SMARTPHONES
Em levantamento anual, recentemente divulgado pela FGV, o Brasil tem mais de um SMARTPHONE POR HABITANTE. Numericamente, são 242 milhões de celulares inteligentes em uso no país para uma população de pouco mais de 214 milhões de habitantes, como aponta o IBGE. Mais: a pesquisa também mostra que, ao adicionar notebooks e tablets este número sobe para 352 milhões de dispositivos portáteis, o que equivalente a 1,6 por pessoa.
ATUALIZAÇÕES DE SOFTWARE
Pois, o que mais chama a atenção, neste fantástico universo de usuários de SMARTPHONES, NOTEBOOKS E TABLETS é que, indistintamente, todos são sabedores de que os tais aparelhos exigem, constantemente, ATUALIZAÇÕES DE SOFTWARE, com o propósito de corrigir erros, melhorar a segurança dos sistemas e dar maior eficiência no manuseio.
MODO AVIÃO E MODO NÃO PERTURBE
Mais: a maioria dos usuários domina, com exímia capacidade o uso correto e/ou a ativação do MODO AVIÃO (que bloqueia todos os tipos de conectividade de rede para o seu telefone) e o MODO NÃO PERTURBE (que bloqueia as chamadas e notificações aleatórias de interrupção).
USO DO CÉREBRO
Entretanto, da mesma maneira como se reconhece, de fato, o quanto milhões de brasileiros são capazes de dominar seus APARELHOS ELETRÔNICOS de uso constante, o mesmo domínio não acontece quando é necessário o uso do CÉREBRO, órgão responsável pelo comportamento e pelas faculdades mentais. Isto fica muito flagrante quando vejo manifestações de apoio a programas comunistas e/ou candidatos que se notabilizam, basicamente, pela defesa do mau-caratismo e explícito apoio de bandidos.
USO DO RACIOCÍNIO LÓGICO
Ora, da mesma maneira como os SMARTPHONES exigem ATUALIZAÇÕES DE SOFTWARE, os CÉREBROS também precisam se submeter a algo do gênero. Este processo é fundamental para ativar e estimular o USO DO RACIOCÍNIO LÓGICO. Além de corrigir erros e oferecer maior segurança ao sistema nervoso, o desenvolvimento do PENSAMENTO se torna mais eficiente e pronto para reconhecer a diferença entre o BEM e o MAL.
MODO INGÊNUO
Antes de tudo, muita atenção: para que a lubrificação e bom funcionamento dos CÉREBROS atinja o ponto ideal é importante e/ou necessário DESATIVAR o -MODO INGÊNUO- ou, em linguajar mais simples, o -MODO IDIOTA-. Sem esta providência a ATUALIZAÇÃO DO SOFTWARE fica prejudicada e não se completa.
ESPAÇO PENSAR +
No ESPAÇO PENSAR+ de hoje: CADA UM MILITA NO QUE QUISER, MAS EDUCAÇÃO NÃO É PARA ISSO, por Percival Puggina. Confira aqui: https://www.pontocritico.com/espaco-pensar
ORDEM AO MÉRITO?
Se a -PENSÃO DO EX-GOVERNDOR EDUARDO LEITE,- deixou a sociedade gaúcha, e brasileira, bastante decepcionada e enojada, pior ainda ficou quando os -TOLOS- foram informados que o tipo foi agraciado com a outorga da ORDEM AO MÉRITO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO RS, o que, no meu entender, deixa em situação muito constrangedora os demais agraciados.
BARÃO DE ITARARÉ
Pois, tão logo fiquei sabendo que o EX-GOVERNADOR recebeu a -honraria- lembrei do jornalista e grande frasista -rio-grandino-, Aparício Fernando de Brinkerhoff Torelly, mais conhecido por BARÃO DE ITARARÉ, título de nobreza que ele próprio se concedeu, de forma irônica, ao dizer: "se eu fosse esperar que alguém me reconhecesse o mérito, não arranjava nada. Então passei a BARÃO DE ITARARÉ em homenagem à BATALHA QUE NÃO HOUVE".
FRASE ADAPTADA
Das tantas máximas do Barão de Itararé, aquela que cabe muito bem nesse lamentável ato de outorga da -ORDEM AO MÉRITO-, é, sem a menor dúvida -DE ONDE MENOS SE ESPERA, DÁI É QUE NÃO SAI NADA-. Ainda assim, como a atitude do Ministério Público do RS foi pra lá de infeliz, cabe um reparo -gaúcho- na frase do Barão de Itararé -NO RS, DE ONDE MENOS SE ESPERA, DAÍ É QUE MUITA COISA RUIM AINDA TEM PARA SAIR-.
ORDEM DE DEMÉRITO
Convenhamos: depois do TRANCA TUDO e da RENÚNCIA AO CARGO DE GOVERNADOR, que espertamente Eduardo Leite usou para achacar o bolso dos pagadores de impostos em forma de asquerosa, ilegal e IMORAL PENSÃO, tudo que o povo gaúcho deveria esperar, ainda que de forma estranha, é que o Ministério Púbico do RS concedesse ao EX-GOVERNADOR uma -ORDEM DE DEMÉRITO-.
