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23 out 2009

UMA SEMANA SUJA


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BALANÇO
Em tese, mesmo que nem todas as atividades da semana se encerram na sexta-feira, para a maioria ela marca o início do final de semana. O momento certo para fazer um balanço das atividades e dos acontecimentos que marcaram o período.
SALDO RUIM
Olhando para trás, o resultado obtido na semana, ficando somente na área econômica, não foi nada bom, infelizmente. Mesmo com a existência de algumas boas notícias, aqui e ali, dois acontecimentos acabaram por determinar um saldo muito negativo para nós brasileiros.
IOF
Um dos acontecimentos foi, indiscutivelmente, a infeliz decisão do governo, de tributar a entrada do capital internacional, com a alíquota de 2% de IOF. Um absurdo e tanto, já fartamente mencionado e criticado aqui, depois que saiu a má notícia.
PREVIDÊNCIA
O outro acontecimento, cujo peso econômico é muito sério, apesar de impressionante não foi considerado como algo inesperado, trata do magnífico rombo da Previdência, que de janeiro a setembro já acumula déficit de R$ 39,12 bilhões.
ROMBO CRESCENTE
Este interminável e crescente rombo é mostrado mesmo levando em consideração os parcos proventos que os aposentados, individualmente, recebem da Previdência Social. Imaginem se os valores pagos fossem maiores.
CÂNCER
O interessante nisso tudo é que o governo Lula ainda tem olhos voltados para proteger bandidos e golpistas, como é o caso de Zelaya, do MST, do diabo, etc. E descuida totalmente da Previdência, considerada o maior câncer das contas públicas do Brasil.
DRAMÁTICO
Se as reformas -Trabalhista e Fiscal- são extremamente necessárias, a reforma da Previdência é para ontem. Por mais que os ministros que passam a ocupar a Pasta tentam dizer que as coisas vão melhorar, o certo é que mês a mês o rombo se apresenta cada vez mais dramático.
O ATESTADO
Este sério problema, que um povo medianamente inteligente exigiria um ataque frontal e imediato, aqui no Brasil serve para mostrar o atestado de ignorância do povo. Tanto é verdade o despreparo e enganação da sociedade, que ela elege Paulo Paim para senador, só porque este político jura de pés juntos, que a Previdência é superavitária.