Artigos

15 ago 2023

RESPOSTA AOS "OTIMISTAS"


PESSIMISTA

Quase que diariamente recebo mensagens de vários leitores dizendo que estou muito PESSIMISTA com o atual governo. Como nenhum desses supostamente -OTIMISTAS- aponta as razões pelas quais me veem como PESSIMISTA, achei por bem explicar o que leva as minhas críticas e opiniões a soar na mente dos leitores como PERDA DE CONFIANÇA de que coisas boas podem acontecer.


CAUSAS

Pois, em primeiríssimo lugar, como já escrevi diversas vezes, para ser OTIMISTA ou PESSIMISTA é preciso que este sentimento esteja devidamente acompanhado de uma ou mais CAUSAS. Ora, antes de tudo vamos aos FATOS: Digam aí: - Qual medida ou proposta (CAUSA) tomada ou prometida até agora pelo atual governo - PETISTA, declaradamente COMUNISTA, foi capaz de levar qualquer brasileiro dotado de DISCERNIMENTO a ser um verdadeiro OTIMISTA


ANALOGIA

Digam aí os OTIMISTAS: - Qual a chance de ser OTIMISTA quanto à possibilidade de colher LARANJAS num pomar utilizado, com ou sem técnica adequada, para plantio exclusivo de MAÇÃS? Mais: - Qual a probabilidade de colher FEIJÃO numa lavoura utilizada para o plantio de ARROZ, quer seja ele de sequeiro ou irrigado?


PLANTIO X COLHEITA

Usando a mesma lógica PLANTIO X COLHEITA, qual a chance de obter uma colheita de bons frutos econômicos quando o governo tem olhar fixo para duas frentes que nunca deram certo em qualquer lugar do planeta: 1- AUMENTO DESMEDIDO DE GASTOS PÚBLICOS, sem a menor responsabilidade; e, 2- AUMENTO EXPRESSIVO DE CARGA TRIBUTÁRIA, que por sua vez inibe INVESTIMENTOS?   


CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS

De novo: o que me leva a ser PESSIMISTA é a CAUSA, os MOTIVOS, a RAZÃO, as DECISÕES que por sua vez produzem CONSEQUÊNCIAS. Assim, quanto mais equivocadas as decisões, mais as CONSEQUÊNCIAS dão as caras. 



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14 ago 2023

O INSACIÁVEL E INJUSTO SETOR PÚBLICO


DESINFORMADOS CRÔNICOS

Infelizmente, ainda são poucos os brasileiros que têm discernimento suficiente para entender o que os nossos governantes fazem, de fato, com os recursos -sempre insuficientes- que são arrecadados diariamente por conta dos mais diversos e criminosos IMPOSTOS e/ou CONTRIBUIÇÕES COMPULSÓRIAS  


PRIMEIRA CLASSE DE BRASILEIROS

Pois, para começar, é importante que se diga e repita que -DO TOTAL ARRECADADO ATRAVÉS DE IMPOSTOS -FEDERAIS, ESTADUAIS E MUNICIPAIS-, 47% SÃO IMEDIATA E DIRETAMENTE DRENADOS PARA OS BOLSOS DOS 13,5 MILHÕES DE SERVIDORES PÚBLICOS -ATIVOS E INATIVOS-. Com um detalhe estonteante: os INATIVOS, ainda que contemplados com privilégios incríveis, que, por força de lei -injusta- só atendem os integrantes da PRIMEIRA CLASSE DE BRASILEIROS, são aqueles que causam menores prejuízos. 


LAGO SUL

Aliás, para comprovar esta infâmia, vejam o que de acordo com o estudo da FGV Social, o BAIRRO MAIS RICO DO BRASIL é o LAGO SUL, situado no Distrito Federal. Detalhe: o LAGO SUL é basicamente habitado por FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS, ou CIDADÃOS DE PRIMEIRA CLASSE do tipo que NÃO FAZEM PRODUTOS, MAS SE APROPRIAM DELE ATRAVÉS DA ALTÍSSIMA CARGA TRIBUTÁRIA. Atenção: a RENDA MÉDIA DA POPULAÇÃO QUE VIVE NO LAGO SUL é de R$ 23.241 -três vezes maior que o rendimento da cidade mais abastada, que fica em Nova Lima, MG. 