TUDO AO CONTRÁRIO
Vale lembrar que -Ordem do Mérito- é uma ordem honorífica portuguesa que visa distinguir atos ou serviços meritórios que revelem abnegação em favor da coletividade, praticados no exercício de quaisquer funções, públicas ou privadas. Ora, tudo que o EX-GOVERNADOR não revelou, através da sua tirania explícita, foi abnegação em favor da coletividade. Ao contrário, fez tudo com o claro propósito de beneficiar a si próprio. Argh!
ESPAÇO PENSAR +
Leia no ESPAÇO PENSAR+ de hoje: TENTATIVA E ERRO, por Roberto Rachewsky. Confira aqui: https://www.pontocritico.com/espaco-pensar
O BRASIL E O RIO GRANDE DO SUL
Se no Brasil o assunto que ganhou maior destaque, no feriado de Corpus Christi, foram os brutais assassinatos do jornalista inglês Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira, no Rio Grande do Sul, arrisco a dizer que sem prejuízo do primeiro, quem (literalmente) -roubou- a cena foi a nojenta e safada atitude do EX-governador Eduardo Leite, que achou por bem, após RENUNCIAR AO CARGO DE GOVERNADOR, ficar recebendo uma descabida pensão especial, cujo valor, até agora, já ultrapassa a soma de 40 MIL REAIS. Neste particular, pelo número de ações que já foram impostas, é muito provável, se houver um mínimo de justiça, que Leite seja obrigado a devolver o que nunca deveria ter acesso, que de antemão não passa de uma grande IMORALIDADE. Mais ainda para quem resolveu se candidatar à reeleição.
INCONGRUÊNCIAS BRASILEIRAS
Deixando, por ora, o assunto que trata da atitude nojenta do EX-governador Eduardo Leite, vamos ao tema que dominou os noticiários do Brasil todo. Neste particular, depois de ler e ouvir as mais variadas opiniões a respeito, gostei muito do artigo -INCONGRUÊNCIAS BRASILEIRAS- escrito pelo cronista da Tribuna Diária, Silvio Miranda Munhoz, também presidente do MP pró-sociedade e membro do Movimento Contra a Impunidade. Eis:
NO SENTIDO LITERAL
- Os últimos dias apresentaram alguns fatos que efetivamente mostram verdadeiras INCONGRUÊNCIAS no atual momento brasileiro, no sentido literal mesmo, de coisas sem sentido, que se opõem a um padrão estabelecido que não possuem lógica alguma, caracterizando um verdadeiro duplipensar orwelliano. O fato comentado na citação inicial foi um deles - duas pessoas, um indigenista, que por alguma razão estava afastado da FUNAI – ouvi mais de uma versão acerca do fato – e um Jornalista Inglês - embrenharam-se na Amazônia em uma das partes mais perigosas, o Vale do Javari, local que faz divisa com Peru e Colômbia e, por sua região geográfica atrai muitos perigos, pois é infestada de Organizações Criminosas que praticam mais de um tipo de crimes, como: tráfico de drogas; de armas; roubo de madeira; caça, pesca e garimpo ilegal, além de ser a região que possui mais índios isolados do mundo. Mesmo sendo de seu conhecimento, pois trabalhou anos na região, o indigenista não titubeou em levar o jornalista estrangeiro a tal local, sem qualquer autorização e sem comunicar a qualquer autoridade responsável pela área. O imaginável, para não dizer óbvio, aconteceu: DESAPARECERAM!
DESAPARECIMENTOS
Antes, porém, de irmos adiante neste episódio, vamos analisar os antecedentes brasileiros. Seria o Brasil um país onde pessoas desaparecem?? Olha, os dados oficiais (quase sempre abaixo do real, pois muitos casos não são comunicados), apontam que sim, por exemplo em 2017, ano no qual tivemos o maior número de homicídios registrados do Brasil, 63.895, com uma taxa de 30,8 mortes por 100mil habitantes, foram registrados 82.684 DESAPARECIMENTOS. No ano de 2020, mesmo com a criminalidade decrescendo e registrando os índices mais baixos em muitos anos, foram registrados 62.857 DESAPARECIMENTOS de cidadãos brasileiros, média de 172 por dia.
QUAL A DIFERENÇA?
Poderiam ser tais desaparecimentos creditados ao CRIME ORGANIZADO, muitos com certeza - quem estuda ou trabalha com a segurança pública chama esse número de o buraco negro da segurança – em um Brasil que tais organizações possuem cemitérios clandestinos (basta colocar estas duas palavras em qualquer buscador e você se surpreenderá); ou criam animais para comer os cadáveres de suas vítimas; ou incendeiam os corpos tudo para sumir com os vestígios visando se livrar de futura incriminação. Muito bem, mas qual a diferença entre os 145.541 brasileiros desaparecidos só na soma dos anos de 2017 e 2020 e as DUAS pessoas desaparecidas na Amazônia? Qual a incongruência? O absurdo é que parece que o MUNDO só veio a cair por conta do desaparecimento de Bruno e Dom Phillips e nunca por todos os outros. Preocupação verdadeira com o desaparecimento ou aproveitamento da dor dos familiares das vítimas – que deve ser respeitada – para utilizar o incidente para fins outros e, quiçá, escusos? Por que não em todos os casos como deveria ser?!
