CICLO LONGO DE DESENVOLVIMENTO
É muito importante ficar repetindo que o forte e significativo ciclo de crescimento econômico do Brasil, que ao longo de 75 anos (1900 a 1975) apresentou taxa média de 9,4% ao ano (maior do que a China), foi interrompido com a chegada de Ernesto Geisel ao comando do país.
GENERAL NACIONALISTA
Desde então, também é importante esclarecer, a taxa média de crescimento do nosso PIB, como mostram claramente os números oficiais, ficou em torno de apenas 2% ao ano. Ou seja, quem deu o pontapé que resultou em desenvolvimento pífio foi o general-nacionalista, criador de várias estatais.
BEIJANDO A LONA
Se levarmos em conta os desastrosos governos neocomunistas Lula/Dilma-petistas, que levaram o Brasil a beijar, literalmente, a lona, com uma RECESSÃO que mais pareceu DEPRESSÃO ECONÔMICA, aí a análise fica ainda mais preta.
TAXA DE INVESTIMENTO
Quem se dispõe a analisar um pouco mais a fundo o estudo da Revista de Economia verá, usando apenas um olho, que o Brasil deixou de lado a importante e decisiva TAXA DE INVESTIMENTO, justamente aquela que é a mola propulsora da economia, em qualquer lugar do mundo.
CAPACIDADE DE CRESCIMENTO
Na semana passada, quando o IBGE divulgou o PIB brasileiro de 2017, que apresentou alta tímida de 1%, mas suficiente para tirar o Brasil da RECESSÃO, ninguém deu a mínima para Taxa de Investimento, que define a real capacidade que um país tem para mostrar qual crescimento é possível alcançar.
PIB ADEQUADO
Ora, com a Taxa de Investimento de 15,5% que o Brasil registrou em 2017, o crescimento do PIB não poderia ser maior do que 1,%. Isto significa, claramente, que com uma Taxa de Investimento entre 22 e 25% o Brasil tem condições reais de crescer mais de 3,5%.
RESUMINDO
O Brasil só voltará a apresentar um bom ciclo econômico, de longa duração, quando a Taxa de Investimento ficar acima de 25%. Isto, para quem não sabe, depende das REFORMAS. Caso contrário, o que vamos assistir é o velho e conhecido -voo da galinha-.
ATRAÇÃO FATAL
A intensa e conturbada paixão que a maioria do povo brasileiro nutre, abertamente, por empresas públicas (estatais), é algo que realmente impressiona. Sob todos os aspectos, esta relação possessiva mais parece uma ATRAÇÃO FATAL.
TRAIÇÕES E ESPANCAMENTOS
Além das flagrantes traições e dos constantes espancamentos, esta significativa parcela do povo brasileiro, como que querendo conquistar um amor não correspondido, ainda perdoa pelos saques que os governantes impõem aos pagadores de impostos, com o propósito (único) de manter e/ou aumentar os privilégios dos seus funcionários.
QUALIDADE DOS SERVIÇOS
O curioso é que esta relação, onde o divórcio é algo impensável para os apaixonados, não tem como objetivo melhorar a vida dos amantes. Até porque a qualidade dos serviços que prestam as estatais, além de tudo são de qualidade inferior aos prestados por empresas privadas. Sem considerar que as corporações se apropriam das estatais como se donos fossem.
CEGA E DESENFREADA
Se esta manifestação de amor é própria de enorme contingente do povo brasileiro, no Rio Grande do Sul a paixão ganha dimensão estratosférica: além de cega é desenfreada. Basta alguém pronunciar, mesmo à boca pequena, que é preciso privatizar, ou propor concessões de serviços à iniciativa privada, para que o mundo venha abaixo.
ESTATIZAR TUDO
Para piorar, se já são excomungados os que ousam falar em privatização, da mesma forma acontece com aqueles que se dizem a favor de REFORMAS. Embalados pelo efeito das drogas -pesadas- que os ocupantes das corporações distribuem, gratuitamente, em doses cavalares, muitos gaúchos são levados a crer que antes de privatizar o melhor mesmo é estatizar tudo.
O MARAVILHOSO CAOS!
Podem estar certos: a venda ou -federalização- das estatais gaúchas, prevista para a aprovação do Regime de Recuperação Fiscal, tem tudo para não sair. O que no fundo no fundo é o melhor que pode acontecer para o RS, pois aí quem vai resolver a situação será o CAOS. O MARAVILHOSO CAOS!
GANHANDO DE BRAÇADA
Na competição que travam, diariamente, os ocupantes dos TRÊS PODERES da nossa complicada e injusta República Federativa, para ver quem se acha no direito de se apropriar da maior parte dos recursos sacados contra os PAGADORES DE IMPOSTOS, a turma do Poder Judiciário está ganhando de braçada.
