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11 jan 2017

DETECTORES DE VERGONHA NA CARA


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EQUIPAMENTOS BÁSICOS

Para detectar a existência de produtos onde não é permitida a sua entrada em determinados ambientes, as fiscalizações dispõe, hoje, de três equipamentos básicos:

1- detector de metais;

2- raio X; e,

3- detector de traços que, nos casos de explosivos e/ou drogas, indica vestígios existentes, tanto no corpo quanto nas roupas dos fiscalizados. 


AEROPORTOS

Fiscalizações do tipo acontecem, como se sabe, de forma habitual e constante nos aeroportos, por exemplo, E além dos passageiros também as malas despachadas passam pelo -pente fino-, com boa precisão. Mais: inclusive os líquidos (acima de 100 ml), tesouras e objetos cortantes ou com pontas, são alvos de fiscalização e/ou apreensão. 


PRESÍDIOS

Ora, se tal sistema de fiscalização existe em todos os aeroportos há mais de 20 anos e funciona muito bem, por qual razão este mesmo procedimento exitoso não acontece também nos presídios? O que faz estes estabelecimentos, que mais do que quaisquer outros deveriam ser muito mais fiscalizados, serem tratados com tamanho descaso? 


QUEM MANDA

Pois, da mesma forma como pergunto trato também de responder: nos presídios, a ordem é não constranger os detentos. Com isso, quem decide o que pode e deve entrar nas prisões são os chefes das facções. Para tanto contam com o apoio irrestrito dos DIREITOS DOS PRESOS, que de forma disfarçada leva o enganoso título de DIREITOS HUMANOS.  


FIQUEM SOLTOS

Mais: a maioria dos juízes, quase sempre, entende que bandido precisa de carinho e privilégio. Tanto é verdade que, diante da excessiva lotação dos presídios, a ordem tem sido a de mandar um bom número de presos para casa. Ou seja, ao invés de propor que todos trabalhem, muitos acham melhor que fiquem soltos, para poder cometer os crimes de sempre. Pode? Faltam, certamente, DETECTORES DE VERGONHA NA CARA.


CONSEQUÊNCIA

O interessante é que a mídia e o judiciário gostam mesmo é do espetáculo. Vejam que até agora nenhum dos dois apontou para as CAUSAS dos problemas de segurança. Ambos só ficam remoendo o assunto pelo lado da CONSEQUÊNCIA. E ainda por cima demonstrando enorme sentimento de piedade para com os criminosos. 


CORREÇÃO

No editorial de ontem cometi um engano ao dizer que o presidente do Paraguai seria Federico Franco. Na realidade, como bem chama a atenção o leitor-pensador Antonio Chiocca, o atual presidente do Paraguai é Horácio Cartes,  que é empresário e filiado ao Partido Colorado.

Federico Franco presidiu aquele país antes de Fernando Lugo.  Horacio Cartes, portanto, é o grande responsável pela mudança na economia do Paraguai.