PRAZO DE 5 DIAS
Vejam, um “ministro” do STF deu prazo de 05 dias para Governo apresentar relatório detalhado e adotar todas as providências necessárias para “encontrar os desaparecidos”. O Senado Federal, por petição de um dos 07 responsáveis pelo Circo Pandêmico Imemorial, CPI da COVID (hoje coordenador da campanha de um dos candidatos a Presidente) – que gastou milhões dos dinheiros dos cofres públicos e não deu em nada, não obstante, os esforços, exageros e arbitrariedades praticadas em seu curso e após, criou uma COMISSÃO para investigar o episódio. O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) criou outra comissão para investigar o desaparecimento, formada, pasmem: por um fotógrafo; um ator; uma antropóloga e uma Juíza!.. É sério!.. O que fariam a juíza, a antropóloga, o ator e o fotógrafo no meio da selva amazônica? Exceto se for, como disse com muita ironia – mestre na arte – o Adriano (o Capitão Nascimento vai para manter o pessoal na linha para a busca dos desaparecidos, o fotógrafo para registrar em fotos a região) e posso acrescentar: a antropóloga, para estudar os hábitos e costumes dos índios da região, quem sabe visando futuro filme à Indiana Jones... mas, e a Juíza, estaria lá para quê? Talvez registrar o gasto do dinheiro público com dita comissão?? Quem vai saber...
BACHELET
Até a conhecida comuno/socialista/progressista, Michelle Bachelet, aproveitou a ocasião para fazer discurso na ONU e atacar o Brasil, pois está preocupada com ameaças a indígenas e defensores dos Direitos Humanos que ocorrem em nosso País (graças a Deus não disputará um segundo mandato no cargo que ocupa, esperemos que alguém melhor o ocupe). Senti a falta da Greta e do Di Caprio, vocês não sentiram? Interessante é que, percebam, nenhuma das pessoas ou órgãos mencionados levantou uma palha ou ergueu a voz para reclamar dos 145.541 brasileiros desaparecidos só nos anos de 2017 e 2020, mas, fazem todo esse estardalhaço, muitos extrapolando suas competências constitucionais, outros metendo o bedelho onde não devem ao invés de cuidar do seu país, por conta do desaparecimento de duas pessoas na selva amazônica, onde não deveriam e nem poderiam estar (ao menos sem autorização das autoridades competentes, pois se trata de uma reserva indígena). Não esqueçam, a polícia não pode combater as ORCRIMs cariocas por decisão do STF...
QUE DEUS TENHA PIEDADE DE NÓS!
Afinal o que aconteceu com os desaparecidos? A Polícia Federal – órgão que realmente devia estar investigando a situação, o fez e com galhardia – esclareceu que foram assassinados, seus corpos esquartejados e incendiados, não se sabe, ainda, a mando de quem. Há duas versões sobre o mandante: uma ORCRIM Peruana – que atua no tráfico internacional de armas e drogas na região -, cujo Chefe, por ironia, possui a alcunha de Colombiano; a outra seria pescadores ilegais, a quem teriam fotografado...
As incongruências são evidentes. Para este cronista, restam duas perguntas que merecem resposta.
Primeira, é necessária a indignação com o crime praticado contra estas duas vítimas, mas qual o motivo para a cúmplice omissão e o total silêncio quando aos demais milhares de desaparecimentos registrados, anualmente, no Brasil? Acho que a respostas para esta tem sido ofertada em muitas de minhas crônicas, pois no contexto da guerra/marxismo cultural que vivemos o objetivo é demonizar a Polícia, não há por que falarem nesse câncer brasileiro, pois estariam mostrando que o verdadeiro demônio a ser combatido é a bandidagem!
Segunda, qual o motivo para tanta grita neste episódio específico? Seria para aproveitar e atacar o governo – sabemos que tudo referente à Amazônia é sempre explorado midiática e mundialmente, para atacar o Brasil -, talvez pelo fracasso da CPI da pandemia e de que, apesar de tudo – vírus, guerra no leste europeu – a economia brasileira mostra sinal de clara melhora e evolução.
Há indicativos, mas, parece que ao menos no pertinente à atuação do judiciário brasileiro, este episódio está sendo visto como parte do ativismo judicial e de politização, que não deveriam ocorrer, como registrou no dia de ontem, jornal de grande circulação no Brasil (até estranhei...), em editorial.
“Outro risco para nossa democracia, porém, tem passado despercebido. É mais insidioso e permanecerá entre nós mesmo que ele perca a eleição e transfira o poder ao sucessor. Trata-se da politização do Supremo Tribunal Federal (STF). A Corte, que deveria manter-se equidistante e alheia às paixões, parece a cada dia mais contaminada pelo noticiário, como se devesse prestar contas à opinião pública, não à lei ou à Constituição. O ministro Luís Roberto Barroso deu até prazo para o governo tomar providências nas buscas do indigenista e do jornalista desaparecidos na Amazônia, como se isso tivesse algum poder de acelerá-las — ou algum cabimento.” O Globo, 15/06/2022
Que Deus tenha piedade de nós!..
NOTÍCIA ESTARRECEDORA
No meio da manhã, quando me preparava para escrever o editorial de hoje, cujo tema deveria tratar do bom momento econômico que o Brasil está vivendo, a despeito dos escancarados e incansáveis ataques -combinados- que vem sendo constantemente desferidos pelas forças de esquerda, pela maioria dos ministros do STF, pela Mídia Abutre, pelo aumento generalizado de preços de matérias primas e produtos acabados (resultante do -Fique em Casa-, da estiagem e do conflito Rússia/Ucrânia), diferente do acontece com os EUA e a Europa, principalmente, que estão em condições bastante desfavoráveis em termos comparativos, eis que me deparo com uma notícia estarrecedora que vai deixar os eleitores do ex-governador Eduardo Leite, do RS, pra lá de enojados.
