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29 jun 2022

ILUSÃO DA VERDADE


ILUSÃO DA VERDADE

Por mais revoltante que seja, o fato é que a máxima de que "basta repetir uma mentira para que ela se torne verdade", técnica largamente utilizada pelo nazista Joseph Goebbels, funciona e muito. Esta consagrada máxima, como bem define a psicologia, se traduz pelo efeito da ILUSÃO DA VERDADE. Mais: exaustivos estudos sobre os efeitos desta técnica -infalível-, as pessoas em geral tendem a aceitar como VERDADES as afirmações que elas já ouviram antes, mesmo que sejam FALSAS. 


PELA MESMA LÓGICA...

Ora, se a máxima da REPETIÇÃO DE UMA MENTIRA QUALQUER produz o efeito desejado pelos anunciantes mentirosos, isto significa, pela mesma lógica de raciocínio, que a REPETIÇÃO DE UMA OU MAIS VERDADES produz efeito idêntico. Ou seja, faz soar como algo familiar do tipo que as pessoas já ouviram antes.


FALSOS BENEFÍCIOS

Assim, sob o aspecto econômico -mundial- uma grande -MENTIRA- que vem sendo repetida à exaustão diz respeito aos FALSOS BENEFÍCIOS que o mundo, notadamente os países europeus, obtém através dos mais diversos BANIMENTOS IMPOSTOS À RÚSSIA. Ora, quanto mais sanções impostas à Rússia mais os países dependentes -diretos- e -sem outra alternativa de substituição-, de certos produtos e serviços, vão sofrer. Em alguns casos, o drama já se mostra maior e mais complicado nos países que dependem por exemplo, de produtos derivados de petróleo e/ou demais commodities exploradas na região dominada pela Rússia.


OURO

A propósito, para Leonardo Trevisan, professor de economia e relações internacionais na ESPM, a proposta que defende o presidente americano, Joe Biden, de banir a Rússia do comércio internacional de ouro é um legítimo TIRO NO PÉ. Ora, como o ouro é “reserva de valor” e, a Rússia é um player importante nesse ramo (negocia algo em torno de US$ 15 bilhões/ano e é o terceiro maior produtor de ouro do mundo) em momento de CICLO RECESSIVO não faltarão compradores para esse metal. Isto, portanto, resultará numa alta de preço do ouro, da mesma forma como já aconteceu com o petróleo. Ou seja, a Rússia acumulará ainda mais reservas em moeda forte com a venda desse ‘commodity’. 

Aliás, o Instituto de Finanças Internacionais de Berlim avaliou que entre fevereiro e maio a Rússia acumulou US$110 bilhões com a alta do preço do petróleo. Trevisan ressalta que não faltaram compradores, pois só a Índia aumentou em 700 mil barris diários a compra do óleo russo. Mais: a China acumulou mais de um milhão de barris em pouco menos de um dia. Muitas potências médias asiáticas seguiram o mesmo caminho.



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28 jun 2022

GOVERNOS QUE NÃO GOSTAM DO POVO


ONTEM, SÃO PAULO

Ontem, 27, de forma surpreendente, o governador de São Paulo saiu na frente e oficializou a redução do ICMS sobre combustíveis, energia elétrica e serviços de comunicações para o TETO de 17%, atendendo ao que determina a LEI COMPLEMENTAR 194, sancionada na última 6ª feira, 24 pelo presidente Jair Bolsonaro. 


HOJE, GOIÁS

 Hoje, 28, o governador de Goiás acompanhou a atitude do governo de São Paulo e achou por bem também oficializar a redução do ICMS sobre os PRODUTOS considerados como ESSENCIAIS ao TETO DE 17%.


MANOBRA NOJENTA

Pois, enquanto isso Governadores de 11 Estados (Pernambuco, Maranhão, Paraíba, Piauí, Bahia, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Sergipe, Rio Grande do Norte, Alagoas e Ceará), na companhia do Distrito Federal, trataram de protocolar uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) com pedido de liminar contra a tão aguardada LEI 194. Entretanto, pelo que se imagina depois das iniciativas de São Paulo e Goiás, esta nojenta manobra -TOTALMENTE CONTRÁRIA AO PENSAMENTO DO POVO BRASILEIRO- tem tudo para dar, literalmente, com os BURROS N'ÁGUA. De novo: tem tudo, mas não é certo, porque o STF, como se sabe, adora legislar. Principalmente quando se oferece a oportunidade de ferrar com as intenções do atual governo.


