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04 abr 2005

O NOTICIÁRIO SOBRE O PAPA


A ÚNICA NOTÍCIA

A morte do Papa promoveu uma impressão de que nada mais aconteceu no mundo depois que foi liberada a notícia do falecimento à imprensa. A importância do Sumo Pontífice, como era de se esperar, se mostrou tão elevada que nada mais conseguiu espaço nos noticiários. O que estava em andamento foi praticamente sufocado. E o que aconteceu de novo não teve importância suficiente para obter divulgação notória.

ADMINISTRANDO A INFORMAÇÃO

O curioso neste episódio, que ainda vai durar no mínimo toda esta semana, é que o último suspiro de João Paulo II aconteceu bem antes da hora em que a notícia foi liberada pelo Vaticano. Os poucos sabedores do momento do passamento de Sua Santidade administraram a notícia de forma brilhante. Para que a cobertura obtivesse maior sucesso foi dado o tempo suficiente para que as emissoras de rádio e televisão do mundo todo chegassem a tempo de divulgá-la em primeira mão.

MÍDIA EXCLUSIVA

Seria mesmo muita coincidência o fato de que a Rede Globo e outras emissoras resolvessem mandar seus principais âncoras para uma viagem de última hora e que poderia resultar só em expectativa. Da forma como agiu, a Igreja, inteligentemente, conseguiu, ganhar 24 horas de mídia exclusiva na preparação para dar a nota de falecimento do Papa ao mundo todo. O fato, como se viu, foi administrado, com certeza, com muita competência.

A NOTA DA CNN

O único vazamento ocorrido, e que quase compromete o programa, ficou por conta da competentíssima CNN, que na última 6ª feira à tarde chegou a informar a morte de João Paulo II. Todavia, a informação foi prontamente desmentida para que tudo acontecesse da melhor forma possível. Como todos perceberam, a CNN não quis polemizar a questão apesar de saber que poderia capitalizar danos à sua credibilidade.

UM RENASCENTISMO?

É notório que nenhum Papa resolve as coisas da forma como pensa individualmente. O colegiado é forte demais para permitir uma decisão unipessoal. Mas é flagrante que a Igreja precisa promover mudanças que acompanhem o desenvolvimento dos povos e da ciência. Planejamento familiar, aborto, células-tronco, eutanásia, etc. etc. são assuntos que precisam merecer mais aberturas e mais aceitação. Estaríamos diante de um novo Renascentismo?

IGNORANDO A CIÊNCIA

Apesar das previsões feitas por vários Institutos de Meteorologia dos EUA, de que que teríamos uma seca prolongada no sul do Brasil, ninguém levou o assunto a sério. É duro. Pelo visto, ainda não nos acostumamos a entender a ciência. Damos muita preferência à pajelança, à reza e à esperança. Resultado: além de perder os recursos que foram despendidos na plantação, perdemos também pela colheita que não acontecerá. Dois prejuízos brutais.

FINALMENTE

Agora, a construção de barragens em pontos estratégicos do Rio Grande do Sul, onde ocorre estiagem com maior freqüência, passou a ser uma das principais saídas planejadas pelo governo do Estado para evitar prejuízos futuros à agricultura. Além de prevenir perdas substanciais a cada safra em que as chuvas forem insuficientes para banhar as lavouras, o Estado pretende também com essa medida poupar os cofres públicos dos sucessivos gastos com socorro às localidades atingidas. Espero que os produtores entendam.

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01 abr 2005

NÃO HOUVE ARREPENDIMENTO


ESPERTEZA

É provável que os apaixonados pelo governo Lula nunca concordem, mas não posso ficar calado diante de tanta baboseira e enganação. Esta questão que envolve a agora fracassada MP 232 precisa ser bem esclarecida para que não paire dúvidas sobre o acontecido. Vejam: o governo Lula percebeu que não conseguiria aprovar a MP232. Vamos deixar bem claro que o recuo só se deu por falta de votos a favor da medida.