ENTREVISTA COM PEDRO BIAL
Eduardo Leite, como se sabe, passou a ser um político conhecido no Brasil todo após conceder uma programada entrevista ao jornalista Pedro Bial, que serviu basicamente para expor apenas as suas preferências sexuais e não políticas. A partir da fama conquistada, Leite imaginou que seria escolhido, pelo PSDB, para ser o candidato do partido à presidência do Brasil. Como havia jurado e prometido de pés e mãos juntas, que não seria candidato à reeleição, seus olhos se voltaram, cheios de volúpia e muita convicção, para ser a ENCANTADA TERCEIRA VIA na disputa presidencial, pouco importando o fato de que o partido optou por João Dória.
GOVERNADOR-TIRANO
Diante da situação que criou, tanto no seu partido quanto fora dele, fez com que Eduardo Leite ficasse ainda mais conhecido Brasil afora, aí como um -GOVERNADOR-TIRANO-, ao decretar um severo FECHA TUDO NO ESTADO do RS, ato que resultou num dramático fechamento de milhares de empresas assim como de uma crucial dispensa de milhões de empregados do setor privado do RS (do setor público ele tratou todos com muito carinho graças aos recursos enviados pelo governo federal).
EX-GOVERNADOR
Como se não bastasse, Leite foi mais a fundo na arte de mostrar o tamanho do seu MAU CARATISMO: nesta semana, o EX-GOVERNADOR, com desmedida pompa e circunstância, MANDOU ÀS FAVAS a promessa que havia feito de que NÃO seria candidato à reeleição. E, na tentativa de enganar um ou outro eleitor mais atento, o cara disse, sem corar, que o fato de que ter renunciado faz com que seja considerado CANDIDATO À ELEIÇÃO e não à REELEIÇÃO. Pode?
DUAS BARBARIDADES
Pois, quando tudo indicava que ficaria por aí o conteúdo da PÉSSIMA FOLHA CORRIDA DE EDUARDO LEITE, eis que veio à tona o seguinte (cuidado para não vomitar): além de NÃO CUMPRIR COM A PALAVRA, Eduardo Leite, depois de renunciar ao cargo, continua recebendo o SALÁRIO DE GOVERNADOR. Ou seja, independente da PGE(em lei aprovada na assembleia, a aposentadoria dos governadores que renunciam deixa de existir) dizer que é LEGAL, o fato é que é IMORAL. Leite, como se percebe, comete duas grandes barbaridades com muito orgulho.
MENSAGEM DO DEPUTADO FABIO OSTERMANN
Para finalizar, aí vai a mensagem -indignada- do deputado Fabio Ostermann, do NOVO:
Não tem como não ficar indignado: o ex-governador "em exercício" Eduardo Leite embolsou 40 MIL REAIS de aposentadoria especial, mesmo após esse privilégio imoral e ilegal ter sido EXTINTO no ano passado!!
Em julho de 2021, como presidente da Frente Parlamentar de Combate aos Privilégios, liderei a atuação de deputados que garantiu a revogação da Lei 7.285 de 1979, que instituiu esse privilégio.
Vencemos a batalha na Assembleia, mas o Governo segue manobrando para continuar pagando pensão para os 13 ex-governadores e viúvas anteriores.
A situação piora muito com a inclusão de Leite na lista dos beneficiários, pois ele somente deixou de ser governador APÓS A EXTINÇÃO DO BENEFÍCIO e, portanto, não tem qualquer direito a receber esses valores.
Para agravar a situação, esse processo foi feito sem nenhuma transparência: o ato que autorizou o pagamento da aposentadoria para Eduardo Leite NÃO foi publicado no Diário Oficial.
Nossa bancada já está mobilizada para barrar mais este absurdo com o dinheiro do pagador de impostos. Vamos ingressar com AÇÃO contra a aposentadoria do ex-governador Eduardo Leite.
Os gaúchos não aguentam mais pagar altos impostos para sustentar a boa vida de políticos!
GOLPE À MODA BRASILEIRA
Por tudo que li, ouvi e analisei sobre os GOLPES DE ESTADO que foram praticados ao longo do tempo nos mais diversos países mundo afora, não tive a mínima dificuldade para perceber que a MÍDIA BRASILEIIRA foi aquela que, pelo efeito de uma EXAUSTIVA REPETIÇÃO MENTIROSA (padrão Joseph Goebbels) foi capaz de fazer com que grande parte da -ingênua- população brasileira ficasse absolutamente convencida de que, em 1964, as nossas Forças Armadas deflagaram um GOLPE DE ESTADO, com a deposição do então presidente João Goulart.
APELO POPULAR
A intensidade da REPETIÇÃO MENTIROSA foi de tal ordem que não há santo neste mundo capaz de explicar, e muito menos convencer, que a deposição de João Goulart se deu por força de um insistente apelo feito pelo POVO -SOBERANO-, que foi às ruas com as Marchas da Família com Deus pela Liberdade por todo país pedindo desesperadamente, às Forças Armadas, que fizessem uma imediata INTERVENÇÃO MILITAR com o propósito de impedir que o BRASIL SE TORNASSE MAIS UM PAÍS COMUNISTA.
