CESSAR FOGO
Pois, tão logo o presidente dos EUA, Barack Obama, se despedia, ontem pela manhã, do Brasil, partindo em direção ao Chile, o governo brasileiro caiu na real e tratou de pedir o Cessar Fogo na Líbia.
BELA RECEPÇÃO
Depois da bela recepção oferecida à Obama, cujos elogios ao governo brasileiro já manifestei no editorial de ontem, seria de estranhar esta atitude grosseira? Negativo, gente. O que aconteceu foi, simplesmente, a lógica.
MEU IRMÃO E LÍDER
Convenhamos: ao se abster na votação da ação da ONU contra a Líbia, o governo brasileiro já estava prestando mais uma declaração de amor ao ditador Muammar Kadafi. Ou será que ninguém lembra quando, em julho de 2009, Lula se referiu a Kadafi dizendo - Meu amigo, meu irmão e líder?
PREDILEÇÃO
Ora, deixemos de ingenuidades, gente. Afinal, sem xiliques e faniquitos, não há quem não saiba da enorme predileção que Lula sempre teve por ditadores e assassinos. Basta conferir a forma com que se refere a Fidel Castro, Hugo Chávez, Cesare Battisti, Ahmadinejad, Kadafi, etc. O homem é só sorrisos.
CONTRA A AÇÃO
Mesmo que Lula não seja mais o presidente do Brasil, o fato é que o PT de Lula continua no governo. Não seria, portanto, um absurdo este comportamento com relação à Líbia. Ontem, ao pedir o Cessar Fogo, o governo brasileiro disse, claramente, que votou contra à ação da ONU.
INVASÃO DE TERRAS
Enquanto o governo Dilma voltava os olhos e ouvidos para a Líbia, a turma do MST agia tranquilamente fazendo mais uma invasão. Como o Brasil é país com elevado espírito de Justiça, o dono da área ainda vai carecer de uma decisão do Poder Judiciário para ter a sua terra de volta. Pode?
MISSÃO IMPOSSÍVEL
Agora fico imaginando o que aconteceria caso o PNDH/3 tivesse sido aprovado e vigorando. Aí, a tal de reintegração de posse seria simplesmente uma Missão Impossível. Se alguém duvida sugiro que dê uma olhada no perigoso projeto comunista.