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27 jun 2005

RETORNANDO AO AMBIENTE POLUÍDO


GRANDES MANIFESTAÇÕES

Fazendo a viagem de retorno ao Brasil sinto à distância o cheiro desagradável da lama e outras misturas que vem sendo expostas e publicadas. Percebo, igualmente, que muita gente passou a se manifestar com força escrevendo e falando sobre as descobertas dos atos de corrupção pública. Isto mostra: 1- a enorme indignação existente com os crimes cometidos; 2- uma maior irritação com os governantes pelas suas ridículas declarações em que se consideram como vítimas da situação.

MAIS DEFEITOS

Com o que já é sabido as coisas estão pra lá de evidentes. Quanto mais querem se distanciar do nojo, mais se envolvem na sujeira e mostram mais defeitos, como a grande incapacidade para governar e a falta de seriedade. De idiotas, podem estar certos, não têm coisa alguma, gente. Neste terreno não há e tampouco vai haver espaço para tontos e ingênuos. E esta de ficar dizendo que estamos na era das descobertas mostra que os atos que estão ficando transparentes aconteceram muito recentemente. No governo petista.

FORA LULA!

Quando os petistas governaram o Estado do RS e a capital Porto Alegre, o esporte preferido de vários integrantes do partido era ficarem me perseguindo. E isto que as minhas críticas se restringiam a mostrar a total incapacidade petista de governar. Agora o PT mostra mais: incompetência geral e corrupção magistral consentida. Um horror. E ainda falam em golpe. Sim nós é que fomos golpeados. Gente assim só derrubando imediatamente. Fora Lula.

FLÓRIDA

A decisão tomada na semana passada pelo governador da Flórida, de aumentar o orçamento para gastos em infra-estrutura no Estado é digna de registro. A Flórida é, indiscutivelmente, o estado que mais cresce nos EUA e a previsão é de que nos próximos 17 anos mais de 5 milhões de novas residências deverão ser construídas. E não pode faltar água, estradas e os demais serviços para atender tal demanda.

PARA SE ESPELHAR

Considerando que uma pesquisa também recente deu conta de que os americanos estão dando preferência incrível para passarem suas férias de verão na Flórida, a coisa está ficando assustadora. E para que nada falte, muitos investimentos já estão desde já sendo feitos. Tanto na costa leste quanto na costa oeste. Precisamos urgentemente de governantes assim. Já.

ENCONTRO COM A MÍDIA

Uma modelo francesa encanta as redações entregando convite misterioso para um charmoso encontro com a mídia no dia 11 de julho. O evento envolve a região de Provence, no sul da França - considerada uma das mais charmosas do mundo ? e Porto Alegre. O famoso chef francês Claude Troisgros , estará participando do encontro preparando um cardápio provençal, com toques brasileiros. REGIÃO DE PROVENCE

LIVRO

O convite não tem assinatura e a confirmação de presença é para e-mail francês. Os jornalistas receberam o livro - Um bom ano -, de Peter Mayle. Um romance sobre a região de Provence , que será filme do diretor inglês Ridley Scott - acompanhado de um sache de ervas da região. A embalagem entregue aos jornalistas veio diretamente de Provence. A modelo francesa, da agência Elite, Sandrine Langlade mora em Aix-en-Provence, capital de Provence. É estudante do Instituto de Ciências Políticas, opção diplomacia, na França.

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24 jun 2005

UMA PALAVRA MUITO GASTA


RESPONSABILIDADE

Nunca se usou tanto, nestes últimos tempos, a palavra - responsabilidade ?. A cada dia cresce mais ainda o uso dela pelos brasileiros. E sempre através de uma forma muito envolvente, como se todos nós fossemos culpados de alguma coisa. Por isso, talvez, a palavra está sempre acompanhada de algum tipo, que pode ser: a responsabilidade social, a fiscal, a eleitoral, a civil, a empresarial, a ambiental, etc, etc...

COMPULSÓRIA

Gente, chega a ser fantástica a forma compulsória que ela já adquiriu. Promovendo, inclusive, uma confusão propositada, já que não se sabe ao certo se estamos tratando de uma situação, afirmação, solicitação ou conselho. O fato é que parece sempre funcionar como uma exigência para que só os outros tenham a tal de responsabilidade, não que todos tenham.

