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28 jul 2016

ANÁLISE TÉCNICA


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EDITORIAL DE ONTEM

Como o editorial de ontem, no qual abordei a pesquisa feita pelo -Instituto Paraná de Pesquisa- que foi a campo para saber sobre a vontade dos brasileiros quanto às privatizações, causou grande espanto junto aos leitores do Ponto Crítico, volto ao tema com algumas considerações. 


PENSAR+

Partindo do princípio de que o Pensar+ se propõe, de forma didática e sistemática, produzir conteúdos que possam levar o máximo de esclarecimentos sobre os assuntos que mais se destacam, percebo que o tema -PRIVATIZAÇÕES- se encaixa muito bem nesta pretensão.


ABRIR CABEÇAS

Como o percentual de brasileiros que se dizem contrários às PRIVATIZAÇÕES (61%) é muito grande, principalmente depois de tantos casos de corrupção envolvendo empresas públicas, vê-se que o simples e gritante fato de serem mal administradas e saqueadas não foi suficiente para abrir a cabeça da maioria dos brasileiros. 


NÍVEL DE DISCERNIMENTO

Antes de tudo, porém, uma informação que reputo relevante: dos leitores que se manifestaram a respeito do editorial, apenas dois defendem a existência das estatais. Coisa que, por si só, dá uma boa dimensão do nível de discernimento dos leitores.

 


ESCLARECIMENTOS E INFORMAÇÕES

Pois, atendendo os objetivos do Pensar+, proponho que os mais resistentes às PRIVATIZAÇÕES analisem melhor o assunto a partir, unicamente, de esclarecimentos e informações técnicas, ou seja, totalmente isentas de vícios ideológicos: 


PLANEJAMENTO

Primeiramente é preciso que todos saibam que empreender significa tomar risco. Esta premissa nos leva a entender que não há garantia de sucesso em qualquer empreendimento. O que nos leva a acreditar no sucesso é o plano com os devidos cálculos das probabilidades de sucesso, em um determinado prazo.  


TRÊS SITUAÇÕES

A título de esclarecimento, portanto, vejam apenas três situações que acontecem nas empresas públicas e privadas e tirem suas próprias conclusões:

1- No caso das estatais, quem toma o risco é o CIDADÃO, ou PAGADOR DE IMPOSTOS. No caso da empresas privadas, o risco fica por conta dos ACIONISTAS.

2- Nas estatais, quem dirige é um político indicado pelo(s) partido(s) do governo. Na empresa privada, a assembleia e o Conselho Administrativo exigem a contratação de gente capacitada para todos os cargos. 

3- Nas estatais, quem manda e fica sempre com a maior parte é o GOVERNO e as CORPORAÇÕES ( de funcionários). Na empresa privada, quem manda é o ACIONISTA. E mesmo assim fica sempre com a menor parte, pois entrega a maior parte para o governo em forma de impostos. 

Que tal?