EXCEÇÃO
Antes de tudo -OBRIGAÇÃO- é uma palavra que nunca soou bem nos meus ouvidos -LIBERAIS-. Ainda assim, admitindo que toda a regra tem exceção, para o bem de todos os brasileiros que são dotados de um mínimo de discernimento e alguma capacidade de interpretar textos, proponho que a CONSTITUIÇÃO seja considerada como LEITURA OBRIGATÓRIA no nosso país.
DIREITOS EM EXCESSO E DEVERES ESCASSOS
Entretanto, para evitar que o sentimento de frustração seja dominante durante a leitura, aí vai um -spoiler-: a nossa Constituição contém incríveis imperfeições que são percebidas por conta de -EXCESSO DE DIREITOS- e -ESCASSEZ DE DEVERES-. Mais: o -livro- por ser extremamente volumoso (calhamaço) e cheio de ambiguidades, por mais que considere uma como OBRIGATÓRIA, antecipo que, decididamente, não é uma leitura agradável.
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PEÇA DE FICÇÃO
Ainda assim, enquanto não sofrer as modificações necessárias para, no mínimo, procurar equilibrar DIREITOS E DEVERES, o fato é que, assim de repente, de uns tempos para cá a CARTA MAGNA simplesmente deixou de ser um -PACTO SOCIAL CONSTITUTIVO- ou um -INSTRUMENTO QUE ORGANIZA E SISTEMATIZA UM CONJUNTO DE PRECEITOS, NORMAS E PRIORIDADES ACORDADAS PELA SOCIEDADE- para se tornar uma lamentável e mordaz PEÇA DE FICÇÃO.
EXIGÊNCIA
Por certo, depois das tétricas informações acima descritas, vejo como natural que muitos brasileiros queiram DERRUBAR a tal da OBRIGATORIEDADE por mim sugerida. Para estes vale lembrar que gostando ou não, lendo ou não o que diz a nossa Carta, ela não vai deixar de existir e como tal EXIGE QUE SEJA CUMPRIDA. Mas, a bem da mais pura verdade, só pode exigir, e se possível mudar, o que está escrito na Carta, depois de lida e bem interpretada.
ARTIGO 5º - UM DOS MAIS IMPORTANTES
Ah, só para lembrar, um dos artigos mais importantes da Constituição Federal é o ARTIGO 5º. Nele estão listados os DIREITOS FUNDAMENTAIS DA NOSSA POPULAÇÃO BRASILEIRA - DIREITO À VIDA, IGUALDADE, LIBERDADE, PROPRIEDADE E À SEGURANÇA, PARA QUE TODOS POSSAM VIVER DA MELHOR FORMA POSSÍVEL. Como se percebe, de forma inquestionável, tais DEVERES são os mais desrespeitados. Juntamente pela instituição que foi criada para GUARDAR o que manda a Constituição. Pode?
DITADURA SEMPRE
Dias atrás, mais precisamente na segunda-feira, 09, o deputado federal petista, Alencar Santana, ao discursar no plenário da Câmara durante a votação simbólica da intervenção militar no DF, altamente comprometido com a ideologia do seu partido, abriu o seu coração e de forma muito convicta e sincera pediu, escancaradamente, -DITADURA SEMPRE ! -.
GAFE?
Os -jornalistas- que faziam a cobertura dos trabalhos da Câmara, que mais do que sabido comungam, integralmente, do ideário COMUNISTA, saíram em socorro do deputado petista, sem consultar o adorador de DITADURAS, dizendo que Alencar Santana foi vítima de cometimento de uma GAFE. Pode?
SINCEROS E COERENTES
Ora, de tantas possibilidades sobre o tal pedido de DITADURA SEMPRE, a única que não cabe, de forma alguma, é a possibilidade de ter havido uma GAFE. Até porque, gostando ou não das ideias petistas uma coisa é mais do que clara: eles são sempre muito SINCEROS E COERENTES. Mais: podem, eventualmente se omitir por questões estratégicas, mas jamais traem suas convicções.
SEMPRE
Se algum leitor, por qualquer razão não entendeu corretamente o real significado da expressão utilizada pelo petista no seu claro pedido -DITADURA SEMPRE-, aí vai um esclarecimento fundamental que fui buscar nos dicionários: -SEMPRE- quer dizer -NA TOTALIDADE DO TEMPO, ETERNAMENTE, PERPETUAMENTE, A CADA INSTANTE, SEM EXCEÇÃO, CONSTANTEMENTE, CONTINUAMENTE...