TETO E NÃO PISO

Volto a insistir: produtos e serviços que são considerados como ESSENCIAS, ou INDISPENSÁVEIS, por si só não deveriam ser tributados. Quando muito, ainda que absurdamente INJUSTA sob os aspectos -social e econômico-, a taxação deveria ser de, no máximo, UM DÍGITO (vejam, por exemplo, que na Flórida (USA), os combustíveis são taxados com 4% de imposto). Mais: como o TETO, como determina a LEI 194, é 17%, isto significa, categoricamente, que o PISO pode ser ZERO ou próximo de ZERO. Ou seja, nada impede que qualquer governador resolva ser minimamente HONESTO E DECENTE e pronto para atender os reais desejos do SOBERANO POVO.



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27 jun 2022

PROJETO PARA DESTRUIR O BRASIL


PORTAS DO PARAÍSO

Em ano de eleição, mais do que sabido, o que nunca falta são candidatos que fazem PROMESSAS do tipo que até as moscas sabem que se trata de algo ilusório. Ainda assim, não é pequeno o contingente de eleitores que se deixa levar pela melodia dos -POPULISTAS- que sempre se apresentam carregando nas mãos as velhas CHAVES FALSAS que, segundo eles mesmo afirmam, são as ferramentas reais capazes para abrir, de modo definitivo, as PORTAS DO PARAÍSO. 


PROJETO DE DESTRUIÇÃO

Entretanto, nesta eleição, depois de ler com atenção o que foi cuidadosamente colocado no PROGRAMA DE GOVERNO do PT devo reconhecer que caso Lula venha a ser eleito presidente, as PROMESSAS ali contidas nada têm a ver com algo ILUSÓRIO. É, isto sim, com todas as letras, um PROJETO DE DESTRUIÇÃO, tanto daquilo que foi possível construir e aprovar, a duras penas, nestes últimos anos, notadamente depois do impeachment de Dilma, quanto daquilo que está tramitando no Congresso Nacional.


TEXTO DO JORNALISTA J. R GUZZO

A propósito, o correto texto do jornalista J. R. Guzzo, publicado na Revista Oeste, esclarece, tim tim por tim tim, do que trata, realmente, o PROGRAMA DE GOVERNO DO PT. Detalhe: contrariando a lógica das velhas e surradas PROMESSAS DE UMA FELIZ VIAGEM COM DESTINO AO CÉU, desta vez o PT deixa bem claro o quanto está focado na tarefa de levar, o mais rápido possível, O BRASIL PARA O ABISMO. Eis:


UM PROJETO PARA DESTRUIR O BRASIL

O programa de governo petista é integralmente ruim — uma sucessão de propostas suicidas que vai sendo revista e ampliada conforme se chega mais perto da eleição

 

A apenas três meses das eleições para presidente, e no meio de uma tempestade de dúvidas de todos os tipos e formatos, Lula e o PT garantiram uma posição que nenhum instituto de pesquisa poderia lhes dar: têm o pior programa de governo que já se viu em toda a história da República brasileira. Daqui até lá, é claro, há tempo de sobra para piorar — no ritmo em que vão as coisas, por sinal, com o anúncio quase diário de novos desastres nos planos gerais de Lula para o Brasil, o mais provável é que piore mesmo. De qualquer forma, ainda que o candidato da “esquerda”, dos empreiteiros de obras e das classes intelectuais não abra mais a boca até o dia 2 de outubro, aquilo que ele e o seu partido já disseram em público até agora é suficiente para compor, com folga, a maior calamidade anunciada que jamais foi proposta na vida política deste país. Lula, na verdade, não tem um programa de governo para o Brasil. Tem um programa de destruição.

 