CONTRAGOLPE
Para quem não sabe, ou se recusa a saber, o fato é que em 1964 houve um CONTRAGOLPE e não um GOLPE. Como bem descreve o cientista político Guilherme Lucas Carvalho, na ocisão já estava em curso -bem avançado- um PLANO COMUNISTA de tomada do poder através de uma revolução armada, seguindo o modelo de Cuba. Desde 1961, ainda no governo Jânio Quadros, os comunistas Jover Telles, Francisco Julião e Clodomir dos Santos Morais estavam em Cuba acertando CURSOS DE GUERRILHA e o envio de armas para o Brasil. Outros comunistas já realizavam cursos de guerrilha, sabotagem e terrorismo em Cuba e na China. E a área do Araguaia já estava escolhida pelo PC do B para implantar a guerrilha rural no Brasil.
GOLPISTAS
Hoje, passados 58 anos desde o importante -CONTRAGOLPE-, a MÍDIA ABUTRE, assim como a turma da esquerda, com apoio total dos países regidos pela Cartilha do Foro de São Paulo, e/ou Grupo Puebla, da mesma forma como ocorreu em 1964, voltou, como nunca, a perseguir todos aqueles que se posicionam em defesa da DEMOCRACIA NO BRASIL. E mais uma vez, passaram a ser rotulados como GOLPISTAS. Ora, por mais que os fatos falam por si, a realidade mostra que os brasileiros dotados de um mínimo de discernimento estão tentando evitar que o COMUNISMO se instale no nosso país.
O GOLPE JA FOI DADO!
A propósito, sugiro que leiam o artigo do jornalista Fernão Lara Mesquita, do blog VESPEIRO, -O GOLPE JÁ FOI DADO; O PAÍS JÁ ESTÁ EM GUERRA-
Vamos aos fatos? Vamos ser honestos?
O PT nunca fez outra coisa na vida senão recusar-se a entregar o poder a quem ganhou cada uma das muitas eleições que perdeu. A todos declarou guerra aberta. Ao país que votou neles manteve sempre sob o cerco cerrado dos quinta-colunas com que recheou todo o serviço público, as estatais que até hoje chantageiam a miséria nacional e o sistema nacional de educação empenhados em sabotar toda ação que pudesse reduzir a miséria pra ver se, levada ao paroxismo, ela ateava fogo ao circo até a véspera da eleição seguinte. Aos vencedores de cada eleição manteve sempre encurralados pela falsificação de dossiês inteiros, e não só e sistematicamente das news, para tramar impeachments-tapetão.
No mundo que o PT desenhou, só o “concursismo” salva. E enquanto isso se provar verdadeiro pela derrota sistemática de todo mundo que tentar vencer pelo trabalho a subversão da moral nacional como um imperativo de sobrevivência estará garantida. Daí a concentração incansável do partido na destruição da economia viva em benefício da que vive dos privilégios distribuídos pelo Estado. É ele o principal responsável pelas quase quatro “décadas perdidas” desde a redemocratização.
Desde que “o sonho acabou”, e com ele a possibilidade da sedução, já lá vai mais de um século, semear o desespero, o ódio e a trapaça é a única esperança de poder do partido que instalou um enorme espelho retrovisor no lugar do seu para-brisa. Foi o PT quem inventou os “gabinetes de ódio” elevados ao status de Secretaria de Estado a cargo do nefando André Vargas, o coach do que ficou conhecido como a “esgotosfera petista na rede”, versão evoluída da “PT-Pol”, a fábrica de dossiês conhecida e reconhecida por todas as redações da old mídia, montada pelo Sindicato dos Bancários aparelhado segundo plano de “tomada do poder” de Luiz Gushiken e José Dirceu para fuzilar adversários políticos.
A roubalheira, ao contrário do que parecem pensar os que se lhe opõem com menos inteligência, não é o que define o lulismo. Ela é só mais uma das armas que a seita usa para destruir a democracia, unindo o útil ao agradável. Por isso quando com as armas do poder na mão, tratou de dissolver no deboche, mês a mês, parlamentar por parlamentar, a única ponta do Sistema conectada, ainda que indiretamente, ao eleitor e ao País Real fora a Presidência da República.
Uma vez cortada a conexão, trata agora, para dar xeque-mate ao rei, de impor à cúpula do poder do galinheiro exclusivo da privilegiatura que restou, mediante um jogo pesado de chantagem, a “nova ordem” baseada nos regimentos internos dos órgãos públicos e não na constituição ou nas deliberações do congresso eleito pelo povo, no qual sabe-se desde antes da largada que prevalecerá o que leva “supremo” no nome e é, todo ele, nomeado pelo maior interessado em suas sentenças. É um expediente primário de força bruta, mais que óbvio, explícito, que não vai se transformar naquilo que não é nem com mil anos desse bombardeio de saturação que faz sobre ele a imprensa embarcada.
As manobras de hoje para vencer as últimas resistências – as do PT, não as de Bolsonaro – em tudo fazem lembrar, sim, as que desaguaram na ditadura militar, com a diferença de que desta vez os golpistas não foram atalhados por um contragolpe. Foram eles que se anteciparam.