QUEM APOIA A DITADURA
A propósito de -DITADURA- sugiro a leitura do texto de J.R. Guzzo -QUEM APOIA A DITADURA-
"Ditaduras, uma vez que são impostas a algum país, não costumam ser biodegradáveis, nem passíveis de reciclagem. Não se tornam mais suaves, racionais ou justas com o passar do tempo, nem se transformam em outro material. Nunca recuam, nem cedem um milímetro do poder que tomaram, nem ficam mais inofensivas."
Jamais abrem mão da sua violência — ao contrário, a repressão, as punições e a eliminação dos direitos individuais e das liberdades públicas só se tornam piores. É inútil ser tolerante, ou compreensivo, ou “pragmático” com elas, na esperança de satisfazer os ditadores; eles não se satisfazem nunca. São ditaduras, unicamente isso, e a cada dia de vida que ganham ficam com mais cara, corpo e alma de ditadura. É o caso do Brasil de hoje, obviamente."
Deixaram, cerca de quatro anos atrás, que o Supremo Tribunal Federal começasse a violar abertamente a Constituição e o restante da legislação em vigor no Brasil, num projeto para entregar o controle do país aos ministros e às forças que os apoiam. Hoje a ditadura está operando com todas as turbinas ligadas, e raramente passa um período de 24 horas sem que seus operadores deixem de aprofundar o estado de exceção que criaram. É um golpe de estado em câmara lenta, sem tanques na rua e com golpistas que usam toga de juiz em vez de farda de general — mas é golpe do mesmo jeito. O fato é que a ditadura ganhou, e amanhã vai estar mais destrutiva do que é hoje.
A última prova material, objetiva e indiscutível de que o Brasil vive numa ditadura do Poder Judiciário é a cassação, por parte do ministro Alexandre de Moraes, do direito de palavra da deputada federal Bia Kicis nas redes sociais; também foi punido o seu colega Júnio Amaral, e ambos se juntam à deputada Carla Zambelli, que está silenciada desde o dia 1º de novembro. É, como tantas outras, uma decisão absolutamente ilegal.
A Constituição diz, em português claríssimo e compreensível até para um analfabeto, que os parlamentares brasileiros têm o direito de levar ao público quaisquer opiniões — e esse quaisquer quer dizer todas, sem exceção de nenhuma, para que jamais haja nenhuma dúvida a respeito, nem justificativas para a violação do que foi escrito. Não se trata de um acaso.
Essa palavra foi colocada de propósito no texto da Constituição, justamente para impedir que alguém pudesse fazer o que o ministro Moraes está fazendo: alegar algum motivo de “interesse superior” para confiscar de um deputado federal brasileiro o direito de exercer plenamente o mandato que lhe foi conferido pelos eleitores — mais de 200.000 cidadãos de Brasília, no caso específico de Bia Kicis. Não interessa o que a deputada disse, e menos ainda se o que disse está certo ou errado. A única coisa que deveria valer é a regra escrita na Constituição: ela não pode ser impedida de falar o que quiser. Essa regra não vale mais nada no Brasil de hoje.
Já não existe há bom tempo, por parte de Alexandre de Moraes e de qualquer dos seus colegas, nem mesmo alguma tentativa remota de disfarçar a ilegalidade dos atos que praticam. Disfarce para quê? Uma ditadura, depois que se estabelece, não precisa disfarçar mais nada; faz, no caso brasileiro, uma encenação de que age em defesa da “democracia”, mas na prática toma as decisões que quer e não dá satisfação a ninguém. No episódio com Bia Kicis, não foi dado nem mesmo um motivo para a punição — a deputada foi expulsa das redes, e ponto final. No caso de Carla Zambelli, o ministro decidiu que ela tinha “o nítido propósito” de romper “com o Estado Democrático de Direito”. Que disparate é esse? Como uma autoridade pode determinar qual é o “propósito” de alguém ao dizer isso ou aquilo? Que lei o autoriza a fazer esse tipo de adivinhação — que ainda por cima, como no caso de Bia Kicis, anula um mandamento constitucional?