PROTEGIDAS
Sem falar nas absurdas aposentadorias, cujos privilégios são pra lá de nojentos e injustos, os salários e vantagens daqueles que estão na ATIVA, independente do Poder em que estão lotados, implicam em Despesas Públicas OBRIGATÓRIAS sem a mínima possibilidade de serem revogadas (estão protegidas por Cláusulas Pétreas que só uma nova Constituinte tem o poder de mudar).
CUSTO DO PODER JUDICIÁRIO
Fazendo uma pausa na minha dedicação constante de esclarecer as razões que levam o Brasil a fazer, urgentemente, uma correta e ampla REFORMA DA PREVIDÊNCIA, que não propõe outra coisa senão que todos os aposentados sejam tratados da mesma maneira, ou seja, sem qualquer privilégio, aproveito para mostrar o quanto custa o PODER JUDICIÁRIO BRASILEIRO para os nossos raspados Cofres Públicos.
PERCENTUAL SOBRE O PIB
Para tornar o tema mais compreensível, vejam, em termos comparativos com outros países, o percentual sobre o valor do PIB, transferido para o nosso sofrível Poder Judiciário, que sabidamente presta um serviço de baixa qualidade.
UM DOS MAIS CAROS DO MUNDO
Pois, para quem não sabe, mas deveria saber, nosso Poder Judiciário é um dos mais caros do mundo. Como não produz coisa alguma, na realidade, gostando ou não o fato é que se apropria de 1,35% do PIB. Tomando por base o valor divulgado ontem pelo IBGE, estamos falando de algo com R$ 90 bilhões. Pode?
QUADRO COMPARATIVO
Para que os leitores tenham uma ideia clara do quanto é esfolado, na comparação com pagadores de impostos de outros, vejam o quadro abaixo:
Brasil: l,35%
Venezuela (quem diria): 0,3%
Alemanha: 0,3%
Portugal: 0,3%
Chile: 0,2%
Colômbia: 0,2%
Itália: 0,2%
Estados Unidos: 0,1%
Que tal?
PIB 2017
Hoje cedo o IBGE divulgou o resultado do PIB de 2017 do nosso empobrecido Brasil: o ano econômico fechou com um crescimento -mísero-, de apenas 1% (abaixo das previsões do mercado), alcançando a marca de R$ 6,6 trilhões.
FESTEJADO
Pois, só pelo fato de ter mostrado desempenho positivo, o que proporcionou o encerramento do triste e longo período de recessão, que, diga-se de passagem, foi muito bem arquitetado e construído, com muito zelo e determinação, ao longo dos governos Lula/Dilma-neocomunistas-petistas, merece ser festejado.
MATRIZ ECONÔMICA BOLIVARIANA
É importante levar em conta que o menos importante é a taxa de crescimento do PIB, mas a importante guinada promovida pelo governo Temer, que iniciou com a substituição da estúpida -Matriz Econômica Bolivariana-, adotada com muito afinco pelos governos neocomunistas Lula/Dilma, que levaram a economia brasileira a conviver com o caos.
ATRASO
Considerando que o PIB brasileiro recuou mais de 7% entre 2015 e 2016, só por aí se tem uma clara ideia do quanto a economia brasileira precisa crescer para atingir o patamar alcançado em 2014. Como a previsão de crescimento para 2018 está na ordem de 3% a 3,5%, o atraso imposto pelo PT (apenas o atraso) ainda levará alguns anos para ser recuperado.
ÚLTIMO LUGAR
Vejam só o tamanho do estrago que o PT promoveu no Brasil, através da Matriz Bolivariana: mesmo mostrando um crescimento de 1% no PIB-2107, o nosso empobrecido país figura em ÚLTIMO LUGAR no ranking de 45 países que respondem por 84,9% do PIB Mundial, a Agência Classificadora de Risco -Austin Ratings-.
TAXA DE INVESTIMENTO
O que mais preocupa é que sem a realização das REFORMAS é pouco provável que este atraso consiga ser recuperado. Ao contrário: vamos ampliar a encrenca para sabe-se lá quando. Ah, só para concluir, não deixem de levar em conta a nossa paupérrima TAXA DE INVESTIMENTO, que fechou 2017 em ridículos 15,6% do PIB, bem abaixo do observado em 2016 (16,1%). Pode?