Socar imposto na exportação agrícola é uma operação direta de sabotagem contra o agronegócio brasileiro, que Lula e o PT consideram um inimigo a ser destruído. É tudo integralmente ruim — uma sucessão de propostas suicidas que vai sendo revista e ampliada conforme se chega mais perto da eleição. O projeto mais recente, apresentado por um grupo de deputados do PT, confirma e reforça tudo o que já existe de mais agressivo no pacote de desgraças apresentado até agora: a criação de um imposto de até 30% nas exportações brasileiras de produtos agrícolas. É veneno direto na veia — a repetição exata do que a Argentina vem fazendo na única área produtiva da sua economia, com o resultado miserável que está à vista de todos. Não é um tiro no pé. É um tiro na cabeça. Os países incentivam as suas exportações para ganhar divisas em moeda forte, às vezes até com subsídios; o que ninguém faz, nunca, é desestimular os exportadores. Mas não se trata apenas de uma ideia estúpida, ou de mais um erro grosseiro da equipe de economistas que está em volta de Lula — gente que há 50 anos propõe tudo o que, comprovadamente, não dá certo na política econômica de qualquer país. Socar imposto na exportação agrícola é uma operação direta de sabotagem contra o agronegócio brasileiro, que Lula e o PT consideram um inimigo a ser destruído. Em toda a economia do Brasil, o setor rural é aquele em que o capitalismo deu mais certo — e o “projeto socialista” do ex-presidente está convencido de que acabar com isso é uma tarefa fundamental de governo. O agronegócio brasileiro, com o sucesso espetacular que vem tendo ano após ano, é o exato contrário do Brasil de Lula e do PT. Para eles, o progresso cada vez maior da produção rural não é uma solução. É um problema — mostra que o que dá certo no Brasil é justamente o oposto daquilo tudo que propõem. O produtor é um estorvo. Tem de ser enfiado numa camisa de força.

 

Taxar exportações agrícolas não é fazer política fiscal, nem aumentar a arrecadação de impostos em nome do bem comum — é uma expropriação, ou um confisco de propriedade. Esqueça que o dinheiro arrecadado com isso não iria resultar em sequer um átomo de melhoria para as necessidades mais urgentes da população — seria tudo desviado, como o PT sempre fez, para despesas com a máquina do “Estado”, a companheirada e os empresários amigos do governo. Mas este é um mal já conhecido. O pior do projeto petista é o seu efeito tóxico sobre a produção rural. O produtor não pode “repassar” o que lhe extorquiram em impostos: a soja, o açúcar ou a carne têm preços internacionais, fixados pelas leis da oferta e procura, e não aqueles que o agricultor ou o pecuarista brasileiro escolhem. Ao mesmo tempo, pagar imposto não vai reduzir em um centavo os seus custos de produção. É castigo financeiro, puro, simples e direto — uma punição declarada ao investimento de capital no campo. O que Lula quer dizer ao agricultor e ao pecuarista brasileiros, e a todo o conjunto de atividades econômicas que existe em função deles, é o seguinte: “Não vamos admitir na economia do Brasil nenhuma área que não seja controlada pelo governo e pelo partido. Não gostamos de vocês; gostamos do MST. Não queremos aumento de produção, nem tecnologia no campo. Queremos ‘reforma agrária’. Estamos pouco ligando se as exportações e as safras vão despencar; acreditamos na pequena propriedade rural. Vocês são inimigos, como ‘o Bolsonaro’. Vão ser tratados como ele”.

 

Como em geral acontece com qualquer ideia destrutiva, o imposto sobre as exportações vem acompanhado de uma penca completa de mentiras para justificar a sua criação. A mais surreal de todas elas é dizer que a produção do campo tem de ser usada no abastecimento do “mercado interno” do Brasil, e não vendida ao “consumidor estrangeiro”. A taxação, segundo esse entendimento, serviria para proteger a “segurança alimentar” da população: desestimulado pelo imposto sobre a exportação, o produtor rural seria obrigado a oferecer aqui dentro, em real e barato, o que iria vender lá fora, em dólar e caro. É uma dessas falsificações em estado bruto que Lula e o PT vêm fazendo há 40 anos em seu discurso público. O agronegócio só vende para o exterior as sobras do que produz — primeiro vende para o consumidor brasileiro, e só depois exporta o que não foi vendido aqui. Os números são definitivos. Cerca de 80% de toda a carne produzida no Brasil é vendida para os consumidores brasileiros; só 20% vão para fora, e já é o bastante para fazer o país o maior exportador de carnes do mundo. Quase 70% das aves, onde o Brasil também é o maior exportador mundial, são consumidas internamente. Ficam por aqui os 35 bilhões de litros de leite produzidos por ano — e, assim por diante, com todos os produtos do agro. Como é que Lula e o PT acham que se frita um bife neste país? Com azeite extravirgem italiano ou com óleo de soja de Mato Grosso? E o café — de onde eles acham que vem? Vai colocando aí todo o resto: arroz, feijão, milho, açúcar, paçoquinha. Não há registro, simplesmente não há, de algum alimento que esteja faltando nas prateleiras do supermercado ou na mesa do brasileiro porque está sendo vendido no exterior. O cidadão comum não se alimenta com produto importado de países estrangeiros; só rico faz isso, gente que anda com relógio de R$ 80.000 no pulso, e assim mesmo apenas uma parte do tempo.