RESPONSABILIDADE INDIVIDUAL

Diante de tanta safadeza que está sendo denunciada, o que todos estamos precisamos, no entanto, é de um verdadeiro choque de responsabilidade individual. Isto bastaria para que todos mostrassem o quanto ela precisa ser preservada. Aí, o resultado coletivo seria tão forte, que até dispensaria todas as formas com que vêm sendo apregoadas. Vejam, por exemplo, a falta de responsabilidade existente pela exigência que alguns fazem em ganhar dinheiro às custas dos demais seres humanos.

FALTA O PROCEDIMENTO

Alguns exemplos: as ONGs não param de pipocar. Falam muito, mas, com grande oportunismo, vivem exclusivamente da responsabilidade social; os governos, que deveriam ter além da responsabilidade fiscal, também a responsabilidade tributária; os servidores públicos precisam da responsabilidade para impedir seus ganhos tão maiores de quem lhes paga; os eleitores deveriam ter uma mínima responsabilidade ao votar, pois deveriam procurar eleger somente quem tivesse sólidos conhecimentos gerenciais. Afinal, para poder gerir os recursos da sociedade é preciso conhecimento e responsabilidade. Isto sim é a real responsabilidade, coisa que não se colhe usando a palavra, mas com o procedimento.

INDEXAÇÃO DOS SALÁRIOS

Infelizmente, os sindicatos pressionam para que os salários das categorias que representam sejam corrigidos por índices inflacionários. Chamam isto de reposição. Se houvesse um mínimo de responsabilidade entre as partes envolvidas, este assunto só poderia ser resolvido pelo mercado ou pelo crescimento econômico.

NEGOCIAÇÃO

Pelo mercado, tomando por base o número de pessoas interessadas e o volume da demanda, pela mão de obra ofertada. E pelo crescimento econômico, identificado pelo PIB setorial, para reajuste dos então empregados. E de forma flexível para que houvesse compensação quando a economia é recessiva. Isto é coisa de pessoas e países inteligentes. Tudo está identificado com a negociação, não com a legislação.

PARA EMPREGADOS

A falta desta consciência, aliada aos custos fantásticos das contribuições sociais, explica, de forma muito transparente, o número de trabalhadores informais no Brasil. É por isto que só existe sindicato de trabalhadores empregados, quando a força maior seria dos não empregados, que certamente preferem viver na informalidade para ganhar mais e custar menos para quem os contrata.

O MERCOSUL NO FOCO DA INTERNACIONALIZAÇÃO DA REGIÃO DO VÊNETO

Este é o tema do seminário que acontece no dia 27 de junho, na sede da FIERGS. É organizado pela Fiergs, através da Veneto House juntamente com a Câmara de Comércio Italiana do Rio Grande do Sul. Informações pelo fone: (51) 3347- 8675 site: www.cinrs.org.br e e-mail: venetohouse@fiergs.org.br

FESTIVAL DO FOLCLORE

Nova Petrópolis, Jardim da Serra Gaúcha, está nos últimos preparativos para a 33ª edição do Festival do Folclore, nos finais de semana de 09 a 25 de julho. A festa terá diversas atrações como corais, bandinhas, danças folclóricas alemãs, grupo de tradição gauchesca e grupos de teatro de amadores.

IEE

Segunda-feira, dia 27, toma posse a nova diretoria, gestão 2005/2006, do IEE - Instituto de Estudos Empresariais. Lars Knorr passa a presidência para Leandro Gostisa.

!MIRABOLANTE MIRÓ

Dia 28, terça, das 19h ás 21h, lançamento do livro !Mirabolante Miró no Santander Cultural com a presença dos autores Fábio Magalhães e Leonel Kaz.