Moraes fala, também, numa “Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação”. Que diabo vem a ser isso? O órgão, com um desses nomes que encantam ditadores de Cuba à Coreia do Norte, não tem existência legal; foi inventado por Moraes e não poderia, assim, ser acionado para nada. Mas é usado como mais uma polícia do STF, para caçar mensagens “suspeitas” nas redes e aplicar multas de R$ 150.000 por hora. Naturalmente, como Moraes vem fazendo desde que a ditadura começou a ser implantada no Brasil, nenhuma das punições obedeceu a processo legal — uma aberração que só existe em países onde o sistema judicial funciona no estilo do falecido ditador Idi Amin, ou de alguma outra republiqueta africana controlada por gângsters. Assassinos, traficantes de droga e estupradores têm direito a todas as regras estabelecidas em lei quando são acusados de algum crime; os deputados perseguidos pelo STF não têm. São punidos por decisão pessoal de Moraes, sem processo nenhum, sem advogados, sem direito sequer de ser informados do que fizeram. Se isso não é uma ditadura, então o que é?
A discussão a esse respeito, em todo o caso, já ficou para trás — o que importa é a realidade que existe hoje, e essa realidade mostra que a ditadura do judiciário não apenas está aí, mas conta com imensos apoios nas forças que têm influência prática no Brasil. Não poderia ter aparecido, na verdade, se não tivesse tido esse apoio desde os seus primeiros passos; não faz sentido acreditar que seja uma iniciativa individual, isolada e exclusiva de Moraes e do STF. O regime de exceção que manda hoje no Brasil só existe, objetivamente, porque há muita gente querendo que ele exista. A principal fonte de sua força na vida real, até agora, vem da aprovação silenciosa que recebe das Forças Armadas — a única instituição que tem meios materiais efetivos para deter a ação dos ministros. Os comandantes militares não fizeram, e nem era preciso que fizessem, um manifesto a favor do golpe em fatias que levou o país à situação em que se encontra neste momento.
Obviamente, não assinaram um documento dizendo: “Nós, comandantes das três armas, fechamos um acordo com os ministros do STF para impor ao Brasil uma ditadura do Poder Judiciário”. Para que isso? Bastou que ficassem olhando sem fazer nada enquanto o regime de leis e a Constituição eram destruídos dia após dia pelas decisões do STF. A realidade, comprovada pelos fatos e acima de qualquer dúvida permitida pela lógica comum, é que Alexandre de Moraes e seus colegas não tiveram, em nenhum momento, a menor objeção dos militares para tomar qualquer medida que tomaram.
Os ministros do STF agiram, desde a sua primeira agressão ao sistema legal — a proibição para o presidente da República nomear o diretor de sua escolha para a Polícia Federal —, com a certeza de que ninguém iria se opor a nada do que fizessem. De lá para cá não pararam mais. Eliminaram a lei, aprovada legitimamente pelo Congresso Nacional, que estabelecia o cumprimento de pena de prisão para os réus criminais condenados em segunda instância — o que, simplesmente, tirou o ex-presidente Lula da cadeia. Anularam as ações penais existentes contra ele, incluindo sua condenação por corrupção passiva e lavagem de dinheiro — o que o livrou da ficha suja e permitiu a sua candidatura à Presidência nas últimas eleições.
Acabaram com praticamente todas as condenações da Operação Lava Jato — o único momento, em todos os 500 anos de história do Brasil, em que a justiça mandou para a cadeia condenados por corrupção de primeira grandeza. Montaram, em seguida, a eleição mais viciada que o país já teve — num dos seus melhores momentos, proibiram o presidente de exibir em sua campanha eleitoral as manifestações públicas e legais do último Sete de Setembro. Em outra ocasião extrema, o ministro Luís Roberto Barroso, o jurista do “Perdeu, mané”, disse que “eleição não se ganha, se toma”; acharam que estava sendo um homem espirituoso.
