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05 jan 2005

OS EDITORIAIS DOS JORNAIS FORAM CONTAMINADOS


CABEÇAS CONFUSAS

É bastante compreensível que todos queiram defender seus Estados e suas cidades. Faz parte do jogo exigir que a União contribua bem mais para que as coisas aconteçam localmente. Só que é imprescindível que todos entendam que vivemos no Brasil e que as contas do país precisam ser pagas pelos brasileiros.

A UNIÃO FICOU COM A CONTA

Quando os Estados se livraram das suas pesadas dívidas, contraídas ao longo de muitos anos pelas suas criminosas administrações, a União assumiu os títulos de todos os Estados da federação e passou a receber em prestações mensais. Esta conta representa, hoje, mais de R$ 400 bilhões. Isto que as taxas aplicadas são bem mais baixas do que os Estados pagavam, ou melhor, só rolavam com os credores.

EXIGÊNCIA É IMPOSTO

Para suportar e fazer frente a este colossal montante assumido, a União começou um processo de aumento de impostos e contribuições. E a cada gesto ou pedido de socorro dos Estados, mais impostos são cobrados e mais contribuições são exigidas. Portanto, quando se vê, ouve ou lê certos governadores pedirem mais recursos da União, podem ter certeza de que novos impostos serão exigidos caso se confirme alguma ajuda.

COMPENSAÇÃO É IMPOSTO

Esta estúpida desoneração das exportações é uma delas. Até editoriais de jornais estão cometendo o mesmo equívoco de entender como justas as compensações. Burrice e desconhecimento. Ou vontade de pagar mais impostos federais. Por favor, acreditem: compensação concedida pela União é saída de dinheiro dos cofres do Tesouro Nacional. Que, por sua vez, é obtido por impostos e contribuições. Quando um governador pede ajuda, o que está pedindo é tão somente mais impostos para os contribuintes.

PEDINDO MAIS

E a cada vez que é exposto o quanto a União concentra recursos, e que os mesmos deveriam ser melhor repartidos entre Estados e Municípios, é admitir que devemos manter e aumentar a pesada carga tributária. Se fossem minimamente competentes, justos e honestos, os governadores e a sociedade deveriam pedir que houvesse uma diminuição da carga dos impostos federais para que a proporção anterior fosse mantida. E não querer ficar com os impostos arrecadados. O que não se pode pretender ou querer é defender governos promovendo mais ataques aos contribuintes.

MEGA LIQUIDAÇÃO

Os gaúchos precisaram que comerciantes paulistas e de outros estados viessem para cá para ensinar como se faz liquidação e se enfrenta concorrência. Esta liquidação que será promovida pelo Magazine Luiza, no dia 8 de janeiro, das 5 às 11h da manhã é uma legítima operação de guerra. Se não fosse pela presença de gente assim aqui no RS, nunca saberíamos como participar. Parabéns.

FORNERIA

Estive, ontem, 4, na abertura da mais nova casa do grupo Dado Bier. Foi um coquetel à imprensa, mas hoje é a abertura para os clientes. Um sucesso a Forneria Dado Bier. E a prova de que há espaço para novos investimentos, desde que sejam feitos com competência. Aliás, o empresário Eduardo Bier Correa já está voltando a conversar com a Prefeitura de Porto Alegre para tentar reativar o projeto do Cais do Porto. Quem sabe, com a nova administração pública, as coisas ficam mais fáceis para os investimentos. Parabéns pela iniciativa, Dado.

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04 jan 2005

A MELHOR SAÍDA PARA RIGOTTO


REINANDO NO INFERNO

Confesso que nunca vi alguém ser tão criticado e escorraçado como o nosso governador Rigotto, depois de ter feito o que fez. Aliás, tudo fruto de sua enorme fraqueza, despreparo e falta de palavra. Agora vai reinar no inferno e deixará de ser considerado pelas coisas boas que pudesse ter feito. O estrago provocado no sentimento de todos os gaúchos (salvo na cabeça de sua equipe e de 27 deputados) pelo aumento do ICMS foi de tal monta que não admite comparações e ressalvas. Gente, foi um desastre monumental.