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23 jun 2005

OS VENCEDORES E OS DERROTADOS


GUERRA DO VIETNÃ

Embora muita gente ainda entenda que os americanos foram derrotados na Guerra do Vietnã, a realidade se mostra bem diferente. O número de baixas americanas foi de aproximadamente 65 mil homens. Os vietnamitas tiveram perdas de mais de 3 milhões de pessoas. Nesta simples comparação já se tem idéia de quem teria ganho a batalha. A segunda questão é saber qual o regime que saiu vencedor. Com a retirada das tropas americanas, os grandes perdedores mesmo foram os vietnamitas do sul, que foram dominados pelo comunismo vietcong. E como o Vietnã passou a ser um só país, e comunista, na realidade perderam todos os vietnamitas. Todos.

VISITA

Agora, muitos anos depois, o primeiro ministro Phan Van Khai, visitou nesta semana os EUA, e foi recebido por George W. Bush, apesar das normais e democráticas manifestações de americanos contrariados. O encontro, promovido pelo US -Asean Business Councill, em Washington, DC, nesta terça-feira, foi mais uma prova do que a guerra foi mesmo vencida pelo capitalismo.

RECUPERANDO O ATRASO

Esta é a pura verdade, pois os atuais dirigentes do Vietnã perceberam o atraso a que submeteram o país e querem ganhar tempo. Tudo poderia ter sido evitado se houvesse alguma inteligência por parte e Pol Poth: as preciosas vidas não teriam sido perdidas e a economia teria avançado. Enfim, como agora é tocar para frente, é isto que Phan Khaii está querendo e fazendo. No seu discurso consciente ele foi aplaudido de pé pelos participantes do encontro.

A LIÇÃO

Nós, ocupantes da América Latina ainda não entendemos esta lição. Ao invés de fazermos imediatamente o que fazem os arrependidos e convertidos, como é o caso do Vietnã, preferimos o contrário. Por isto estamos nos aproximando da Venezuela, de Chávez, e de Cuba, de Fidel Castro. Que tal a nossa escolha?

VISITAS IMPORTANTES

De malas prontas estou finalizando estas observações feitas aqui nos EUA. Com tantas voltas dadas, não posso deixar de me referir quais os lugares mais visitados hoje por turistas de todo o mundo que vem a NY. E até pelos seus próprios moradores. Os musicais da Broadway, o Central Park, o local do destruído World Trade Center, e, naturalmente, a loja da Nike. Existem muitos outros lugares, mas os mais freqüentados atualmente são estes. Espero que a loja Florense também passe a ser muito freqüentada pelos nova-iorquinos, pois nós já fazemos isto aí no Brasil.

NIKE

Como se sabe, a Nike é uma marca. A empresa não produz, só autoriza certos fabricantes a produzirem aquilo que seus designers criam e aprovam. Os tênis, preferidos por dez em cada dez pesquisados, são todos, indistintamente, produzidos no oriente, assim como as camisetas, bolas, relógios, óculos, etc. Esta é uma prova de que a qualidade da mão de obra oriental, aliada à tecnologia aplicada, é extremamente relevante.

MADE IN CHINA

Uma coisa que me chamou a atenção foi o número de brasileiros que circulam e compram na Nike. Até pude notar alguns que se dizem identificados como nacionalistas, mas que nesta hora não deixam de aproveitar os preços melhores oferecidos aqui. Quando o bolso fala mais alto, as concessões são de fato enormes. Até para produtos - made in China -. Fantástico, não?

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22 jun 2005

A IMPORTÂNCIA DO MERCADO IMOBILIÁRIO NO EUA


CONSTRUÇÃO CIVIL

Um dos índices sempre bastante aguardado, mensalmente, aqui nos EUA, é o que mede o desempenho do mercado imobiliário, da construção civil residencial. A razão: quanto maior o aquecimento do mercado imobiliário, mais este calor se espalha pela cadeia toda. Ou seja, com todos os produtos e serviços que estarão dentro e fora dos imóveis.

SEM RESTRIÇÃO

Bem diferente do que acontece no Brasil, aqui, ao adquirir um imóvel, o americano dispõe de um prazo para pagamento de 30 anos. E o valor do financiamento não é restrito só ao imóvel em si, mas a tudo aquilo que vai fazer parte da casa ou apartamento. Tudo, tapetes, móveis, cozinhas, banheiros, iluminação, etc. O cliente, se desejar, simplesmente compra o imóvel, com certeza, pronto para morar mesmo. A única coisa que vai precisar levar é a própria roupa. E paga todo o conteúdo no mesmo prazo de 30 anos.