REGRAS INJUSTAS

De novo: a CONSTITUIÇÃO DE 1988 estabeleceu, com requintes de imensa e cruel injustiça, as REGRAS QUE BENEFICIAM O GRUPO DA PRIMEIRA CLASSE, QUE NÃO VALEM PARA OS CIDADÃOS DA SEGUNDA CLASSE. Com isso, os trabalhadores do SETOR PÚBLICO E PRIVADO enfrentam realidades completamente distintas. Enquanto os do setor público desfrutam de ESTABILIDADE, APOSENTADORIAS COM CONDIÇÕES MAIS PRIVILEGIADAS, OS DO SETOR PRIVADO NÃO GOZAM DESSES BENEFÍCIOS. Mais: os salários no setor público são, em média, o dobro dos do setor privado para funções, experiência e formação idênticas.


A GRANDE PERGUNTA

Fica aí a grande pergunta: -parece justo que os trabalhadores do setor privado financiem tais disparidades, pagando muito mais impostos - que reduzem suas rendas e aumentam os preços dos produtos e serviços que consomem - do que teriam de pagar se as condições fossem iguais para todos?



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11 ago 2023

CAMPOS NO SENADO


CAMPOS NETO NO SENADO

Ontem, 10, em sessão especial, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto foi questionado por senadores, cuja maioria reafirmou o quanto cultiva o ANALFABETISMO FUNCIONAL, sobre o trabalho do BC em busca do CONTROLE DA INFLAÇÃO, TAXA DE JUROS, FUTURO DO PAPEL MOEDA E AUTONOMIA DA INSTITUIÇÃO.


ETERNO CULPADO

Interessado no assunto ouvi atentamente as respostas dadas por Campos Neto, que mais uma vez mostrou, além de boa educação e enorme tolerância diante de uma plateia mais interessada em apedrejar e culpar o presidente do BC pela TAXA BÁSICA DE JUROS -SELIC-, que na real é definida pelo COPOM, cujo percentual, segundo seus críticos opositores, incluída aí a mídia em geral, é a responsável pelo claro arrefecimento da economia brasileira. 


ENDIVIDAMENTO

Pois, queiram ou não, o fato é que o principal motivo que vem pressionando as atividades de VAREJO, que por consequência atingem as atividades INDUSTRIAIS, é o ALTO ENDIVIDAMENTO DAS FAMÍLIAS que ganhou enorme expressão por conta do criminoso -FIQUE EM CASA-, sabidamente endossado pela cretina MÍDIA ABUTRE, que agora constrói os mais diversos tipos de NARRATIVAS, todas elas na tentativa de esconder a nítida e comprometida participação.


PROCURA MAIOR E OFERTA MENOR

Mais do que sabido, foram dois anos em que o CONSUMO e o CRÉDITO se mantiveram em ritmo mais elevado do que a capacidade de PRODUÇÃO. Diante dessa forte DESORGANIZAÇÃO DA ECONOMIA - MUNDIAL- governantes mundo afora trataram de fazer EMISSÕES GIGANTESCAS com o propósito de -AJUDAR- AS FAMÍLIAS durante o período da pandemia. Como a DEMANDA se manteve alta e a OFERTA, por conta da falta de insumos e fretes, recuou fortemente, os preços reagiram positivamente.

De novo: PROCURA MAIOR E OFERTA MENOR DE PRODUTOS E SERVIÇOS contribuíram sobremaneira para o AUMENTO DO ENDIVIDAMENTO, tanto das FAMÍLIAS QUANTO DO GOVERNO, que por sua vez produziu mais INFLAÇÃO, tida e havida, gostem ou não, como um fenômeno puramente monetário.


