do fim da CLT e, principalmente, pela extinção da JUSTIÇA DO TRABALHO, que além de desnecessária ainda é extremamente cara para a sociedade.
PREVIDÊNCIA
E no caso da Previdência, o melhor protesto deveria ser pelo fim do sistema de DISTRIBUIÇÃO (onde os trabalhadores ativos contribuem para o pagamento dos aposentados). A reforma deveria estabelecer apenas o sistema de CAPITALIZAÇÃO (onde cada um poupa ao longo do período que está na ativa para desfrutar na aposentadoria). Esta é a reforma que o Brasil precisa.
FORA TEMER
Ah, quanto ao -FORA TEMER-, que está sempre em todas as pautas dos manifestante, a minha proposta é a seguinte: após a aprovação das reformas, ainda que sejam tímidas, aí o presidente atual pode pegar o chapéu e cair fora. Mais: aí o pedido ganha mais bom motivo, qual seja de não ter conseguido fazer reformas decentes.
RESTRITA
Até o momento em que comecei a escrever este editorial, perto do meio-dia, a tal GREVE GERAL convocada e programada para esta sexta-feira, 28/05, pelos movimentos sindicalistas, não passou de um ato restrito. Quem fez a GREVE GERAL foram apenas e tão somente os próprios sindicalistas.
IMOBILIZAÇÃO
Ao perceber que o povo não aprovou a iniciativa, os movimentos sindicais trataram de transformar a pretensa MOBILIZAÇÃO numa grande IMOBILIZAÇÃO que dificultou e/ou impediu com que milhões de trabalhadores, empregados e empregadores, fossem produzir bens e serviços.
RAZÕES PARA GREVES
Movimentos grevistas, ainda que legítimos, só acontecem quando uma classe de trabalhadores se vê altamente prejudicada por medidas, propostas ou imposições definidas pelos seus contratantes, quer sejam eles patrões ou governantes.
REMÉDIO
Ora, quem se dedicou em analisar os motivos que os movimentos sindicalistas apresentaram para convocar esta -pretensa- GREVE GERAL deve ter percebido, com alguma antecipação e absoluta clareza, que tudo aquilo que os sindicalistas estão protestando e dizendo que não presta é o único remédio que o Brasil necessita para sair da CRISE.
MOTE
Se os movimentos sindicais fossem minimamente sérios, decentes e realmente preocupados com os trabalhadores, o que deveriam propor, no que diz respeito às REFORMAS (mote dos protestos) que estão tramitando na Câmara e no Senado, por exemplo, seria:
PROTESTOS
1- Na REFORMA TRABALHISTA, o povo brasileiro deveria fazer GREVE pelo fim IMEDIATO da existência da JUSTIÇA DO TRABALHO.
2- Na REFORMA DE PREVIDÊNCIA, um basta vigoroso contra:
2.1- a enorme e escancarada INJUSTIÇA SOCIAL que representa a concessão de privilégios absurdos aos servidores públicos;
2.2- contra os PRIVILÉGIOS ADQUIRIDOS E ASSEGURADOS PELA CONSTITUIÇÃO; e,
2.3- pelo fim IMEDIATO da PRIMEIRA CLASSE de brasileiros, o que significa uma verdadeira Justiça Social.
DEU NO QUE DEU
Infelizmente, por força dos governos socialistas, os sindicalistas tomaram conta do país. Aproveitando a cruel e motivada falta de escolaridade do povo venderam aos pobres coitados a ideia nojenta de que é muito melhor para todos quando as decisões são coletivas e não individuais. Deu no que deu.
Tomara que o fim da obrigação da contribuição sindical, caso seja aprovada no Senado, sirva para mudar este estado de coisas. Tomara!
É PARA COMEMORAR
Se levarmos em conta que o Brasil é, infelizmente, o PAÍS DAS ABERRAÇÕES, só o fato de haver aprovação (na Câmara Federal, por enquanto) de uma REFORMA TRABALHISTA, mesmo que recheada de muita timidez, é motivo para grande comemoração.
63% A FAVOR E 37% CONTRA A REFORMA
Como se viu, de um total de 473 deputados federais presentes, 296, ou 63%, votaram SIM, ou seja, a favor das medidas propostas da Reforma Trabalhista, enquanto 177, ou 37%, votaram NÃO, ou seja, totalmente contra a modernidade da CLT.
COERENTES ESTÚPIDOS
Pois, para confirmar que a situação desesperadora do Estado do RS é motivada, os deputados da bancada gaúcha, na sua maioria, mostraram, mais uma vez, o quanto são, invariavelmente, COERENTES ESTÚPIDOS: dos 28 votos dos deputados federais do RS, 15 foram NÃO (contra a reforma) e apenas 13 foram SIM (a favor da reforma). Ou seja, 46% dos representantes do povo gaúcho votaram SIM e 54% votaram NÃO. Que tal?
