RISCO NATUREZA
Dias atrás escrevi sobre o risco produzido pela natureza, onde as variações climáticas muitas vezes se apresentam como uma forma de difícil administração. Os períodos de estiagem, dependendo do solo, ainda podem ser controladas por sistemas corretos de irrigação. Já as inundações são bem mais difíceis.PREVISÕES COMPLICADAS
Como a maioria dos agricultores gaúchos desdenharam as previsões do tempo e mostraram pouca capacidade para enfrentar a estiagem, apesar das informações fornecidas pelos meteorologistas americanos, imaginem o que vão fazer com as inundações, como já prevêem os australianos para a América do Sul.A LEI DAS PROBABILIDADES
Pois é bem isto que pode acontecer. Caso se confirmem as previsões do Instituto Australiano de Meteorologia, como informa o leitor atento Ewandro Puggina, estamos fritos, ou melhor, molhados. Eis o informe: - Fenômenos tipo El Nino podem provocar seca na Austrália e inundações na América do Sul, com probabilidade entre 30% e 50% de ocorrência. Ou seja, o risco é o dobro do que seria de esperar para esta época do ano -. Embora ninguém queira que isto aconteça, o mais importante é observar a lei das probabilidades.AO CONTRÁRIO
Todos os brasileiros certamente ainda lembram da frase do então ministro Ricupero, quando disse: - O bom a gente fatura. Já o ruim não se comenta -. Agora, já entrando no clima eleitoral de 2006, corremos o sério risco de fazer o contrário. Pelo que se ouve e lê, o país pode ficar com o mal e deixar pra lá o que está mais certo.VOLTA FMI !
O lado mais correto, o macro-econômico, está sendo constantemente bombardeado pelas oposições e pelos próprios aliados(?) do governo. Como a tradição nos informa, é quase certo que vamos, mais uma vez, ceder ao fracasso. Gente, estamos praticamente prontos para abandonar tudo aquilo que foi conquistado no sentido de obtermos alguma credibilidade junto ao mercado internacional. A continuar assim, o próximo passo será, de novo, pedir ajuda ao FMI.PAÍS COMPLICADO
Enquanto matamos o tímido sucesso, os nossos graves problemas continuam intocáveis, pela condução da micro-economia. Não flui, pois faltam soluções suficientes para que os negócios aconteçam. E, por outro lado sobram medidas assistencialistas que só provocam gargalos e obstáculos intransponíveis.PARA O INFERNO
Como se isto não bastasse, no âmbito do governo só acontecem reuniões festivas com representantes fracassados. As fotos e as declarações de Kirchner, Hugo Chávez e Lula mostram o caminho que estamos metidos. Somos tão ruins quanto qualquer um de seus países. Partimos para uma verdadeira caminhada para o nada, ou para o inferno. Confesso,. inclusive, que já cansei de ouvir falar em Mercosul e com a possibilidade de ver acontecer esta besteira. Esta hipótese, gente, já foi retirada de qualquer sonho de inocentes.NOVOS INSTRUMENTOS
Finalmente, o governo federal descobriu a África. Já se deu conta de que existem mesmo outros instrumentos para tentar combater a inflação. Confesso que tal descoberta, quando feita por governantes brasileiros, passa a ser um grande avanço. Mas, a satisfação fica por aí. Principalmente se entre os instrumentos há o que mostra uma necessidade de redução das despesas públicas. Sim, porque o grande e melhor instrumento para enfrentar a inflação é um sério controle das contas públicas, o que nunca foi aplicado por aqui.LENDAS
Chegamos, portanto, tão somente ao primeiro momento. Não é ainda o diagnóstico. Os governantes só se manifestaram dizendo que há outros instrumentos. Quando a Corte, com todos os seus participantes corporativos permitir, aí sim estaremos salvos. Bem, mas quando isto ocorrer o mundo será bem outro. Papai Noel e o Coelhinho terão deixado de ser coisas lendárias.DISCUTINDO AS PRIVATIZAÇÕES