ESPAÇO PENSAR+

No ESPAÇO PENSAR+ de hoje: NÃO ABRA MÃO DE SI MESMO PARA O ESTADO!, por Percival Puggina. Confira aqui: https://pontocritico.com/espaco-pensar



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10 ago 2023

PAIXÃO POR IMPOSTOS


SEM PARAR

Não foram poucas as vezes em que chamei a atenção que a partir do momento em que foi promulgada a Constituição de 1988, sabidamente repleta de DIREITOS e escassa de DEVERES, a CARGA TRIBUTÁRIA decolou e nunca mais aterrissou. De lá para cá, volto a informar, a CARGA TRIBUTÁRIA, que estava por volta de 21% do PIB, foi crescendo SEM PARAR, chegando, atualmente, em torno de absurdos 34% do PIB.


R$ 100 BILHÕES A MAIS

O que mais entristece, e causa enorme revolta, é o fato de que boa parte dos sempre crescentes GASTOS PÚBLICOS estão protegidos por CLÁUSULAS PÉTREAS, que só podem ser removidas por uma NOVA CONSTITUIÇÃO, e mesmo assim com a boa vontade dos constituintes, obviamente. Pois, enquanto isso, principalmente por ser petista-comunista, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, dá demonstrações diárias de que precisa -URGENTEMENTE- AUMENTAR A CARGA TRIBUTÁRIA, até o final deste mês de agosto, em pelo menos R$ 100 BILHÕES, para PODER ATINGIR A META DE RESULTADO PRIMÁRIO NEUTRO PARA 2024 (algo próximo a 1% do PIB). Que tal?


REFORMA ADMINISTRATIVA

Na proposta do nojento ARCABOUÇO FISCAL, já aprovado no Senado e dependendo de votação na Câmara, a péssima turma escolhida por Lula -VENDE-, diariamente, a FALSA IDEIA DE ZERAR O DÉFICIT PÚBLICO. Entretanto, não explica que isto só pode ocorrer por conta da elevação da TRIBUTAÇÃO, uma vez que PESTISTAS E/OU COMUNISTAS não têm a menor disposição para CORTAR GASTOS. Nem mesmo GASTOS FUTUROS, que poderiam ser atacados através de uma correta REFORMA ADMINSITRATIVA.


ARCABOUÇO FISCAL

De novo: desde a apresentação do estúpido projeto do ARCABOUÇO FISCAL ficou claro que, na FALTA DE MEDIDAS PARA CORTAR DESPESAS PÚBLICAS, o atingimento das metas depende NOTORIAMENTE de AUMENTO NA ARRECADAÇÃO DE IMPOSTOS. Para bom e mau entendedor, o sucesso do ARCABOUÇO FISCAL depende apenas da compulsória contribuição dos PAGADORES DE IMPOSTOS. Ou seja, do esforço do governo a dependência é simplesmente ZERO.


AÇÕES E PROPOSTAS INDECENTES

Para que não se perca de vista, entre as diversas AÇÕES JÁ EM VIGOR, aí estão por exemplo:

1- a retomada da tributação federal sobre gasolina e etanol;

2- a criação de um imposto temporário sobre exportação de petróleo;

3- a retirada do ICMS da base de cálculo de créditos de PIS/Cofins;

4- um programa de renegociação de dívidas atrasadas.

Além disso existem OUTRAS PROPOSTAS que ainda dependem de aprovação no Congresso, como:

1- a taxação de fundos de investimento exclusivos, que, estima-se, poderá elevar as receitas em cerca de R$ 10 bilhões;

2- a possibilidade de se extinguir o mecanismo de Juros sobre Capital Próprio (JCP);

3- a conversão em lei da medida provisória (MP) 1.171/2023, que estabelece uma taxação de rendimentos de aplicações no exterior;

4- o projeto de lei que devolve ao governo o chamado voto de qualidade no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf)...


ESPAÇO PENSAR+

NO ESPAÇO PENSAR+: O SILÊNCIO DE UMA NAÇÃO, por Percival Puggina. Confira aqui: https://pontocritico.com/espaco-pensar



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09 ago 2023

TRIBUTAÇÃO SOBRE LUCROS E DIVIDENDOS


PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA

Mais do que sabido, em meio às incertezas o que mais cresce são as FOFOCAS e/ou ESPECULAÇÕES, que pouco ou nada contribuem para buscar o devido esclarecimento. No entanto, quem pretende obter um maior grau de acerto daquilo que não se mostra claro ou confiável, o melhor é deixar a ESPECULAÇÃO de lado, dando lugar aos cálculos sobre PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA. 