A ÚNICA SAÍDA

A pergunta que resta: há ainda alguma forma de reconciliação do governador com uma sociedade tão magoada? Sim, existe uma, embora a desconfiança sempre estará por perto. A única saída que Rigotto dispõe, e que ainda pode promover, é simplesmente deixar de usar a demoníaca autorização recebida pelos fracassados e incompetentes deputados.

RECUPERAR A FACE

Ou seja, até abril de 2005 há tempo para um arrependimento do mal que fez. Basta não aumentar as alíquotas do ICMS sobre telefonia, combustíveis e energia. Mas, se quiser recuperar a face totalmente e voltar a ter credibilidade, além de não usar o direito de aumentar, deveria usar da boa vontade de baixar o ICMS, que já é extremamente elevado para os serviços atingidos. A decisão é sua, governador. O senhor tem estômago para tanto?

O IMPOSTOR E O AMANTE DE IMPOSTOS

Segundo os dicionários brasileiros, impostor é aquele que tem impostura. É um embusteiro, um hipócrita, aquele que usa o artifício para enganar. Impostura é tal qual um trapo que se prende ao anzol para atrair peixes. Qualquer semelhança com aqueles que nos levam a votar nos seus projetos e propostas e depois de eleitos mudam os planos, o que significa? Serão eles só amantes de impostos?

OS FALIDOS

A estimativa da CNM - Confederação Nacional dos Municípios - é de que a metade dos municípios no Brasil estão falidos. Ora, isto foi cantado em prosa e verso desde que começaram a pipocar as emancipações. E mais uma vez a burrice e o despreparo do povo brasileiro ficou estampado. Ao invés de procurarem melhorar as administrações públicas entenderam que deveriam aumentar o número de municípios. Junto com eles vieram novas contas, com as Câmaras, as delegacias, o Ministério Público, o Judiciário e os funcionários de todos os órgãos criados.

AUMENTO DE GASTOS

A partir daí os gastos aumentaram astronomicamente e as receitas nem tanto, pois tudo tem limite. Muita gente simplesmente deixou de pagar impostos. Outros nunca pagaram e ainda trataram de aumentar suas atividades informais evitando contribuir para desperdícios absurdos. Ou seja, os inteligentes foram os que optaram pela informalidade. Os espertos ficaram com o que ainda entra nos cofres públicos. E os trouxas continuam pagando para sartisfazer somente aos espertos, nunca para receberem os benefícios prometidos pela legislação.

FALTA DE CAPACIDADE

O curioso nisto tudo é que a Lei de Falências só serve para empresas. Mas foi aprovado por funcionários públicos. Porque não estenderam as prerrogativas da lei para os prefeitos? Antes de reclamar que a União fica com o bolo maior da arrecadação tributária está mais do que na hora de fazer administrações corretas. Chega de por a culpa de tudo nos outros. Ou alguém defende que os prefeitos são capazes? Sai dessa.

COMPENSAÇÃO NEFASTA

A compensação pelo refresco concedido pelo governo no Imposto de Renda das Pessoas Físicas teve um preço pouco divulgado. Por medida provisória, Lula resolveu a questão: a perda de arrecadação pela revisão da tabela foi compensada pelo aumento o Imposto de Renda das empresas prestadoras de serviços que recolhem pelo regime de Lucro Presumido, onde o cálculo do lucro presumido passou de 32% do faturamento bruto para 40%, ou seja, um aumento de 25% no valor do imposto. Maravilha.

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03 jan 2005

ANO NOVO, ATITUDES ANTIGAS


SAÚDE E DINHEIRO

Desde o início da nossa civilização, a cada ano novo que entra é natural e automático o desejo, entre amigos e familiares, de que o novo período seja feliz e cheio de realizações. E todos pedem e desejam, em primeiro lugar, que sejam brindados com muita saúde. Dinheiro vem imediatamente após, e para tanto a cor amarela nas roupas já identifica esta vontade e expectativa.

