RESTRITA
Até o momento em que comecei a escrever este editorial, perto do meio-dia, a tal GREVE GERAL convocada e programada para esta sexta-feira, 28/05, pelos movimentos sindicalistas, não passou de um ato restrito. Quem fez a GREVE GERAL foram apenas e tão somente os próprios sindicalistas.
IMOBILIZAÇÃO
Ao perceber que o povo não aprovou a iniciativa, os movimentos sindicais trataram de transformar a pretensa MOBILIZAÇÃO numa grande IMOBILIZAÇÃO que dificultou e/ou impediu com que milhões de trabalhadores, empregados e empregadores, fossem produzir bens e serviços.
RAZÕES PARA GREVES
Movimentos grevistas, ainda que legítimos, só acontecem quando uma classe de trabalhadores se vê altamente prejudicada por medidas, propostas ou imposições definidas pelos seus contratantes, quer sejam eles patrões ou governantes.
REMÉDIO
Ora, quem se dedicou em analisar os motivos que os movimentos sindicalistas apresentaram para convocar esta -pretensa- GREVE GERAL deve ter percebido, com alguma antecipação e absoluta clareza, que tudo aquilo que os sindicalistas estão protestando e dizendo que não presta é o único remédio que o Brasil necessita para sair da CRISE.
MOTE
Se os movimentos sindicais fossem minimamente sérios, decentes e realmente preocupados com os trabalhadores, o que deveriam propor, no que diz respeito às REFORMAS (mote dos protestos) que estão tramitando na Câmara e no Senado, por exemplo, seria:
PROTESTOS
1- Na REFORMA TRABALHISTA, o povo brasileiro deveria fazer GREVE pelo fim IMEDIATO da existência da JUSTIÇA DO TRABALHO.
2- Na REFORMA DE PREVIDÊNCIA, um basta vigoroso contra:
2.1- a enorme e escancarada INJUSTIÇA SOCIAL que representa a concessão de privilégios absurdos aos servidores públicos;
2.2- contra os PRIVILÉGIOS ADQUIRIDOS E ASSEGURADOS PELA CONSTITUIÇÃO; e,
2.3- pelo fim IMEDIATO da PRIMEIRA CLASSE de brasileiros, o que significa uma verdadeira Justiça Social.
DEU NO QUE DEU
Infelizmente, por força dos governos socialistas, os sindicalistas tomaram conta do país. Aproveitando a cruel e motivada falta de escolaridade do povo venderam aos pobres coitados a ideia nojenta de que é muito melhor para todos quando as decisões são coletivas e não individuais. Deu no que deu.
Tomara que o fim da obrigação da contribuição sindical, caso seja aprovada no Senado, sirva para mudar este estado de coisas. Tomara!