COMPARAÇÃO
Via de regra a maioria do povo brasileiro, quando se propõe a criticar e/ou exigir mudanças de comportamento, de realizações e/ou de providências que deveriam ser seguidas pelo poder público, por exemplo, o que mais ocorre é o uso SISTEMÁTICO da -COMPARAÇÃO- com tudo que acontece nos países do PRIMEIRO MUNDO, notadamente nos Estados Unidos.
A RICA SANTA CATARINA
Pois, para quem mora e trabalha no Estado do RS, bem antes de usar como MODELO COMPARATIVO os PAÍSES DO PRIMEIRO MUNDO, sugiro que olhe com atenção para muito do que acontece no festejado e cada dia MAIS RICO Estado de SC, que faz fronteira com o cada dia MAIS EMPOBRECIDO Estado Gaúcho.
TAXA DE DESOCUPAÇÃO
Para quem não sabe, as DIFERENÇAS, além de inúmeras, são abissais. Vejam por exemplo que, no segundo trimestre de 2024, o -SETOR SERVIÇOS- de SC ostentou a -MENOR TAXA DE DESOCUPAÇÃO DO BRASIL-, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC). O índice, divulgado ontem, 15, ficou em 3,2% no Estado, BEM ABAIXO DA MÉDIA NACIONAL, de 6,9%.
INDÚSTRIA
No que diz respeito à disputa por INVESTIMENTOS INDUSTRIAIS, enquanto pouco ou nada acontece no RS, o estado vizinho de SC está envolvido numa disputa, com mais três Estados (Paraná, Paraíba e Pernambuco), para SEDIAR A UNIDADE DA MAIOR FABRICANTE DE PNEUS DO MUNDO, com boas chances de se sair vitorioso. Ontem, representantes da empresa estiveram reunidos com o governador Jorginho Mello e o presidente da SC-Parcerias S/A, Renato Lacerda, para o encaminhamento da carta de apresentação do Estado, que será entregue para a MULTINACIONAL CHINESA.
SETOR PORTUÁRIO
Já no que diz respeito ao -SETOR PORTUÁRIO-, aí não tem pra ninguém. Segundo estimativa apresentada no início desta semana pela ANTAQ -Agência de Transportes Aquaviários, em reunião na FIESC - Federação das Indústrias de SC-, os portos de SC vão SUPERAR a capacidade de movimentação de contêineres do maior complexo portuário do Brasil, em Santos (SP), em cerca de TRÊS ANOS. O salto se deve aos INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS previstos pelos dois maiores terminais privados do Estado, Portonave, em Navegantes, e Porto Itapoá, que vão ultrapassar a capacidade anual de 5,3 milhões de TEUs (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés) em Santos. Os dois terminais investirão, juntos, mais de R$ 3 bilhões em Santa Catarina.
CRESCIMENTO INDUSTRIAL
Mais: superando as expectativas do início de 2024, a INDÚSTRIA CATARINENSE, segundo prevê o economista-chefe da FIESC, Pablo Bittencourt, deve crescer 4,65% neste ano contra os 4,51% previstos anteriormente. Em recente reunião da diretoria da entidade, o economista destacou que "a INDÚSTRIA CATARINENSE tem cadeias bem estruturadas na produção de bens duráveis e bens de consumo, que neste momento estão puxando o crescimento do país".