O mundo todo está questionando as privatizações. É um debate muito interessante, considerando que os mais apaixonados por empresas públicas residem aqui na América Latina. Uma prova de grande atraso, pois, inicialmente, já mostram que nunca testaram a inexistência de empresas mantidas pelo Estado. E também ainda não entenderam que a maioria das estatais só foram vendidas para salvar os serviços que já não estavam sendo prestados aos usuários. Os governos, sem capital e sem capacidade de gerenciamento, mesmo que a custos maiores do que os concorrentes, chegaram ao esgotamento.NADA JUSTIFICA
O que o debate não pode confundir é se privatizar é necessário. Pode-se avaliar, e até condenar, os métodos e as formas eventualmente adotadas. O retorno às mãos do Estado é que não pode ser discutido. Não é pelo fato de que algumas privatizações possam ter sido mal feitas, ou que não resultaram em melhores serviços, que as empresas públicas justifiquem a existência. Gente, nada consegue ser pior para o usuário/contribuinte do que manter uma empresa nas mãos do governo. Até uma privatização mal feita vale, pois uma empresa privada sempre pode mudar de mãos. A pública não.LIQUIDAÇÃO TOTAL
A corrida já começou. Empresários e representantes de governos estaduais, aqueles mais rápidos e muito atentos, passaram a visitar o RS com grande freqüência nos últimos dias. Preocupados em oferecer o máximo de ocupação para seus cidadãos, estão tratando de buscar empresas que o Estado do RS não quer mais. Vejam, não é guerra fiscal, é só aquilo que o RS está colocando no lixo. Trata-se, portanto, de um trabalho ético, correto e muito pelo social. Se o RS não quer mais, a ordem é que outros fiquem com as empresas e projetos.LUZES ACESAS
O primeiro alvo tem sido visitar as empresas exportadoras quem têm mão de obra intensiva, como calçados, frango, suínos e fumo. E a sedução é pela única afirmação: nós restituímos o ICMS em caso de exportação. Pronto. Nada mais. Parece palavra mágica. Quem tem investimentos novos já está fazendo as malas. Quem não tem, está vendo o que pode conseguir de vantagem junto aos seus visitantes. Agora, o meu pedido, que faço ao último a dar o fora: por favor, não apague as luzes. Acesas, todos poderão enxergar melhor o estrago. Viva.SÓ VANTAGENS
Além da vantagem aos exportadores, da restituição do ICMS, aqueles trabalhadores que conseguirem ser incluídos no pacote da transferência também ganham: passarão a ter menos tributação nos combustíveis, telefonia e energia, o que vai representar mais recursos para gastar com outros bens. E para os empresários que ainda não se dedicaram ao mercado externo, uma enorme satisfação: não precisarão antecipar os recolhimentos dos tributos para pagar a folha dos servidores, única preocupação maior do governo do RS. É preciso mais vantagens? Creio que não.AS RAZÕES
Entre tantas razões apontadas pela FIERGS -Federação das Industrias do RS-, para o momento preocupante que o RS está passando, estão: a estiagem, a queda do dólar, a alta dos juros nominais e a restrição do crédito do ICMS aos exportadores. Muito bem. Vamos, então, verificar quem é responsável pelas razões apontadas:1 - ESTIAGEM
Para este fenômeno, a natureza é a responsável. E a sociedade, por não querer compreendê-la. Tanto é verdade que muito pouco se protege de alguma forma contra fenômenos naturais. Lembro bem que, em novembro de 2004, cheguei a escrever sobre as previsões meteorológicas, para o sul do Brasil, divulgadas em Washington, EUA, que mostravam uma seca forte para os meses de janeiro e fevereiro de 2005. Os nossos produtores preferiram apostar numa melhor sorte climática. Resultado: os americanos é que são os culpados, certamente, por fazerem previsões catastróficas para nós. Ou, por ?secar? o Brasil.2 - DÓLAR
A queda do dólar frente ao real tem o mercado como responsável e a sociedade como desconhecedora das forças do mesmo mercado. Acomodadas desde o período Colonial de que o governo é quem deve fazer o hedge de tudo, deixou de compreender o sistema de flutuação da moeda como já percebia a flutuação dos preços das commodities. Por isso jamais deixou de considerar este fator no cálculo dos custos.3 - JUROS
