TRADIÇÃO
Não são poucas as -autoridades- (se é que podem ser chamadas como tais) que se aproveitam do cargo que exercem para cumprir, sem dó nem piedade, tudo aquilo que a velha e histórica tradição brasileira manda: fazer daqueles que são obrigados a pagar seus polpudos salários verdadeiros e completos IDIOTAS.
LIMITE EM FASE DE ESGOTAMENTO
Se até pouco tempo atrás as mais diversas maldades eram recebidas pelo emburrecido povo como -OBRA DO DESTINO-, o fato é que até para aqueles que sempre foram ensinados para se comportar como IDIOTAS PERMANENTES existe um limite. Mais: este limite parece que está em fase de esgotamento.
SEM PRECISAR DO VAR
Pois, no CONCURSO PÚBLICO que define qual -autoridade- que, apenas neste ano de 2019, se destacou nos quesitos -ABUSO, MALDADE e INJUSTIÇA-, aí nem é preciso o uso do VAR para declarar um empate entre os péssimos ministros -Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Marco Aurélio Mello-.
GILMAR MENDES E DIAS TOFFOLI
Ainda assim, considerando o exagerado MAU COMPORTAMENTO do presidente do STF nos últimos dias, o povo brasileiro, numa clara demonstração de que o limite de TOLERÂNCIA foi ultrapassado, tratou de ir às ruas para pedir ao Senado a cabeça dos dois ministros que gozam da maior reprovação: Gilmar Mendes e Dias Toffoli.
HORS CONCOURS
Confesso que ao longo da minha vida já vi muita coisa ruim provocada por pessoas de má índole. Entretanto, sem a menor dúvida afirmo que as decisões constantemente tomadas pelos QUATRO MINISTROS excedem tudo aquilo que poderia esperar de gente considerada como efetivamente MALDOSA. Com um detalhe: entre os quatro acima citados, Gilmar Mendes e Dias Toffoli figuram como legítimos -HORS CONCOURS-.
MANIFESTAÇÕES INCESSANTES
Ora, como o povo foi às ruas no último domingo para pedir, veementemente, que os senadores atendam a ORDEM de promover, imediatamente o IMPEACHMENT desses dois ministros, estou convencido de que isto só será possível se os brasileiros forem às ruas e nelas permanecerem até que seu pleito seja plenamente atendido.
Da mesmo forma, aliás, como fizeram os ucranianos, que só deixaram as ruas, em fevereiro de 2014, depois que seu presidente foi destituído.
BOLETIM FOCUS
Como os leitores sabem, a cada segunda-feira o Banco Central divulga o BOLETIM FOCUS, contendo o resultado da pesquisa que faz junto a economistas e/ou operadores do mercado financeiro, e não dele próprio (BC), quanto às expectativas de inflação, atividade econômica, câmbio, taxa Selic, entre outros indicadores.
RISCO PAÍS
Pois, o que mais me chama a atenção é que o Banco Central, que semanalmente se dispõe a revelar indicadores que projetam o comportamento da nossa economia, ignora por completo o índice -RISCO PAÍS- que o mundo financeiro usa através da cotação do CDS - CREDIT DEFAULT SWAPS 5 YEARS DURATION.
AVALIAÇÃO INTERNACIONAL
Ora, como o Brasil, mais do que nunca, está demonstrando enorme interesse em se aproximar de grandes potências, com o propósito de atrair investimentos para financiar a nossa empobrecida infraestrutura, bom seria se todos os brasileiros soubessem como o mundo financeiro está avaliando, e projetando, o comportamento da economia do nosso país sob a direção do governo Bolsonaro.
TRAJETÓRIA
Para quem não acompanha, o RISCO BRASIL, via CDS 5 YEARS, depois de atingir um patamar elevado durante os governos Lula e Dilma, ao longo do governo Temer, que abandonou por completo a destruidora MATRIZ ECONÔMICA BOLIVARIANA, iniciou uma forte recuperação. Vejam que saiu do patamar de 307,2 pontos em 27/01/2018 para 205,1 pontos em 31/12/2018.
