CASH IS KING
Como tudo passa, inevitavelmente, pelo CAIXA, isto explica as razões pelas quais todas as atividades dependem da ECONOMIA. Esta lógica conhecida como -CASH IS KING- expõe, com todas as letras, que todos os empreendimentos, que iniciam com a -IDEIA-, se obrigam a reunir RECURSOS -HUMANOS, FINANCEIRO, INSUMOS E TECNOLOGIA- para que possam produzir e/ou fazer circular os bens e serviços que pretendem ofertar no mercado.
EQUIPE DE TRANSIÇÃO
Pois, com base neste simples raciocínio, por tudo que já li e ouvi, tanto do presidente eleito quanto do que é fornecido pela enlouquecida equipe de TRANSIÇÃO, não tenho a menor dúvida de que VEM AÍ, MAIS UMA VEZ, O BRASIL QUE NÃO DEU CERTO. Aliás, como bem aponta o economista Pedro Jobim, as pessoas envolvidas - as mesmas que patrocinaram a maior recessão jamais registrada na economia brasileira - estão falando que vão repetir todo o receituário que a provocou. Sendo assim, por que deveríamos esperar resultados distintos?
ECONOMIA PETISTA
Jobim, corretamente, vai mais além: - A direção da ECONOMIA sob o jugo do PT é clara, e vai no sentido oposto daquele apontado pela PSICOGRAFIA E PELO CINISMO de alguns economistas ditos liberais. Com MAIS GASTOS serão necessários MAIS IMPOSTOS. Esta combinação, por si, gerará mais INFLAÇÃO e estará associada a um nível de JUROS MAIS ELEVADO, o que induzirá MENOS CRESCIMENTO. O voluntarismo com os bancos públicos e a DESCAPITALIZAÇÃO DAS DEMAIS ESTATAIS têm o potencial adicional de DESORGANIZAR A ECONOMIA e induzir uma crise de confiança, o que pode levar a uma RECESSÃO. Além disso, dentro de alguns trimestres, quando a substituição do atual comando do Banco Central, prevista para janeiro de 2025, entrar no horizonte, também a MOEDA pode vir a perder sua sustentação.
CENÁRIO ADVERSO
Os condicionantes locais para a economia apontam, desta forma, para um cenário muito adverso, que pode eventualmente ser suavizado caso os preços de commodities permaneçam elevados em 2023. A situação do Brasil, no entanto, é extremamente preocupante, por motivos que vão muito além da economia. O processo eleitoral que vivemos esteve repleto de vícios, que alimentam questionamentos quanto à legitimidade do governo eleito. As ilegalidades cometidas pelas cortes superiores nos últimos meses incluem , mas não se limitam a censura prévia e prisão de deputados (atuais e eleitos) ligados ao atual presidente; perseguição de empresários apoiadores do atual presidente; proibição de divulgação de fatos verdadeiros a respeito do presidente eleito, e a censura a veículos de mídia, entre outras arbitrariedades.
RECESSÃO
Esta violência produziu enormes feridas no TECIDO SOCIAL que seguem abertas, e tendem não apenas a não cicatrizarem, mas, sim, a se aprofundarem, na medida em que o ESTADO DE DIREITO e o devido PROCESSO LEGAL sigma sem perspectiva para seu reestabelecimento. A CHEGADA DA RECESSÃO é um fator potencialmente capaz de disparar um tensionamento ainda maior da sociedade, e a amplificação das manifestações, que seguem muito intensas desde o fim do segundo turno.
Estes elementos de anomalia política acrescentam uma dose adicional de incerteza ao cenário econômico, numa dimensão que não foi comum nas últimas décadas. O BRASIL, ENVELHECIDO E ENDIVIDADO, parece ingressar num CURSO POTENCIALMENTE CATASTRÓFICO. Os contornos do país que pode emergir do outro lado desse longo e sinistro túnel tendem a ser bem piores do que as simples planilhas de evolução de dívida são capazes de capturar, mesmo nos cenários mais pessimistas.
ESPAÇO PENSAR +
No ESPAÇO PENSAR+ de hoje: DÉFICIT ESTRUTURAL DO BRASIL, por Darcy Francisco Carvalho dos Santos. Confira aqui: https://www.pontocritico.com/espaco-pensar