Os membros da corte suprema punem cidadãos, e parlamentares, por crimes que não existem no Código Penal e em nenhuma lei brasileira. Bloquearam, sem qualquer vestígio de procedimento legal, contas bancárias de empresários que não cometeram delito algum. Proibiram as pessoas de se manifestarem nas redes sociais. “Desmonetizaram” quem entrou em sua lista negra. Censuraram a imprensa. Acabaram com o direito ao sigilo. Não permitem até hoje que os advogados tenham acesso aos autos nos processos de que seus clientes são vítimas. Cassaram o direito de palavra das deputadas. Acabam de prender um empresário por exercer o direito de convocar uma manifestação pública — no caso, de caçadores e de colecionadores de armas, atividades perfeitamente legítimas neste país. Em nenhum momento, nem no passado e nem agora, as Forças Armadas disseram uma sílaba a respeito de qualquer dessas violações da lei.
Em nenhum momento, nem no passado e nem agora, as Forças Armadas disseram uma sílaba a respeito de qualquer dessas violações da lei. Exército, Marinha e Aeronáutica se comportam hoje, para todos os efeitos práticos, como uma repartição pública sem maior significado. Estão basicamente preocupados com os seus soldos, aposentadorias, benefícios — incluindo os R$ 500 milhões pagos por ano a familiares, a título de pensão. Não ajudam em nada, com os seus tanques de guerra, mísseis de longo alcance ou caças a jato, a segurança do cidadão brasileiro — cada vez mais destruída pelo crime e pelos criminosos. Não defendem o território nacional de nenhuma invasão estrangeira, pois até uma criança com 10 anos de idade sabe perfeitamente bem que nenhum país vai invadir o Brasil. Não conseguem, nem mesmo, a autorização para comprar um lote de 100 novos tanques — o PT não deixa. Também não estão exercendo, com atos concretos, a sua obrigação legal de fazer cumprir a Constituição — ou então acham que nenhum dos fatos expostos acima pode ser descrito como violação constitucional, da ordem e do Estado de Direito. Não têm lideranças. Não parecem interessados em assumir responsabilidades maiores ou diferentes das que já têm; talvez nem consigam fazer isso no mundo de hoje, mesmo que quisessem. A verdade, de qualquer forma, é que os militares não manifestaram nenhuma oposição às ações do STF — e os ministros vêm se sentindo livres, há quatro anos, para fazer tudo o que têm feito.
O outro grande braço que dá força ao STF, e que tem sido essencial para sustentar a sua ditadura, é a classe política brasileira — não toda, é claro, mas a maioria necessária para manter o Congresso Nacional numa postura de submissão absoluta ao Supremo. Um Congresso que se coloca de quatro diante deles — o que mais os ministros poderiam querer? A maior parte dos senadores e deputados apoia histericamente o STF; pedem a punição de colegas com mandato, canonizaram o ministro Moraes como o “salvador” da democracia no Brasil e querem, pela proposta de um dos mais notórios chefes da facção do Senado que reúne refugiados do Código Penal, dar mais poderes ao tribunal e legalizar suas agressões à Constituição. Os dois presidentes são o pior de tudo.
O do Senado é um militante aberto do golpe — recusa-se, sem nenhum apoio legal, a permitir que os senadores discutam a conduta do Supremo, e com isso tira de funcionamento o único mecanismo constitucional que poderia controlar a sua conduta. O presidente da Câmara entrará na história pela realização de algo provavelmente jamais ocorrido em qualquer parlamento do mundo — aceitou sem dar um pio a prisão por nove meses de um deputado federal em pleno exercício do seu mandato. O deputado não tinha cometido nenhum crime inafiançável e nem foi preso em flagrante, as únicas hipóteses que permitem a prisão de um parlamentar — o que Alexandre de Moraes e o STF fizeram com ele foi possivelmente a sua ilegalidade mais indiscutível e escandalosa. E daí? A maioria do Congresso ficou a favor da punição ao colega; é a favor de qualquer coisa que o STF decide. Se o ministro Moraes, um dia desses, mandar fuzilar o deputado, ou qualquer outra pessoa, a ordem vai ser cumprida.
Ele não terá a menor dificuldade de achar na Polícia Federal, ou no Exército, ou em alguma das 27 PMs, o pelotão de fuzilamento; o deputado Arthur Lira e o senador Rodrigo Pacheco, presidentes da Câmara e do Senado, mais os componentes da mesa, iriam comparecer à execução e bater palmas no final. É uma sorte para todos, realmente, que o ministro Moraes não esteja querendo fuzilar ninguém, ao menos tanto quanto se saiba, porque não precisa fazer isso. A ditadura do judiciário já ganhou. Tem todo o apoio necessário para ficar de pé e para continuar prosperando.