Exatamente como aconteceu entre o 64 da intervenção com data marcada para acabar e o 68 do AI-5, interregno no qual os perdedores trucidaram 19 pessoas na rua antes que os militares topassem a sua guerra declarada, estão trucidando a democracia brasileira, atentado por atentado, com o mesmo requinte de violência gratuita das bombas em cinemas e aeroportos e os fuzilamentos de gente desarmada de então para provocar o máximo de choque e indignação de modo a que, se houver contragolpe, possam alegar que os golpistas, desde o início, eram os eventuais contra golpistas ou, se o país se entregar sem luta, deixar plano o caminho para o fechamento final desenhado na constituinte esseteefiana já prometida.
Por três vezes, desde 2005, segundo ano do lulismo no poder, os representantes eleitos do povo ordenaram que as urnas também imprimissem o voto. Por três vezes desde 2006, quando sentou-se no tribunal o terceiro ministro nomeado por Lula (hoje eles já são 7 dos 11), o STF jogou no lixo a ordem do povo, de quem “emana todo poder”, com argumentos menos que ridículos.
Com fraude ou sem fraude, é deles, portanto, a obra feita: a eleição como ato supremo de pacificação de todo país democrático é coisa do passado no Brasil. Está desacreditada e quem a desacreditou foi o STF do Lula. É por esse “fechamento de questão” na opacidade e pela truculência com que trata quem quer que o denuncie como suspeito, e não pela exigência de mais transparência, que este país JÁ ESTÁ conflagrado, ganhe quem ganhar.
Pode-se encher uma biblioteca inteira com o que há de inadequado no comportamento de Jair Bolsonaro, assim como pode-se encher uma biblioteca inteira com o que há de desagradável numa quimioterapia. Mas o lulismo é que é o câncer.
O Brasil não estaria doente se, com o mundo que se preveniu, tivesse levado uma vida institucional mais higiênica e adotado a ÚNICA ALTERNATIVA que existe para os desregramentos da monocracia que SEMPRE FOI, como a humanidade sabe desde a Grécia, tornar todo poder e todo mandato para exercê-lo estritamente dependente do povo.
Em vez disso, “não larga de fumar” nem com o câncer já instalado. Os mais convenientes “companheiros de estrada” do lulismo só discutem quem, dentro do galinheiro exclusivo da privilegiatura blindado contra o País Real – a câmara? o senado? o judiciário “cancelado” nos nove juízes das três instâncias revogadas por ordem de nhô Edson do MST, o novo proprietário do fazendão nacional escravocrata e seu capitão-do-mato Xandão – tem o direito de mandar chicotear deputados eleitos e família, cancelar partidos políticos, leis e constituições e surrar no tronco quem exigir o cumprimento delas. Os mais “modernos” e “democráticos” propõem no máximo a troca do proprietário.
Tudo, menos a libertação! Tudo menos o povo no poder! Só que já não convencem mais que 1 ou 2% dos brasileiros com isso.
Por isso não há mais engano inocente possível: goste-se ou não dele, aderir à lapidação de Bolsonaro com as pedras da mentira e não só com as críticas que merece e não bastam, ainda que com alfinetadinhas em Lula a coté para salvar uma face “democrática”, além de não ser honesto, é escolher o câncer.
SER UM CIDADÃO
Antes de tudo, para que não paire dúvida alguma, ser um CIDADÃO significa ter DIREITO À VIDA, À LIBERDADE, À PROPRIEDADE. Some-se também a esses DIREITOS FUNDAMENTAIS, a BUSCA DA FELICIDADE, que se manifesta, individualmente, pela estrita VONTADE de cada cidadão, para estudar, trabalhar, ter fé, construir casas, realizar coisas, juntar dinheiro, gastar dinheiro, fazer amigos, brigar, casar, separar, ter filhos e depois protegê-los, etc....
DESTINO DA SOCIEDADE
Uma vez garantidos e/ou estabelecidos os -DIREITOS FUNDAMENTAIS-, todo CIDADÃO, de imediato, ganha o DIREITO DE PARTICIPAR DO DESTINO DA SOCIEDADE, que nos países DEMOCRÁTICOS significa o DIREITO DE VOTAR e SER VOTADO. Neste aspecto é importante frisar que DEMOCRACIA É UM REGIME POLÍTICO EM QUE TODOS OS CIDADÃOS ELEGÍVEIS PARTICIPAM IGUALMENTE -diretamente ou através de representantes eleitos- na proposta, no desenvolvimento e na criação de leis, exercendo o poder da governação através do voto.
TEXTO DO JORNALISTA J.R. GUZZO
Partindo destes importantes pressupostos aproveito o ótimo conteúdo produzido pelo excelente jornalista J.R. Guzzo, com o título -NÃO HÁ COMO HAVER DEMOCRACIA E, AO MESMO TEMPO, UM SUPREMO TRIBUNAL QUE PRATICA A ILEGALIDADE O TEMPO TODO. Eis aí o artigo na íntegra:
UM PAÍS FORA DA LEI
“A DEMOCRACIA DO BRASIL ESTÁ SENDO DESTRUÍDA NA FRENTE DE TODO O MUNDO, praticamente todos os dias, pelas decisões dos ministros do STF. Não há nada oculto, e nem sujeito à dúvida, naquilo que fazem: estão criando, peça por peça, um país fora da lei, no qual a Constituição Federal e o restante da legislação em vigor não valem mais nada, os direitos individuais foram suprimidos e o resultado das eleições pode ser montado numa sala secreta do “TSE”, o braço eleitoral do STF. Qualquer cidadão brasileiro pode ser preso, obrigado a usar tornozeleira e punido com multas extravagantes e ilegais. Está sendo tocado no degrau mais alto da justiça um inquérito policial proibido por todas as leis — nunca foi feito, em toda a história do Brasil, nada de parecido. Partidos políticos são proibidos de operar por decisão individual de um ministro — que, naturalmente, conta com o apoio da maioria dos colegas em qualquer decreto que assine, por mais demente que possa ser. Há violação aberta ao direito de livre expressão; não é permitido, simplesmente, dizer o que os ministros não querem que seja dito nas redes sociais. Há ameaça pública, por parte do STF e do TSE, de cassar candidaturas à próxima eleição — uma intervenção no processo eleitoral que jamais se viu desde que o Brasil retornou oficialmente ao Estado de direito.
