A IDEOLOGIA DOS PROFESSORES
Diante da repercussão do infeliz e desastroso conteúdo assinado pelo colunista Paulo Germano, com o título -A IDEOLOGIA DOS PROFESSORES-, publicado no jornal ZH de sábado, 02/07, o qual já contou com a devida manifestação do caluniado deputado Marcel Van Hattem, como já referi no editorial de ontem, volto ao tema.
PRINCÍPIO
Volto a insistir que o jornalista preferiu mostrar o quanto é incapaz para analisar e conhecer, de fato, o pensamento de quem não é adepto de sua ideologia -do atraso-. Só por aí garanto aos leitores do Ponto Crítico que pessoas como o jornalista Paulo Germano jamais poderiam integrar o PENSAR+, que tem como princípio o uso da razão e do discernimento.
ESCOLA SEM GOVERNO
Como o tema exige o máximo de compreensão da sociedade, para que não fique ilhado no desconhecimento sobre o que propõe o Programa -Escola sem Partido-, eis aí o inteligente conteúdo, produzido pelo pensador Roberto Rachewsky, com o título -ESCOLA SEM GOVERNO-.
SUBORDINAÇÃO AO PARTIDO NO PODER
Aqui no Brasil, quando uma criança frequenta uma escola pública, ou até mesmo privada, ela está subordinada obrigatoriamente à política educacional estabelecida pelo governo.
É o governo, leia-se o partido que está no poder, que determina o currículo, a literatura, o teor das provas, a pedagogia e a matéria a ser utilizada em salas de aula.
ANGARIAR VOTOS
Assim, a EDUCAÇÃO deixa de ser um projeto individual para que se possa fazer as descobertas necessárias para prosperar na vida, espiritual, intelectual e materialmente, para se tornar mais um instrumento de política pública que visa angariar votos, dinheiro dos pagadores de impostos e doutrinação descarada.
PROJETO CAPAZ
O projeto -Escola sem Partido- pode indicar o que seria um objetivo a ser atingido: universalidade, irrestrita abordagem crítica e racional dos fatos históricos e das filosofias que os moldaram.
No entanto, só há um projeto efetivamente capaz de acabar com a lavagem cerebral disfarçada de educação e a submissão de quem não pode escolher: o ESCOLA SEM GOVERNO.
COERÇÃO
Educar e aprender não pode depender do governo, uma instituição cuja natureza é a coerção. Escolher se nossos filhos estudarão em casa, em escolas católicas ou israelitas, protestantes ou liberais, marxistas ou positivistas, construtivistas ou montessorianas é prerrogativa do indivíduo ou dos indivíduos que detém a guarda das crianças ou, no ensino superior, do próprio estudante.
RESULTADOS DESEJADOS
ESCOLA SEM GOVERNO pode ser mais fácil de implementar e de se obter os resultados desejados do que o Escola sem Partido. É como informar-se lendo o jornal. Quem quer saber o que pensa a esquerda, compra ZH e lê Paulo Germano. Quem não quer, compra e lê outra coisa que lhe seja mais conveniente, tendo em vista suas convicções.
ESCOLA SEM GOVERNO é escola sem sindicatos perniciosos, sem invasões, sem déficits orçamentários, sem greves, sem coerção, sem resultados vexatórios, sem merenda vencida por causa da corrupção. Escola sem Governo é a busca por uma sociedade livre, centrada no individuo, no conhecimento e na razão e não naquilo que o governo representa: coletivização, padronização, obediência e coerção.
MENTE INDEPENDENTE
Quando alguém perguntar: - mas, nesse sistema de Escola sem Governo o que faremos com os pobres? Eu responderia com outra pergunta: mas, o que o tal Programa está fazendo com os pobres neste sistema falacioso que propagandeia educação pública, gratuita e de qualidade?
Pois ainda assim eu mesmo respondo: isso que aí está, está tornando-os mais miseráveis, sem oportunidades, sem um futuro próspero e digno, sem a possibilidade de estabelecer propósitos mais audaciosos para florescerem em busca de uma vida melhor.
Uma mente independente, criativa e laboriosa não se constrói com pregação, com obediência cega, nem com doutrinação. Se podemos ter escolas com professores e material escolar, por que precisamos pagar por escolas, professores, material escolar e o governo?