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Ao contrário do que o mundo todo esperava pelo comportamento dos mercados, a maioria dos cidadãos britânicos foram à urnas para referendar a saída do Reino Unido da Comunidade Europeia.
PERSPECTIVAS
Tão logo o resultado foi divulgado (51,9% a 48,1%), o pânico tomou conta do mercado financeiro mundial, com desvalorizações expressivas das bolsas e moedas. Ou seja, o mundo vive hoje uma verdadeira SEXTA-FEIRA NEGRA, com perspectivas pra lá de preocupantes.
PERDA DE CONTROLE
Os ventos fortes que estão varrendo o mundo nesta sexta-feira atingiram em cheio, inicialmente, o mercado asiático, por questões de fuso horário. Mas, na medida em que o dia raiava no continente europeu, o pânico tomou conta.
DEGRADAÇÃO
A saída do Reino Unido, pelo que se deduz, propõe uma séria degradação do Bloco Europeu e no próprio Reino Unido. Vejam que os escoceses, por exemplo, já manifestaram vontade de fazer um plebiscito para decidir se devem ou não permanecer no Reino Unido. Da mesma forma, vários países europeus deverão se mobilizar, querendo saber se vale a pena ficar no Bloco.
MERCOSUL
Com a decisão tomada pelos britânicos, povos de países situados em outros continentes certamente vão se mobilizar. O Brasil, por consequência, precisa discutir a necessidade da existência do Mercosul. Até porque o Mercosul já deixou, faz tempo, de ser um Bloco Comercial para se transformar num Bloco Político da pior espécie. Principalmente, depois que a Venezuela se tornou membro efetivo, em 2012, e a Bolívia, cujo ingresso ainda está sendo avaliado.
ZONA DO EURO
O certo é que haverá um novo desenho nas relações comerciais internacionais depois do que vimos hoje. Como o mundo todo ainda não sabe o que realmente vai acontecer, também não têm ideia se a Zona do Euro vai permanecer, ainda que o Reino Unido (já não tão unido) nunca quis perder a sua moeda.