TRIBUTAÇÃO SOBRE LUCROS E DIVIDENDOS

Dentro desta lógica, observem que segundo o levantamento realizado pelo BARÔMETRO DO PODER, ao ouvir 9 consultorias políticas (BMJ Consultores Associados, Dharma Political Risk & Strategy; Empower Consultoria; Eurasia Group; Medley Global Advisors; Patri Políticas Públicas; Ponteio Política; Prospectiva Consultoria; Pulso Público – e 4 analistas independentes – Antonio Lavareda (Ipespe); Carlos Melo (Insper); Cláudio Couto (EAESP/FGV) e Thomas Traumann) entre os dias 27 de julho e 1º de agosto, 62% consideram como PROBABILIDADE ALTA a aprovação para TRIBUTAR LUCROS E DIVIDENDOS até o final da atual legislatura;  23% atribuem PROBABILIDADE MODERADA; e 15%, como PROBABILIDADE BAIXA. Considerando uma escala de 1 (“muito baixa”) a 5 (“muito alta”), a PROBABILIDADE MÉDIA atribuída pelos analistas, para a aprovação de uma tributação sobre a distribuição de lucros e dividendos, ficou em 3,46 (algo como 75%, portanto).


DIVIDENDOS

“Segundo o levantamento, a TAXAÇÃO DE DIVIDENDOS tem pouca chance de ser aprovada em 2023, porque projeto chegará muito tarde ao Congresso (novembro, provavelmente). Mas há boa chance de que seja aprovado em 2024”, disse um analista político participante do levantamento.

Esta edição do Barômetro do Poder mostrou uma melhora na percepção dos especialistas sobre as relações entre governo e parlamento, em meio à reforma ministerial negociada por Lula com lideranças do chamado “centrão”. Ainda assim, eles observam como o ambiente mais favorável no Congresso Nacional poderá refletir sobre o andamento da agenda econômica.


PROBABILIDADE DE APROVAÇÃO

Barômetro do Poder também ouviu a avaliação dos especialistas sobre outras medidas do pacote fiscal do governo Lula relacionados à tributação sobre a renda. (conforme acordado previamente com os participantes da pesquisa, os resultados são divulgados apenas de FORMA AGREGADA, sendo preservado o anonimato das respostas e dos comentários). Neste caso, dada a prioridade apontada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para as medidas foi testada a probabilidade de aprovação até o fim de 2023. Muitas dessas medidas são vistas pela equipe econômica como fundamentais na obtenção do equilíbrio fiscal em 2024.

De três medidas testadas, aquela vista com mais chances de aprovação nessas condições é a mudança nas regras de tributação de “offshores” mantidas por brasileiros no exterior. A ideia do governo neste caso é evitar que os investidores desta modalidade passem longos períodos sem recolher impostos, em situação de vantagem comparativa a quem aplica recursos de outras formas.

Segundo o levantamento, 50% dos entrevistados consideram “alta” ou “muito alta” a chance de aprovação das mudanças ainda em 2023; 17% atribuem probabilidade “baixa”; e 33%, moderada. A mudança já tramita no parlamento sob a forma de Medida Provisória (MPV 1171/2023), que indica os recursos obtidos com a alteração como forma de bancar a atualização da faixa de isenção do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) para rendimentos mensais de até R$ 2.112,00. Esta matéria corre o risco de “caducar” (ou seja, perder a validade) se não for votada pelos parlamentares até 27 de agosto. Caso isso aconteça, o governo pode tentar encaminhar projeto de lei de mesmo teor para análise do Congresso Nacional, como ocorreu no caso do PL do Carf, ou tentar que o tema pegue “carona” em outra proposição já em tramitação ? seja medida provisória ou mesmo projeto de lei.


ESPAÇO PENSAR+

Leia no ESPAÇO PENSAR+ de hoje: NÃO É SEPARATISMO - ZEMA FAZ O QUE TODO GOVERNADOR DEVIA FAZER, por J.R.Guzzo. Confira aqui: https://pontocritico.com/espaco-pensar



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08 ago 2023

VÍTIMAS DA MESMA NARRATIVA?