 

Pense em alguma coisa boa: Lula é contra. Pense em alguma coisa ruim: vai estar, com certeza, nos planos de governo de Lula. O imposto de exportação vem se juntar à lista de calamidades que já estão no projeto de governo de Lula. Ele quer liquidar, caso volte a ser presidente, uma das maiores conquistas reais que o trabalhador do Brasil já teve na sua vida: o fim do imposto sindical, pelo qual o governo lhe extorquia (e do seu empregador) um dia inteiro de salário por ano. Era uma transferência direta de renda, do bolso do trabalhador para o caixa dos sindicatos e da CUT, e daí para o bolso dos seus diretores. Esse roubo foi eliminado na Reforma Trabalhista — que Lula também promete desfazer. Ele já anunciou, e de forma cada vez mais irada, que vai acabar com o teto de despesas para os gastos públicos, a proteção mais eficaz contra a criminalidade financeira dos governos que o cidadão brasileiro já teve desde a criação da República. Declarou que vai fazer da Petrobras o que a empresa era quando ele estava na Presidência — a maior produtora de prejuízos na indústria mundial de petróleo, e uma usina de corrupção sem precedentes na história da roubalheira universal. Quer estatizar de novo o que foi, a duríssimas penas, privatizado — e devolver aos parasitas o que lhes foi tirado. Quer criar novas empresas estatais. Quer criar um Ministério dos Índios, para cuidar (segundo as suas próprias ideias do que seja o verbo “cuidar”) de 0,4% da população brasileira. É contra a nova Lei do Saneamento, contra a redução de impostos, contra a classe média, que a seu ver gasta demais e vive num mundo de luxo injustificável, e por aí afora. Pense em alguma coisa boa: Lula é contra. Pense em alguma coisa ruim: vai estar, com certeza, nos seus planos de governo.

 

Isso é aquilo que se sabe; além disso, há o que não se sabe ainda. Um dos peixes mais graúdos do entorno de Lula, um ex-frei da Igreja Católica que largou a batina há 30 anos e é tido pela imprensa brasileira como uma autoridade em praticamente todos os assuntos ligados à existência humana, garantiu, numa entrevista recente, que ainda não se viu nada. Tudo isso que foi escrito aí acima, segundo ele, é só para disfarçar; é uma pregação moderada, que será usada como discurso político de campanha, apenas isso, para não assustar as pessoas. Uma vez no governo, de acordo com ele, Lula vai executar um programa muito “mais radical”. É a sua “última chance” na vida de transformar o Brasil num país socialista, disse o antigo frade, com prioridade para os “negros, as mulheres, os índios e os LGBT” — e desta vez Lula não vai perder a oportunidade de realizar os seus sonhos. Será mesmo isso? A cada dia que passa Lula fica mais agressivo; com a esquerda vitoriosa em praticamente todos os países da América Latina, ex-terroristas assumindo os cargos de presidente da República e o STF fazendo campanha em seu favor, ele tem certeza de que já ganhou. Os institutos de pesquisa também. Só falta, agora, a eleição


ESPAÇO PENSAR +

Leia no ESPAÇO PENSAR+ de hoje: INDESCUPÁVEL, por Percival Puggina. Confira aqui: https://www.pontocritico.com/espaco-pensar



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24 jun 2022

CAUSAS DA CRISE ECONÔMICA GLOBAL


RELATÓRIO DO BANCO MUNDIAL

Para quem ainda não sabe, mas precisa saber, o Banco Mundial, no estudo que divulgou recentemente, CONFIRMOU aquilo que muita gente já suspeitava e/ou dava como certo, ao afirmar que o -MUNDO TODO- está passando por "UMA FORTE DESACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO". Mais: esta triste realidade aponta para um quadro conhecido por -ESTAGFLAÇÃO-, que é a resultante da mistura de CRESCIMENTO NEGATIVO com INFLAÇÃO ELEVADA.


DIFÍCIL DE EVITAR

Segundo o presidente do Banco Mundial , David Malpass,  - "Para muitos países será difícil evitar a recessão", o que soa, com muita clareza, que o estrago pode acontecer independe da boa ou da má vontade de um ou outro governante, a considerar; 1- os custos de produção; 2- a disposição dos consumidores para consumir; e, 3- a escassez de algumas matérias primas, o que pode implicar na impossibilidade de produzir, independente dos preços.


