CALADA E CONFUSA
Antes de começar a falar em eleições, que certamente passará a ser o assunto dominante a partir da próxima semana, volto ao assunto -Copa do Mundo no Brasil- para esclarecer alguns pontos que, no meu entender, o governo e a mídia comprometida e/ou equivocada está deixando muita gente calada e confusa.
ESPETÁCULO
1- O espetáculo Copa do Mundo, que muita gente por inúmeras razões não queria ou não acreditava, acabou se desenvolvendo com absoluto sucesso. Ok, isto é fato e não há como ser contestado.
CRÍTICAS À GRANEL
2- Esta evidente e clara constatação, no entanto, está sendo aproveitada de forma esperta, leviana e enganosa pelos governantes e grande parte da mídia, que estão distribuído críticas à granel a todos que se colocaram céticos e contrários à realização da Copa no Brasil.
PADRÃO FIFA
3- Ora, muita atenção, gente: o sucesso obtido em todos os jogos realizados nas doze cidades-sede, se deu graças às firmes exigências feitas pela FIFA, que planejou, orientou e conduziu todas as tarefas. Vale a pena lembrar e enfatizar, portanto, que a imposição das regras -Padrão Fifa-, que relutaram no sucesso que está sendo colhido, foi duramente criticada pela própria mídia e pelo governo Dilma.
CONFUSÃO LEVIANA
4- O que os governantes, assim como a mídia comprometida, estão fazendo de forma, repito, muito leviana (característica dos petistas-neocomunistas) é não separar a operação -Copa-, que se constituiu em notável sucesso, com o escandaloso superfaturamento das obras dos estádios construídos na maioria das sedes.
ROUBALHEIRA
5- Uma coisa, portanto, é o espetáculo -COPA DO MUNDO-, que felizmente resultou numa operação bem feita e articulada. Uma outra coisa, vale muito a pena lembrar, é a ROUBALHEIRA, que se constituiu na construção dos estádios. Isto jamais deve ser esquecido e nunca confundido com a operação neles realizados.
DEPOIS DA COPA
Mais: passada a exitosa OPERAÇÃO COPA DO MUNDO, alguns estádios, sabidamente caros e superfaturados, não terão aproveitamento minimamente adequado. O que potencializa o equívoco, a má gestão dos recursos públicos e, notadamente a corrupção que anda solta no nosso pobre país.
