ECONOMIA
Infelizmente, só aqueles que têm alguma noção de Economia, dependendo do quanto conseguiram estudar e/ou aprender, conseguem estabelecer a relação de -causa e efeito- sobre as decisões que são tomadas, tanto por quem se propõe a produzir qualquer bem ou serviço, quanto por todos que os consomem.
REAÇÃO INTEMPESTIVA
Por ser inexpressivo o número de brasileiros interessados pelo estudo desta importante matéria, notadamente os jornalistas (a maioria, sabidamente, detesta a matemática), a maioria do nosso povo acaba reagindo de forma pra lá de equivocada.
ABORRECIMENTO
Na maioria das vezes, inclusive, até reage com grande irritação e aborrecimento quando alguém se propõe, a explicar, por exemplo, que a proposta de crescimento do PIB pela via do crédito abundante, como o governo Dilma Neocomunista Rousseff vem insistindo, não tem como se sustentar. Nem no médio e muito menos no longo prazo.
RISCO DE INADIMPLÊNCIA
Explico: ao injetar crédito fácil e abundante no mercado o consumo aumenta de forma expressiva. Detalhe: como a sede de consumo do brasileiro passou a ser muito maior do que o tamanho do seu estômago, a qualidade do crédito foi colocada de lado. Assim, o crédito cresceu de forma puramente quantitativa. Fator este, aliás, determinante para o aumento do risco de inadimplência futura..
TAXA DE INVESTIMENTO
Ora, quem domina minimamente o tema sabe que por ser muito baixa a -Taxa de Investimento- do nosso pobre país, não há como fazer com que a fabricação dos produtos cresça na mesma proporção do aumento da demanda, injetado na veia dos consumidores pela via do aumento de crédito.
EQUILÍBRIO
Diante desta notória desigualdade, demonstrada pela baixa oferta de produtos versus a alta procura que o crédito abundante impõe, nada mais lógico e acaciano do que um estabelecimento de equilíbrio pela via do aumento dos preços dos poucos bens e serviços ofertados.
O CONSUMO BATEU NO TETO
Como o prazo (curto e médio) do aumento excessivo do crédito se esgotou, 1- quer satisfação do consumidor por ter efetuado a maioria das compras desejadas; 2- quer pelo atingimento do limite do endividamento contraído; chega-se à inevitável conclusão que o consumo finalmente BATEU NO TETO. Isto explica que acabou o enorme apetite dos consumidores. Por consequência fica claro que por algum tempo a indústria vai penar. Assim como o varejo. Portanto, disponibilizar mais crédito no mercado neste momento, como o governo está querendo, é aumentar dramaticamente o risco de inadimplência. Pior ainda porque falta investimento, combustível necessário para a indústria produzir.