ESTIMATIVAS DO BANCO MUNIDAL E DA OCDE

Quanto às estimativas de crescimento da economia mundial para este ano (2022), a projeção do Banco Mundial é de 2,9%, cerca de metade do que atingiu em 2021 (5,7%). Para o Brasil, a previsão é de crescimento de 1,5%. A OCDE -Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico-, por sua vez, seguindo na mesma linha, reduziu sua previsão de crescimento econômico global de 4,5% para 3%, em 2022, e estimou que a INFLAÇÃO MÉDIA ANUAL dos seus 37 PAÍSES MEMBROS ficará na ordem de 8,5%.


ORIGEM

Ora, na atual CRISE ECONÔMICA, que se revela como MUNDIAL, as CAUSAS são pra lá de conhecidas. Tudo começou com o LOCKDOWN, atitude desastrosa de PROIBIR o funcionamento das atividades que PRODUZEM E OFERTAM PRODUTOS E SERVIÇOS que normalmente satisfazem o desejo dos CONSUMIDORES. A PROIBIÇÃO PARA PRODUZIR, gostem ou não, implicou, por óbvio, em REDUÇÃO DE OFERTA. Enquanto a produção estava paralisada, a DEMANDA, pelo receio do esgotamento dos produtos estocados, aumentou expressivamente, provocando uma contínua e persistente elevação de preços.


DIESEL

A segunda CAUSA, que o mundo todo não esperava, ficou por conta da guerra Rússia/Ucrânia, cujas SANÇÕES dos países da OTAN - muito festejadas mundo afora- levaram a uma BAIXA OFERTA DE MATÉRIAS PRIMAS consideradas INDISPENSÁVEIS para atender as DEMANDAS MÍNIMAS de habitantes de praticamente todos os países. Vejam, por exemplo, o caso do DIESEL, derivado que é utilizado no mundo todo pela maioria dos veículos de carga e de passageiros, como navios, ônibus, trens, caminhões que transportam os nossos alimentos e medicamentos, assim como da gasolina que é vendida nos postos. Mais: o DIESEL é o combustível mais utilizado pelas indústrias e pelos produtores agrícolas, para operar suas máquinas e tratores, na tarefa do semear e do colher.


DASABASTECIMENTO

Agora o mais preocupante: o DIESEL, independente do preço alto, já está FALTANDO em vários lugares do mundo, causando sérios problemas de DESABASTECIMENTO. Ora, se os preços dos combustíveis vêm gerando insatisfação e protestos, pior vai ficar quando deixarem de existir. Atenção: antes da guerra na Ucrânia, a Europa importava da Rússia cerca de 66% (2/3) do petróleo bruto que refinava para produzir DIESEL. Após as sanções econômicas impostas -que foi muito festejada, repito-, a Europa passou a depender dos Estados Unidos para grande parte desse combustível. Com a OFERTA REDUZIDA, os PREÇOS SUBIRAM AINDA MAIS.  Que tal?



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23 jun 2022

INFLAÇÃO: DISSEMINAÇÃO SEM LIMITES TERRITORIAIS


PANDEMIA DO CORONAVÍRUS

Mais do que sabido, dois anos atrás, mais precisamente no mês de março de 2020, quando a OMS - Organização Mundial da Saúde, concluiu que o CORNAVÍRUS já havia se espalhado mundo afora, imediatamente tratou de declarar a doença infecciosa como uma PANDEMIA.


A INFLAÇÃO É A NOVA PANDEMIA

Ora, considerando que o termo PANDEMIA é utilizado quando ocorre a disseminação de doença por diferentes continentes, em escala mundial, nada mais justo e certo do que declarar a INFLAÇÃO como algo rigorosamente do tipo.


EFEITO DUPLO

Mesmo que em alguns países, por questões ligadas à MÁ ADMINISTRAÇÃO DA ECONOMIA, a variação (alta) de preços de produtos e serviços, que muita gente chama de INFLAÇÃO, se revela de maneira mais acentuada, o fato é que, pelo EFEITO DUPLO -LOCKDOWN e GUERRA ENTRE A RÚSSIA E A UCRÂNCIA-, o mundo todo está sofrendo por conta de um AUMENTO GENERALIZADO DE PREÇOS, o que, a olhos vistos, já se transformou em enorme preocupação por todos os cantos do planeta.


REMÉDIO, NÃO VACINA

Se o melhor e reconhecido remédio para combater a INFLAÇÃO é o aumento das TAXAS DE JUROS, esta providência não pode ser vista como uma VACINA, do tipo que deixa as economias IMUNES da doença. A elevação dos JUROS REFERENCIAIS, por parte dos Bancos Centrais, só tem serventia quando o foco é o arrefecimento do ímpeto de CONSUMO até que a OFERTA seja restabelecida. Isto inclui, obviamente, as COMMODITIES, cujos preços variam -rigorosamente- de acordo com a OFERTA E DEMANDA.


