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20 nov 2007

A FANTASIA GAÚCHA


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SÓ A PSIQUIATRIA EXPLICA
O Estado do RS, sem qualquer dúvida, está afundado em graves problemas, que se tornaram praticamente incontornáveis. E mesmo assim ninguém tem coragem suficiente para atacá-los como deveria. Só a psiquiatria ainda pode explicar esta vontade ainda reinante de viver em solo gaúcho.
REAÇÃO LAMENTÁVEL
Aquela bravura que sempre foi cantada em prosa e verso nas mais distantes querências e nos milhares de CTGs existentes pelo Brasil afora,, inclusive no exterior, não passa de uma fantasia. Uma mentira que ainda é vendida às novas gerações e visitantes desinformados. Os gaúchos de hoje ainda gritam muito, mas, infelizmente, são frouxos e tementes. A única reação que mostram é a de gostar de pagar a conta.
FRAUDES
Como se não bastassem as despesas enormes e impagáveis que foram criadas por leis irremovíveis ao longo de inúmeros governos incompetentes, muitas fraudes também estão vindo à tona como se procedimentos normais fossem entre pessoas que estão ligadas a partidos políticos aliados aos governo.
QUERÊNCIA
E para deixar alguns poucos cidadãos (que não aceitam a inércia) mais revoltados do que já estão, todos os bandidos envolvidos se dizem inocentes. Nenhum facínora, por mais que a Polícia Federal esteja com as provas do crime, admite qualquer culpa. O dinheiro foi roubado, os flagrantes foram registrados e mesmo assim não há culpados. E os gaúchos adoram a querência.
CESTA BÁSICA
Ontem, mais uma vez foi revelado pelos institutos que fazem a verificação da inflação, que Porto Alegre, a capital dos gaúchos, tem a cesta básica mais cara do país. Antes que alguém fique indignado peço que entendam o problema.
CUSTO
O RS está no ponto mais afastado do resto do país, pelo lado sul. Como está muito longe das maiores zonas de produção do país a distância se encarrega de encarecer os produtos. Além do frete há o componente tributário. Com a saída cada vez maior de empresas para lugares mais atraentes, o RS se dedica a produzir commodities.
VALOR AGREGADO
Como as commodities têm valor insignificante em relação aos produtos finais que são usados, quem fica com a maior parte são aqueles que agregam mais valor aos produtos. Ou esta compreensão não foi ensinada nas escolas ou estamos diante de uma realidade que identifica que a vida dos gaúchos precisa ser conhecida pelo sofrimento. E pelas falcatruas em que ninguém admite culpa.