QUEDA DE 41% EM 10,5 MESES
Se até o final de governo Temer a trajetória já se mostrava alvissareira sob os OLHOS BEM ABERTOS do mundo financeiro, durante esses 10,5 MESES de governo Bolsonaro o RISCO BRASIL diminuiu ainda mais: hoje, 18/11, a pontuação que era de 205,1 quando Temer deixou o governo, está em 121,5. Uma queda , portanto, de 83,6 pts, ou 41%.
MALDADE INTENCIONAL
Vale observar que no dia 5/11, dias após a macabra e irresponsável decisão da maioria dos ministros do STF, o RISCO BRASIL (CDS 5 YEARS) voltou a subir: dos 114,7 pontos pulou para os atuais 121,5 pontos, numa clara e inequívoca demonstração do quanto o nosso país sofre com a MALDADE -INTENCIONAL- dos SEIS MINISTROS-PETISTAS DO STF, legítimos CAUSADORES -INTERESSADOS- no nosso fracasso.
EXECUTIVO ESTÁ SOZINHO
Gostem ou não, o fato é que o Executivo Federal, representado pelo governo Bolsonaro, é o único Poder que demonstra vontade, e iniciativa, para combater a IMPUNIDADE. Infelizmente, depois da recente decisão do STF, qual seja a de livrar da prisão todos os condenados por comprovados crimes de corrupção, esta prática segue -livre, leve e solta- no nosso empobrecido Brasil.
OCDE
Se esta vontade do JUDICIÁRIO e de boa parte do LEGISLATIVO é ruim para aqueles que insistem que a decência é necessária e importante, mais ainda para quem gostaria de ver o Brasil integrando a importante OCDE - Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Econômico -, composta por 34 países e que tem por objetivo promover políticas que visem o desenvolvimento econômico e o bem-estar social de pessoas por todo o mundo.
RARA OPORTUNIDADE
Como o combate à corrupção e à evasão fiscal fazem parte da agenda da OCDE, e o Brasil, com a ajuda do presidente dos EUA, Donald Trump, nunca esteve tão próximo de integrar a OCDE, tudo levava a crer, notadamente aqueles que querem ver um Brasil novo e pronto para o crescimento e desenvolvimento, que os TRÊS PODERES DA REPÚBLICA se uniriam para não deixar escapar esta rara e importante oportunidade.
MISSÃO DE ALTO NÍVEL DA OCDE
Entretanto, se for levado em conta o que disseram, ontem, os membros da MISSÃO DE ALTO NÍVEL DO GRUPO DE TRABALHO DA OCDE SOBRE SUBORNO, tudo indica que todos perceberam que a vontade do nosso PODER EXECUTIVO não combina, minimamente, com a vontade do LEGISLATIVO e muito menos com a vontade do JUDICIÁRIO.
DRAGO KOS
Veja por exemplo, o que disse o presidente do GRUPO DE TRABALHO SOBRE SUBORNO, Drago Kos: "- Apesar dos decepcionantes cancelamentos de última hora de interlocutores importantes, agradecemos a prontidão das autoridades brasileiras em se reunirem conosco para discutir questões pendentes relacionadas à capacidade e à independência das autoridades públicas em casos de corrupção de funcionários públicos estrangeiros".
Kos arrematou: "No entanto, preocupa-nos o fato de que tudo o que o Brasil conseguiu alcançar nos últimos anos na luta contra a corrupção possa agora estar SERIAMENTE COMPROMETIDO. O Brasil deve se esforçar para reforçar sua estrutura e suas ferramentas legais para combater a corrupção de funcionários públicos estrangeiros, e não as enfraquecer. "
AGORA SÓ EM 2022
Para quem não sabe, o Grupo de Trabalho sobre Suborno da OCDE- composto pelos 36 países membros da OCDE mais a Argentina, o Brasil, a Bulgária, a Colômbia, a Costa Rica, o Peru, a Rússia e a África do Sul - conduz um programa sistemático de monitoramento da aplicação da Convenção por todas as suas Partes.
