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08 jul 2016

META OU ORGIA FISCAL?


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ESCLARECIMENTO

Antes de tudo, na tentativa de ser melhor entendido,  deixo bem claro que só o fato do Brasil estar livre de Dilma Neocomunista da presidência do país já é algo extremamente importante para que a nossa cambaleante economia pare de piorar.

 


NÃO TEM FIM

Esta enorme e fantástica satisfação, no entanto, por mais que deva ser festejada, e está sendo, não é capaz de me transformar num brasileiro muito confiante. Aliás, não é necessário ter grande discernimento para perceber o estrago que a dupla Lula/Dilma Petistas produziu na nossa economia. Mais: somando os rombos contabilizados  com os projetados para os próximos anos, nos leva a imaginar que o desastre não tem fim.


MISTURA

Confesso que esta relação conflituosa, que representa a mistura de uma  incontida alegria pelo afastamento de Dilma com uma enorme tristeza pelos fantásticos gastos públicos que o governo Temer está promovendo, tem me deixado  bastante preocupado e, por consequência, descrente.


ORGIA

Nunca me iludi de que seria extremamente elevado o custo para colocar a casa -Brasil- nas mínimas condições para voltar a respirar sem aparelhos. Entretanto, o que me traz indignação é o fato de estarmos pagando muito mais do que o razoável permite. Ao estabelecer um TETO PARA OS GASTOS PÚBLICOS, o governo Temer proporciona uma boa dose de ORGIA FISCAL.  


PRIVILÉGIOS GARANTIDOS

Pelo que se sabe, o DÉFICIT PRIMÁRIO de R$ 170,5 bilhões,  definidos para 2016,  contemplou gastos que não podem mais ser revogados, os quais garantem ainda mais privilégios para quem sempre gozou de altíssimos privilégios. Já pelo lado da contenção de despesas, tudo não passa de promessas e vontades, que, se forem mesmo para valer, certamente vão encontrar muitas dificuldades para se efetivarem.


INCERTO E DUVIDOSO

Como se não bastasse o número horripilante do Orçamento para 2016, ontem o governo Temer anunciou, para 2017, mais um espetacular DÉFICIT, que atinge R$ 139 bilhões. Detalhe: este valor só será alcançado caso se realizem as coisas boas que o governo diz que pretende fazer e acontecer. O que, aqui entre nós e o mundo, é pra lá de incerto e duvidoso.  


DEZ MEDIDAS

Pois, para completar o meu estado de desânimo, o Projeto de Lei de Iniciativa Popular, que trata das DEZ MEDIDAS CONTRA A CORRUPÇÃO, que muito me esforcei para coletar assinaturas na beira da praia, no último verão, simplesmente saiu da pauta. Ou seja, aquilo que o povo exige, através de 2,5 milhões de assinaturas, o nosso Legislativo não dá a mínima. Enquanto isso, para aumentar os salários do Judiciário e do MP, tudo acontece com muita pressa. Pode?