UMA DITADURA EM CONSTRUÇÃO
É uma DITADURA EM CONSTRUÇÃO. Um decreto perfeitamente legal do presidente da República, anulando uma condenação do STF, é ignorado pelo ministro Alexandre de Moraes, o autor da sentença; ele continua socando punições em cima do indivíduo que persegue, e a maioria dos seus companheiros de plenário apoia este ato de desordem aberta. A imunidade dos parlamentares, que segundo a lei não podem ser punidos por “quaisquer opiniões” que derem em público, foi grosseiramente desrespeitada pelo tribunal — um deputado federal em pleno exercício do mandato, esse mesmo que o presidente perdoou, foi preso por nove meses, condenado a quase nove anos de prisão e enfrenta multas que podem chegar a R$ 1,5 milhão, pelo único e exclusivo fato de ter feito “ataques” verbais ao STF. Suas contas bancárias foram bloqueadas, inclusive a que paga os seus vencimentos como deputado — e bloquear salário, qualquer salário e por qualquer motivo, é proibido de maneira absoluta por todas as leis do país. O ministro que persegue o deputado bloqueou, também, as contas de sua mulher. É algo nunca visto no Direito. A mulher do deputado não é acusada de crime nenhum, não faz parte do processo e, se tiver alguma coisa a ver com a história, a violência fica ainda mais absurda — ela integra a equipe de advogados do réu, e nenhum deles jamais poderia ser atingido por qualquer punição de quem está julgando o caso no qual advogam. (Imagine-se um pouco o que aconteceria se bloqueassem a conta bancária de um advogado de Lula, durante suas desventuras com a justiça penal brasileira. O mundo acabaria na hora.) O STF apoia essa aberração, como apoia toda a conduta delinquente do colega.
REGIME DE HISTERIA
Vive-se num REGIME DE HISTERIA. O dirigente de um partido político sem expressão — não tem nenhum deputado federal, nem estadual —, mas que opera inteiramente dentro da lei, chamou um ministro Moraes de “careca”; o partido todo, no ato, foi praticamente proibido de continuar exercendo as suas atividades, por decisão pessoal do ministro que se sentiu ofendido. É verdade que o dirigente usou a palavra skinhead para dizer “careca”, e esse termo, no inglês, serve para designar militantes nazistas. Mas qual poderia ter sido o seu crime? Careca o ministro indiscutivelmente é — não dá, então, para dizer que o punido espalhou notícia falsa, ou fake news, na linguagem oficial do Supremo. E achar que ele é nazista? Aí já é uma questão de ponto de vista — mas expressar pontos de vista é um direito assegurado pela liberdade constitucional de expressão. Houve abuso ou crime no exercício desta liberdade por parte do líder partidário? Então a única resposta legal teria sido processar o homem por calúnia, injúria ou difamação, pedir retratação ou cobrar alguma indenização por dano moral — como, aliás, teria de ter sido feito no caso do deputado que tanto assombra o STF. O fato é que no Brasil de hoje a vingança passou a ser abertamente admitida como função judicial. Os ministros, e particularmente o que foi chamado de “careca”, deram a si próprios o poder e o direito de punir quem quer que seja quando se sentem pessoalmente atingidos, por qualquer coisa que seja. Para tanto, quando se dão o trabalho de explicar alguma de suas atitudes, inventaram a espantosa teoria pela qual cada metro quadrado do território nacional, do Oiapoque ao Chuí, é uma extensão física do prédio-sede do STF e, portanto, está sujeito às mesmas regras de segurança em vigor ali. Quer dizer, o infeliz fala alguma coisa em São Benedito do Fim do Mundo — e é como se estivesse dentro da sala da ministra Cármen Lúcia, com uma granada na mão. Da mesma maneira, a pessoa de cada ministro é considerada como se fosse o próprio STF, e qualquer coisa que se diga contra eles é considerada um “ataque à instituição” e uma ameaça à sua sobrevivência. Como assim? É demente. O tribunal, pela última conta, gastou R$ 80 milhões nos últimos quatro anos com a segurança pessoal dos ministros e funcionários: carros blindados, escolta armada, o diabo. Como o sujeito, enfiado numa casamata dessas, pode se sentir “ameaçado” por ser chamado de careca? Supõe-se que um alto funcionário do Estado deveria se obrigar a um mínimo de coragem pessoal para exercer as suas funções, não é mesmo? É muito justo que ele tenha toda a segurança física — mas, com essa segurança toda, por que a excitação nervosa fora de controle quando alguém diz a mínima coisinha? Não faz sentido nenhum.
