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23 nov 2007

UM CASO DE INTERNAÇÃO


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PIOROU
O ex-ministro e médico Jatene, que já tornou pública e notória a sua doença mental, quando sugeriu e brigou muito pela criação da CPMF, recentemente veio a público para demonstrar que seu estado de saúde piorou. E de forma impressionante. A estupidez mental de Jatene, gente, exige a sua urgente internação.
BURRICE
O bate-boca que o ex-ministro proporcionou dias atrás com o presidente da Fiesp, Flávio Scaff, deixou evidente que precisa de cuidados psiquiátricos. Além de defender a CPMF, coisa que imaginei impossível depois que os governantes passaram a tratar o tributo, Jatene ainda sustenta a burrice.
MONSTRO
A primeira impressão que tive sobre o comportamento de Jatene, no bate-boca recente é que ele, por constrangimento, tinha dificuldade em dar o braço a torcer. Um arrependimento poderia prejudicar a sua imagem. Por isto ainda tentava, com suas afirmativas e provocações ao líder da Fiesp, alguma justificativa para defender a existência do monstro que criou.
DOENTES
Porém, os argumentos usados por Jatene na discussão deram mostras claras de que sua saúde mental está muito prejudicada. O difícil, contudo, é fazer os governistas entenderem que Jatene está mal. Como ele entende que contribuição deve ser permanente, muitos políticos se sentem obrigados a aprovar a continuidade da CPMF. Estão todos doentes. Muito doentes. Ou sem-vergonhas.
IMPRENSA INCOMPETENTE
Muita gente, tal qual os papagaios, se diz apreciadora da CPMF. Com uma condição, porém: que o recurso arrecadado vá todo para a saúde. O que, convenhamos, seria um absurdo pelo montante recolhido. Como a imprensa tem se mostrado incompetente por não esclarecer a destinação dos recursos da CPMF, uma série de bobagens acaba sendo repetida todos os dias.
AUMENTO DA ALÍQUOTA
Esclarecendo: a alíquota de 0,2%, desde a criação do monstro, é destinada para gastos com saúde. Mais tarde, por força da Lei de Responsabilidade Fiscal (que só admite gastos desde que haja fonte de financiamento) a alíquota foi aumentada para 0,38%, para atender outros gastos que não contavam com verbas do orçamento.
DISTRIBUIÇÃO
Com a alíquota atual, de 0,38%, a distribuição da verba arrecadada se faz da seguinte forma: 0,2% vai para a saúde; 0,1% financia a aposentadoria do setor rural (que nunca contribuiu); e, 0,08% financia o programa Bolsa Família. Isto explica a resistência do governo federal para dividir o bolo com os Estados. O meu receio, no entanto, é que de tanto os governadores insistirem o mais provável é que a CPMF tenha sua alíquota aumentada. Por exigência da Lei de Responsabilidade Fiscal.