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25 abr 2014

O BRASIL IMAGINÁRIO E O REAL


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FATOS E NOTÍCIAS
Para os petistas e seus desesperados seguidores, pelas mensagens que recebo diariamente dos amantes de Lula, Dilma, Mantega & Cia, o Brasil vai de vento em popa. Já para quem tem mediana capacidade para ler e entender textos, a situação é bem diferente.Vejam, por exemplo, as notícias que os jornais e revistas do país, independente de ideologia de suas redações, estamparam ao longo desta semana e tirem suas próprias conclusões:
CONSTRUÇÃO
1- O Índice de Confiança da CONSTRUÇÃO, medido pela FGV, registra piora do ambiente de negócios do setor no trimestre encerrado em abril de 2014, ao cair 5,9%, em relação ao mesmo período do ano anterior. É a maior queda desde abril de 2013, quando o indicador cedeu 6,6%.Tomando-se o mês de abril separadamente, a piora foi mais significativa: queda de 10,7% sobre abril do ano passado, após recuo de 5,6% em março. É o pior resultado desde outubro de 2011 (-12,1%). (Valor)
TRANSAÇÕES CORRENTES
2- O Brasil registrou em março déficit de US$ 6,248 bilhões em suas transações correntes com outros países, conta que já acumula saldo negativo de US$ 25,186 bilhões desde o início do ano, informou nesta sexta-feira o Banco Central (BC).Para o ano, a previsão é de conta negativa em US$ 80 bilhões.(Valor)
INDÚSTRIA
3- O Índice de Confiança do EMPRESARIADO INDUSTRIAL (ICEI) recuou para 49,2 pontos em abril, O MENOR NÍVEL EM CINCO ANOS. Segundo dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o índice registrou queda de 3,3 pontos na comparação com março e queda de 6,2 pontos ante igual período do ano anterior. A falta de confiança desestimula o investimento e sinaliza que a indústria permanecerá com dificuldades para reencontrar o caminho de uma recuperação sustentada, informou a CNI.A pesquisa do ICEI foi realizada entre 1º e 10 de abril com 2.346 empresas de todo o país, das quais 889 são de pequeno porte, 901 médias e 556 grandes. O índice varia de 0 a 100 pontos, e valores acima de 50 indicam que a confiança supera a desconfiança. (Veja)
AMÉRICA LATINA
4- A economia da América Latina deve continuar em marcha lenta em 2014, em meio a problemas de infraestrutura, e riscos para as taxas de crescimento serem ainda piores persistem, alerta o Fundo Monetário Internacional (FMI) em um relatório divulgado ontem, 24, em Lima, no Peru, chamado -Perspectiva Econômica Regional para o Hemisfério Ocidental-.Os países da região devem ter velocidades bem diferentes de crescimento. A Venezuela deve encolher 0,5% este ano. Já a Argentina deve crescer 0,5%. O México, depois de crescer apenas 1,1% no ano passado, deve se recuperar e crescer 3% em 2014.A América Latina como um todo deve crescer 2,5% em 2014, abaixo dos 2,7% do ano passado. A região deve ficar abaixo da média dos países emergentes, de 4,9%, e dos desenvolvidos, de 3,6%.(Exame)
MARCHA LENTA
5- O Brasil deve continuar com a economia em marcha lenta e a inflação elevada em 2014, apesar da forte alta de juros promovida pelo Banco Central, destaca o relatório do FMI.Excluindo a Argentina e Venezuela, apenas países pequenos da região - Santa Lúcia, Jamaica, Granada, Antígua e Barbuda, Dominica, Barbados e El Salvador - devem ter expansão menor que a economia brasileira este ano, segundo o relatório do Fundo.(Exame)
PIB CADA VEZ MENOR
Diante da piora nas expectativas e da previsão de crescimento da economia cada vez menor, setores dinâmicos da economia dão como perdido o ano de 2014. Incapazes de vislumbrar de onde virá o aquecimento da atividade econômica e com a alta disseminada no nível dos estoques, empresários industriais reveem para baixo suas estimativas, que vão de queda até uma leve alta na produção. Enquanto a Confederação Nacional da Indústria (CNI) prevê avanço de 1,5% na indústria da transformação, a Fiesp passou a projetar queda de 0,8% na produção nacional este ano, sem boas perspectivas para 2015. A previsão anterior da Fiesp era de crescimento de 1%.