VIRADA FESTIVA

Nesta virada de ano, a impressão que tive, no litoral norte do RS, é de que os festejos foram mais acentuados, sugerindo que os resultados alcançados em 2004 foram muito bons, e que a repetição, com mais alguma coisa em cima, aconteça novamente. Concordo em gênero, número e grau. E desejo que todos recebam o seu quinhão de suas pretensões.

PT PRÓ-MERCADO

Aliás, tomando por base a entrevista concedida pelo ministro Palocci no final de 2004, creio que poderemos ter, em 2005, um ano ainda bom ou cheio de esperanças. Para começar, e por incrível que pareça, o Brasil está completamente de cabeça para baixo. Estamos presenciando, com muita surpresa, uma grande inversão de posições na condução da nossa economia. O PT passou a ser pró-mercado enquanto que os demais partidos se mostram cada vez mais pró-estado, ou estatizantes. Incrível. Isto ninguém esperava e muito menos tão rapidamente. Observem:

O PT E OS DEMAIS PARTIDOS

1- As PPP já poderiam ter acontecido em outros governos, mas só o foram no governo Lula; 2- A Lei de Falências, depois de ficar um século dentro do Congresso, idem; 3- O risco-país, depois que o próprio PT colocou nas alturas, pelas mãos do próprio PT caiu ao menor nível da história; 4- O PT também foi mais sensível e reduziu o IR sobre aplicações financeiras e investimentos, cujas taxas menores já estão em vigor; 5- Com o PT, o BC está cada vez mais independente; 6- Para confirmar tal independência, o cambio está só flutuando, a inflação está monitorada como nunca e os juros atendem às vontades técnicas do COPOM e suas necessidades macroeconômicas. Chega, não?

A ENTREVISTA DE PALOCCI

Quando ouvi e li a entrevista concedida pelo ministro Palocci, no final de 2004, percebi que os outros políticos (de todos os partidos) preferiram o atraso, e o PT de Lula o avanço. Entre tantas coisas inteligentes, não me esqueço de duas coisas absolutamente lógicas ditas por Palocci: impostos devem significar benefícios à sociedade, nunca prejuízos. Entendeu, Sr. Rigotto? E outra: o tempo de repasse da Lei Kandir já passou. Os governadores não fazem o que devem e não querem uma solução definitiva. Têm medo de promover mudanças no ICMS, que deve ser cobrado no destino.

COMPENSAÇÕES

Assim como alguns governadores mais afobados e grandemente equivocados querem e exigem compensação pelas exonerações das exportações, os empresários e entidades gaúchas, bastante contrariados e onerados com o aumento do ICMS promovido pelo governador Rigotto, deveriam usar o mesmo expediente da compensação para corrigir o aumento do tributo. Explico: os eleitos para o Executivo e ao Legislativo nunca descuidam de pedir contribuições para suas campanhas eleitorais. Agora, depois de eleitos resolveram cuspir no prato que comeram, quando decidiram pelo aumento do ICMS. Creio e sugiro que, na próxima eleição, o recurso sempre fornecido aos candidatos seja usado para pagar o tributo. Não é esta é escola do governador e de seus seguidores? É, pois, hora de aprender a fazer compensações. Que tal?

VONTADE DE SOFRER

Pensando bem, a cada dia fica mais evidente que a sociedade gaúcha adora pagar mais imposto. Primeiro, porque nunca se convence daquilo que o Estado deve fazer. Segundo, que está plenamente convencida de que o Estado deve ser empresário. Gente, já foram apresentados todos os tipos de cálculos e projeções que provam o quanto custam as empresas públicas e a máquina estatal. Está mais do que claro e límpido, e ninguém mais contesta, de que o custo dos monstrengos públicos é infinitamente maior do que o lucro que os mesmo apresentam ou que até poderiam apresentar.

ADORAÇÃO POR IMPOSTOS

Pois, ainda assim, preferem pagar pelo prejuízo ao invés de se desfazer dos demônios. Pode? É incrível, mas qualquer pesquisa identifica que a maioria dos gaúchos adora estatais. As respostas mostram que vivem se lamentando e até se mostram revoltados por algumas empresas terem sido vendidas, o que demonstra que gostam de pepinos. Você acha isto incrível? Pois é, mas é a mais pura verdade. Uma cultura inexplicável de querer sofrer sem parar. Gente, privatizar ou se desfazer de fábricas de rombos é palavra proibida por aqui. Vão gostar de impostos assim lá no inferno.