Embora já tenha repetido diversas vezes, volto a afirmar: os responsáveis pelos juros altos foram todos os governantes do século passado e deste. O tamanho da dívida governamental que se reflete no risco-país é hoje o motivo do patamar atingido. Se deixar de ser calibrado, a emissão de moeda e seu custo será maior do que a alta da Selic. Para o setor industrial ( investimentos) e rural (custeio) os juros são extremamente baixos a considerar os créditos para a agricultura e as taxas do BNDES.4 - CRÉDITO DO ICMS
O grande e único responsável por este crime é o Governo do Estado do RS. Os empresários foram apunhalados de forma tão violenta neste item, que os novos investimentos já estão sendo transferidos para outros Estados. Alguns já se tem notícia, como é o caso da Doux. Outros preferem o silêncio para não serem perseguidos. O fato é que perdemos o charme de exportadores e nunca ganhamos o mesmo para vender ao mercado interno. Principalmente pela nossa má posição geográfica.O CASO VARIG
A legislação brasileira não permite que acionistas estrangeiros detenham mais de 20% do capital votante das companhias aéreas. Esta limitação não significa, no entanto, que quem possua este percentual não seja o maior acionista de uma empresa. Basta que os demais, que somam 80% do capital votante, não tenham posição igual ou superior a 20%.CONTRATO DE GESTÃO
Além disso, mais importante do que ser acionista controlador, é ser o gestor da empresa. E isto é possível desde que haja um acordo de acionistas. Eles podem assinar um Contrato de Gestão, definido em Assembléia, que dão os competentes poderes para os gestores. O que os interessados em investir na Varig estão querendo, e com toda a razão, é ter nas mãos o comando, o poder de administração, ou seja, o gerenciamento e a decisão sobre os destinos da empresa. Os credores também querem.FALTA MUITO
Francamente, ainda não consegui entender como foi possível a aprovação da Lei de Responsabilidade Fiscal. O PT, que conseguiu impedir a existência de várias outras leis e reformas importantes para o Brasil, também fez gato e sapato para evitar a aprovação da LRF. Não conseguiu tal proeza, apesar do grande esforço despendido. E agora se penitencia. Isto não basta. É preciso muito mais. A LRF não resolve tudo e falta muito comportamento moral para que as coisas melhorem, mas precisamos, mesmo assim, festejar o 5º aniversário desta ainda incompleta Lei.MEA CULPA INSUFICIENTE
Mesmo que Palocci tenha feito o - mea culpa-, em nome próprio e do partido, o que é sempre elogiável, faltou, entretanto, o mesmo gesto de arrependimento com relação a muitos outros projetos de reformas que acabaram enterrados pela forte negação e enorme mobilização do PT. Se hoje estamos festejando a existência da LRF, que inexplicavelmente consegui ficar fora da fúria e da resistência do PT, outras leis de grande importância não podem ser festejadas. Cabe, para essas, que lhes sejam enviadas flores de aniversário de morte por aborto.OPERANDO A DECISÃO
Avisem ao governador Rigotto, aos políticos em geral, e, inclusive a muitos empresários, de que o preço do dólar frente ao real continua sendo uma resultante da atitude dos exportadores que insistem em se desfazer rapidamente da moeda norte-americana. Convencidos de que há sempre mais espaço para desvalorização, forçam mais a queda pelo tamanho da oferta. Se você fosse governo, e mesmo que quisesse formar mais reservas, crê que deva fazer isto quando a curva de preços da moeda é descendente? Ou espera mais um pouco para melhorar as contas do país? Decida.RECONHECIMENTO
Estamos ainda cheios de impunidade e muito longe de ver muitos crimes serem combatidos. Mas é também inegável que está havendo alguma mudança no cenário. Não há um dia sequer que não se tem notícias sobre apreensão de drogas, mercadorias contrabandeadas e descobertas de corrupção ou desvio de dinheiro público. Felizmente, neste mar de crimes, o trabalho da Policia Federal está aparecendo com muita competência e precisão. Muita coisa ainda precisa ser descoberta e flagrada, mas é importante o reconhecimento e o elogio pelo trabalho demonstrado. Parabéns.REFORMA?