Nos últimos dias, o Grupo de Trabalho decidiu enviar, em caráter de urgência, uma missão de alto nível à Brasília, na sequência de graves preocupações que já havia manifestado em julho de 2019 em uma declaração pública. Agora, a próxima avaliação da aplicação da Convenção Anticorrupção da OCDE pelo Brasil está atualmente agendada para dezembro de 2022. Que tal?
NOVA CONSTITUIÇÃO
Ontem, em meio à discussão sobre a necessária prisão de condenados em 1ª ou 2ª instância, bastou o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, insinuar que pretende conversar com os líderes sobre uma NOVA CONSTITUINTE para que alguns panos quentes, das mais variadas cores, fossem imediatamente lançados sobre o tema.
CLÁUSULAS PÉTREAS
Ora, independente da necessidade da PRISÃO DOS CRIMINOSOS CONDENADOS em 1ª ou 2ª instância, a necessidade de uma NOVA CONSTITUIÇÃO se justifica, principalmente para que se dê fim às nefastas CLÁUSULAS PÉTREAS, notadamente aquelas que garantem DIREITOS ABSURDOS que não podem ser alcançados por qualquer PEC.
A PROPÓSITO
A propósito: se aprovada a tal mudança na Constituição que o STF jogou no colo do Congresso, que determina a possibilidade dos condenados julgados em 1ª ou 2ª instância serem presos, a mesma corre sério risco de dar com os burros n`água, pois, mais do que sabido, os SEIS MINISTROS-PETISTAS da Suprema Corte certamente deverão anular a eventual aprovação dizendo que se trata de CLÁUSULA PÉTREA.
NOTÁVEIS
Antes que me joguem pedras por defender a necessidade de uma NOVA CONSTITUIÇÃO me antecipo com um importante esclarecimento: no meu entender, a redação de uma nova CARTA não pode ser entregue aos atuais parlamentares, mas a um grupo de notáveis que, em hipótese alguma estejam, ou estiveram, ligados a corporações de qualquer tipo.
ACABAR DIREITOS ADQUIRIDOS
Mais: notáveis que se disponham a DESIDRATAR POR COMPLETO COM OS INCRÍVEIS E NOJENTOS DIREITOS, que foram colocados intencionalmente na Constituição de 1988 com o propósito de dividir os brasileiros em DUAS CLASSES: a 1ª Classe composta por privilegiados servidores públicos; e a 2ª Classe, composta por pagadores da conta dos privilégios que não têm acesso.
109 MUDANÇAS
Observem, por oportuno, que até agora já foram feitas 109 EMENDAS na nossa torta Constituição. Como bem diz o jornalista Alexandre Garcia, não há nada mais remendado neste mundo. Uma prova, aliás, do tamanho dos equívocos e, principalmente, dos CRIMES cometidos pelos nossos péssimos constituintes. E mesmo com tantas mudanças, as CLÁUSULAS PÉTREAS seguem intocadas, produzindo as mais incríveis e absurdas INJUSTIÇAS.
MELHORAR? JAMAIS!
Dias atrás escrevi um editorial explicando que as vontades do PODER EXECUTIVO são, invariavelmente, diferentes das vontades do PODER LEGISLATIVO. Vejam que quando o Executivo propõe medidas que podem produzir crescimento e desenvolvimento econômico, o Legislativo, mesmo nos raros momentos que manifesta boa vontade, trata sempre de piorar alguma coisa. Melhorar? Jamais!
CASO EXEMPLAR
A REFORMA DA PREVIDÊNCIA, para ficar com o caso mais recente, é exemplar. Melhorar o projeto, no sentido de ampliar a economia de R$ 1,26 Trilhão, nem pensar. O resultado, como se sabe, foi um corte significativo, na ordem de 40%. E mesmo com o tamanho da mutilação ainda ficamos imensamente agradecidos ao Legislativo.
A ORDEM É MANTER O CORPO DOENTE
Partindo desta clara premissa, volto a afirmar: a maioria dos deputados e senadores, mesmo sabendo que o Brasil sofre de várias doenças gravíssimas, que levaram a uma paralisação brutal da economia, não admite, em hipótese alguma, tratamento que, comprovadamente, produz cura. A ordem, pasmem, é manter o corpo sempre doente.