CRIMINOSO

Não foi, portanto, por percepção de que estava cometendo um crime grosseiro contra a sociedade. O fato é que o governo continua, pois, sendo criminoso. Mesmo que tenha revogado a fatídica MP antiga e editado outra, -MP 243-, sem tantos malefícios contra as empresas prestadores de serviço.

REVANCHE

O que precisa ser bem entendido é que não houve o principal: o arrependimento. Isto torna claro, possível e capaz de que teremos uma revanche mais à frente. É só ficar descuidado e o ferro aparece. Vamos precisar ficar, portanto, com os olhos muito bem abertos daqui para frente. Eles, certamente, nunca vão desistir. O próprio relator da MP, gente, continua convicto da sua necessidade.

RECADO BEM DADO

Até agora, munida de grande capacidade de mobilização, a sociedade deixou bem claro que a otimização de recursos fiscais tem uma outra forma para ser conquistada: pela diminuição de despesas. Embora nunca tentada, este foi o recado da sociedade ao governo. Responsabilidade Fiscal, sim. E muita. Mas, com forte diminuição de gastos. É a melhor fonte para conceder benefícios ao povo. Mesmo que tímidos e muito aquém do desejado. Espero que o governo tenha entendido. Sim ou não?

COLAPSO

A atitude do governo do RS, apesar de ter sido tomada no dia 32 de dezembro de 2004, começa a funcionar a partir de hoje, 01 de abril. Decisão lamentável e inconseqüente, promove uma elevação brutal nos preços de produtos (combustível) e serviços (telefonia e energia elétrica) por impossibilidade de sonegação do ICMS incluído. É pagar ou pagar. Não tem outra maneira para fugir da estupidez.

RISCADO DO MAPA

Se o governo entende que é necessária a elevação do ICMS, por outro lado está dizendo: risquem o RS do mapa das oportunidades. Um recado bem claro para que turistas não mais visitem o Estado. E que empresas tirem da cabeça a idéia de aqui se instalarem. O único campeonato que nunca perdemos é o dos custos. Somos um Estado caro e não aceitamos concorrentes. Isto já está provado pela cesta básica e por tudo o mais. Esta, gente, é a qualidade de vida que vendemos. A pior. Só os apaixonados e bairristas não vêem.

ALEGAÇÃO INFANTIL

A alegação do governo do RS, de que muitos consumidores de baixa renda foram beneficiadas pela redução do ICMS, é no mínimo, infantil. Todos os produtos consumidos pela sociedade deverão ser acrescidos da nova carga tributária. Os tais - beneficiados - vão pagar os novos preços. Isto não é considerado pelo governo. Esperteza ou incompetência? Responda!

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31 mar 2005

O MAL DA IDÉIA FIXA


IMPERMEÁVEIS

Entre as doenças graves que são produzidas pelos portadores da forte ideologia socialista (ou comunista) está a idéia fixa. E, pelo visto, não há remédio capaz de fazer com que seus portadores arredem pé do que elegem. Impedidos de usar o raciocínio, o que mais caracteriza a grave doença, os socialistas também manifestam uma paixão ardente pelo Estado. O que os torna totalmente impermeáveis ao discernimento e à lógica mais simples.

FALTA DE RACIOCÍNIO

Esta intransigência, infelizmente, é muito contagiante. A ponto dos mais jovens estarem sempre dispostos a contrair o terrível vírus e, como seguidores fieis, passarem grande parte de suas vidas sendo comandadas pela falta de raciocínio. Movidos, entretanto, por uma forte capacidade de mobilização, crêem que isto é suficiente para que mostrem ter alguma razão. Ledo engano.

ÚLTIMO EXEMPLO

Se exemplos não faltam, o último foi presenciado recentemente na Assembléia Legislativa do RS. Deputados do PT tentaram, de todas as maneiras, evitar a aprovação das PPPs para questões relacionadas com a água. Argumentando que água é um bem universal entendem que só o Estado é capaz de garantir a sua existência em condições de uso e de potabilidade. E, pelo fato de existir uma empresa estatal que já atende 98% do mercado, tudo já está plenamente resolvido.