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29 dez 2004

SORRIA, VOCÊ JÁ FOI ASSALTADO


LUTO FECHADO

Além de estarmos de luto fechado estamos muito decepcionados. Confesso que nunca acreditei que a maioria dos deputados ainda pudesse nos salvar de uma medonha elevação de tributos. O que confirma, mais uma vez, tudo aquilo que quase todos já sabiam e imaginavam: o que o povo quer, infelizmente o parlamento não quer mesmo. Assim foi, mais uma vez, o que vimos ontem. Mais imposto e, por conseguinte, mais gastança do setor público.

QUEM GANHOU?

Alguém saiu ganhando com isto? Sim, os servidores. Nem houve tempo para esfriar os cadáveres dos contribuintes. Ainda agonizantes foram todos implacavelmente tungados. E quase tudo aquilo que lhes foi tirado estupidamente passou para os bolsos dos funcionários públicos. O ganho deles, gente, simplesmente significa a redução do nosso ganho. Pois é.

DECLARAÇÕES ESTÚPIDAS

Pior do que a aprovação do projeto louco e destemperado foram as declarações daqueles que defendem o aumento. Eis algumas delas: o governador Rigotto chegou a afirmar que já não conta mais com os remédios que os governantes anteriores dispunham, como inflação e caixa único. Fantástico. Confundiu remédio com veneno. Por isso resolveu nos envenenar mais ainda com o seu projeto nefasto.

FICA NA LEMBRANÇA

Já o deputado Frederico Antunes (PP), por exemplo, fazendo questão de mostrar seu péssimo conhecimento de administração, disse que só defendeu a viabilidade governamental. Que coisa... Gente assim e outros mais, que disseram coisas injustificáveis e votaram a favor do projeto, nem precisamos anotar seus nomes para as próximas eleições. Basta a lembrança do que fizeram ontem, no fatídico 28 de dezembro de 2004.

O PAPEL DAS ENTIDADES

Depois dos prejuízos confirmados para a sociedade é sempre muito difícil enaltecer algum fato que tenha contribuído para tentar evitar a desgraça. De qualquer forma, o papel exercido pelas entidades empresariais lideradas pela Fiergs, Fecomércio, Federasul, Farsul, Fed. CDL, etc., foi importante. Tentaram heroicamente e de todas as formas demover as cabeças atrofiadas de alguns deputados, o que não foi se confirmou.

PÊSAMES

O interessante é que muitos deles procuram os empresários para obter recursos para suas campanhas, se dizendo parceiros das mesmas vontades. Mentirosos, vão agora fazer parte da galeria de fotos que esclarece suas posições diante de propostas que desgraçam a sociedade. Junto com as congratulações pela tentativa de nos salvar, envio às entidades todas os meus sinceros sentimentos pela derrota.

FELIZ 2005?

Vai ser difícil manter o ânimo para o ano de 2005, depois de tanta desgraça e irresponsabilidade promovida pelo Governo e a maioria Legislativo do RS. Até parece que as desgraças mais fortes ficam mesmo reservadas para o final de cada ano. E, neste 2004, depois de muito festejo pelos resultados que há muito tempo vínhamos obtendo, culminamos com a única coisa que jamais deveria acontecer: aumento da carga tributária. Eu fiz o que pude e fui derrotado. Lamento. Volto no próximo ano tentando outras coisas. Para quem ainda acredita, um Feliz 2005. Até.

CENTRO DE SOLUÇÕES

A Claro e a Nokia lançaram ontem, 28, o mais moderno centro de tecnologia empresarial de telecomunicações do Brasil. Chama-se Centro de Soluções Claro Empresas e vai funcionar no segundo piso da loja Claro da 24 de outubro, em Porto Alegre. O objetivo é oferecer aos usuários corporativos a possibilidade de experimentar tudo o que a tecnologia móvel pode oferecer em termos de serviços. Hoje são mais de 13 soluções, como automação de força de vendas, telemetria, alarme via celular, interligação de filiais via celular, rastreamento de veículos, etc.. Depois do aumento do ICMS na telefonia, mais gerenciamento é exigido.

