GREVES
Não são poucos os movimentos grevistas, de vários setores, que estão agindo no Brasil todo. Nenhum deles, infelizmente, pleiteia menos corrupção e mais educação (de qualidade), coisas que, por si só, garantiriam ganhos maiores para todos.
PELA ENÉSIMA VEZ
Tomando por base o que acontece hoje no RS, por exemplo, os professores das escolas públicas entraram em greve. Pela enésima vez neste ano. E o curioso é que muita gente pensa, principalmente os pais, que os alunos sairão prejudicados com a paralisação. Nada disso.
TANTO FAZ
Pela má qualidade do ensino público, derivada do enorme despreparo dos professores, tanto faz uma, duas ou dez greves. Havendo ou não aulas, a educação dos alunos não prospera. Não melhora nem piora.
CONTRIBUINTES PREJUDICADOS
Diante desta triste (e incontestável) realidade, quem sai prejudicado com as greves dos professores do ensino público não são os alunos, mas, exclusivamente, os contribuintes. Sim, porque são obrigados a pagar os salários dos professores, pouco importando se as aulas são ministradas. Pode?
REFORMAS
Se os professores, através do seu sindicato (CEPERS), fizessem uma greve para exigir tão somente as reformas da Previdência e a Fiscal, estariam criando condições para pleitear aumento de salários e de conhecimentos. Se fossem minimamente capazes deveriam ensinar os alunos que, quanto menor a carga tributária, mais recursos sobram para os contribuintes investirem em educação. De boa qualidade, certamente.
GASTOS PÚBLICOS
Assim como existe a Lei de Responsabilidade Fiscal deveria haver um sentimento de responsabilidade profissional. Vejam o tamanho da crise que vários países do mundo estão expondo nas suas janelas. Crise provocada pela estupidez dos gastos públicos exagerados.
PRECIFICAÇÃO
Toda irresponsabilidade tem preço, gente. Os índices das Bolsas de Valores e/ou de Mercadorias, através de ordens de compra e venda de ativos, não fazem outra coisa senão precificar as expectativas e as crenças do desempenho da economia. Local e global.Portanto, não adianta dizer que não investindo em ações bastasse para ficar longe do risco. Quando o risco é econômico todos estão expostos. Investidores ou não do mercado acionário.