RS: MAIS VOTOS NÃO
Esta postura lamentável (pelo menos para aqueles que tem algum discernimento) mostra que, em termos proporcionais, o RS foi o Estado que mais somou votos NÃO. De forma franca e direta, os gaúchos, através de seus representantes, se manifestaram contra as medidas que visam melhores relações de trabalho. Pode? Coisa de Estado nada politizado, não?
AGRADECER AO ESTADO DE RORAIMA
Este procedimento estúpido, demonstrado pela maioria dos deputados federais do RS, faz com que os gaúchos que se posicionaram a favor da reforma trabalhista agradeçam, de todo o coração, aos parlamentares dos demais Estados da Federação. Foram eles (notadamente o Estado de Roraima, cujos 8 deputados,100%, votaram SIM), que garantiram a aprovação das medidas.
GRATIDÃO
Aproveito este editorial, portanto, para manifestar a minha gratidão a todos os deputados que votaram pelo SIM (pró reforma trabalhista). Devo admitir, enfim, mesmo com enorme desconfiança, que se o Brasil ainda tem alguma possibilidade de recuperação, isto se deve a deputados federais bem mais lúcidos, capazes e inteligentes do que os parlamentares gaúchos.
COVA FUNDA
Fica aqui, portanto, a minha recomendação: se você é gaúcho, e está feliz com o resultado da votação da Reforma Trabalhista, envie os cumprimentos aos 13 deputados do RS que votaram pelo SIM e, principalmente, aos deputados de outros Estados que garantiram a vitória.
Da mesma forma manifeste nojo e repulsa pelos votos concedidos pela bancada do atraso, que luta com todas as forças para enterrar o Brasil numa cova funda.
SEM DILEMA
O Brasil, entre todos os países do mundo, é aquele onde não existe DILEMA. O povo, diante de uma situação difícil, na qual é preciso escolher entre duas alternativas contraditórias, antagônicas ou insatisfatórias, se atira de cabeça naquela que oferece maior probabilidade de sair mais prejudicado.
ESCOLHA
Esta conclusão, peço que os leitores entendam, não é fruto de uma manifestação irônica. Nada disso. Quem retrata fielmente esta triste realidade é o número imenso de ABERRAÇÕES, que só existem no nosso pobre país por exclusiva vontade do povo, que concede poderes ilimitados (através do voto) aos seus representantes, tanto profissionais (sindicatos e corporações) quanto políticos (em todos os níveis), para decidirem o que bem entendem.
CONJUNTO DA OBRA
Pelo conjunto da obra, ou do excessivo número de ABERRAÇÕES ECONÔMICAS, (apenas estas) se tem uma clara ideia do quanto o povo não diferencia CAUSA de EFEITO. Ou seja, quando o sapato aperta, o responsável é o fabricante, que produziu uma peça defeituosa, e não o crescimento do pé.
COMEMORANDO
Vejam, por exemplo, que o povo, fortemente influenciado pela mídia, está comemorando a queda da inflação sem dar importância devida para a brutal recessão, cujo resultado aí está: um cruel encolhimento de quase 9% do PIB brasileiro apenas nos últimos três anos (2014/2015 e 2016). De novo: enquanto as CAUSAS permanecem intactas, os representantes do povo atacam as CONSEQUÊNCIAS. Pode?
CARGA TRIBUTÁRIA
Como bem lembra o pensador Ricardo Bergamini, no Brasil a composição da Carga Tributária tem como base 48,46% de sua arrecadação incidindo sobre a Renda, Lucro, Ganho de Capital, Folha Salarial e Propriedade (classes privilegiadas da nação brasileira) e 51,54% incidindo sobre Bens e Serviços (arroz, feijão, remédios transportes e educação). Com uma Carga Tributária total de 32,4% do PIB.
OMISSÃO, COVARDIA OU CONIVÊNCIA
Observem que dentre os países analisados o Brasil é aquele que possui a mais INJUSTA, IMORAL, CRIMINOSA, DESUMANA e REGRESSIVA CARGA TRIBUTÁRIA. Uma vergonha internacional que certamente continuará tendo o silêncio de todos: por omissão, covardia ou conivência.
ABERRAÇÕES...
A aberração do emprego público no Brasil (Fonte IBGE)
Em relação aos recursos humanos, de 2005 para 2015, o percentual de servidores municipais passou de 2,6% para 3,2% da população do Brasil. O número de pessoas ocupadas na administração direta e indireta municipal era de 6.549.551 em 2015, o que corresponde a um crescimento de 37,4% em relação a 2005 (4.767.602). A parcela de servidores municipais na administração direta passou de 94,3% (4.494.154) em 2005 para 95,0% (6.224.235) em 2015. Na administração indireta, esse percentual passou de 5,7% (273.448) em 2005 para 5,0% (325.316) em 2015.