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28 dez 2004

A NATUREZA E OS GOVERNANTES


A FORÇA DA NATUREZA

Esta semana está sendo muito esclarecedora sobre o que representa a grande força da natureza. Percebe-se que, em algum momento os excessos sempre são punidos por aquilo que erradamente chamamos de tragédias da humanidade. As formas destas maldições ou epidemias já registram casos que arrasaram multidões em diversas ocasiões. E o que está acontecendo agora prova que nada mais é do que a defesa exercida pela natureza.

O TSUNAMI GAÚCHO

Mas, assim como houve o Tsunami no último final de semana na Ásia, nós estamos vivendo também no Brasil um outro Tsunami. Só que este não vem da natureza, mas da vontade dos governantes que promovem aumentos de tributos. O efeito, no entanto, é devastador. É uma onda brutal que tem como objetivo aniquilar a economia como um todo.

A NATUREZA DOS GOVERNANTES

E tem gente que, atordoada com a potência do fenômeno, ainda reclama da taxa de juros, que nada mais é do que uma grande conseqüência do estrago que, de novo, não vem da natureza. Faz parte exclusivamente da natureza de quem chega aos governos.

ESTADO PARA 100 ANOS

Corro o risco de tempo ao fazer comentários e dar opiniões que ainda possam produzir algum efeito antes da votação do hediondo projeto de aumento do ICMS, proposto pelo governo gaúcho. Mesmo assim entendo sempre como necessário insistir que a elevação de tributos não coaduna com a lógica de pensar o Estado para 100 anos. Esta lamentável providência mostra o quanto os governantes querem resolver somente o tempo de seus mandatos.

O RESPONSÁVEL

Observem: a prova de que o governo do Estado está querendo só viabilizar o RS até 2006 é o próprio aumento (maluco, antipático e revoltante) do ICMS. Se o caos nas finanças públicas existe, e isto está cristalino e perfeitamente comprovado, não é por culpa do governador. Mas, com certeza, a falta de um enfrentamento adequado e corajoso é que acabará por incluí-lo como grande responsável pelo agravamento do caos.

RADICALISMO

Quando a inviabilidade bate à porta, fruto de falta de providências que poderiam evitá-la, aí uma revolução se impõe. Não precisa ser armada nem ter sangue. Bastam atitudes administrativas e gerenciais, com as devidas mudanças constitucionais, e as coisas já começam a mudar para melhor. Ou seja, para enfrentar crises financeiras, o radicalismo se impõe. E é definido pelo corte e pelo não pagamento de despesas que as receitas não mais contemplam.

A HORA É AGORA

Gente, a hora é agora. Ou, de novo, vamos viver o mesmo drama daqui a dois anos, quando outro governo será eleito.

PROCESSOR ALFAMÍDIA

Entrando 2005 com parcerias fortes, ministrando treinamentos em sua sede, na Unisinos e na Federasul, e com um diferencial em termos de qualidade, perfil e abrangência de seus cursos, a Processor Alfamídia buscará atender de forma cada vez mais completa seus dois focos principais de atuação: o mercado corporativo, carente por treinamentos de qualidade em TI, e o profissional de Tecnologia, que busca uma formação mais especializada.

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27 dez 2004

O ATESTADO DE GRANDE INCOMPETÊNCIA


FALTA DE CAPACIDADE

Uma semana antes do Governo do Estado apresentar o seu projeto maluco e perverso de aumento de impostos, houve a aprovação do Orçamento do Estado do RS, na Assembléia Legislativa. Isto mostra o grau de incompetência dos deputados. Incrível, gente, mas acontece que passou batido na imprensa o certificado de incapacidade dos deputados que votaram pela aprovação do orçamento. Um crime cometido contra os contribuintes. Acompanhem o raciocínio:

ELABORANDO O ORÇAMENTO

Ao preparar uma peça orçamentária, as receitas são previstas tomando por base o desempenho da economia. Certo ou errado, o fato é que geralmente até se usa o resultado obtido no ano anterior. E, junto com alguns ajustes feitos de acordo com as projeções esperadas, obtém-se, então, um valor estimado de entradas de recursos nos cofres públicos.