TODOS NA MESMA DIREÇÃO

Desta forma, como se vê, os mais diversos setores econômicos estarão sendo mais estimulados quanto maior for o índice de confiança e desempenho da construção civil. O setor financeiro, por sua vez, também participa interessadamente no processo. Principalmente pela certeza de que as leis e o judiciário americano respeitam os contratos. Por serem absolutamente claros e eficientes nesta questão, não oferecem qualquer risco para cada participante da cadeia produtiva.

DESOCUPAÇÃO IMEDIATA

Portanto, tudo é simples e estimulante. Quem não paga o empréstimo é imediatamente levado a desocupar o imóvel. Não há aquela interpretação equivocada e ridícula do ? social ? que nós inventamos aí. Social, para os americanos, é não prejudicar a sociedade. É ser correto com todos. É dar a oportunidade algum outro que, além de precisar daquele imóvel, queira pagar o contrato.

O VERDADEIRO SOCIAL

Corretamente, nada justifica ficar dando oportunidade para inadimplentes. Estes só interrompem a cadeia, o processo. Desde os fornecedores dos mais diversos produtos e serviços ao financiador, que tem nos fundos de pensão a maior fonte dos recursos. Tudo aquilo que é e que representa o legitimo social, diga-se de passagem.

BOOM IMOBILIÁRIO

Uma pesquisa feita pelo Census Bereau aponta que o número de casas construídas para vender cresceu extraordinariamente neste ano. É o maior índice desde 1973, o que prova estar existindo um boom imobiliário nos EUA. Os construtores estão muito otimistas, muito embora nestes momentos a cautela já começa a ser discutida.

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21 jun 2005

REALIDADE AMERICANA


NOTÍCIAS

Se for preciso depender de algum jornal impresso ou eletrônico para obter noticias do Brasil, esqueça. Felizmente, com a força da internet tudo é fácil, possível e eficiente. Mesmo assim os brasileiros que vivem aqui acabam se distanciando e se desinteressando por muita coisa. Política e esporte acabam sendo o que mais desperta alguma curiosidade. Ao menos uma coisa fica bem clara: enquanto os brasileiros vêm sendo ensinados diariamente a ter ódio dos americanos, mais eles ignoram a nossa existência. Ou seja, eles não perdem este tempo.

PERGUNTA E RESPOSTA

Para alguns empresários fui um pouco mais além e perguntei se os EUA temem o Brasil, principalmente por ser um dos paises que poderiam estar na moda dos investimentos. Aresposta foi rápida: quem deve temer o Brasil são os próprios brasileiros. O Brasil, pela forma com que atua o seu governo, não vai fazer mal algum a qualquer lugar deste mundo, pois dedica todo o tempo para fazer mal ao seu povo. Com tanta falta de liberdade e um custo tão elevado para produzir e consumir, o nosso modelo mais cria problemas enquanto subtrai soluções.

EXPORTAR O MODELO

Os exemplos desta triste realidade estão estampados nos preços dos nossos calçados nas lojas dos EUA. Um tênis feito no Brasil é bem mais barato aqui do que no Brasil. Tudo graças à carga tributária imposta aí. Isto explica os preços dos veículos, eletroeletrônicos e tudo o mais.Como ter um mercado comum com tanta disparidade? Quem sabe queremos exportar o nosso modelo tributário para nivelar o mercado? Só falta isso.

PREFERÊNCIA

Para quem vive aqui há mais tempo afirma que a mão de obra brasileira é muito boa e tem a preferência dos americanos. São, geralmente, corretas e responsáveis, o que não pode ser dito dos demais latinos que estão por aqui.

SEGURANÇA

É tudo aquilo que nós já sabíamos. Não há descuido. Se há alguma dúvida o melhor é averiguar. Isto acontece no trânsito, nas ruas, nas lojas e nos aeroportos. Mas, tudo com respeito e cortesia como consta nos veículos da NYPD. A revista nos aeroportos, apesar de completa não é agressiva. Todos entendem a necessidade de investigar para não haver tantas surpresas.