Os ministros do STF violam diretamente a democracia brasileira porque nenhum dos seus atos, por mais ilegais que sejam, é contestado por quem quer que seja. Na verdade, o que acontece é o contrário. O Congresso Nacional é cúmplice do Estado fora da lei que o Supremo criou no Brasil — para começo de conversa, aceitou, num caso único no mundo, que o princípio constitucional da imunidade parlamentar fosse jogado na lata do lixo pelo STF. No Senado, que tem o dever legal de fiscalizar o tribunal, a situação é de parceria declarada com a ilegalidade — seu presidente, um dos maiores bananas que jamais passou pelo Poder Legislativo brasileiro, opera como um servente explícito dos ministros. A mídia, em sua quase totalidade, é fanaticamente a favor de tudo o que o STF decide. As elites econômicas e culturais, a esquerda em peso e toda a militância das ”pautas progressistas” também dão apoio integral ao tribunal. Não é nenhuma surpresa, naturalmente, a aberração que coroa todas essas aberrações: a suprema corte do Brasil, um grupo de ativistas onde sete dos 11 ministros foram nomeados nos governos Lula-Dilma, e dois outros são inimigos radicais do governo, age como um partido político de oposição e tem um candidato quase oficial à presidência da República — ou seja, é a própria negação da democracia. A mídia, as classes intelectuais e a “comunidade internacional” fingem fervorosamente que essa realidade não existe.
A respeito da candidatura Lula, porém, o STF tem um problema sem solução, hoje ou em qualquer época futura: o chefe do PT é candidato à presidência da República porque um dos ministros, com o pleno apoio dos colegas, tomou em seu favor a decisão mais delirante de toda a história jurídica do Brasil. Como apagar esse ato de militância política escandalosa? O ministro anulou, sem qualquer fundamento que tivesse um mínimo de decência, os quatro processos penais existentes contra Lula, inclusive sua condenação pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, em três instâncias e por nove magistrados diferentes — o juiz que deu a sentença original, os três desembargadores que a examinaram e os cinco ministros do Superior Tribunal de Justiça que fizeram a revisão final do caso. Sem essa anulação, Lula simplesmente não poderia ser candidato, por força da Lei da Ficha Limpa — ou seja, sua candidatura é resultado direto da decisão do STF. É bem sabido o disparate utilizado para anular a condenação: Lula teria sido julgado num foro sem “competência legal” para julgá-lo. Não faz o menor nexo. Qualquer advogado de porta de cadeia sabe que a primeira coisa a ver num processo, qualquer processo, é se o foro é competente ou não é; se não é, a coisa nem começa. Como, então, a ação penal que condenou Lula passou por nove juízes e ninguém, ao longo de cinco anos, percebeu nada de errado com o foro? Só o ministro Edson Fachin descobriu — bem na hora em que Lula queria se candidatar a presidente? É uma alucinação. A partir dela, tudo o que o STF decide fica contaminado.
É o mesmo processo de degeneração que está acontecendo com o inquérito policial aberto três anos atrás no STF — o “inquérito para apurar fake news e atos antidemocráticos”. Esse inquérito é ilegal: por uma maneira muito simples de dizer as coisas, ele nunca poderia ter sido aberto, pois a lei brasileira, também de uma maneira muito simples, não permite que o STF abra um inquérito criminal. Muito menos, aliás, quando ele próprio se apresenta como vítima, investigador de polícia, promotor de acusação e juiz final do caso, tudo ao mesmo tempo. A partir desse fato, nada mais fica certo. É a doutrina jurídica da “árvore envenenada”, muito aceita no Direito dos Estados Unidos. Se uma árvore está envenenada, diz a teoria, todos os seus frutos terão veneno; se um ato judiciário é ilegal, todos os atos derivados dele serão ilegais. O inquérito das fake news é um clássico em matéria de árvore envenenada. Sua criação desrespeita a lei, e ponto final — depois desse pecado original, nada do que sair dele é legal, nem tem qualquer valor jurídico.
Daí por diante, como no tango de Gardel, é Cuesta Abajo; só tristeza, com um erro dando origem automática a outro erro, um despropósito gerando outro despropósito, e assim por diante, ladeira abaixo e cada vez pior. Não poderia haver inquérito nenhum; a partir dessa insensatez, o STF foi criando a prisão de um deputado federal no desfrute das suas imunidades como homem público eleito pelo povo; o “flagrante perpétuo”; as agressões à liberdade de expressão; a criação de presos políticos e de pelo menos um exilado; a criminalização da “notícia falsa”, ou desinformação, um crime que não existe nos 361 artigos do Código Penal Brasileiro; a imobilização de um partido que tem o direito de existir; o bloqueio da conta bancária da mulher do deputado punido; as ameaças de anulação de candidaturas — na verdade, anulação de candidaturas “de direita”, a começar pela do presidente; e daí em frente, rumo ao infinito.
Esse desrespeito continuado à lei desmonta a democracia brasileira; não há como haver democracia e, ao mesmo tempo, um supremo tribunal de justiça que pratica a ilegalidade o tempo todo. Também não há como fazer isso sem a aceitação das forças que dizem representar a “sociedade civil”. Essa aceitação se traduz em incentivo, daí se passa à cumplicidade e, no fim, à coautoria. É onde estamos.”
ESPAÇO PENSAR+
Leia no ESPAÇO PENSAR+ o texto do pensador Percival Puggina: POSSO FALAR?. Confira aqui: https://pontocritico.com/espaco-pensar