PROMULGAÇÃO DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA
A propósito, hoje pela manhã a REFORMA DA PREVIDÊNCIA foi promulgada pelos presidentes da Câmara e do Senado. Em sessão solene os chefes do Poder Legislativo fizeram pronunciamentos do tipo que leva os ingênuos a acreditar que o prazo de nove meses foi curto e que o problema previdenciário está, enfim, resolvido.
CORREDORES POLONESES
Pois, passada esta fase, que durou praticamente o ano todo, agora chegou a hora de encarar a REFORMA TRIBUTÁRIA e a REFORMA ADMINISTRATIVA. E, como se sabe, se tudo der certo e à contento, ambas as PECs passarão pelos CORREDORES POLONESES onde, inevitavelmente, serão desfiguradas antes de serem votadas em plenário. Isto, obviamente, só lá em meados de 2020.
VELHA PERGUNTA
Enquanto isso alguns jornalistas, que pouco ou nada sabem, fazem sempre a mesma pergunta aos seus interlocutores: - Por que a economia e o emprego seguem em ritmo de baixa recuperação? A resposta, nem sempre obtida é mais do que simples: - Porque o Legislativo não admite o emprego de remédios com capacidade de cura. No máximo, só admite que o paciente respire.
FINAL DE SEMANA AMARGO
Depois de um final de semana muito triste e amargo para os brasileiros decentes e honestos, que se mostram, com total razão, indignados e revoltados com a decisão dos SEIS PÉSSIMOS E COMPROMETIDOS MINISTROS DO STF, que para o mal do Brasil resolveram abrir as portas dos presídios para todo o sempre, é chegada a hora de colocar a cabeça no lugar e pensar nas alternativas possíveis para que a SOBERANIA POPULAR seja, enfim, reconhecida e praticada.
FALSO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO
A propósito, se levarmos em conta o interesse que as -instituições- demonstram para combater as FAKE NEWS, nada melhor do que começar esta empreitada pelo -falso- ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO, que segundo diz a Constituição Federal de 1988, se baseia em algo inexistente no nosso empobrecido Brasil, qual seja a mentirosa -SOBERANIA POPULAR- que emana do povo.
ONDE ESTÁ O ESTADO DE DIREITO NO BRASIL?
Aliás, observem o que disseram o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, e o presidente o STF, Dias Toffoli, a respeito da triste e revoltante decisão dos SEIS MINISTROS PETISTAS, que resultou, de imediato, da soltura do maior bandido da história do Brasil, e tirem suas conclusões:
MOURÃO
O vice-presidente Mourão postou, com absoluto equilíbrio, na sua conta do Twitter, o seguinte: - "O Estado de Direito é um dos pilares de nossa civilização, assegurando que a Lei seja aplicada igualmente a todos. Mas, hoje, dia 8 de novembro de 2019, cabe perguntar: onde está o Estado de Direito no Brasil? Ao sabor da política?".
TOFFOLI
Dias Toffoli, por sua vez, em entrevista ao Estadão disse tudo aquilo que se poderia esperar de um péssimo e arrogante ministro do STF: “O judiciário e a Justiça são feitos para a PACIFICAÇÃO SOCIAL. Se alguém quer se valer da Justiça para uma luta social, não vai conseguir. A Justiça não tolerará uma CRISE INSTITUCIONAL e saberá agir a tempo e a hora”.
Ou seja, nada para corrigir o fantástico malfeito. Pode?
USO DA RAZÃO
Como prefiro o sempre saudável USO DA RAZÃO, o que nos resta para o real estabelecimento da tão reclamada SOBERANIA POPULAR é:
1- Não perder o grande foco, qual seja o de RESISTIR. Ou nunca DESISTIR.
2- Propor uma PEC para definir que condenados em 1ª ou 2ª INSTÂNCIA sejam presos;
3- Propor uma PEC que defina limite de idade para ministros do STF para 70 anos (melhor seria que fosse 50 anos);
O que me parece pouco adequado neste momento é aguardar até que os ministros atinjam a idade de 75 anos. Até que isto aconteça vamos conviver com inúmeras injustiças.