REVENDO POSIÇÕES
Alguns veículos de comunicação de prestígio internacional, como se sabe, até pouco tempo atrás vinham dedicando linhas, colunas e páginas para informar que o Brasil chegara, enfim, à ser considerado -bola da vez-, em termos de crescimento e desenvolvimento econômico. Agora, convencidos de que pecaram por falta de investigação adequada, ou porque perceberam que foram excessivamente ingênuos, resolveram -limpar a barra- publicando artigos e reportagens baseados, exclusivamente, em fatos.
RETRATAÇÃO
Lembro que a cada edição em que aqueles periódicos elogiavam a economia e a administração do Brasil, mais eu levava pau de vários leitores do Ponto Crítico. Tudo porque insistia que os jornalistas estrangeiros, mais dia menos dia, acabariam se convencendo do quanto estavam equivocados.
DISPOSIÇÃO DOS PETISTAS
Volto a afirmar: como não sou ufanista, sentimento que se desenvolve de forma impressionante na cabeça dos menos desprovidos de raciocínio, desde a primeira reportagem que foi publicada sobre o tal Brasil -dos sonhos-, afirmei que os jornalistas destacados para produzir matérias sobre o nosso país desconheciam o Programa Gramscista-Petista, que já estava em curso com o propósito de destruir a nossa economia.
MAIS REALISTAS
Pois, o fato é que, a partir de 2011, as reportagens feitas por esses mesmos veículos passaram a ser mais realistas. Como é o caso, por exemplo, da que foi publicada no último domingo, pelo jornal -New York Times-, a qual informa que o atraso e o elevado custo dos estádios para a Copa do Mundo são apenas parte de um problema maior de obras de infraestrutura que estão abandonadas ou estagnadas no Brasil.
NEW YORK TIMES
Desta vez o NYT até foi bem duro, embora nada do que tenha publicado fuja do nosso conhecimento. Usando como título -Do Boom à Ferrugem-, eis o que o jornal norteamericano destacou:1- desaceleração do crescimento econômico;2- obras em atraso e/ou abandonadas, como é o caso da ferrovia Transnordestina;3- idem parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC); o museu do ET de Varginha (MG), construído com recursos federais; plantas de energia eólica sem conexão com as linhas de transmissão de energia; um parque abandonado em Natal (RN); etc.
EDIÇÃO EXTRA
Detalhe: a reportagem, que me parece já estava fechada, aguardando a publicação, não teve a oportunidade de fazer referência ao escândalo da Petrobrás. Caso contrário precisaria de um a edição extra do NYT, para explicar como o PT é capaz de destruir totalmente uma estatal.
ELAS ACREDITAM NA PETROBRÁS
Fico imaginando a reação dos repórteres estrangeiros depois de ouvir o que a presidente Dilma disse, ontem, sobre os crimes praticados por seus escolhidos, contra o caixa da maior estatal do país: - Como presidenta, mas sobretudo como brasileira, eu DEFENDEREI em qualquer circunstância e com todas as minhas forças a Petrobrás. Não TRANSIGIREI em combater qualquer ação criminosa, tráfico de influência, ou ilícito de qualquer espécie. Antes de Dilma, a estúpida presidente da Petrobrás, Graça Foster, já havia dito: ? Nós acreditamos na Petrobrás. Nós acreditamos na Petrobrás. Nós acreditamos mil vezes na Petrobrás. Que tal?