ESPAÇO PENSAR +
Leia no ESPAÇO PENSAR+ de hoje: VIDA BOA, por Alex Pipkin. Confira aqui: https://www.pontocritico.com/espaco-pensar
ESPERANÇA ARGENTINA
No dia seguinte à posse de Lula, os jornais argentinos repercutiram, como uma grande -esperança- para seu país, o fortalecimento das relações com o Brasil, com ênfase, principalmente, na retomada do Mercosul e, por conseguinte, na renovada esperança da criação de uma MOEDA COMUM para o bloco.
EURO
O assunto, obviamente, mereceu grande atenção de parte dos jornalistas de ambos os países, onde todos mostraram o mais corriqueiro desconhecimento sobre temas que envolvem a ECONOMIA e as CONTAS PÚBLICAS. Mais: nenhum foi capaz de ler e/ou compreender, por exemplo, o que está escrito no Tratado de Maastricht, assinado em 1992, que abriu caminho para a introdução do EURO, a MOEDA COMUM EUROPEIA.
DISCIPLINA ORÇAMENTÁRIA
Pois, a título de esclarecimento necessário, antes de tudo, todos os países europeus que assinaram o Tratado de Maastricht se obrigariam a uma forte DISCIPLINA ORÇAMENTÁRIA, que por sua vez garantiria a ESTABILIDADE DA MOEDA EUROPEIA. Com isso, o DÉFICIT ORÇAMENTÁRIO de qualquer país que viesse a integrar a ZONA DO EURO não poderia exceder 3% do PIB, assim como a sua DÍVIDA PÚBLICA não poderia superar 60% do PIB.
ARGENTINA
Ora, por tudo que se sabe a Argentina está muito longe de conseguir cumprir qualquer coisa que diga respeito à uma mínima DISCIPLINA ORÇAMENTÁRIA. Mais: com inflação que já está na ordem de 100% ao ano, o que mais existe, de forma escancarada, é um ENORME DÉFICIT que implica em aumento de endividamento público. Ou seja, a Argentina detém tudo aquilo que impossibilita o ingresso num eventual grupo de países interessados em criar uma MOEDA COMUM.
TRATADO ENTRE BRASIL E ARGENTINA
A rigor, considerando as propostas que estão sendo apresentadas pelo desastroso governo petista, o Brasil demonstra que dentro em breve vai fazer companhia ao país vizinho em termos de INFLAÇÃO, DÉFICIT ORÇAMENTÁRIO e, por consequência, no quesito ENDIVIDAMENTO PÚBLICO. Assim, caso prospere a ideia de criação de uma MOEDA COMUM DO MERCOSUL, o Tratado só será assinado por PAÍSES QUEBRADOS, que só serão aceitos se apresentaram INFLAÇÃO ACIMA DE 100% E COMPROVAÇÃO DE CALOTE DA DÍVIDA.
ESPAÇO PENSAR +
No ESPAÇO PENSAR+ de hoje: OS INGÊNUOS E OS MAL-INTENCIONADOS, por Percival Puggina. Confira aqui: https://www.pontocritico.com/espaco-pensar
EXPRESSÃO UNIVERSAL
Há uma velha e universal expressão -NÃO LEVO DESAFORO PARA CASA-, que a todo momento é dita e repetida por pessoas que se sentem ofendidas ou agredidas. Assim, dependendo do tamanho do -PAVIO- algumas, para dar uso e sentido à expressão, resolvem não -LEVAR O DESAFORO PARA CASA- e como tal partem para o REVIDE para limpar a alma antes que ela ganhe a coloração típica da covardia.
SENTIMENTO DE RAIVA
Por mais que os presentes se proponham a apaziguar os ânimos do ofendido, o fato é que quando surge o sentimento de revolta, carregado de indignação, aí a raiva entra em cena como combustível explosivo para contribuir sobremaneira para a perda total do controle, aí já de ambas as partes -agressor e agredido-, onde nenhuma delas aceita -LEVAR DESAFORO PARA CASA-.