As informações que nos chegam é de que o Congresso deve VOTAR a Reforma Tributária ainda neste mês de maio. Aí é que mora a grande desinformação. Não se trata de uma Reforma Tributária, coisa que precisamos junto com uma Reforma Fiscal. Na realidade estamos diante de uma possível aprovação de uma mudança no ICMS. Não chega a ser uma reforma no tributo, mas uma simplificação que atinge um único imposto e que será mais caro para os brasileiros. Por favor, gente, não aceitem facilmente a palavra - reforma - desta forma.INSTITUTO FEDERALISTA - 1
O IF Brasil Instituto Federalista, com sede em São Paulo, acaba de lançar seu novo site - www.if.org.br - inaugurando uma nova etapa dentro de seus objetivos. A instituição pretende ampliar a difusão cultural sobre o federalismo pleno das autonomias estaduais, nos campos tributário, judiciário, legislativo e administrativo, como única forma de resolver os cada vez mais graves problemas do País.INSTITUTO FEDERALISTA - 2
\"Sublata causa, tollitur efectus\" - suprimida a causa, eliminam-se os efeitos - é o lema da instituição, cuja proposta é reconstruir e replanejar o País, através de IFs estaduais e municipais, considerando um ambiente de descentralização plena dos poderes, hoje encastelados em Brasilia. Os IFs estaduais e municipais operarão como franquias, porém com plena autonomia para replanejarem suas localidades de acordo com as próprias potencialidades e características, com gente que conhece a sua própria realidade. É um projeto e tanto!SÓ FAZ BEM
Participar dos - Fóruns da Liberdade - pode ser definido como uma experiência fantástica de viver, pelo menos por um dia, respirando e entendendo o respeito pelas liberdades individuais. O difícil, depois de cada um dos eventos, é não entender como isto ainda não foi compreendido como a coisa mais sensata que possa haver para o ser humano e para todas as instituições. Afinal, como se explica tanta resistência a tudo aquilo que não faz mal algum, mas só faz bem e traz muita felicidade? Por quê, meu Deus do Céu?ALEGRIA E SATISFAÇÃO
O desfilar de apresentadores e debatedores nos diversos painéis, com suas experiências e proposições, apresentados, ontem, no XVIII Fórum da Liberdade, foi um prato cheio de emoções e compreensões de um assunto que precisa ser melhor enfrentado: O trabalho. O trabalho, certamente, já deixou de ser um peso ou sacrifício para quem exerce qualquer tarefa. Passou a ser algo que traz muita alegria e satisfação. E não está mais tão atrelado ao emprego ou salário, mas às atividades econômicas e sociais como um todo.SHOW DO DIA
Se houve o Show da Noite, na abertura do evento, tendo o argentino Ricardo Murphy como estrela, tivemos, ontem, o Show do Dia, com Oded Grajew e Olavo de Carvalho. Oded, depois de confirmar a sua participação, e tornado conhecedor da importância do evento, medrou na hora de debater com Olavo de Carvalho. Preferiu fazer a sua apresentação sobre o Fórum Social Mundial e, na hora do debate, simplesmente fugiu. Usou o velho estratagema de dizer que tinha um compromisso. Justamente na hora do debate. Incrível coincidência, não?DESELEGANTE
Além de deselegante, pois conhecia o programa, deve ter sido bem recomendado a não enfrentar o seu debatedor. Que, por sinal, lamentou a retirada de Grajew e emendou: não faz diferença ele ficar ou não, pois trata-se de alguém impenetrável. Foi um Show. De conhecimento de Olavo e de deselegância de Oded Grajew.CAIXA POTENTE
O potente caixa do Tesouro do Estado do RS deve estar pronto para contribuir de forma decisiva para controlar o preço do dólar. Como as cotações da moeda norte americana estão derretendo diante dos magníficos saldos que diariamente vem sendo mostrados pela balança comercial brasileira, só com muito dinheiro disponível é possível segurar a cotação. Vejam: é incomparável a pressão de venda dos dólares dos exportadores sobre as inversões de capital estrangeiro atrás de juros altos. Portanto, não acreditem mais nas bobagens que muitos dizem sobre especulações financeiras no Brasil.INTERVENTOR ?
