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29 mai 2014

VAMOS FALAR DE REFORMAS?


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PUBLICIDADE AGRESSIVA
Tem chamado muito a atenção a agressiva publicidade, de forte conteúdo promocional, que estão sendo veiculadas em todos os meios de comunicação neste momento, por conta de lojas de eletrodomésticos, concessionárias de veículos e construtoras de imóveis residenciais, notadamente, com o propósito de atrair consumidores.
BEM OU MAL
É mais do que óbvio que o motivo maior, para que inúmeros comerciantes estejam oferecendo tantas vantagens, se dê pelo evidente retraimento do consumo, como bem ou mal informam os números e projeções dos mais diversos institutos de pesquisa.
MERCADO
Tanto a indústria quanto o comércio, como se presume, devem estar sempre atentos a tudo que o mercado está informando. Vale dizer, portanto, que o mercado é quem explica as razões para que em determinados momentos as vendas fluam normalmente em outros elas se retraem.
SINAL DE ALERTA
Pois, tomando por base o que informa a recente Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) encomendada pela CNC- Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, o mercado recebeu um sinal de alerta preocupante: o endividamento das famílias voltou a aumentar em maio.
DOBRAR O PROBLEMA
Este sinal significa que o simples fato de alguém querer seduzir um outro alguém para o consumo nada mais é do que dobrar o tamanho do problema:1- assumir o custo de fabricação e/ou comercialização do produto que foi entregue ao consumidor; e, 2- não receber o produto da venda lá adiante, na data de vencimento da fatura.
RECADO
Pelo que informa o estudo divulgado ontem, o endividamento das famílias brasileiras mostra uma evolução dos indicadores de inadimplência nos próximos meses. A economista da CNC, Marianne Hanson, com preocupação, deu o seu recado: - Quanto maior o comprometimento das famílias com dívidas, maior o risco de inadimplência, principalmente em um cenário como o atual, em que a renda não está crescendo tanto. Que tal?
REFORMAS URGENTES
Para não aumentar a desconfiança que precisa ser escancarada, e/ou tentar tranquilizar o mercado, há quem vá gritar aos quatro ventos de que não estamos diante de uma BOLHA. Ora, o fato de querer se esconder de uma perspectiva altamente provável de ocorrência tem nome: irresponsabilidade. Quando a situação mostra uma cara feia, como esta que estamos vendo, é hora de REFORMAS. Sem elas a situação só tende a piorar.