E MAIS ABERRAÇÕES...
A aberração da orgia de gastos com pessoal no Brasil (Fonte MF)
Em 2002 os gastos com pessoal consolidado (união, estados e municípios) foi de 13,35% do PIB. Em 2015 foi de 15,31% do PIB. Crescimento real em relação ao PIB de 14,68% representando 46,88% da carga tributária que foi de 32,66%. Para que se avalie a variação criminosa dos gastos reais com pessoal, cabe lembrar que nesse mesmo período houve um crescimento real do PIB Corrente de 37,80%, gerando um ganho real acima da inflação de 58,03% nesse período. Nenhuma nação do planeta conseguiria bancar tamanha orgia pública.
A aberração de um país sem passado, presente e futuro (Fonte IBGE)
Cerca de um em cada quatro (22,5%) jovens de 15 a 29 anos não frequentava escola nem trabalhava na semana de referência em 2015, os chamados “nem-nem”, sendo que essa proporção cresceu 2,8 pontos percentuais frente a 2005 (19,7%). O grupo de 18 a 24 anos apresentou o maior percentual de “nem-nem” em 2015, com 27,4%.
A aberração da imoral e desumana Previdência Social no Brasil (Fonte MF)
- Em 2016 o Regime Geral de Previdência Social (INSS) destinado aos trabalhadores de segunda classe (empresas privadas) com 100,6 milhões de participantes (70,1 milhões de contribuintes e 30,5 milhões de beneficiários) gerou um déficit previdenciário da ordem de R$ 149,7 bilhões (déficit per capita por participante de R$ 1.488,07).
- Em 2016 o Regime Próprio da Previdência Social destinado aos trabalhadores de primeira classe (servidores públicos) – União, 26 estados, DF e 2087 municípios mais ricos, com apenas 9,9 milhões de participantes (6,3 milhões de contribuintes e 3,6 milhões de beneficiários) gerou um déficit previdenciário da ordem de R$ 155,6 bilhões (déficit per capita por participante de R$ 15.717,17).
- Resumo do resultado previdenciário de 2016 do RPPS (servidores públicos): União (civis e militares) déficit previdenciário de R$ 77,1 bilhões; governos estaduais déficit previdenciário de R$ 89,6 bilhões e governos municipais superávit previdenciário de R$ 11,1 bilhões. Totalizando déficit previdenciário do RPPS da ordem de R$ 155,6 bilhões.
- Em 2016 a previdência social brasileira total (RGPS E RPPS) gerou um déficit previdenciário total de R$ 305,3 bilhões, cobertos com as fontes de financiamentos (COFINS e CSSL, dentre outras pequenas fontes) que são uma das maiores aberrações e excrescências econômicas e desumanas já conhecidas, visto que essas contribuições atingem todos os brasileiros de forma generalizada, mesmos os que não fazem parte do grupo coberto pela previdência, tais como: os desempregados e os empregados informais sem carteira de trabalho assinada, contingente composto de quase a metade da população economicamente ativa. Esses grupos de excluídos estão pagando para uma festa da qual jamais serão convidados a participar.
A aberração do imoral déficit fiscal nominal do Brasil (Fonte BCB)
Segundo o Banco Central do Brasil o déficit fiscal nominal de 2015 foi de R$ 613,0 bilhões (10,38% do PIB). Esse déficit retrata uma apuração contábil em regime de competência, ou seja: todos os compromissos do governo, mesmo os não vencidos, bem como os refinanciados estão apurados da forma (pro-rata/ano) dentro desse resultado.
Segundo o Banco Central do Brasil o déficit fiscal nominal de 2016 foi de R$ 562,8 bilhões (8,93% do PIB). Esse déficit retrata uma apuração contábil em regime de competência, ou seja: todos os compromissos do governo, mesmo os não vencidos, bem como os refinanciados estão apurados da forma (pro-rata/ano) dentro desse resultado.
A aberração do subemprego no Brasil (Fonte IBGE)
A taxa composta de subutilização da força de trabalho (que agrega a taxa de desocupação, taxa de subocupação por insuficiência de horas e da força de trabalho potencial) ficou em 22,2% no 4º trimestre de 2016.
A aberração da carga tributária no Brasil
De 1990 até 2015 a carga tributária brasileira teve um aumento real em relação ao PIB de 37,75%.
Aumento da carga tributária federal no período – 38,88%.
Aumento da carga tributária estadual no período – 23,40%.
Aumento da carga tributária municipal no período – 120,00%.