MAIS CONCORRÊNCIA

Ora, isto não é suficiente para provar que empresas privadas, que porventura queiram entrar na atividade, não possam mostrar algum sucesso ao querer oferecer serviços melhores e preços menores. Tudo dentro de regras mínimas eleitas que garantam a água como um bem universal. Com normas claras, a concorrência informará corretamente quem é mais eficiente.

MEDINDO A QUALIDADE

Se o Estado conseguir mostrar que pode e sabe competir estará dando provas através da satisfação ao contribuinte. Só a concorrência pode promover isto, gente. Portanto, mesmo sem falar em privatização, o que já é um demônio para os socialistas, é possível aumentar o número de ofertantes de serviços para medir a qualidade existente.

DESLUMBRADOS ARREPENDIDOS

Os franceses, na 2ª Guerra, caíram numa armadilha quando facilitaram a entrada das tropas alemãs na França. Mesmo advertidos pelos ingleses e americanos de que as promessas dos alemães não se concretizariam e as perdas poderiam ser grandes, não adiantou. Mais tarde, como se sabe, os aliados conseguiram a vitória, mas tudo às custas de grande destruição. Pois é. A história, ao que parece, deve se repetir.

INTENÇÕES CLARAS

Só que em outro hemisfério. Ao saber da manifestação dos EUA, que mostrou preocupação com as intenções de Hugo Chávez, Lula preferiu ficar ao lado do populista. E afirmou que não admite difamações e insinuações contra Chávez. Pelo andar da carruagem é bem provável que ainda vamos pedir ajuda pelos descalabros que vão atingir a América Latina. O tempo dirá, mas as intenções são claras.

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30 mar 2005

VIVENDO FORA DA SOMBRA


DESCONFIANÇA LEGÍTIMA

Depois de tanto tempo vivendo à sombra do FMI, não será com retórica que a confiança no Brasil voltará. Ao desistir de ter apoio do Fundo, o Brasil, certamente, ficou mais vulnerável e passivo de desconfianças. Os investidores, ressabiados pelo nosso vasto currículo de fracassos colhidos ao longo do tempo, vão ficar por um tempo cheio de dúvidas até que voltem a crer que já nos corrigimos da má educação.

MERCADOS ATENTOS

É o tempo que precisam para voltar a aplicar, sem mais preocupações, seus recursos por aqui. Este, enfim, o preço que vamos precisar pagar para provar que já aprendemos a andar com as próprias pernas. Toda esta desconfiança, aliás, os mercados já estão transparecendo. Não é à toa, pois, que o risco sobe, a Bolsa desce e os juros precisam fazer promover o equilíbrio da gangorra. E como o governo atual sempre foi avesso ao FMI, a impressão primeira que passa é que a farra, cognominada de ? gastos com o social- vai ser implementada. A conferir.

DIA DOS BOBOS

Agora é definitivo. Contrariando tudo aquilo que o folclore difundiu ao longo de muitos anos, de que o dia 1º de abril é o Dia da Mentira, o governo do RS já está definindo melhor a data. Por Decreto-Lei, o 1º de Abril vai passar a ser, doravante, o - Dia dos Bobos -.

COM ADENDO

Como, amanhã, 1º de abril, começa a valer, no RS, o fatídico aumento do ICMS dos combustíveis, telefonia e energia elétrica, a data não tem como ser esquecida. Ou seja, a data só continua sendo Dia da Mentira com um adendo: -

O LUCRO É MALDITO

Na reportagem da revista Exame desta quinzena, há duas visões expressas por pesquisas realizadas. Uma, de opinião pública. Outra de empresários. Ambas sobre o papel das empresas privadas no Brasil. O interessante, na revelação das pesquisas, é que estamos muito longe de ter um mercado de capitais para valer por aqui. Lucro ainda é palavrão no Brasil. E sinônimo de esperteza e de acanhamento.