LIBERDADE DE EXPRESSÃO
Pois, diante de tantas decisões verdadeiras ANTIDEMOCRÁTICAS, a considerar os claros, evidentes e flagrantes desrespeitos à CONSTITUIÇÃO, o que tenho feito, em forma de editoriais, é usar o máximo de ASSERTIVIDADE e zero de AGRESSIVIDADE, na tentativa de deixar pelo caminho os tantos DESAFOROS daqueles que, por abominar a LIBERDADE DE EXPRESSÃO, não aceitam as minhas opiniões e comentários.
DIREITOS HUMANOS UNIVERSAIS
Antes de tudo, para que fique bem claro, a maioria daqueles que mais me enchem de DESAFOROS não é minimamente capaz de tentar me convencer que a LIBERDADE é um DIREITO UNIVERSAL (DIREITOS HUMANOS SÃO DIREITOS INERENTES A TODOS OS SERES HUMANOS, independentemente da sua raça, sexo, nacionalidade, etnia, idioma, religião ou qualquer outra condição. Incluem-se aí o DIREITO À VIDA e a LIBERDADE DE OPINIÃO E EXPRESSÃO, o DIREITO AO TRABALHO E À EDUCAÇÃO, etc.). E como tal deixam claro que adoram a ESCRAVIDÃO, A TIRANIA e, enfim, o COMUNISMO.
ARMÁRIOS E PRATELEIRAS
Entretanto, diante do tamanho do -CALA BOCA- que já está reinando faz algum tempo no nosso imenso Brasil, deixo aqui um conselho, ou sugestão, para todos aqueles que defendem a LIBERDADE DE EXPRESSÃO: tratem de construir armários e prateleiras para que possam acomodar os milhares de DESAFOROS QUE VÃO PRECISAR LEVAR PARA CASA. Mais: tomara que não precisem PAGAR PELO FRETE.
ESPAÇO PENSAR +
Leia no ESPAÇO PENSAR+ de hoje: AS INVASÕES EM BRASÍLIA FORAM UM DESASTRE E NÃO HAVERÁ PACIFICAÇÃO COM LULA, por J.R. Guzzo. confira aqui: https://www.pontocritico.com/espaco-pensar
PRAXE
Como já virou uma praxe no nosso preocupante Brasil, tão logo os vândalos se aproveitaram da insatisfação que reina na sociedade por conta da entronização do REGIME COMUNISTA no nosso país, o CONSÓRCIO formado pela MÍDIA ABUTRE tratou de afirmar, repetidas vezes (com o nítido propósito de transformar a mentira numa verdade), que os -BOLSONARISTAS GOLPISTAS INVADIRAM E DEPREDARAM O PLANALTO, O CONGRESSO E O STF-.
CONSEQUÊNCIA
Pois, na medida em que ia sendo informado (??) que Brasília estava sendo alvo dos ataques de vândalos, não precisei de imagens nem vozes para afirmar, com todas as letras, que estávamos diante de uma evidente -CONSEQUÊNCIA-, movida por mentes INCONSEQUENTES que estão à frente dos teóricos e ridículos -TRÊS PODERES- da nossa claudicante e frágil República.
GRANDE CAUSA
Para não ficar falando de forma isolada sobre a GRANDE CAUSA de tudo que se viu ontem, eis o que disse hoje, 09, o ex-ministro Marco Aurelio Mello, do STF, à colunista Malu Gaspar do jornal -O Globo-, ao condenar as invasões de prédios públicos: - “Estou estarrecido e a única indagação que faço é: onde esteve o Estado que não previu isso e não tomou as providências cabíveis? Refiro-me ao Estado como um grande todo, não apenas ao governo do Distrito Federal.
APONTOU O DEDO PARA A CAUSA
Mais: “Os responsáveis estão no Brasil, no território nacional, considerando as forças repressivas, as Forças Armadas. Bolsonaro não tem o domínio dessas forças que estão na rua. Ele não tem culpa, está a quantos quilômetros daqui?, questionou, em referência ao fato de o ex-presidente estar nos Estados Unidos. Como se percebe, de forma nua e crua, Marco Aurélio APONTOU O DEDO para a GRANDE CAUSA - o próprio SUPREMO-, que DERRUBOU CONDENAÇÕES IMPOSTAS PELA LAVA JATO CONTRA LULA, devolvendo a possibilidade de o petista disputar as últimas eleições.
O QUE É MAIS IMPORTANTE...
