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09 nov 2015

ENGORDANDO A CRISE


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NÚMEROS

A cada início de semana, no espaço -Market Place- (mais abaixo desta página) atualizo os números informados pelo Boletim Focus. Da mesma forma, nos demais dias da semana não canso de publicar as medições feitas pelos demais institutos quanto ao desempenho econômico e social do nosso pobre país.

 

 


44 SEMANAS

Ao longo deste ano de 2015, como os leitores já devem ter percebido, em todas as 44 semanas que já se passaram, em todas elas os números que medem o comportamento da nossa economia só pioraram. A projeção do PIB só mostrou queda, enquanto que e a taxa de inflação, em todas as semanas só registrou elevação. Com projeção futura sempre para pior.


POR ENQUANTO

Pois, faltando apenas 52 dias para o encerramento de 2015, o Focus de hoje, que o governo só não chama de GOLPISTA porque o boletim é produzido e divulgado pelo Banco Central, mostra mais um capítulo do filme de terror econômico e social do país:

1- o PIB, por enquanto, mostra encolhimento de 3,05%. Na semana passada, a previsão era de queda de 3,02%.

2- a inflação, medida pelo IPCA, também por enquanto, passou de 9,91% na semana passada para 9,99%. Com viés de alta!

 

 


ONDA DE DEPRESSÃO

Como é constante e insistente a piora das expectativas, basta verificar o que dizem as previsões para o próximo ano que a RECESSÃO ECONÔMICA acaba no dia 31 de dezembro de 2015 para concluir que em 2016 o nosso pobre país embarca numa progressiva ONDA DE DEPRESSÃO.


CONTOS DA CAROCHINHA

No entanto, ainda que os números não admitam mentiras, nem todos serão atingidos pela CRISE, quer seja ela recessiva ou depressiva. Aqueles que têm ESTABILIDADE NO EMPREGO, vivem de APOSENTADORIAS PRIVILEGIADAS e outras tantas VANTAGENS, como é o caso dos SERVIDORES PÚBLICOS, crise econômica e social é algo que só existe nos CONTOS DA CAROCHINHA.

 


POSTOS DE TRABALHO

Vejam, por exemplo, que nos últimos 12 meses, segundo informa o CAGED - órgão oficial do governo Dilma- ,foram fechados 1,3 milhão de postos de trabalho com carteira assinada. Nenhuma dessas vagas perdidas foi do setor público, ou seja, 100% delas são do setor privado.  


BRASÍLIA

Isto prova que só existe crise para quem trabalha no setor privado. Em Brasília, só para citar uma cidade, ninguém foi despedido. E também não será. Para piorar ainda mais a situação de quem paga impostos, mesmo estando desempregado, várias categorias de servidores públicos continuam sendo beneficiadas com aumentos de salários e vantagens inexplicáveis. Pode?