SIMPLIFICAÇÃO TRIBUTÁRIA
O enterro da Reforma da Previdência, que rendeu imediatamente o rebaixamento da nota de classificação de risco do nosso empobrecido Brasil, abriu a possibilidade da abertura da sepultura onde jaz a Reforma Tributária, ou melhor dizendo a SIMPLIFICAÇÃO TRIBUTÁRIA.
EFICIÊNCIA
Antes de tudo é importante esclarecer que este projeto, de SIMPLIFICAÇÃO TRIBUTÁRIA, nada tem a ver com REDUÇÃO DE CARGA TRIBUTÁRIA, como muitos brasileiros estão imaginando. O propósito deste importante projeto, que considero altamente positivo, se aprovado vai proporcionar enorme EFICIÊNCIA.
SIMPLIFICAÇÃO
Enquanto a REFORMA DA PREVIDÊNCIA tem (ou teria) como propósito aliviar o drama FISCAL, com redução (não eliminação) do DÉFICIT das Contas Públicas, as mudanças previstas na REFORMA TRIBUTÁRIA, só por tirar os nós do EMARANHADO e ABSURDO sistema tributário brasileiro, já proporciona uma grande economia pela simplificação.
REVOLUÇÃO ECONÔMICA
Aliás, o relator do projeto, deputado federal Luiz Carlos Hauly (PSDB/PR), depois de plenamente convencido pelo MBE - Movimento Brasil Eficiente, manifestou com muita convicção, que com as mudanças previstas, o Brasil poderá ter "uma revolução econômica três vezes maior do que o plano Real".
ELIMINAÇÃO DE TRIBUTOS
O importante projeto, que espero tenha menor resistência, prevê a eliminação de dez tributos, dentre eles o ISS, o ICMS, o IPI, o PIS e o PASEP além da eliminação total de impostos sobre alimentos e medicamentos. A tributação ficaria fixa em um único IMPOSTO DE RENDA e um IVA NACIONAL com alguns serviços destes sendo cobrados a parte, tais como energia, combustíveis, telecomunicações, veículos e cigarros.
BRASIL MELHOR
Portanto, mesmo lamentando pelo cruel assassinato da REFORMA DA PREVIDÊNCIA, que por si só já produziu um abalo de confiança no nosso débil crescimento econômico, a guerra continua. Se queremos um Brasil melhor é preciso dar continuidade à outras REFORMAS, como é o caso desta REFORMA TRIBUTÁRIA.
SOB MEDIDA
O economista Paulo Guedes, desde o momento em que foi anunciado ministro da Economia do governo Bolsonaro, caso o deputado venha a se eleger presidente, tem um discurso sob medida para tirar o Brasil do atoleiro-fiscal, além de recuperar o Grau de Investimento.
DESCONFIADO
O que me deixa intrigado e/ou desconfiado é que Jair Bolsonaro, que reage a tudo e a todos sempre com muita franqueza, não diz, em momento algum, se aprova ou não as corretas e necessárias propostas LIBERAIS que Paulo Guedes expõe, com absoluta clareza, quando perguntado.
OTIMISTAS RACIONAIS
Bom seria, no meu ponto de vista, que o economista Paulo Guedes fosse o candidato a presidente, e Jair Bolsonaro o seu ministro da Defesa. Esta simples troca de comando -chefe/comandado- colocaria o Brasil numa situação bem mais confiável, contribuindo sobremaneira para fazer dos brasileiros OTIMISTAS RACIONAIS.
RECEITUÁRIO LIBERAL
Na real, sem meias palavras, Guedes não diz as coisas certas e necessárias para o Brasil só porque ostenta o diploma de economista. O que realmente encanta e faz a diferença, nas palavras ditas e repetidas pelo economista, é o seu RECEITUÁRIO LIBERAL, que o Brasil, desde sempre, se recusa a experimentar.
SISTEMAS EXPERIMENTADOS
Observem o seguinte: com a chegada da Corte, em 1808, o Brasil viveu um período de puro ABSOLUTISMO. Ao retornar a Portugal, em 1822, o Brasil passou a viver o mais puro MERCANTILISMO (conchavo entre governante e empresários). Com a República, sem prejuízo do Mercantilismo o país passou a intercalar períodos de PSEUDO CAPITALISMO com períodos de SOCIALISMO. E, nos últimos anos, para desespero geral, o Brasil conheceu de perto o destruidor NEOCOMUNISMO PETISTA.
LIBERALISMO
Portanto, desde o momento em que os portugueses chegaram na costa brasileira, em 1500, o nosso empobrecido Brasil só não experimentou o que produz crescimento e desenvolvimento de longo prazo, ou seja, o LIBERALISMO. Como Paulo Guedes defende este correto receituário LIBERAL, melhor seria se fosse eleito presidente do Brasil.