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23 mai 2007

TODOS SÃO INOCENTES


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NENHUM ADMITE SER SAFADO
A Operação Navalha não sai das manchetes diárias de todos os jornais do país. Isto porque o volume de informações, que a todo o momento é liberado pela Polícia Federal, não pára. São gravações e mais gravações de conversas telefônicas que, embora confirmem claramente a participação de inúmeros políticos safados, todos os suspeitos (?) insistem que são inocentes.
POLÍCIA INCOMPETENTE?
A impressão que resta é que a Polícia Federal se equivocou totalmente ou é muito incompetente, pois só conseguiu prender quem não é corrupto ou ladrão. Até agora a única coisa que não se viu foi algum político que tenha admitido que roubou mesmo. E que vai devolver o produto do roubo.
CULPA NO CARTÓRIO
O que é fantástico é que desta vez já se observa uma grande dificuldade para a instalação de uma CPI. Tudo porque o número de parlamentares que pode acabar envolvido em falcatruas é enorme. Quase todos, como se sabe, têm alguma culpa no cartório, por valores ou presentes recebidos. A coisa está preta.
SEM PUNIÇÃO
Pela forma como foi conduzida e terminada a CPI do Mensalão, já imagino que as punições não vão acontecer como deveriam. O envolvimento e o interesse de participantes de vários níveis de governo admite a idéia clara de que haverá muita acobertação. Tomara que, ao final de tudo, a Polícia Federal não acabe prejudicada e desmoralizada por ter deflagrado a operação.
DÁ-LHE MARCÃO
O Presidente do Tribunal de Justiça do RS, Marco Antônio Barbosa, em palestra proferida ontem, no Instituto dos Advogados do RS, foi brilhante. O lamentável é que o Desembargador não falou como Presidente do Tribunal, mas como Marcão, pessoa física. Assim, o que ele disse não acabará em coisa alguma de positivo. Isto é o que lamento.
SÍNTESE DA PALESTRA
Uma síntese do que Marcão disse: Defende a pena de morte não só para crimes contra a vida, mas àqueles que atingem a população com os golpes dados no erário público. Também é contrário ao Foro Privilegiado, pois isto é uma forma de não punir ninguém. Quanto aos direitos humanos: ninguém se preocupa com os humanos direitos. Beleza, não? Só falta alguém falar assim como autoridade. Que tal, Desembargador?
TOLERÂNCIA ZERO
Tudo aquilo que nós já sabemos que deu certo nos EUA, através do programa Tolerância Zero, o Brasil se nega a adotar. Marcão enfatizou: Em NY a criminalidade caiu 78% e o programa começou com pequenas vitórias contra os pequenos ilícitos. Porque não se faz isto aqui? Dá-lhe, Marcão. Parabéns, embora só tenha agradado por dizer aquilo que nunca será feito.
COLETIVA
O presidente do Sistema Farsul , Carlos Sperotto, concede entrevista coletiva sobre os 80 anos da Federação, nesta quinta feira, dia 24/05, na Casa Rural, na Avenida Borges de Medeiros 541/ 2º andar, às 11 horas. Às 10 horas, no mesmo local, acontece a inauguração da Biblioteca Paulo Annes Gonçalves.
SINPLAST
No dia 29 de maio, o Sindicato das Indústrias de Material Plástico no Estado do RS (Sinplast) promove, na FIERGS, a 2ª Reunião-Almoço 2007 da entidade. O evento contará com a palestra do Secretário de Estado do Desenvolvimento e Assuntos Internacionais, Nelson Proença. Tema: A inserção da cadeia petroquímica-plástico no programa de desenvolvimento econômico do governo do estado no período 2007-2010. As inscrições são gratuitas para os associados e podem ser feitas pelo telefone (51) 3364-4503 ou através do e-mail sinplast@sinplast.org.br.
CRESCE RS
Através do Cresce RS (Programa de Crescimento Incentivado), que prevê a possibilidade de redução de alíquotas para setores da economia gaúcha condicionada à ampliação da arrecadação, o Governo do RS resolveu, finalmente, usar a cabeça. Depois de começar o mandato querendo aumentar impostos, Yeda está mudando de atitude e está tratando de reduzir alíquotas de tributos, coisa que já deveria ter feito naquela ocasião. Hoje, no RS, a tributação básica de ICMS é de 17%, com possibilidade de ser reduzida para 12%. Porém, a legislação estadual não permite índices intermediários, tendo pouca flexibilidade. Com o Cresce RS, a alíquota de um determinado setor poderá cair para 15%, por exemplo, desde que essa redução seja comprovadamente compensada pela melhoria da arrecadação e não prejudique a cadeia produtiva. Fatores que contribuiriam para esse desempenho poderiam ser, por exemplo, o aumento das vendas decorrentes da redução de alíquota, a formalização de atividades e a redução de índices de evasão fiscal.
PARCEIROS VOLUNTÁRIOS
A Parceiros Voluntários vai reconhecer no dia 28 de maio, às 20h, no teatro do Sesi, nove iniciativas sociais de cidades gaúchas. Um dos principais critérios para a escolha foram iniciativas articuladas em rede, que estejam em andamento pelo menos há um ano e que tenham potencial para disseminação e multiplicação.