DOSE

Como em qualquer tratamento, a diferença entre o REMÉDIO e o VENENO está na DOSE. Isto faz com que a atenção dos Bancos Centrais seja redobrada, pois qualquer vacilo pode levar as economias a entrar em RECESSÃO, fenômeno que leva, inequivocadamente, a um efetivo declínio das atividades produtivas, aumento do desemprego e de falências, queda de investimentos, etc.. 



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22 jun 2022

COMO LEVAR UMA EMPRESA A FALÊNCIA


FECHAMENTO DE EMPRESAS

Dentre os mais diversos motivos que levam uma ou mais empresas a fechar suas portas, o principal é o DESINTERESSE DO CONSUMIDOR para continuar adquirindo os produtos e serviços ofertados. Em LINHAS GERAIS (não exclusivas), esta decisão que o consumidor toma sem precisar combinar com quem quer que seja se dá por força 1- do PREÇO PRATICADO; 2- da perda da QUALIDADE do produto; e 3- da forma de TRATAMENTO conferido pelo produtor/distribuidor. 


DEMANDA GARANTIDA

Em se tratando de uma EMPRESA ESTATAL, do tipo que DOMINA E/OU MANIPULA A OFERTA DO PRODUTO considerado ESSENCIAL ou INDISPENSÁVEL, aí o CONSUMIDOR, gostando ou não se vê obrigado a adquirir o produto. Mais: empresa que conta com uma DEMANDA GARANTIDA, aí o que pode levar ao ESTADO DE FALÊNCIA fica por conta da MÁ ADMINISTRAÇÃO DO CAIXA e da ROUBALHEIRA CONSENTIDA pela DIREÇÃO.


CONTROLADOR

Falando especificamente na PETROBRAS, embora não seja a única estatal que foi ASSALTADA ESCANCARADAMENTE, a companhia só não foi à FALÊNCIA pelo fato de ser ESTATAL. Vejam que o ESTADO BRASILEIRO, mesmo possuindo em torno de 36% do capital, é o CONTROLADOR DA EMPRESA, pois detém 50,3% do CAPITAL VOTANTE representado por AÇÕES ORDINÁRIAS (que têm DIREITO A VOTO). Assim, a MÁ ADMINISTRAÇÃO e os PREJUÍZOS CAUSADOS PELOS LADRÕES acabam sendo suportados por TODOS OS ACIONISTAS, por vontade e decisão do CONTROLADOR.


PPI

Para fugir deste sistemático processo de GRANDES ROUBALHEIRAS praticadas principalmente durante os governos petistas (Lula e Dilma), o Congresso Nacional aprovou uma importante LEI DAS ESTATAIS e, no caso da PETROBRAS, também foi aprovada a PPI -Preços de Paridade de Importação. Esta medida, para quem não sabe, serviu como instrumento de garantia aos acionistas que COLOCARAM MAIS DE 120 BILHÕES DE REAIS nos cofres da estatal na OFERTA PÚBLICA DE AÇÕES NO MERCADO INTERNACIONAL, em 2010.


DEDO DO EQUÍVOCO

Pois, o que vemos neste momento, onde a cotação do barril de -PETRÓLEO- aumentou significativamente no mercado internacional, políticos em geral, ajudados pelo péssimo trabalho da mídia, ao invés de OLHAR PARA A CAUSA (baixa oferta da commodity) acharam por bem ATACAR O EFEITO, apontando o DEDO DO EQUÍVOCO para a PETROBRAS e sua atual diretoria, que apenas cumpre a lei e as normas estabelecidas.


PRODUTOS FALTANTES OU RACIONADOS

O que temos, infelizmente, é que enquanto Lula fez de tudo para QUEBRAR A PETROBRAS, através de ASSALTOS ESPETACULARES, Jair Bolsonaro mostra o mesmo desejo de levar a estatal à FALÊNCIA, neste caso através de uma lamentável INTERVENÇÃO NOS PREÇOS DOS DERIVADOS DO PETRÓLEO. O resultado, outrora experimentado, é simples: vai transformar o que é considerado EXCESSIVO (preço) em produtos FALTANTES ou RACIONADOS. Isto, como das vezes anteriores, não vai acabar bem para o -DONOS- da estatal.



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