ABERTURA
A abertura da Vinexpo, ontem às 10:30, contou com a presença de várias autoridades francesas lideradas por Bruno Le Maire, ministro francês da Agricultura, Alimentação e Pesca e do prefeito de Bordeaux, Alain Juppé. Como em todas as grandes feiras houve discurso para todos os gostos, seguidos das visitas a vários estandes.
DISCURSOS DE CONFIANÇA
Nessas ocasiões, como de praxe, as autoridades se manifestam com palavras de confiança, mesmo que a situação econômica europeia, e do mundo todo, esteja muito complicada. Aliás, o assunto mais comentado em todas a rodas, principalmente no centro de imprensa, é o quanto o euro está sendo ameaçado pela doença fiscal da Grécia. Ninguém vê, com razão, a Grécia como problema europeu. Todos vêem o euro como acometido por um mal que a Grécia escancarou e que outros países já se colocaram na mesma fila. E o custo disto tudo vai ser muito grande para todos os países da zona do euro. Um horror!
ANOS ÍMPARES
Criada em 1981 pela Câmara de Comércio e Indústria de Bordeaux, a Vinexpo, que acontece sempre em anos ímpares, se afirmou ao longo das edições como o maior salão profissional do mundo nos segmentos do vinho e bebidas destiladas.
ANOS PARES
Já nos anos pares, a Vinexpo Overseas, filial da Vinexpo, cuida da realização dos salões da Vinexpo Ásia-Pacífico, desde 1998, em Hong Kong. A sede dos eventos na Ásia continua aí, embora duas edições (2000 e 2002) foram realizadas, excepcionalmente, em Tókio.
CONSUMO DE VINHO
Nesta 16ª edição da Vinexpo, aqui em Bordeaux, muita gente está curiosa para saber as projeções de crescimento do consumo do vinho. Os profissionais querem conhecer o índice de fechamento de 2010, uma vez que no ano anterior (2009) o consumo mundial atingiu cerca de 31,5 milhões de garrafas de vinho.
PARQUE
O Parc de Exposicion de Bordeaux, localizado à frente do Le Lac, além de muito bonito é grande e confortável. A Sala de Imprensa, bem no centro dos pavilhões, é dotada de grande estrutura capaz de acomodar os mais de 1000 jornalistas que cobrem a Feira.
PROVAS
Ontem, a primeira sensação que tive, quando passei pelos corredores que separam os estandes das vinícolas expositoras, foi de grande frustração: lamentei o fato de não ser possível degustar todas as maravilhas que me foram oferecidas. Assim como aquelas que serão oferecidas nos próximos dias. Mesmo demonstrando interesse pelas informações vindas de cada produtor, não há como ir além de pouquíssimos e pequenos cálices. Aí é duro, gente.