ACACIANO

A partir daí as despesas são elencadas. E, caso sobre algum recurso (o que tem sido nulo) vai para investimento. Nada mais acaciano e lógico. Em qualquer escola ou curso básico, todos aprendem que os valores indicados na soma das receitas devem fechar em igualdade com a soma dos valores atribuidos às despesas. Mas quando se trata de governantes e políticos, o aprendizado é outro.

FALTA DE SERIEDADE

Pois é, deveria ser assim, mas os deputados se enrolaram mostrando baixa capacidade de gerenciamento. Ou por outro lado, a mais pura incompetência, quem sabe? O fato é que deixaram de observar e levar em conta o rombo que o governo carrega e que só foi discutido na semana seguinte, cujo montante já chega a mais de R$ 1 bilhão. E, para enfrentá-lo, o governo está apresentando o projeto para resolver o rombo. Porque, então, aprovaram o orçamento se sabiam do furo? Aí é demais. Não são sérios.

OS REMENDOS

Como foram insuficientes os argumentos usados para convencer os deputados, que pouco conhecem de aritmética, a aprovar o seu projeto maluco, o Governo do RS está propondo fazer algumas modificações ridículas. Está admitindo rever o tamanho do aumento das alíquotas do ICMS, substituindo por aumentos menores. Ou seja, pensa que sendo menor o cravo nos contribuintes é o suficiente. Estão se convencendo de que vamos ficar satisfeitos e concordes. Sai dessa.

E-MAIL DE UM CONTRARIADO

Entre tantas manifestações contrárias ao aumento de impostos, aí vai uma delas, que recebí por e-mail:" Que dureza. O Sr. Rigotto está demonstrando ser muito mais inápto de que nos parecia. Hoje, logo pela manhã, liguei para meu contador e mandei ele parar o processo de abertura de uma empresa, que o idiota aqui pretendia abrir. Imagine, o imbecil aqui queria produzir, gerar empregos e renda. Estúpido mesmo. O bom negócio, ou é ser funcionário público ou informal. Como não tenho estômago para ser funcionário público, vou engrossar as fileiras dos informais. Com o que deveria pagar em impostos, vou investir em qualidade de vida. Viva os Rigottos da vida. Gente dura de engolir. Os petistas devem estar morrendo de rir. Vão à forra, e nesta eu estou com eles, infelizmente. O melhor é no Mampituba e no Rio Pelotas, colocar umas barreiras com o aviso : Fechado para reformas. Proibido entrar e investir. Durma-se com este barulho. Fica aqui meu desabafo, e minha intransigente luta contra a mediocridade e falta de visão destes politiquinhos mixurucas que temos que aturar. E olhe que somos tidos como os cidadãos mais politizados do pais, imagine só se não fossemos? Luzi Garcia ( Ex-empresário, mesmo antes de ter sido )"

CAPITALISMO VIBRANTE - 1

A iniciativa dos dirigentes e empregados dos Shopping Centers de São Paulo, de funcionar durante toda a noite, de 23 para 24 de dezembro, foi fantástica. Todos saíram mais do que felizes. Saíram realizados e com a certeza de que basta entender e atender os desejos dos consumidores. A soma das pessoas que passaram pelos grandes templos do consumo chegou a um milhão neste Natal. E em nenhum momento da madrugada houve diminuição de público. Loucura total.

CAPITALISMO VIBRANTE - 2

Sabem o que significa isto? A resposta clara e vívida: capitalismo. Ninguém foi obrigado a coisa alguma. Os empresários se arriscaram, os empregados se prontificaram e os consumidores responderam comprando de tudo. Faltou, ao final, até sacolas para embrulhar as compras. Isto não acontece em países comunistas e centralizados, onde jamais se permite que alguém trabalhe quando quer. Viva o capitalismo e viva o exemplo dos paulistas.

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