O MAIS IMPORTANTE

As pesquisas, infelizmente, não contemplam o mais importante: de que a razão de montar uma empresa está em fazer produtos ou prestar serviços para atender aos anseios dos consumidores. Esta, gente, é a grande tarefa de qualquer empreendedor. Se não satisfaz esta premissa, não haverá lucro. Muito menos qualquer atividade. Tudo vira só uma mera tentativa. O povo, pelo visto, pensa como se tudo fosse fruto de monopólios. E monopólios estatais.

AÇO

Conversei hoje com o empresário Benjamin Steinbruch, da CSN, sobre a situação brasileira na siderurgia. Vejam o que ele disse: Com todo o crescimento obtido nestes últimos anos, o Brasil ostenta tão somente 3% da produção mundial de aço. Para dobrar, passando a 6%, são necessários investimentos de US$ 20 bilhões. E que nos mantém em posição muito tímida. E, mesmo assim, seria difícil ficar com esta participação relativa.A China não pára de crescer e agora, a India, que pouca gente fala, também entrou no páreo e quer chegar onde a China está. Que tal?

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29 mar 2005

FORA FMI? OU, FORA BRASIL?


ECONOMIA, DEZ. POLÍTICA, ZERO.

Se alguém tivesse que dar notas para o desempenho deste governo, com certeza daria dez para assuntos de economia. Mas, em questões políticas, zero. O incrível nisto tudo é que Lula teve muito tirocínio para escolher a equipe econômica e pouca sabedoria para escolher os demais ministros e assessores. De tão ruins baixam a média. O caos que estão promovendo já está bem identificado pela alta vertiginosa do risco-país.

DECISÕES CORRETAS

Coincidentemente, no exato momento em que o governo brasileiro informa que o FMI não está mais nos nossos planos econômicos, o nosso risco-país vem dando saltos espetaculares. Sem apoio de vara, bem entendido. O interessante, neste aspecto, é que durante o ano de 2004, por diversas vezes, ouvi os petistas bradarem que a nossa taxa de risco recuava exatamente pelas corretas decisões do governo. Certo.

DECISÕES INCORRETAS

Portanto, da mesmíssima forma, também entendo que com a brutal elevação de 100 pb nos últimos dias, passando de 370 para 470 pb o risco Brasil, só as decisões incorretas do mesmo governo é que explicam tal elevação. Ou não? E mais: daqui para frente também não será mais possível por a culpa no FMI. Ela passa a ser só do Lula.

JUÍZO

Não foi, certamente, pelo fato de que um bando de despreparados e comunistas gritou muitas vezes: -Fora. FMI!-, a razão para o anúncio de que o Brasil deixaria de fazer um novo acordo com o Fundo. As nossas contas, felizmente, obtiveram fortes sinais de melhora, o que promoveu a dispensa da importante ajuda internacional.

OS PERIGOSOS

Podem estar certos, entretanto, de que, a estas alturas, a direção do FMI é que está dando Graças a Deus pela nossa desistência. Até porque grande parte dos países latino-americanos de má índole, vem se salientando de forma muito perigosa, ultimamente. A exceção, como se sabe, é o Chile, que graças a Pinochet, confirmou a transformação para país de primeiro mundo.

FORA BRASIL!

Depois dos exemplos promovidos pela Argentina, com o calote, e pela Venezuela, com um populismo pra lá de autoritário, aplicar na América Latina virou risco puro. Creio que, do jeito que estão as coisas por estes países e por outros também complicados, é bem provável que na noite de ontem, na sede do FMI, em Washington, foi declarado, alto e bom som, pelos técnicos cansados, mas aliviados, um: Fora Brasil!

