SÁBADO 15/11
Ao longo dos últimos dias entraram dezenas de mensagens, vindas de todos os cantos do país, contendo informações e pedidos para que todos aqueles que se sentem indignados com os rumos de nosso país, que não deixem de sair às ruas, neste sábado, 15 de novembro, data em que o país comemora (?) a Proclamação da República, para protestar contra o péssimo governo Dilma-petista.
1º GOLPE MILITAR
Antes de tudo, porém, é preciso esclarecer que, independente da data escolhida para ir às ruas e protestar, a Proclamação da República foi o primeiro Golpe Militar que o país sofreu desde o ano de 1500, quando foi descoberto (ou invadido) pelos portugueses.
Vale dizer que a Proclamação da República, que derrubou o Regime da Monarquia, foi urdida, exclusivamente, dentro dos quartéis. Não contou, portanto, com o apoio popular, que resultou surpreso com a decisão dos militares.
INTERVENÇÃO MILITAR
O curioso é que a grande maioria dos brasileiros só lembra do Golpe Militar de 31 de março de 1964, o qual, a bem da verdade, gostem ou não, naquele momento não passou de uma INTERVENÇÃO MILITAR, urdida e deflagrada a pedido do povo, que lotava as ruas com insistentes manifestações contra o Comunismo.
ATO INSTITUCIONAL 5
O Golpe, propriamente dito, vale frisar, só veio a acontecer no Brasil em 13/12/1968, quando o general Costa e Silva baixou o Ato Institucional número 5 (AI-5), o qual conferia poderes extraordinários ao Presidente da República e suspendia várias garantias constitucionais.
EXTENSA LISTA DE MOTIVOS
Bem, voltando ao tema -Manifestações de Rua-, prometidas para o dia 15/11, onde a lista de motivos para tal mobilização, como bem escreveu recentemente o pensador (Pensar+) Rodrigo Constantino, além de necessária e muito bem-vinda, é bem extensa: vai desde a roubalheira impune, o abuso de poder, o autoritarismo, ao desejo de controlar a imprensa e muitas outras.
REAÇÃO DO GOVERNO
O governo, como Constantino refere na sua coluna digital (Veja), teme gente nas ruas. O PT, por sua vez, sabe, perfeitamente, que perdeu o monopólio das manifestações. Por isso tenta desqualificar essas milhares de pessoas que espontaneamente se manifestam. Quer associar essa gente toda a “movimentos golpistas” ou antidemocráticos, reacionários que não aceitam as regras do jogo. Na verdade o que acontece é o contrário! Justamente por desejarem as regras do jogo é que protestam contra o PT, que fez o “diabo” para vencer. Querem investigações para comprovar a lisura do processo, e querem punições para os corruptos.
TODO CUIDADO É POUCO
Todo cuidado, portanto, é pouco. Sabemos, conclui Rodrigo Constantino, do que essa turma é capaz. Podem até mesmo infiltrar seus agentes nas passeatas para destruí-las de dentro, acusando-as de demandar golpe militar ou algo do tipo. Não! As manifestações devem clamar pelo respeito aos valores republicanos e democráticos, pelo fortalecimento de nossas instituições, e não sua substituição.
Que todos lotem as ruas nesse feriado de nossa República, de forma ordeira e pacífica, com uma mensagem de resgate de uma democracia sólida. Que protestem contra essa “República de Bananas” que o PT vem instalando em nosso amado Brasil!