VÍTIMAS DE ROUBO
Depois de ouvir o discurso forte e agressivo, proferido pelo presidente do Instituto Mises Brasil , Hélio Beltrão, homenageado pelo Fórum da Liberdade com o Prêmio Libertas 2010, confirmei tudo aquilo que penso a respeito da total falta de reação da sociedade brasileira ao ser estupidamente assaltada e roubada, diariamente, por parte do governo, em todos os níveis e poderes.
DOSE
Isto confirma que o povo só reage, e parte para cima do ladrão, quando o valor roubado é baixo. Caso contrário fica quieto, não reage, e entrega tudo que lhe é exigido. Ou seja: quanto maior a quantidade que lhe é roubada, maior a dose do anestésico, da paralisia.
CONSELHO ESPERTO
Está mais do que claro que não interessa ao governo investir em segurança. Até porque quanto mais insegurança, mais o povo se acovarda. E, para afastar o risco de uma possível revolta pelos constantes assaltos, o conselho é um só: nunca reaja a um assalto. Pronto, assim o ladrão está sempre à vontade para continuar saqueando.
DIREITOS HUMANOS
Se, por ventura, o assaltado sair do sério e resolver partir para cima do bandido, o governo bandido usará a poderosa carta que tem na manga para enfrentar o estúpido: por desrespeitar os direitos humanos, que só conferem vantagens aos safados, vai se incomodar bastante.
ROBIN HOOD
Isto me remete à forma como o lendário Robin Hood é conhecido mundo afora, considerado um bandido porque roubava dos ricos para dar aos pobres. Ora, a grande verdade é que Hood jamais roubou de qualquer cidadão. Cansado de ver o povo ser roubado pelo reino, que cobrava impostos exagerados para divertimento da Corte, Robin Hood resolveu tirar o que podia do reino para devolver aos contribuintes esfolados.
MUDANÇA DA HISTÓRIA
Infelizmente, essa história grande parte do mundo desconhece. Com receio de um possível aparecimento de novos tipos com os mesmo propósitos de Robin Hood, o rei decidiu que mudaria a história. A partir de então Robin Hood passou a ser conhecido como ladrão dos ricos e não do reino.
SOLIDARIEDADE
O premiado Hélio Beltrão nada mais fez do que mostrar indignação em forma de desabafo. Não fez, portanto, uma promessa de agressão física contra os ladrões, como a situação recomenda. A platéia, como sempre, preferiu se solidarizar aplaudindo Beltrão demoradamente. E, ao sair do evento já tratou de entregar mais um pouco do duro trabalho para o ladrão governamental.
MILÍCIA
Enquanto isso, preocupado com uma possível reação do povo venezuelano, Hugo Chávez não perdeu tempo: ampliou de forma significativa o seu exército. Ontem, um contingente formado por 35 mil militares, policiais e voluntários prestaram juramento com fuzis nas mãos, no centro de Caracas, se dizendo prontos para dar a vida e defender o governo. Taí, gente, o que nos espera mais adiante. Com Dilma.