Pelas insistentes declarações do governador Rigotto, que vive lamentando a flutuação cambial, a forte valorização do real, e que exige soluções urgentes do Ministério da Fazenda, penso que deverá dispor do caixa gaúcho para ajudar. Ou não conhece o rombo do nosso caixa e do caixa da União, ou está equivocado e ainda por cima adora intervenção governamental. Que tal?PASSAGEIROS NA MÃO
Com o fim dos vôos compartilhados, entre as empresas Varig e TAM, os passageiros do RS, que já haviam se tornado fiéis e fãs incondicionais da TAM, saíram perdendo. E perdendo feio, pois a maioria dos vôos, assim como os melhores horários acabaram mesmo ficando com a Varig. O lamentável é que o escritório regional da TAM no RS, que trabalhou arduamente para conquistar seus clientes, não tem muito que fazer. O certo é que, ao final das contas, todos acabaram ficando na mão. Ainda não conheço as razões, mas certamente o RS não parece constar nas prioridades de vôos da empresa. Quando, e se entenderem que devam mudar de opinião, a conquista poderá ser mais difícil. Os passageiros, com certeza, não vão esquecer do abandono.SEMENTES QUE PODEM DAR FRUTOS
A noite de ontem, por ocasião da abertura do XVIII Fórum da Liberdade, esteve repleta de mensagens e provocações que, obviamente foram feitas para, quem sabe, virem a se tornar em sementes que podem ou não dar frutos. O objetivo é que venham a promover novas atitudes de governo e da sociedade sobre o nosso futuro, que se antevê muito complicado. Ainda mais quando se fala de trabalho no Brasil. Urge uma necessária qualificação do capital humano, cujo custo hoje é fantástico e se mostra incapaz de promover solução no curto e médio prazo.CAMPANHAS ELEITORAIS
Mesmo que o tema principal devesse despertar mais interesse por parte dos palestrantes, o momento se transformou em oportunidade para que os políticos convidados usassem o espaço para suas campanhas eleitorais. E, neste caso, o discurso de Germano Rigotto já mostrou o que teríamos logo após. O governador escorregou mais uma vez quando resolveu culpar o cambio pelo mau resultado da economia no seu governo. A platéia poderia ter ficado sem a explicação, principalmente num ambiente onde a liberdade cambial é muito enaltecida.CESAR MAIA, O PRÉ-CANDIDATO
A seguir tivemos a apresentação/discurso de César Maia. Que não foi outra coisa senão se colocar como pré-candidato a Presidência da República. Para tanto passou a utilizar de todas as formas para combater o governo Lula, pouco dizendo o que deve ser feito para que o trabalho possa vir a ser menos oneroso para quem contrata. E mais remunerado para quem é contratado. Para ganhar mais adeptos de sua candidatura usou a taxa de juros e cambio para tentar convencer. Nota 7.NO PARQUE DOS DINOSSAUROS
Já o discurso de Roberto Freire, também na abertura do Fórum da Liberdade foi um grande fiasco. Coisa, gente, totalmente retirada das catacumbas. Depois de se dizer curado da doença do socialismo e do comunismo da qual foi portador por mais de dois terços de sua vida, voltou a ter uma recaída. O sinal mais claro de que o mal ainda lhe afeta é que ficou repetindo estar curado.ENTERRADO
Esta foi a impressão deixada ao proferir a sua palestra ontem. Referiu-se ao neoliberalismo no Brasil como uma tentativa fracassada de governo, quando nunca tivemos este tal sistema por aqui. Foi, talvez, uma mera vontade. Mas, que nunca se realizou. Foi lamentável e o publico percebeu que Freire está enterrado com o caixão aberto.O SHOW DA NOITE
A Argentina, com certeza, anda muito por baixo no cenário econômico, pelas trapalhadas de seu presidente Kirchner que anda cheio de ciúmes do Brasil. Mas, acabou sendo um argentino quem deu o show da noite da abertura do Fórum da Liberdade. Ricardo Murphy, que já foi consultor do FMI e do BID, foi o único que preferiu ficar restrito ao tema do Trabalho. Discorreu enfaticamente sobre a necessidade da melhor qualificação do capital humano e do aumento da poupança para que haja mais trabalho e mais empregabilidade no país.O REBATE DE MURPHY
Murphy rebateu, com muita inteligência, as colocações feitas pelo dinossauro Freire. Claramente informou que o plano de governo argentino foi à breca não por ter sido neoliberal, mas porque o governo vizinho resolveu aumentar significativamente os gastos. Aliás, a mesma coisa que aconteceu no Brasil.