EDUCAÇÃO

Nos aeroportos e nos aviões todos lêem. Desde crianças a adultos. Isto é a certeza de que são preparados para o dia a dia.

PETRÓLEO

A alta vertiginosa dos preços do petróleo, quase batendo nos US$ 60 o barril, ontem, tem várias explicações. Os americanos estão voltando a crescer com força e com isto o consumo do óleo é enorme. Se antes o problema era o inverno muito rigoroso, agora o problema é o aquecimento dos negócios. Nos espaços econômicos dos jornais e das TVs a pergunta é uma só: onde vão parar os preços do petróleo? A resposta dos entendidos nunca convence, pois ninguém sabe até onde a alta é suportável e os compradores concordam. Viva o mercado.

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20 jun 2005

ESTÁ TUDO DOMINADO


INVASÃO ORIENTAL

Os orientais, notadamente os chineses e coreanos, literalmente invadiram o ocidente. Aqui nos EUA eles estão por toda à parte, tanto representados por seres humanos como, e principalmente, por suas mercadorias. A conclusão é que eles mesmos vêm aqui para consumir o que produziram no oriente, ou fazer - in loco - aquilo que todos os viventes consomem no dia a dia. Se a fama anterior dos chineses era por venderam quinquilharias, esta realidade mudou bastante. Hoje os produtos de grife, de ótima qualidade também são produzidas na China e arredores.

ALTA COMPETITIVIDADE

E não há mais qualquer restrição. Eles estão hoje em todas as atividades e em todos os setores da economia. Disputam tudo e com preços sempre mais vantajosos pelo seu alto grau de competitividade. Na mão de oba, nos impostos e no custo China. Esse, aliás, é o diferencial significativo. Sem o custo Judiciário, que para nós é muitíssimo elevado, e sem o custo trabalhista, onde o nosso é indecente, pois além de caro não traduz em beneficio, nem para o empregado.

TUDO OCUPADO

A antiga e romântica, Litle Italy, já não existe mais. O território nova-iorquino, antes destinado aos restaurantes e lojas italianas já foi ocupado pelos orientais, cujospersonagens se misturam. São chineses, coreanos, indianos, etc, convivendo com seus negócios sempre crescentes. Até quem combate a pirataria, provavelmente não deixa de comprar alguma coisa por lá. É possível, inclusive, encontrar o mesmo produto que é vendido nos magazines. Aliás, a pirataria já tem nova definição hoje. É aquilo que é feito com o mesmo design e o mesmo material, com rótulo, embalagem e tudo o mais, sem passar pelo dono da grife. Efalsificação é aquilo que tem o mesmo design, mas é produzido com materiais de qualidade inferior. São, portanto, mais baratos ainda.

BLOCOS

Enquanto se discute a formação de blocos econômicos a exemplo da União Européia, osasiáticos fazem parte sem consulta ou permissão. E dificilmente deixarão de continuar avender freneticamente para o mundo todo. Ninguém acredita que algum tipo de certificaçãovenha a dificultar a entrada de produtos orientais. Até porque o consumidor nunca vaipermitir. E aqui o consumidor manda mesmo.

BRASIL

Os produtos brasileiros que conseguem ser mais notados estão mais nas lojas de calçados. Como insistimos em vender commodities, a marca dos produtos brasileiros nunca fica muito visível no universo de produtos expostos à venda. Uma prova de quem agrega a mão de obra da produção, da embalagem e da distribuição é quem detém e promove a marca do produto.

ALCA

Conversando com alguns empresários daqui, sobre a ALCA e as dificuldades para unir o Brasil e os EUA, uma coisa fica bem clara: sem o Brasil a ALCA é capenga. Mas todos já estão convencidos de que, independente das continuadas negociações que precisam acontecer para afinar os pontos de interesse de cada país, a ideologia e a aversão do governo brasileiro dificultam um possível acordo.

APROVEITANDO O TEMPO

Fico mais uns poucos dias por aqui e aproveito para conversar com quem mora e vive aqui e como vai a segurança, educação e a saúde dos americanos. Mas não descuido de saber um pouco sobre o sentimento dos empresários com relação ao Brasil e o resto do mundo. Continuo amanhã com o que pude observar durante as conversas. Até.

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