A propósito, eis aí também o texto produzido e publicado, ontem à noite, pelo pensador Roberto Rachewsky:
- O que é mais importante: a violação sistemática da Constituição e dos direitos individuais dos brasileiros; ou a depredação de prédios públicos? De um lado se trata de vidas, de outro se trata de patrimônio. Sendo que este é efeito daquele.
Eu não quebraria, mas quem quebrou, tem motivos, razões de sobra para ter quebrado.
Ora, se homens de reputação ilibada e notório saber depredam e fazem ruir os pilares da República, que uns não veem por ignorância e outros ignoram por má fé, o que esperar de quem sofre as consequências e se revolta com a destruição da lei e da ordem por parte de quem deveria protegê-las?
Essa estória mais uma vez está mal contada. Somente a história há de corrigir no futuro o que se conhece, substituindo a narrativa do momento, por fatos do passado.
Nem estou aventando aqui a hipótese de ter havido infiltrados a mando dos criminosos reais, esses que soltam bandidos, para colocá-los nos postos chaves do poder.
Quem critica o vandalismo com veemência e prontidão sem fazer as ressalvas que fiz, está querendo imitar a esquerda sinalizando virtudes que não tem. Deixem de ser hipócritas. Ou você é a favor da tirania que prende e arrebenta ou você é contra.
Agora sim, quem ficou mais de 60 dias acampado sob chuva e sol na frente dos quartéis sem ter se excedido em nenhum momento, não tomaria a iniciativa de botar tudo a perder. Não dá para descartar a tática usada nas manifestações de 2013 e 2015, nas quais blackblocs eram infiltrados nas manifestações pacíficas para torná-las violentas para a opinião pública.
Gente, estamos lidando com professores pós-graduados em terrorismo, treinados em Cuba e na União Soviética. Não esqueçam quem é que hoje está ocupando os altos cargos da República.
SURPRESA
Ontem, no discurso que proferiu por ocasião de sua posse como ministra do PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO, a senadora Simone Tebet disse que ficou SURPRESA com o convite de Lula para assumir um MINISTÉRIO DA ÁREA ECONÔMICA. Disse mais:.- A minha surpresa foi dupla: 1º porque fui escolhida para ser ministra; e 2º porque fui parar na pauta que tenho alguma divergência”. Que tal?
PRÊMIO DE CONSOLAÇÃO
Pois, para início de conversa, senhora Tebet, nem mesmo os brasileiros com baixa taxa de conhecimento receberam com SURPRESA a escolha do seu nome para ocupar a Pasta que -cuida- do PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO PÚBLICO do nosso Brasil. Afinal, a considerar o seu paupérrimo currículo, e o fato de que foi uma das últimas escolhas para completar o fantástico quadro de 37 MINISTÉRIOS, fica pra lá de evidente que a senhora foi agraciada com o -PRÊMIO DE CONSOLAÇÃO- pelos serviços prestados na CPI DA COVID e na campanha eleitoral.
MÁ ADMINISTRAÇÃO
A rigor, quem vê os nomes e principalmente, as atitudes dos novos ministros e presidentes das estatais federais, já deve ter percebido que, definitivamente, o COMPROMISSO dos escolhidos não é para o BEM DO BRASIL. Ninguém pode afirmar -ainda- que o Brasil será mais uma vítima da CORRUPÇÃO. Entretanto, já é possível afirmar, com todas as letras, que o Brasil já é vítima da terrível MÁ ADMINISTRAÇÃO. Em todas as áreas, administrativa, ministérios, estatais. etc...
CAOS ECONÔMICO E SOCIAL
A propósito, nesta semana o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não confundiu, como muitos preferem, o CMN -Conselho Monetário Nacional-, com a CVM - Comissão de Valores Mobiliário-. Até porque o ministro usou uma nova sigla, -CDM-, ainda desconhecida na área econômica, para tentar -explicar- que todas as ações e medidas econômicas serão decididas por ele e por Simone Tebet. Pode? Estamos diante do CAOS ECONÔMICO E SOCIAL: PLANEJADO E EXECUTADO!
ESPAÇO PENSAR +
Leia no ESPAÇO PENSAR+ de hoje: MMT: UM DELÍRIO PARA AS CONDIÇÕES BRASILEIRAS, por Darcy Francisco Carvalho dos Santos. Confira aqui: https://www.pontocritico.com/espaco-pensar