EFEITO DA CRISE
A atual crise mundial, que atacou o mundo todo, está mostrando um efeito menor no Brasil, principalmente porque o nosso setor financeiro está sólido e pouco comprometido com créditos de difícil recuperação.
EFEITO DA REFORMA
É sabido que foi o setor financeiro mundial falho que levou o mundo todo a esse desespero econômico. E é sabido também que este não é o nosso caso, felizmente. Essa lição de casa nós já fizemos. E as regras impostas na ocasião estão mostrando agora, mais do que nunca, os seus importantes efeitos.
REPUTAÇÃO
Se o fato não nos faz ficar fora da crise, ao menos é graças a ele, ao nosso sistema financeiro, que estamos gozando de boa reputação no mundo todo. Aqui em Hannover, por exemplo, em todas as oportunidades em que o Brasil aparece ou é citado não há quem não faça esta observação.
FALANDO DO DESCONHECIDO
Aí no Brasil não foram poucas vezes em que ouvi e li o pessoal da mídia dizer e repetir, sem conhecer minimamente o assunto, quase que diariamente, que o melhor negócio do mundo é ter um banco comercial. Ser banqueiro.
ARRISCADO
Banco, como qualquer outra atividade, antes de tudo precisa ser bem administrado e dentro de regras rígidas. Caso contrário pode quebrar. E o que não falta neste momento é banco quebrado nos EUA e em muitos outros países.
MERCADO INTERNACIONAL
Se a crise está muito longe do fim, como afirma o FMI, e o Brasil pode ter crescimento negativo neste ano, como prognosticou ontem o seu presidente, uma das razões é que o mercado internacional está mais fechado e reduzido. E, por conseqüência, os preços das commodities internacionais caíram muito.
DEDUÇÃO LÓGICA
Ora, se a correta reforma no sistema financeiro mostra o quanto estamos melhores, imaginem o quanto de melhor estaria o país caso fizesse as reformas da Previdência, Trabalhista, Tributária e Fiscal. Aí, o provável é que a crise não chegaria aqui nem pelos jornais. Nem em forma de notícias.