O BRASIL ESTRAGOU TUDO?

Há quem acredite, quer por influência exercida pelo governo petista, quer por força da mídia comprometida com o ideário -comunista-, que a economia brasileira está em pleno voo de cruzeiro. Algo, aliás, que tem muito a ver com o que aconteceu em 2009, quando a revista britânica -THE ECONOMIST-, colocou na capa da edição de12 de novembro: -BRAZIL TAKES OFF- , ou -O BRASIL DECOLA-. Quatro anos depois, vale lembrar, a revista reviu a -mancada- com o seguinte título, também na capa: - HAS BRAZIL BLOWN IT?- , ou -O BRASIL ESTRAGOU TUDO?-


NARRATIVAS

Ora, por mais que alguns comentaristas e analistas econômicos criem NARRATIVAS com o claro propósito de esconder a realidade, o fato é que os números são incontestáveis. Ops, com a posse do -economista- Márcio Pochmann, como presidente do IBGE, o que vai crescer é a desconfiança quanto aos números e estatísticas que serão divulgadas daqui para frente. Sentimento este, muito parecido com o que acontece com os números apresentados pelas URNAS ELETRÔNICAS...


REALIDADE GAÚCHA

Enquanto isso, na pesquisa de junho dos INDICADORES INDUSTRIAIS DO RS, divulgada ontem, 7, pela FIERGS, consta que -a atividade do setor não conseguiu sustentar a alta registrada no mês anterior e voltou a cair. O Índice de Desempenho Industrial (IDI-RS) recuou 2,3% em relação a maio, sem efeitos sazonais, mantendo uma trajetória volátil, já que havia crescido 2,1% no quinto mês de 2023, e a TENDÊNCIA DECLINANTE iniciada em setembro do ano passado. Nesses dez meses, há um saldo negativo de 9,3%. Os resultados consolidam o fraco desempenho do setor durante a primeira metade do ano-.


DÉFICIT PRIMÁRIO

Por outro lado, hoje, 8, a Folhapressagência de notícias do Grupo Folha, publicou um texto mostrando que - após o estouro da meta prevista para 2023, analistas de consultorias e economistas já não acreditam que o governo Lula conseguirá zerar o déficit primário em 2024. Isso levaria ao segundo ano consecutivo de descumprimento da nova regra fiscal que o Ministério da Fazenda se propôs a cumprir e a um crescimento mais acelerado da relação entre a DÍVIDA PÚBLICA E O PIB , principal indicador de solvência do país. Mais: em julho, a Secretaria de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento revisou a estimativa de DÉFICIT PRIMÁRIO DE 2023 para R$ 145,4 bilhões (1,4% do PIB) --equivalente a quase o dobro do limite da meta. E para 2024, analistas e economistas ouvidos pela Folha projetam déficits entre 0,4% (R$ 40 bilhões) e 1,6% (R$ 160 bilhões) --maiores, portanto, do que os R$ 25 bilhões do limite da meta. Para a maioria, é provável que o governo tenha de rever a nova regra fiscal.


DESPESAS SUBIRAM E RECEITAS CAÍRAM

"O arcabouço fiscal foi desenhado como uma âncora para segurar o navio [a dívida pública]. Mas ainda não temos a corrente [as novas receitas] para ligar as duas pontas", diz Livio Ribeiro, sócio da consultoria BRCG e pesquisador do Ibre-FGV. Enquanto o governo prepara medidas para elevar a arrecadação, entre janeiro e junho deste ano, as RECEITAS TOTAIS DO GOVERNO CENTRAL CAÍRAM R$ 63 bilhões e as líquidas, R$ 53 bilhões. Já as DESPESAS SUBIRAM R$ 47 bilhões --resultando em DÉFICIT PRIMÁRIO DE R$ 100 bilhões no primeiro semestre.


ESPAÇO PENSAR+

No ESPAÇO PENSAR+ de hoje: BURLESCO E DESTRUIDOR, por alex Pipkin. confira aqui: https://pontocritico.com/espaco-pensar



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