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08 fev 2023

A SUBORDINAÇÃO TORNA O BC INÚTIL


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PSOL SENDO PSOL

Ontem, 7, o trágico e nada surpreendente PSOL - Partido Socialista e Liberdade (???) - aliado de primeira hora do PT, protocolou um projeto de lei que pede a retirada do mandato de 4 anos para o presidente do Banco Central. Mais: aproveitou a deixa e também protocolou um requerimento pedindo, sem a mínima chance de ser convencido, que Roberto Campos Neto, por enquanto atual presidente do BC, (já não se sabe até quando) vá ao plenário da Câmara para dar explicações sobre a condução da política monetária.


QUATRO COSTELAS DO PT

Vale recordar, fazendo uso da versão bíblica que insinua que Eva foi feita com -UMA COSTELA DE ADÃO-, que o PSOL nasceu, em 2004, de -QUATRO COSTELAS DO PT- Luciana Genro, Heloisa Helena, Babá e João Fontes,  que à época foram expulsos pelo diretório nacional do Partido dos Trabalhadores.


ACABAR COM A AUTONOMIA DO BC

Na real, o PSOL, através de uma jogada combinada com a turma da esquerda que compõe o governo PETISTA-COMUNISTA, foi escolhido para entrar com o projeto que pretende acabar o quanto antes com a AUTONOMIA DO BANCO CENTRAL. A ideia, ou vontade, é alterar a legislação aprovada pelo Legislativo e sancionada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2021, que fixou mandato de 4 anos para o presidente e os diretores do BC, além de desvinculá-lo de qualquer estrutura do Executivo.  


ÔNUS MIL E BÔNUS ZERO

Para mostrar que é um partido ESQUISITO, como todos os demais que comungam do ideário COMUNISTA, o PSOL quer que o BC volte a ser subordinado ao presidente da República. Ora, aqui entre nós, se o desejo é a -SUBORDINAÇÃO-, aí a existência do BC é totalmente inútil e/ou desnecessária, pois impõe para toda a sociedade um -ÔNUS MIL- com -BÔNUS ZERO-. 


ACABAR COM O BC É MAIS INTELIGENTE

Aliás, se o PSOL, assim como os demais partidos de esquerda, fosse ocupado por pessoas minimamente inteligentes, deveria ter protocolado um projeto que ACABA COM O BANCO CENTRAL e não a sua SUBORDINAÇÃO ao governo. Bastaria deixar por conta do MERCADO (povo) a escolha da MOEDA que deve circular no país e qual a TAXA DE JUROS que os financiadores e financiados estão dispostos a pagar e receber sobre os títulos oferecidos. Não vamos muito longe: isto já acontece, por exemplo, no Panamá, cujos habitantes preferem o dólar e o preço do dinheiro (taxa de juro) é definido pelo mercado.

Detalhe importante: o PANAMÁ é o ÚNICO PAÍS da América Latina que NUNCA VIVENCIOU UM COLAPSO FINANCEIRO OU UMA CRISE MONETÁRIA DESDE A SUA INDEPENDÊNCIA. 


ESPAÇO PENSAR +

Leia no ESPAÇO PENSAR+ de hoje: O NAVIO FANTASMA, por Percival Puggina. Confira aqui: https://www.pontocritico.com/espaco-pensar