TRISTES E MENOS CONFIANTES
Hoje, infelizmente, a numerosa SEGUNDA CLASSE de brasileiros, notadamente aqueles que ainda conseguem desenvolver o raciocínio lógico, acordaram bem mais tristes e menos confiantes com o nosso país. E mais tristes ainda acordaram aqueles que vivem no falido Estado do Rio Grande do Sul.
BEIJAR A LONA
Como se já não bastasse os exaustivos e intermináveis casos de corrupção, somados a uma criminosa e intencionada administração pública que levou o país à lona, os pobres brasileiros que vivem no Rio Grande do Sul, Estado que enfrenta a sua pior crise financeira, foram vitimados com mais uma decisão desastrosa por parte da maioria dos deputados da Assembleia Legislativa do RS.
BANANA
Demonstrando total irresponsabilidade misturada com elevado ódio pelos gaúchos de SEGUNDA CLASSE, a maioria dos deputados (inclusive a base aliada) deu uma verdadeira e solene -banana- para o governador José Ivo Sartori, que na véspera pediu, desesperadamente, através de nota pública, que não fosse aprovado o aumento dos servidores, ou PRIMEIRA CLASSE.
TRI SOFREDOR
Como se vê, não basta ser um BRASILEIRO DE SEGUNDA CLASSE para sofrer. Quem vive no RS, e faz parte da numerosa SEGUNDA CLASSE DE GAÚCHOS, sofre duplamente. E quem vive em Porto Alegre, que mais parece uma cidade Triste, é um TRI SOFREDOR.
NUM SÓ DIA
Ontem, num só dia, os brasileiros de SEGUNDA CLASSE ficaram mais pobres e os gaúchos de SEGUNDA CLASSE duplamente pobres. Vejam só o tamanho do absurdo e digam se há algum motivo para ficar alegre e mais confiante com o nosso cada vez mais destruído País e Estado gaúcho:
BRASILEIROS
1- Os BRASILEIROS DE SEGUNDA CLASSE foram vitimados ao ver o Senado aprovar o pacote de reajustes ao funcionalismo, que provocará uma transferência de renda para a privilegiada turma da PRIMEIRA CLASSE, na ordem de R$ 58 bilhões até 2019. Tá bom assim?
GAÚCHOS
2- Os GAÚCHOS DE SEGUNDA CLASSE foram duplamente vitimados, uma vez que a maioria dos deputados da Assembleia Legislativa do RS aprovou o aumento dos gastos com funcionários públicos do Legislativo e Judiciário, com impacto brutal sobre as despesas do Tesouro, de forma imediata e no longo prazo.
Detalhe crucial: os gastos com pessoal já somam 75% da arrecadação. Isto considerando que os servidores do Executivo, que são a maioria do funcionalismo, seguem sem reajustes e têm seus salários parcelados. Que tal?
Medidas assim, para os nossos parlamentares -bandidos-, fazem o país e o RS crescer e se desenvolver.