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27 ago 2014

OUTRO QUE SAIU DO ARMÁRIO


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OUTRO CONVENCIDO TARDIO
Outro empresário do tipo - CONVENCIDO TARDIO-, que também resolveu sair do armário, como fez Abílio Diniz (sobre o qual teci comentários no editorial de ontem), é Benjamin Steinbruch, que além de presidente da CSN e primeiro-vice-presidente da Fiesp, é também apoiador de primeira hora do governo Lula/Dilma Neocomunista Petista.
PUXA-SACO-MOR
Pois, depois de ocupar por vários anos a cômoda posição de -puxa-saco-mor- do governos Lula/Dilma, diante do atual notório e indiscutível fracasso da atividade industrial brasileira, nesta semana (somente agora, portanto) o empresário se rendeu, de corpo e alma, à realidade dos fatos.
COLOCANDO PARA FORA
Tal qual Diniz (não sei se combinaram), Steinbruch também resolveu colocar para fora a sua indignação e revolta com os destinos da nossa economia. Como ele próprio escreveu -
BIDU
Em artigo que escreveu para a Folha de São Paulo, Steinbruch, agindo de forma pra lá de ridícula e melancólica, como se estivesse diante de um fato novo, expôs um aspecto da economia que lhe incomoda profundamente neste momento de reta final na corrida eleitoral: se disse convencido de que a produção industrial não para de cair. E que o Brasil caminha como um cordeiro para a recessão. (bidu, não?)
CAINDO DO CÉU
Como se tivesse caído do céu, sem saber coisa alguma do que se passa no nosso pobre país, o petista presidente da CSN se revelou impressionado com o que está ocorrendo na indústria de São Paulo. Dados da Fiesp, conta ele, mostram que foram demitidos no Estado 15,5 mil empregados no setor no mês de julho. Em 2012 e 2013, os dados acumulados indicam o fechamento de 88 mil vagas de trabalho. Considerada a estimativa de 100 mil perdas para 2014, teremos um volume impressionante de 188 mil empregos perdidos em três anos.Que coisa, não Benjamin? Assim o senhor nos deixa muito preocupados...
DOENÇA GRAVE
Em termos de oferta de trabalho, continua o ET industrial, é como se duas empresas do tamanho da Petrobrás tivessem fechado as portas.
 Agora o sintoma de que a doença do primeiro vice-presidente da Fiesp é preocupante: ele crê que ações emergenciais podem ser tomadas independentemente de eleições. A primeira, pasmem, seria a redução imediata dos juros, que permanecem em 11% ao ano e representam forte desestímulo aos investimentos produtivos. Pode?
RECESSÃO
Lamentavelmente, gente assim, notoriamente os petistas, acaba misturando CAUSA COM CONSEQUÊNCIA. Os juros estão altos porque o país não tem projeto econômico adequando. A -Matriz Econômica- adotada pelo PT, partido do coração de Steinbruch, está alinhada com a Matriz Bolivariana. Como o governo só se preocupou, e continua se preocupando, com o consumo, deixando a oferta ao -deus dará-, o crescimento do PIB só poderia ser pífio. A recessão, portanto, é fruto das besteiras que o senhor mesmo apoiou.