LÁ, RESOLVEU

O Governo Federal, apesar de tudo teve mais juízo. Melhor: não aguentou a pressão da sociedade. Diante de tanta mobilização, resolveu retirar a MP 232. Vamos ficar aliviados por algumas horas, felizmente. Já no RS, apesar da mobilização das entidades, o governador Rigotto não se sensibiliza. Recua, é verdade, quanto aos créditos do ICMS dos exportadores, dando impressão de alívio e vitória para todos. Mas, espertamente, fica com a perversidade da alta das alíquotas do imposto sobre combustíveis, telefonia e energia. Se houvesse um mínimo de coerência e justiça, a revogação da lei aconteceria. Não. O governador Rigotto entendeu que, reduzindo um ponto percentual a taxa do crime, passa a ser o melhor do mundo. Infelizmente, como se vê, não há um mínimo de justiça ao lado deste governo. Maldição.

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28 mar 2005

ENTRE MARÇO E ABRIL


AS DUAS DATAS

Dois momentos muito significativos separam os meses de Março e Abril aqui no Brasil. Dia 31 de Março é a data da Revolução de 64. E 1º de Abril é o Dia dos Bobos. Ambas representam, certamente, a mesma coisa para os brasileiros. A primeira data, embora muitos discordem, não tem como comemorar fatos positivos, pois não conseguiu fazer aquilo que o Chile conquistou e ostenta como o melhor país latino-americano, por exemplo.

FRUTO DA PASSIVIDADE

A segunda data, esta sim, mostra com clareza o quanto o nosso povo gosta de ser bobo. Desde que o Brasil foi descoberto. Uns dizem que 1º de Abril é o Dia da Mentira. Outros preferem chamar de Dia dos Bobos. A rigor, não faz diferença alguma, pois somos traídos diariamente e só consignamos a data para os devidos festejos e comemorações. Fruto da passividade total. Não demora e teremos também outras datas para que sejamos ridicularizados com o nosso devido consentimento.

CHEIAS DE POMPAS

Talvez, para dar mais consistência aos festejos deste ano, e definir melhor o nosso gosto antigo, várias decisões em plenários (federal e estadual) deverão atestar esta nossa firme vontade de sermos bobos ou vítimas de mentiras. E os projetos, ou medidas provisórias, que irão nos impor mais aumento de tributos, estão cheias de pompas a espera de votações. Não podemos, portanto, deixar passar em branco esta data tão importante e significativa. Que tal?

O BOATO E O FATO

É muito antigo aqui no Brasil, o refrão: o povo vibra com o boato e sofre com o fato. Pois, dentro da premissa muito gramsciana, o governo resolveu dizer que vai diminuir substancialmente a fraude na Previdência. Duvido. O governo, além de não estar preparado, muito menos tem vontade de acabar com as fraudes. Aliás, cria diariamente tudo aquilo que estimula mais e mais as fraudes com seus magníficos programas assistencialistas.

NOVO IMPOSTO

Esta mentira-propósito, divulgada na posse do novo ministro da Previdência, deverá e será repetida diariamente para que vire uma verdade-tentativa. Como os resultados não serão muito produtivos, caberá ao final, encontrar outros culpados que não seja o governo. Imagino que os EUA estarão entre os principais responsáveis. Mas, enfim, sem solução a tal correção pretendida na posse de Jucá, o caminho será, mais uma vez, criar um novo imposto. Viva.

A NOTORIEDADE

Ainda não consegui entender esta paixão que muitos eleitores e alguns políticos têm por pelo senador Pedro Simon. Nunca percebi algo útil que tenha sido proposto e aprovado na sua vasta carreira política. Aliás, a sua grande notoriedade ficou, principalmente, por conta das suas eternas insatisfações demonstradas para com candidatos a diretoria do Banco Central.

SEM MILAGRES

Para Simon, qualquer indicado nunca prestava. Assim, aproveitou esta cisma vendo que lhe rendia bons espaços na mídia. Conseguiu, assim, passar a idéia, temporária, de que o sol só nascia porque ele se pronunciava. Durou, obviamente, até o momento em que dormiu até mais tarde. Aí todos perceberam que o sol nasce sempre, independente de suas prosas. A partir de então, nem este milagre lhe foi mais concedido.

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