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16 set 2014

ENTENDENDO A DEMOCRACIA


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ARTIGO SOBRE DEMOCRIACIA
Dias atrás publiquei um oportuno artigo escrito pelo administrador Stephen Kanitz para a revista Veja, em julho 2003, com o título: -
ELEIÇÕES
Pois, entre várias mensagens que recebi contendo comentários sobre esse importante tema, o qual cabe como uma luva neste momento em que se respira eleições por todos os poros, uma delas, enviada pelo atento leitor Claudio Candiota, me chamou muita atenção.
CONTRIBUIÇÃO PARA O ENTENDIMENTO
Candiota, a título de contribuição para um melhor entendimento do quanto no Brasil, infelizmente, a DEMOCRACIA é inexistente, sugere a leitura da página 51 do livro -O que é a Democracia?- (Qu´est-ce que la démocratie?), do autor Alain Touraine, Editora Vozes, RJ, 2ª Edição, 1996.
TRECHO
Eis um trecho da página:Pela definição Touraine assevera que é evidente a inexistência de democracia no Brasil. O que há é um simulacro de Democracia. Eis as razões:
RAZÕES
1 ? porque, no Brasil, não há profissionalização dos funcionários; consequentemente, não há independência destes no âmbito do Estado.2 ? -os mecanismos de controle da constitucionalidade e legalidade das decisões tomadas- não funcionam;3 ? A representatividade (outro pilar da Democracia) não existe. Há total desproporcionalidade. Não há proporcionalidade entre a população do estado (número de eleitores) e o número de representantes (deputados federais). Um voto no Amapá vale muito mais que um voto em São Paulo.
ABERRAÇÕES
Ainda, no caso do Brasil, existem os suplentes de Senador (uma aberração). Ao redor de 1/3 dos senadores são suplentes. Logo, não receberam votos. Consequentemente, não estão legitimados como representantes.Nas democracias há 2 senadores por estado (um representa a maioria e o outro a minoria. O terceiro, como no Brasil, não existe.
MERCADOS POLÍTICOS
-As democracias podem sobreviver a tal crise da representação, mas ficam reduzidas a simples mercados políticos abertos nos quais os cidadãos não passam de consumidores políticos- (pg. 135, do mesmo livro).Qualquer semelhança com a atual República Popular Socialista Bolivariana Cubano-Petista do Brasil não é mera coincidência; .....é projeto de poder totalitário, conclui Candiota, com toda razão.